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Mostrando postagens com o rótulo OACI

Pilotos da aviação civil alertam autoridades para o perigo dos balões

Eles pedem plano de contingência para controladores de voo e pilotos. Organização internacional rebaixou Brasil no item segurança de voo. Jornal Nacional Pilotos da aviação civil pediram a atenção das autoridades aeronáuticas para uma ameaça aos voos nas maiores cidades brasileiras. Balão na final do Aeroporto Santos Dumont (RJ) Baloeiro adora quanto ele está no ar, mas é perigoso e pode até matar. Dependendo de onde estiverem, os balões viram um desafio para pilotos de aviões e, até mesmo, de helicópteros. “Se pegar na parte de rotor, que são as hélices, o estrago é, eu posso dizer que é quase fatal”, disse o piloto de helicóptero Marcelo Micchi. São vários os registros de aeronaves grandes, com mais de cem pessoas a bordo, passando perto deles. O porta-voz da Associação Brasileira de Pilotos da Aviação Civil explica que, muitas vezes, os balões aparecem de repente na rota e que os aviões comerciais, por serem grandes, têm muita dificuldade de desviar. Se houver o ch

Portal operacional concentra informações aeronáuticas do espaço aéreo brasileiro

Dados do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea facilitam planejamento de voos nacionais e internacionais Ten Jussara Peccini | CGNA | Agência Força Aérea Pilotos, controladores de tráfego aéreo, companhias aéreas, órgãos de controle e gerenciamento e outras entidades ligadas à aviação têm à disposição um portal que concentra todas as informações aeronáuticas do espaço aéreo brasileiro. A ferramenta é resultado de sete meses de trabalho do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade operacional responsável pelo gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo no Brasil subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O portal está disponível para consulta desde maio. Clique aqui para acessar ( http://portal.cgna.gov.br ). “Entre os países-membros da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é referência mundial na atividade de controle do espaço aéreo. As funcionalidades do portal operacional, somadas aos sistemas que integram as op

Controladores são capacitados para operações simultâneas em pistas no Aeroporto de Brasília

Mudança valerá a partir de novembro desse ano Agência CNT de Notícias Os controladores de tráfego aéreo do Cindacta I (Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) estão na fase final de capacitação para o início das operações simultâneas em duas pistas do Aeroporto de Brasília. A mudança começará em novembro desse ano e aumentará a capacidade de pousos e decolagens por hora de 60 para 80. Esse é o primeiro aeroporto da América do Sul a receber autorização para esse tipo de operação. Para gerenciar as chamadas operações paralelas simultâneas independentes, os controladores de tráfego aéreo são submetidos a um treinamento com a utilização de simuladores. A tecnologia é capaz de simular, o mais próximo da realidade, as condições que os profissionais terão de gerenciar. “No treinamento, nós colocamos para os controladores as situações mais extremas como, por exemplo, meteorologia desfavorável e dois aviões arremetendo ao mesmo tempo e retornando para faze

Apontar raio laser verde para aeronaves pode matar pessoas

Edilene Vasconcellos | Portal Topa Tudo News , com informações de CENIPA O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) registrou, só nesse ano, 1.434 notificações de emissão de raio laser. As informações foram enviadas por pilotos de todo o Brasil. O estado de São Paulo aparece com o maior número de relatos (282), mas é o Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, de Brasília, que lidera o ranking com 103 invasões de laser a cabines de aeronaves, seguido pelo aeroporto da Pampulha em Belo Horizonte com 96 registros. O Aeroporto de Porto Seguro registrou também alguns casos de laser contra aeronaves. Em entrevista para o Topa Tudo News o superintendente da SINART, Dr. Carlos Rebouças, disse que é preciso conscientizar a população de que esta prática, pode causar pequenos acidentes, como também, grandes acidentes (catastróficos) com aeronaves. O Major Aviador Márcio Vieira de Mattos, oficial investigador do CENIPA, afirma que a incidência do feixe de luz do l

