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Dois dos três pilotos do voo 447 da Air France dormiam antes de acidente

Desastre com avião da Airbus A330 matou 228 pessoas em 2009 Ansa Dois dos três pilotos do voo Air France 447 que caiu no Oceano Atlântico em junho de 2009 enquanto ia do Rio de Janeiro a Paris estavam dormindo até poucos minutos antes do avião se chocar contra a água e matar as 228 pessoas a bordo. É o que emerge de uma investigação publicada na edição de outubro da revista britânica Vanity Fair. Registros das gravações das conversas na cabine de comando mostram que David Robert, 37 anos, e Marc Dubois, 58, foram descansar e deixaram o Airbus A330 nas mãos do menos experiente dos três, Pierre-Cedric Bonin, de 32. Neste momento, a aeronave enfrentava uma forte tempestade tropical, que acabou congelando as sondas de velocidade do avião chamadas de tubos de pitot. Com isso, o Airbus passou a sofrer perda de sustentação, ou estol. Quando isso acontece, os pilotos devem baixar o nariz da aeronave, e não levantá-lo, como teriam feito. Pouco mais de um minuto e meio após o problema com os

Relatório da Justiça francesa aponta falhas em Airbus do voo 447

GRACILIANO ROCHA DE PARIS - FOLHA DE SP Peritos da Justiça francesa disseram a familiares dos passageiros do voo da Air France que caiu no Atlântico em 2009 e matou 228 pessoas que a degradação dos sistemas do avião Airbus A330 foi preponderante no desastre. O relatório é sigiloso e a reunião desta terça-feira foi feita a portas fechadas no Palácio da Justiça, em Paris. Segundo relatos de participantes da audiência, a perícia afirmou que os erros cometidos pelos pilotos não são uma "resposta satisfatória" para explicar a queda da aeronave e disseram que algumas falhas apresentadas pelo avião foram "inaceitáveis". A Air France e a Airbus foram indiciadas sob suspeita de homicídio doloso (não intencional) em 2011. A linha seguida pela perícia judicial é diferente da adotada pelo BEA, agência do governo francês que investigou o acidente para emitir recomendações de segurança no tráfego aéreo. Na semana passada, o BEA divulgou seu relatório final listando falhas hu

Relatório sobre acidente do AF 447 deve apontar erros humanos e mecânicos, afirma agência

Do UOL , em São Paulo O relatório de especialistas judiciais sobre o acidente com o voo AF 447 da Air France, em 2009, deve apontar que houve uma combinação de erros humanos e falhas técnicas, segundo fonte ouvida pela agência AFP. Segundo a agência, este relatório deve ser apresentado no dia 10 de julho às famílias das vítimas. Amanhã (5), o Escritório de Investigações e Análises (BEA), órgão público francês encarregado das investigações em segurança da aviação, vai apresentar em Paris o relatório técnico final do inquérito sobre o caso. Este relatório aponta, principalmente, medidas para prevenir futuros acidentes. As conclusões do relatório da Justiça francesa -- que já indiciou a Airbus (fabricante do avião) e a Air France por homicídio culposo -- apontam a perda de dados sobre o voo causadas principalmente pelo congelamento das sondas Pitot (que medem a velocidade da aeronave) – considerado um procedimento inadequado –, mas aponta também a falta de resposta adequada da tripulaçã

Jornal traz diálogos não divulgados de pilotos do 447, que não desviaram de tempestade

Gérard Bon Em Paris Gravações contidas nas caixas-pretas e que não foram divulgadas ao público revelam que os pilotos do voo Rio-Paris não modificaram a rota do avião apesar de entrarem em uma região com condições meteorológicas adversas, escreveu o jornal francês "Le Figaro", que circulará no sábado. Segundo o jornal, essas informações não foram divulgadas para proteger a Air France e os tripulantes e também porque elas não explicam o drama ocorrido no dia 1 de junho de 2009 e a queda do avião no Atlântico provocando 228 mortes. Apesar de todos os aviões presentes naquela zona terem optado por modificar a rota para evitar uma região de cúmulos nimbus (nuvens pesadas), o comandante a bordo do vôo AF 447 disse a seu colega: "Não vamos nos deixar chatear pelos cunimbs", relatou o "Le Fígaro". Os "cunimbs" são os cúmulos nimbus carregados de gelo capazes de provocar o congelamento das sondas de velocidade Pitot. O AF 447 modificou sua trajetór

