Patrícia Nakamura
Os investimentos para desenvolver os novos jatos executivos da Embraer devem ultrapassar os US$ 1 bilhão. Além do desembolso de US$ 750 milhões da própria fabricante de jatos, outros US$ 350 milhões, pelo menos, devem vir de parceiros de risco, estima o vice-presidente de aviação executiva da Embraer, Luís Carlos Affonso. A expectativa é concluir as negociações com esses parceiros até julho. A empresa negocia o fornecimento de trens de pouso, equipamentos para controle de vôo e sistema de arcondicionado.
Até agora, a Honeywell (turbinas) e a Rockwell-Collins (aviônicos) já firmaram acordo com a Embraer.
Na semana que vem, a empresa anunciará ao público os nomes e os preços de tabela dos novos modelos, um mid-size jet (MSJ) e mid-light jet (MLJ), com capacidade entre nove e quinze assentos.
Aviões dessa categoria, segundo estimativas do mercado, custam ente US$ 10 milhões e US$ 13 milhões.
A montagem dos novos modelos será feita no Brasil, provavelmente na unidade de Gavião Peixoto (SP). O início da produção está prevista para o segundo semestre de 2012. Por enquanto, não há intenção de levar parte da produção do MSJ e do MLJ para a nova unidade que será construída na cidade de Melbourne, na Flórida (Estados Unidos).
De acordo com Affonso, a fábrica de Melbourne entrará em operação em meados de 2010, com a produção do modelo Phenom 100; no ano seguinte, começa a montagem do Phenom 300.
A fábrica, que vai exigir investimentos de US$ 50 milhões, vai atender a demanda por jatos Phenom 100 e Phenom 300 nos Estados Unidos, mercado que responderá, nos próximos anos, por 50% da frota mundial de jatos. Todas as primeiras entregas dos Phenom 100, previstas para este ano, serão feitas para clientes americanos. Além de ficar mais perto de seu principal mercado, a nova fábrica faz com que a empresa reduza os custos de produção em reais. A Embraer estudou a possibilidade de levar a nova unidade para países da Europa ou para o México.
A capacidade instalada em Melbourne deverá ser de oito jatos por mês, reduzindo assim o volume de produção da unidade de Gavião Peixoto. Redimensionada, a unidade brasileira terá capacidade para montar entre 100 e 120 jatos.
As negociações com o governo americano e autoridades locais para a instalação da fábrica começaram há cerca de um ano. Por enquanto, a montagem se limitará aos jatos executivos, mas Melborne pode se tornar uma base estratégica caso a Embraer conquiste contratos na área de defesa nos Estados Unidos. Em 2005, a empresa cogitou instalar uma fábrica naquele país, após ter vencido uma licitação para fornecer 60 aeronaves de vigilância às Forças Armadas. O negócio não foi adiante por motivos técnicos.
A carteira de pedidos dos jatos Phenom 100 (preço de tabela de US$ 2,98 milhões) e Phenom 300 (US$ 6,65 milhões) acumula cerca de 750 unidades, o equivalente a, aproximadamente, US$ 3,1 bilhões. Cerca de dois terços das vendas são de jatos Phenom 100.
Até agora, a Honeywell (turbinas) e a Rockwell-Collins (aviônicos) já firmaram acordo com a Embraer.
Na semana que vem, a empresa anunciará ao público os nomes e os preços de tabela dos novos modelos, um mid-size jet (MSJ) e mid-light jet (MLJ), com capacidade entre nove e quinze assentos.
Aviões dessa categoria, segundo estimativas do mercado, custam ente US$ 10 milhões e US$ 13 milhões.
A montagem dos novos modelos será feita no Brasil, provavelmente na unidade de Gavião Peixoto (SP). O início da produção está prevista para o segundo semestre de 2012. Por enquanto, não há intenção de levar parte da produção do MSJ e do MLJ para a nova unidade que será construída na cidade de Melbourne, na Flórida (Estados Unidos).
De acordo com Affonso, a fábrica de Melbourne entrará em operação em meados de 2010, com a produção do modelo Phenom 100; no ano seguinte, começa a montagem do Phenom 300.
A fábrica, que vai exigir investimentos de US$ 50 milhões, vai atender a demanda por jatos Phenom 100 e Phenom 300 nos Estados Unidos, mercado que responderá, nos próximos anos, por 50% da frota mundial de jatos. Todas as primeiras entregas dos Phenom 100, previstas para este ano, serão feitas para clientes americanos. Além de ficar mais perto de seu principal mercado, a nova fábrica faz com que a empresa reduza os custos de produção em reais. A Embraer estudou a possibilidade de levar a nova unidade para países da Europa ou para o México.
A capacidade instalada em Melbourne deverá ser de oito jatos por mês, reduzindo assim o volume de produção da unidade de Gavião Peixoto. Redimensionada, a unidade brasileira terá capacidade para montar entre 100 e 120 jatos.
As negociações com o governo americano e autoridades locais para a instalação da fábrica começaram há cerca de um ano. Por enquanto, a montagem se limitará aos jatos executivos, mas Melborne pode se tornar uma base estratégica caso a Embraer conquiste contratos na área de defesa nos Estados Unidos. Em 2005, a empresa cogitou instalar uma fábrica naquele país, após ter vencido uma licitação para fornecer 60 aeronaves de vigilância às Forças Armadas. O negócio não foi adiante por motivos técnicos.
A carteira de pedidos dos jatos Phenom 100 (preço de tabela de US$ 2,98 milhões) e Phenom 300 (US$ 6,65 milhões) acumula cerca de 750 unidades, o equivalente a, aproximadamente, US$ 3,1 bilhões. Cerca de dois terços das vendas são de jatos Phenom 100.