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Mostrando postagens com o rótulo controle de tráfego aéreo

Voos cegos

Na região Norte do País, já se tornou corriqueira, sem que as autoridades se mostrem preocupadas, a ocorrência de constantes desastres com o afundamento de barcos que fazem precariamente o transporte de pessoas pelos rios ali abundantes. A fiscalização não melhorou e aguardam-se novos naufrágios anunciados. Agora, a atenção do País é despertada por um grave desastre aéreo, também ali, que matou 24 passageiros. Não bastariam os desastres fluviais? Teríamos que assistir também impassíveis a tragédias envolvendo aeronaves numa região tão vasta? É verdade que tragédias desse tipo ocorrem indiscriminadamente em qualquer país, qualquer região. Acontece que no Brasil, e sobretudo na Amazônia, a aplicação das leis e normas específicas para o setor de tráfego aéreo é particularmente deficiente. Lembremos a grave crise gerada logo após o desastre em que um jatinho pilotado por aviadores americanos comprovadamente sem preparo derrubou um avião de carreira, também naquela região, matando todos os

Aeronáutica isenta radares por choque entre Legacy e boeing da Gol

Documento admite a possibilidade de falha humana no acidente que matou 154 ELIANE CANTANHÊDE DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Cenipa (Centro de Investigações de Acidentes Aeronáuticos) divulgou, ontem, um boletim isentando os radares e equipamentos do sistema de controle de tráfego aéreo de responsabilidade pelo choque do jato Legacy com o boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006. "Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura do radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo", disse o boletim, três dias antes de o acidente completar dois anos. Apesar de isentar os equipamentos, o documento deixa em aberto a possibilidade de falha humana, tanto da parte dos dois pilotos norte-americanos do jato Legacy quanto da parte dos controladores de vôo que operavam o sistema no dia do acidente. A principal incógnita é o motivo pelo qual o transponder (que aciona o sistema anti-colisão) do

Justiça condena União a indenizar passageiro por "apagão aéreo"

THIAGO REIS A Justiça Federal condenou a União a pagar indenização por danos morais e materiais a um passageiro em razão do chamado "apagão aéreo" ocorrido em dezembro de 2006. Pela decisão, o passageiro deve receber R$ 178,50 atualizados por danos materiais e dez salários mínimos (R$ 4.150) por danos morais, mais juros. No fim daquele ano, cerca de dois meses depois de acidente com um avião da Gol que deixou 154 mortos, começou o caos nos aeroportos, com falhas no sistema aéreo e atrasos e cancelamentos de vôos. O passageiro ajuizou a ação por ter chegado a Florianópolis com 22 horas de atraso após sair de São Paulo. Disse que sofreu "enorme desconforto, transtorno, aborrecimento, sentimentos agravados pelo descaso e falta de assistência e informações". O passageiro afirmou ainda que foi obrigado a cobrir despesas de hospedagem e transporte em razão da demora. O juiz Cláudio Roberto da Silva, da 3ª Vara Federal de Florianópolis, considerou que a TAM e a Anac (Agênc

Sindicato tinha indicado falhas no sistema de controle aéreo

BRASÍLIA - O relatório da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) "lavou a alma" dos controladores de vôo, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção aos Vôos, Jorge Botelho. "Agora, ninguém mais vai poder dizer que nós estávamos mentindo e sabotando equipamentos", afirmou Botelho. "Estamos de alma lavada." Ele disse que muitas das falhas - operacionais, de manutenção e de funcionalidade existentes no sistema de controle de tráfego aéreo e indicadas pelo TCU - já haviam sido apontadas pelo sindicato no passado. "Em 1994, apresentamos diversas falhas para o comando da Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo, antecessor do Decea, e fico abismado de ver que muitas continuam até hoje." Ele refutou críticas de que o relatório teria sua credibilidade abalada pelo fato de alguns dos auditores do TCU serem ex-controladores de vôo. "Se querem desqua