'Não estou entendendo mais nada', disse piloto do voo 447

DA BBC Brasil DE PARIS Um dos três pilotos do voo AF 447 da Air France, que caiu no Atlântico em 2009, disse "não estou entendendo mais nada" durante a perda do controle do Airbus. Foi o que declarou à BBC Brasil Jean-Paul Troadec, diretor do Escritório de Investigações e Análises (BEA, na sigla em francês). A frase foi ouvida durante a transcrição da caixa-preta que grava as conversas dos pilotos e qualquer som emitido na cabine, como os alarmes. Segundo Troadec, as investigações vão se concentrar agora nas diferentes ações dos pilotos diante do problema da perda das indicações de velocidade do avião, causada pelo congelamento dos sensores, os chamados tubos Pitot. O BEA afirma acreditar que os sensores de velocidade, que ficam na parte externa do avião, tenham ficado entupidos por cristais de gelo formados em alta altitude. "Vamos investigar qual foi o treinamento individual dos pilotos e quais procedimentos de emergência relativos a problemas nos sensores de ve

Piloto do 447 teria deixado a cabine do avião

Revista alemã afirma que comandante voltou após alarme; reportagem reforça hipótese de congelamento de sensores O Globo   Informações publicadas ontem pela revista alemã “Der Spiegel”, com base em relatos obtidos com uma fonte anônima que estaria acompanhando as investigações do acidente com o voo 447 da Air France, revelam que o piloto Marc Dubois não estava na cabine quando soou o primeiro alarme indicando problemas graves no avião. Ainda segundo a publicação, após o aviso sonoro, o comandante teria entrado na cabine e gritado instruções para seus dois copilotos.   A publicação reforça a hipótese, já levantada anteriormente, de que o congelamento dos sensores de velocidade da aeronave, os chamados pitots, teria sido um dos fatores que provocaram a queda da aeronave. O Airbus A330 caiu no Oceano Atlântico com 228 passageiros e tripulantes, quando seguia do Rio para Paris, em 31 de maio de 2009.   De acordo com a fonte da revista, a análise das gravações das caixas-pretas sugere qu

Cenipa pede norma e Anac ignora

FAB quer troca de sondas; agência diz que TAM já fez   O Estado de SP   A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) contrariou recomendação do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e deixou de emitir norma obrigando os operadores de Airbus no País a substituírem os sensores de velocidade (tubos pitot) de seus aviões. A agência argumenta que a autoridade de aviação europeia (Easa, na sigla em inglês) já divulgou a diretriz e, portanto, uma norma com o mesmo teor seria inócua. Militares do Cenipa, no entanto, consideram-na importante na legislação aeronáutica brasileira. A Recomendação de Segurança Operacional (RSO) endereçada à Anac foi emitida em 13 de agosto deste ano. O texto chama a atenção para os "recorrentes" casos de "discrepâncias na indicação de velocidade nos modelos de aeronaves Airbus A330 e A340, enquanto voando em altitudes elevadas e dentro de condições meteorológicas adversas severas". E adverte que as investigaç

Relatório do BEA aponta 36 panes parecidas com Airbus desde 2003

Investigação do A330 apura 9 casos semelhantes com aviões vindos do Brasil; queda do Air France ainda é 'mistério' Bruno Tavares e Gabriel Brust ESPECIAL PARA O ESTADO DE SP, PARIS O segundo relatório sobre a tragédia do voo 447 da Air France, divulgado ontem pelo órgão francês de investigação de acidentes aeronáuticos (BEA), lançou novas suspeitas sobre a confiabilidade dos sensores de velocidade (sondas pitot) nos modelos A330 e A340 da Airbus. Entre 12 de novembro de 2003 e 7 de agosto deste ano, os peritos identificaram 36 incidentes - nove deles com aeronaves que faziam a rota entre o Brasil e a Europa ou Estados Unidos - provocados pela obstrução das sondas pitot por gelo. Todos os casos ocorreram em condições meteorológicas adversas e desencadearam "sintomas" idênticos aos registrados pelas mensagens automáticas (Acars) emitidas pelo voo 447 na noite de 31 de maio: medição incorreta da velocidade e desconexão do piloto automático. Das 36 ocorrências anal

Airbus caiu de barriga no mar, diz França

Relatório preliminar sobre o acidente com avião da Air France descarta que sensores sejam motivo principal da tragédia Documento não traz conclusões sobre a causa do acidente que deixou 228 mortos na noite de 31 de maio, na rota Rio-Paris CÍNTIA CARDOSO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE PARIS Relatório preliminar das autoridades francesas que investigam a queda do voo 447 da Air France indica que o Airbus-A330 atingiu o Atlântico intacto, mas ressalta que sem as caixas-pretas provavelmente nunca se saberá o que provocou o acidente. Descartou também que os problemas com sensores de velocidade tenham sido o motivo principal da tragédia. A queda matou 228 pessoas, que iam do Rio para Paris, na noite de 31 de maio (horário de Brasília). O avião caiu a cerca de 1.100 km da costa brasileira, em águas internacionais. Segundo o BEA (Birô de Investigações e Análises), o estudo dos 640 destroços recolhidos indica que o Airbus tocou a água em "forte aceleração vertical" e "em atitude de