Acidente pode acelerar lei para controle de jornadas

Folha de SP O acidente aéreo que culminou na morte do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e de outras seis pessoas poderá acelerar a aprovação de uma lei que obriga as empresas aéreas a gerenciar o risco de fadiga de pilotos. O comandante do jato Cessna 560 XL, Marcos Martins, se queixou de cansaço e excesso de trabalho nas redes sociais dias antes do acidente, ocorrido na quarta (13) em Santos, no litoral paulista. A Força Aérea Brasileira vai apurar se o cansaço contribuiu para a queda do avião. Provocada por falta de sono ou excesso de trabalho físico ou mental, a fadiga compromete a atenção e o estado de alerta, aumentando os riscos de acidente. A lei brasileira, de 1984, fixa o teto de horas trabalhadas pelos pilotos e o tempo de descanso necessário por dia, mas não diferencia os casos de jornadas iniciadas, por exemplo, às 5h, horário em que o estado de alerta é reduzido. O gerenciamento do risco de fadiga é feito por um software que permite às empresas criar escalas de trabalho

Em oito dias, três tragédias aéreas mataram 464 pessoas

Número é maior que o total de mortes na aviação comercial do ano passado. Entidade defende que 'voar é seguro' e historiador vê 'coincidência'. Tahiane Stochero Do G1 , em São Paulo Nesta sexta-feira, o presidente da França, François Hollande, afirmou que não há sobreviventes no acidente do avião da Air Algérie que caiu no Mali. Desde a última quinta-feira (17), uma sequência de três tragédias com aviões resultou em 464 pessoas mortas em apenas oito dias. Dados da Organização Internacional de Aviação Civil (Icao) mostram que essas 464 vítimas já superam o total de mortes na aviação comercial em cada um dos três anos anteriores. Em 2013 foram 173 mortes em 90 acidentes; em 2012, 388 mortos em 99 quedas e, em 2011, 372 mortos em 118 casos. Já em 2010, segundo a Icao, foram 626 mortos em 104 acidentes e, em 2009, 655 vítimas em 102 casos. O Icao, que trabalha pela segurança aérea global, afirma que houve redução do número de acidentes pelo mundo nos últimos cinc

Rosaviatsia quer compartilhar com OACI informações sobre queda de Boeing

Voz da Rússia A agência Rosaviatsia (Aviação Russa) enviou uma carta oficial à Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), manifestando sua disponibilidade para prestar informações e peritos para investigar a queda do avião de passageiros da Malaysia Airlines, no leste da Ucrânia, notificou esta segunda-feira o departamento russo. "Para a realização de uma investigação internacional imparcial sobre as circunstâncias e causas do acidente, a Agência de Transporte Aéreo Federal da Rússia está disposta a fornecer informações de serviços de registro e controle que estão em sua posse. Se for necessário, a agência também está pronta para enviar especialistas para ajudar na investigação da queda do Boeing malaio", afirma um comunicado.

Novo sistema fará desaparecimento de aviões impossível

Num futuro próximo, voos de todos os aviões civis passarão a ser monitorados continuamente por um sistema global especial, a ser desenvolvido e implementado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). Boris Pavlischev | Voz da Rússia A necessidade de um tal sistema foi salientada pelo incidente com o Boeing malaio que desapareceu em 8 de março a caminho de Kuala Lumpur para Pequim. Com a ajuda de navegação por satélite pode-se descobrir onde está um carro roubado ou até mesmo para onde foi o cão se ele usa uma coleira especial. Por isso o desaparecimento de um grande avião numa época de rápido desenvolvimento de meios de comunicação avançados parece ser simplesmente incrível. No entanto, o fato é que em dois meses seu mistério não foi desvendado, e a busca foi transferida para o oceano Índico. A única “dica” foi um sinal de funcionamento dos motores do Boeing, enviado à empresa que os produziu, Rolls-Royce, via satélite. O sinal foi interceptado quando o avião estava sobr