Justiça dos EUA se nega a julgar ações

Acidente com o boeing 737 aconteceu em setembro de 2006, matando 154 passageiros, sendo 48 provenientes do Amazonas Júlio Pedrosa Da equipe de A CRÍTICA Os parentes de vítimas do acidente com o avião da Gol, ocorrido em 29 de setembro de 2006, sofreram a primeira derrota na Corte norte-americana. Em sentença proferida no último dia 2 de julho, o juiz Brian M. Cogan considerou que a Justiça dos Estados Unidos é fórum não conveniente para as ações do caso Gol. Os familiares moviam ações nos EUA contra os fabricantes da peça do avião e a Legacy - empresa norte-amerciana proprietária do jato que se chocou com o boeing 737, da Gol. “Com essa decisão, a Corte norte-americana se julga impossibilitada para julgar as dezenas de ações movidas pelas famílias que preferiram primeiro acionar a Justiça no Estados Unidos, acreditando em resultados mais rápidos”, afirmou o presidente da Associação da Região Norte dos Parentes e Amigos das Vítimas de Acidentes Aéreos, Camilo Moisés Barros. Ele recebeu

Avião da Trip escapa de colisão em MT

Fato consta de um relatório sobre a precariedade no controle do espaço aéreo de MT divulgado pela Folha de S. Paulo. ‘Vácuos’ na comunicação permanecem ANA PAULA BORTONOLI Especial para o Diário Por falta de comunicação, um avião da empresa Trip que decolou de Cuiabá para Rondonópolis quase colidiu com uma aeronave prefixo PT-KDS, um monomotor, no dia 28 de novembro do ano passado. A informação consta de um relatório elaborado por controladores de vôo que foi divulgado no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo. Na ocasião, o controlador escreveu que o episódio foi “extremamente grave”, porque os aviões estavam na mesma altitude e separados por menos de duas milhas náuticas, o equivalente a 3.704 metros. Disse ainda que o sistema anticolisão do avião da Trip disparou, evitando o acidente. Conforme o controlador responsável, decolagens sem comunicação em aeródromos vizinhos a Cuiabá ocorrem com freqüência. Partindo da Capital, a Trip decola em Mato Grosso para os municípios de Alta Flores

Caos aéreo ainda persiste

O Governo decretou o fim do caos aéreo, mas a aparente tranqüilidade nos aeroportos escamoteia o fato de que graves falhas no controle do tráfego de aviões continuam acontecendo. Essas falhas, centrais para a crise que engolfou o setor a partir do choque de um jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006, são relatadas em 60 documentos e relatórios confidenciais confeccionados a partir do segundo semestre de 2007 aos quais a Folha teve acesso. Os registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, reportes de incidentes, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo). Muitos deles foram feitos em 2008. Em 25 de janeiro, um Boeing da Gol e um Airbus da TAM entraram em rota de colisão ao iniciaram procedimento de descida em São Paulo. De acordo com o informe de incidentes 02/2008, ao atingirem o nível de vôo 365 (36.500 pés, ou 11,12 km), o risco de um choque fez disparar o sistema anticol

FAB admite despreparo de controladores de vôo

Leila Suwwan Em relatório enviado à Organização Internacional de Aviação Civil, a aeronáutica reconhece que o despreparo de controladores de vôo brasileiros no domínio de inglês representa perigo real de acidentes aéreos. O risco acima do tolerado por normas internacionais pode resultar em acidentes de “severidade maior”, informa Leila Suwwan. De 2003 a 2007, houve no Brasil 10 incidentes de aviação causados por problemas de comunicação em inglês. Controlador do caso Gol não fala língua estrangeira Deficiência pode ter provocado confusão com americanos BRASÍLIA. Controladores de tráfego aéreo envolvidos na colisão entre o Boeing da Gol e o jato Legacy da ExcelAire, em 2006 - acidente no qual a deficiência no inglês dos operadores brasileiros é considerado um dos fatores contribuintes - serão julgados por cortes civil e militar. Eles são acusados de crimes que vão desde a falta de cumprimento das normas de serviço até homicídio doloso. As ações tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso

Falando grego pelos céus

FAB admite que poucos controladores aéreos sabem inglês, o que eleva risco de acidentes Leila Suwwan A falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo brasileiro levou a aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes. O diagnóstico, apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), revela que é possível esperar que o controlador precise, e não consiga, falar inglês com um mínimo de fluência - e isso pode acarretar um incidente classificado como "de severidade maior". Como este nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais, a FAB precisou elaborar e implementar um plano com "medidas de mitigação". Entre as medidas está a distribuição dos poucos profissionais fluentes, para assegurar que pelo menos uma pessoa fale inglês nas salas de controle. O documento da FAB ao qual O GLOBO teve acesso informa que, entre 2003 e 2007, ocorreram dez incidentes (quase aciden

Pilotos do Legacy depõem nos EUA e negam ter desligado transponder

Lepore e Paladino ouviram dados da caixa-preta e responderam a questionário do Cenipa Os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino prestaram depoimento a agentes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) nos Estados Unidos entre os dias 29 e 31 de janeiro. Eles negaram ter desligado o transponder (equipamento que alimenta o sistema anticolisão). Em 29 de setembro de 2006, eles comandavam o jato executivo Legacy que colidiu no ar com um Boeing da Gol. A queda do avião, em Mato Grosso , matou as 154 pessoas a bordo. Os pilotos foram ouvidos na sede do NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington. Três representantes do órgão de investigação americano participaram do depoimento. Até então, eles haviam prestado informações ao Cenipa só por meio do NTSB. De acordo com nota da FAB (Força Aérea Brasileira), Lepore e Paladino ouviram as duas horas de gravação do áudio registrado pela caixa-preta da aeronave e responderam a

FAB oculta falha de rádio em acidente da Gol

Das quatro freqüências que os pilotos do Legacy poderiam ter usado, duas estavam indisponíveis para o controlador e outra, inoperante Procurada, a Aeronáutica informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Ao culpar apenas um controlador brasileiro e os pilotos norte-americanos pela falha de comunicações que contribuiu para a colisão com o vôo 1907 da Gol, a FAB (Força Aérea Brasileira) oculta deficiências no sistema de rádio no Cindacta-1 que atrapalharam as tentativas de contato entre o Legacy e o centro em Brasília no dia do acidente, há um ano. As transcrições completas das conversas de rádio entre o controle e aviões na região do acidente, obtidas e analisadas pela Folha, provam também que o Cindacta-1 recebeu e ignorou pelo menos três chamadas do Legacy antes da batida. O motivo está ligado às limitações de equipamentos: das quatro opções de freqüência que os pilotos

'Novo acidente aéreo no Brasil é questão de tempo', diz entidade internacional

Bruno Garcez De Washington O presidente da Federação Internacional de Controladores de Tráfego Aéreo (Ifatca), Marc Baumgartner, afirma que ''é uma questão de tempo para que um novo acidente aéreo volte a acontecer no Brasil''. Sua opinião é compartilhada por outros dirigentes da entidade. "A FAB (Força Aérea Brasileira) investiu muita energia para prender e perseguir os seus próprios funcionários. Mas nenhuma energia para corrigir as falhas que possui em seu sistema (aéreo)", diz Baumgartner. Os membros da diretoria da organização estão participando de uma semana de reuniões em Washington, onde conversaram com a reportagem da BBC Brasil. A situação dos controladores e os problemas do setor aéreo brasileiro deverão estar entre os temas debatidos pelos executivos. De acordo com o suíço Baumgartner, a Força Aérea Brasileira (FAB) está atribuindo aos controladores toda a responsabilidade pelo acidente com o Boeing da Gol, que caiu em Mato Grosso em s

