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Mostrando postagens com o rótulo ABCTA

Crise entre Aeronáutica e controladores de vôo piora

Cresce a insatisfação com cobranças e falta de oportunidades de aperfeiçoamento Jailton de Carvalho BRASÍLIA. Um ano depois do acidente com o Boeing 737-800 que fazia o vôo 1907 da Gol, a relação entre controladores de vôo e o Comando da Aeronáutica é de fratura exposta. Os controladores, responsáveis pelo gerenciamento do tráfego aéreo, afirmam que boa parte dos problemas técnicos e operacionais do setor não foi resolvida e continua sendo jogada para debaixo do tapete. Um número expressivo de controladores tem apresentado doença de origem nervosa. Por tudo, entendem que viajar de avião em território brasileiro é hoje mais arriscado do que há um ano. A crise, que já era aguda, ficou ainda mais grave após a divulgação, na sexta-feira, do relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), apontando falha humana como epicentro da tragédia. Controladores estudam para mudar de profissão Com receio de novas punições e certos de que jamais voltarão a uma convivê

Punição a controladores pode ser maior

Procurador admite que controladores envolvidos em motim que paralisou o país correm risco de ser enquadrados em outros crimes Renata Mariz Da equipe do Correio Braziliense A situação dos cinco controladores de vôo indiciados no inquérito policial militar (IPM) sobre a paralisação do dia 30 de março tende a piorar. O promotor de justiça Jaime de Cassio Miranda, que está com o caso nas mãos, afirmou que, além do crime de motim, os controladores podem ser enquadrados em outros delitos. Tudo vai depender, segundo ele, da análise de 12 volumes de documentos e das 16 fitas, entregues pela Aeronáutica ao Ministério Público Militar. A condenação para motim é de quatro a oito anos de reclusão. Mas, na prática, os controladores serão expulsos, já que o Código Penal Militar determina a saída de servidores que recebam pena superior a dois anos. Jaime de Cassio disse que, em oito anos de carreira, nunca viu ninguém ser acusado por crime de motim. “É um crime extremamente grave, qu

Tela de radar abre nova crise na FAB

Aeronáutica diz que equipamentos alertaram sobre altitude errada do Legacy. Controladores afirmam que radares falharam e só foram consertados após acidente. Do G1, em São Paulo, com informações da Agência Estado A divulgação das imagens de radar registradas minutos antes do choque entre o jato Legacy e o Boeing da Gol gerou uma nova troca de acusações entre os controladores de vôo e o comando da Força Aérea Brasileira (FAB). As imagens foram mostradas no "Jornal Nacional", da TV Globo, no sábado (19). Para os militares, elas são a prova inequívoca de que não houve qualquer falha de equipamentos no momento do acidente que deixou 154 mortos em 29 de setembro do ano passado. E mais: mostram que o sistema emitiu três alertas aos profissionais de plantão, sem que nenhuma providência tivesse sido tomada para evitar a colisão. Na segunda-feira (21), representantes da categoria contestaram os dados. "Os oficiais extraíram aquelas imagens dos consoles do Cindacta-4, d

Aeronáutica nega ocorrência de quase acidente aéreo na área de Brasília

da Folha Online A Aeronáutica informou que não há nenhum registro de um quase acidente aéreo na área do Cindacta-1 (Brasília). Questionado pelo deputado federal Vic Pires (DEM-PA), o presidente da ABCTA (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo), Wellington Rodrigues, disse hoje em depoimento para a CPI do Apagão Aéreo que dois aviões quase se chocaram há 15 dias. O quase acidente, que teria ocorrido perto de Brasília, teria sido registrado no livro dos controladores de tráfego aéreo. Mas a Aeronáutica informou que fez uma busca no livro de ocorrências e não há nenhuma menção sobre esse quase acidente aéreo. Fontes da Aeronáutica disseram que o deputado teria ouvido um sargento comentar sobre essa ocorrência, mas que ela não consta de nenhum registro. A oposição reagiu à notícia do quase acidente aéreo. "O governo diz que está tudo tranqüilo e confirmamos hoje que há 15 dias dois aviões quase se chocaram. Não há dúvida de que é preciso intervenção urgente para solu

Para presidente de associação de controladores, motim foi "erro estratégico"

LEILA SUWWAN Enviada especial da Folha de S.Paulo a Istambul Herói para uns, traidor para outros, Wellington Rodrigues, presidente da ABCTA (Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo) avalia que a rebelião que paralisou os aeroportos do país no dia 30 foi um "erro estratégico" porque deixou os controladores num impasse e no "fundo do poço". O resultado são controladores desiludidos e desconcentrados, o que significa um risco à segurança aérea. Apesar disso, afirma que voar é seguro. Apesar da posição de liderança durante toda a crise aérea, Rodrigues revela que a categoria é fracionada e sua capacidade de "segurar" o grupo se esgotou. Conta os bastidores do motim --que ele chama de insurgência-- no qual foram os controladores "exaltados" que induziram a paralisação total, contando com a insatisfação latente em todo o país. Rodrigues considera agora que o recuo do governo é reflexo da falta de confiança de ambos os lados. Porém, afir

Controladores ameaçam deixar cargo

Cinqüenta profissionais de Brasília poderiam pedir baixa coletiva O Dia Online Rio - Em meio à trégua na queda-de-braço com o governo federal, controladores de tráfego aéreo militares ameaçam pedir baixa coletiva. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, 50 profissionais do Centro de Controle de Brasília (Cindacta-I) estariam dispostos a deixar seus cargos, atitude com a qual o sindicato não concorda. A ameaça de desligamento surge no momento em que a crise aérea parece contornada, e trabalhadores e União começam a se entender, embora nenhuma das reivindicações da categoria tenha sido atendida. Eleita pelos trabalhadores como a mudança mais urgente, a desmilitarização continua distante. O ministro da Defesa, Waldir Pires, foi quem tratou de frear a esperança por alterações imediatas: “Nós não podemos atropelar (a lei). Não darei um passo que não seja dentro das instituições democráticas, porque é com elas que,