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Mostrando postagens com o rótulo Ministério Público Militar

Tribunal Militar mantém condenação a controlador envolvido em acidente da Gol

Maurício Savarese Do UOL , em Brasília Por 12 votos a 1, o plenário do Supremo Tribunal Militar (STM) decidiu nesta terça-feira (6) manter a condenação a um ano e dois meses de prisão imposta ao sargento da Aeronáutica Jomarcelo Fernandes dos Santos, por homicídio culposo. Ele foi dos controladores de voo envolvidos na colisão de um jato Legacy com um avião da Gol, em setembro de 2006 - morreram 154 pessoas no acidente com o voo que saiu de Manaus e faria escala na capital federal. Para o relator do caso, o ministro Almirante-de-Esquadra Marcos Martins Torres, Jomarcelo “ignorou todas as normas de segurança de voo” e “passou o serviço a outro militar” sem alertar que o jato Legacy estava com seu transponder (equipamento que indica a posição da aeronave) desligado. O sargento foi condenado pela primeira vez em outubro de 2010 pelo Conselho Permanente de Justiça da Auditoria. “[A negligência de Jomarcelo] foi decisiva para o desenlace dos fatos”, afirmou o relator sobre um dos cinco c

Juiz separa processo para acelerar apuração sobre acidente da Gol

Pilotos americanos e controladores de voo terão julgamentos separados. Objetivo é acelerar conclusão das causas da queda do avião, em 2006. Glauco Araújo   Do G1, em São Paulo O juiz federal Murilo Mendes decidiu, nesta segunda-feira (10), desmembrar o processo que tramita na Justiça Federal de Mato Grosso sobre o acidente com o voo 1907 da Gol, que vitimou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006. Segundo Mendes, o objetivo é acelerar a conclusão sobre a responsabilidade dos pilotos norte-americanos, Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, sobre o caso. O acidente aéreo ocorreu quando o jato Legacy, pilotado por Lepore e Paladino, colidiu contra o Boeing da Gol no espaço aéreo de Mato Grosso. O Boeing fazia a rota Manaus-Brasília-Rio de Janeiro e o jato havia saído de São Jo

Queremos voar com segurança

SERGIO XAVIER FEROLLA Não há conexão entre as 2 últimas grandes tragédias, mas as centenas de vítimas nos levam a compor um mesmo quadro de incertezas FAMÍLIAS EM luto, passageiros revoltados e em verdadeira rotina de sacrifícios nos aeroportos nacionais. Essa é a imagem que vem se repetindo para o povo brasileiro numa seqüência assustadora, todos buscando identificar culpado ou culpados pelo aparente descalabro do setor de transporte aéreo. Em que pese não haver nenhuma conexão entre o choque de duas aeronaves no ano passado e a tragédia que parou São Paulo e todo o país anteontem, as centenas de vítimas nos levam a compor um mesmo quadro de incertezas sobre falhas na infra-estrutura aeroportuária, no controle do tráfego aéreo e no desempenho operacional das empresas do setor. Para todos esses componentes, são destacadas, por comentaristas e estudiosos, falhas pontuais que, por si só, não levariam a eventos tão danosos, mas, agregadas em uma mesma ocasião, podem, re

Para comandante da Aeronáutica, crise está superada e Páscoa será tranqüila

ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA PEDRO DIAS LEITE DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, disse ontem em discurso para o público interno da Força Aérea que "não há qualquer espaço para tergiversar sobre a hierarquia e a disciplina". Depois, em entrevista, após evento no Palácio do Planalto, disse que a crise aérea "está superada" e que "a Páscoa vai ser tranqüila" nos aeroportos brasileiros. A primeira manifestação de Saito sobre a crise ontem foi durante a posse do brigadeiro José Américo do Santos na chefia do Estado-Maior da Aeronáutica, na Base Aérea de Brasília. Compareceram oficiais da ativa e da reserva e a cerimônia foi transformada indiretamente numa demonstração de coesão e ato de apoio ao comandante e à Força Aérea. Ele foi longamente aplaudido, principalmente quando defendeu a "estrita observância dos princípios basilares da hierarquia e disciplina, sobre os quais não há qualquer espaço para tergiversar"