Contra crise, país recorre à Nova Zelândia

Jobim discute parcerias no setor aéreo Cláudia Dianni BRASÍLIA. As limitações do Brasil para gerenciar a aviação aérea civil estão atraindo o interesse de países mais eficientes no setor, que querem oferecer seus serviços. Na sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu o ministro do Comércio Exterior e Defesa da Nova Zelândia, Hon Phil Goff, para discutir possíveis parcerias na área. Segundo Goff, a Nova Zelândia está equipada em termos de gerenciamento e tecnologia para ajudar o Brasil a cumprir os padrões de segurança da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), um dos objetivos de Jobim. Além disso, segundo Goff, as empresas neozelandesas querem vender softwares modernos de simuladores para o controle de tráfego aéreo brasileiro. A ICAO é uma agência ligada ao sistema das Nações Unidas, com sede em Montreal, no Canadá, que cuida do desenvolvimento de técnicas de navegação aérea internacional. Periodicamente, o comitê de padrões internacionais faz uma espécie de

Crise entre Aeronáutica e controladores de vôo piora

Cresce a insatisfação com cobranças e falta de oportunidades de aperfeiçoamento Jailton de Carvalho BRASÍLIA. Um ano depois do acidente com o Boeing 737-800 que fazia o vôo 1907 da Gol, a relação entre controladores de vôo e o Comando da Aeronáutica é de fratura exposta. Os controladores, responsáveis pelo gerenciamento do tráfego aéreo, afirmam que boa parte dos problemas técnicos e operacionais do setor não foi resolvida e continua sendo jogada para debaixo do tapete. Um número expressivo de controladores tem apresentado doença de origem nervosa. Por tudo, entendem que viajar de avião em território brasileiro é hoje mais arriscado do que há um ano. A crise, que já era aguda, ficou ainda mais grave após a divulgação, na sexta-feira, do relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), apontando falha humana como epicentro da tragédia. Controladores estudam para mudar de profissão Com receio de novas punições e certos de que jamais voltarão a uma convivê

Funcionários relatam deficiências no Cindacta-4 e negam sabotagem

Documento mostra que o sistema tinha falhas mesmo após normalização Flávio Freire – O Globo SÃO PAULO. Relatório apresentado pelo Sindicato dos Trabalhadores de Proteção ao Vôo horas depois da pane elétrica que paralisou o monitoramento do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego (Cindacta-4) revela problemas que põem em risco o sistema aéreo nacional. No documento, obtido pelo GLOBO, os funcionários dizem que não há plano de emergência para corrigir falhas no sistema e que um dos dois geradores de energia elétrica do Cindacta-4 não funciona há cerca de seis meses. Quanto à possibilidade de o sistema ter sofrido uma sabotagem, funcionários responsáveis pelo controle na Região Amazônica defendem-se, dizendo ainda que o sistema não conseguia sequer ter informações precisas dos vôos, mesmos depois de normalizada a situação. Num dos trechos do documento, os funcionários informam: "Ao retornar a energia, o sistema de freqüência e o radar permaneciam

Foi barbeiragem?

Técnico teria cortado, por engano, cabo de conexão do Cindacta-4. Sabotagem era a primeira hipótese Afonso Morais Da equipe do Correio Braziliense A Aeronáutica abriu sindicância para apurar as causas do apagão no Centro de Controle Aéreo de Manaus (Cindacta-4), que provocou a suspensão de vôos domésticos e internacionais na Região Norte, no sábado. No final do primeiro dia de investigação, a hipótese mais provável era a de que um técnico em eletricidade que estava de plantão na última sexta-feira tenha cortado, por engano, o sistema de alimentação de energia externa, causando, com isso, falha nos dois geradores de emergência. Antes disso, a Força Aérea Brasileira (FAB) havia levantado a suspeita de sabotagem, hipótese que já estava praticamente descartada pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, na noite de ontem. Saito viajou para a capital amazonense, onde acompanhou de perto o início das investigações. A FAB negou que as aeronaves monitoradas p

Brasil precisa de 'intervenção' para resolver caos aéreo, diz federação

Pilotos de companhias internacionais começam a adotar medidas de segurança. Presidente da Anac admite que espera reclamações de empresas estrangeiras. Do G1, em São Paulo , com informações da Agência Estado Para a Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês), o Brasil precisa, com urgência, aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise nos aeroportos. A entidade insiste em que o governo "não tem capacidade" de resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional, já que está "preso" num debate político interno. "Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil. Muitos governos já fizeram isso no passado, inclusive o da Suíça, depois de um choque de aviões em 2003", alertou Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra, à reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". "O Brasil precisa entender que apagão ocorre nu

Piloto decidiu arremeter avião muito tarde, suspeitam militares

Segundo o Cenipa, é certo que o Airbus acelerou depois de tocar o solo na marca correta de aterrissagem BRUNO TAVARES, CAMILLA RIGI, EDUARDO REINA e MARCELO GODOY O Estado de São Paulo A decisão de arremeter o Airbus A-320 da TAM foi tomada tardiamente pelos pilotos. Pela evolução da velocidade com que o avião cruzou os 1,9 km da pista principal de Congonhas, oficiais da Aeronáutica avaliam que isso ocorreu por dois motivos: uma hesitação do comandante ou um conflito na cabine entre os pilotos sobre o que fazer para enfrentar a situação. O brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), disse que é certo que o Airbus acelerou depois de tocar o solo na marca correta de aterrisagem, a 300 metros da cabeceira da pista. O Airbus levou aproximadamente 30 segundos, do momento em que tocou pela primeira vez a pista do aeroporto até mergulhar no prédio da TAM Express. A dinâmica do acidente com o vôo 3054 ainda

Relator sugere 16 medidas para evitar caos nos aeroportos

ANA PAULA RIBEIRO da Folha Online , em Brasília A adoção de uma forma diferenciada de cobrança das tarifas aeroportuárias que leve em conta a saturação de cada aeroporto; a revisão das linhas aéreas que têm como origem ou destino áreas já congestionadas; e o maior número de equipamentos de controles do tráfego aéreo são algumas das recomendações de Demóstenes Torres (DEM-GO), que apresentou nesta quarta-feira o relatório parcial sobre a CPI do Apagão Aéreo. Ao todo, o relator sugere 16 medidas para melhorar os atuais problemas enfrentados por passageiros nos aeroportos do país. Para ele, a tarifa de embarque deve ser cobrada de acordo com a saturação de cada aeroporto. Um aeroporto com alta capacidade de utilização teria uma tarifa mais alta. O mesmo deveria ocorrer nos horários de pico. "Tal medida constituiria importante incentivo à desconcentração dos horários de vôo, o que, por si só, já contribuiria significativamente para reduzir os congestionamentos existente

Brigadeiro Juniti Saito afirma que foram providenciados reforços para o controle do tráfego aéreo e rebate as críticas sobre o treinamento de emergênc

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA DE SÃO PAULO O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, paulista de Pompéia, deixa bem claro que o debate sobre a desmilitarização do controle de tráfego aéreo saiu da pauta do governo: "O momento não é oportuno para tratar desse assunto", disse ele à Folha. A entrevista foi em Guaratinguetá (SP), depois da formatura de novos sargentos, incluindo 67 controladores, e ele descartou aumentos e gratificações separadas para a categoria: "Se tiver aumento, tem de ser para todos [os militares]". Saito, 65, conclamou a população a "viajar tranqüilamente nas férias, sem susto". Disse também que os aeroportos de Guarulhos, Galeão, Porto Alegre e Curitiba não vão mais fechar por causa de nevoeiros a partir do ano que vem. Por fim, admitiu a preocupação dos militares brasileiros com a corrida armamentista da Venezuela. FOLHA - Os apagões vão voltar com a concentração de vôos por causa das férias de julho? JUNITI SAI