Brasil é reeleito para o Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional

Ministério da Defesa O Brasil foi reeleito membro do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em votação realizada durante a 38ª Sessão da Assembleia da OACI, reunião que segue até a próxima sexta-feira (04/10), em Montreal, no Canadá. Com o resultado, o país garante mais três anos no Grupo I, principal divisão do Conselho, formada por 11 dos 191 países-membros. Entre os países do primeiro grupo, divisão que reúne nações de importância sistêmica (chief importance) ao transporte aéreo, o Brasil recebeu 160 dos 173 votos possíveis, ou seja, 92,5% de aprovação, índice que o classifica como mais bem votado da categoria. Os demais países a compor o grupo são Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. “A maior relevância desse resultado está no reconhecimento internacional do trabalho que tem desenvolvido o Brasil no transporte aéreo”, destaca o Major-Brigadeiro Normando Araújo de Medeiros, consultor da Comissão de Es

2012 foi o ano mais seguro para a aviação comercial

Por Andy Pasztor | The Wall Street Journal - Valor As viagens aéreas são hoje mais seguras do que jamais foram, com o setor aéreo mundial a caminho de ter seu menor índice de acidentes fatais desde o início dos anos 60. Foram registrados 23 acidentes fatais em 2012 em todo o mundo, um número que inclui todos os voos de passageiros e de carga, tendo sido 28 em 2011, segundo dados compilados pela Aviation Safety Network, uma organização privada que coleciona informações sobre acidentes aéreos on-line. A contagem de 2012 se compara a uma média de 34 acidentes por ano nos últimos 10 anos. A ASN catalogou nove fatalidades no ano no Brasil, sendo oito num acidente em Juiz de Fora, em julho, e um perto de Manaus, em fevereiro. Foi um número bem menor que as 30 mortes registradas em 2011. Já os Estados Unidos não têm um acidente aéreo com morte desde 2009, quando um jato regional caiu nas proximidades de Buffalo, no Estado de Nova York. A segurança aérea tem melhorado de forma cons

Mais rigor nos exames

Anac quer que trabalhadores do setor, como pilotos, comissários, mecânicos, entre outros, façam  testes para detectar a presença de álcool e drogas. Intenção é aumentar a segurança nos  aeroportos Gustavo Henrique Braga - Correio Braziliense A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abriu audiência pública até 18 de agosto para debater a proposta de mudança na regulamentação que trata do programa de prevenção ao uso indevido de álcool e drogas pelos trabalhadores do setor. A iniciativa segue orientações da Organização da Aviação Civil Internacional (Oaci) sobre o tema e é prevista também pelo texto que determinou a criação da agência. Medidas semelhantes estão em vigor nos Estados Unidos e na Austrália. O objetivo é intensificar o controle sobre o uso de substâncias que causam dependência entre os profissionais que lidam diretamente com atividades de risco operacional na aviação, como pilotos, comissários, mecânicos, despachantes operacionais de voo e também equipes de combate

Indenização vai chegar a até R$ 27 mil

Revisão do Código Brasileiro Aeronáutico também prevê ressarcimento em 12 horas e na moeda local quando bagagem for extraviada BRUNO TAVARES e FILIPE VILICIC - O Estado de S.Paulo O novo texto do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) prevê ressarcimento de até R$ 27 mil para cada passageiro em caso de extravio, perda ou dano da bagagem. O valor é bem superior ao estipulado hoje - 150 Obrigações do Tesouro Nacional (OTNs), índice extinto em 1989, mas que, atualizado pela inflação, não chega a R$ 2 mil. Além de não cobrir os prejuízos causados, a atual redação do CBA, de 1986, dá margem a dupla interpretação. O artigo seguinte ao que estabelece o valor do ressarcimento abre a possibilidade de outro enquadramento, que limita a reparação a 3 OTNs (R$ 39) por quilo de bagagem extraviada, perdida ou furtada. "No item bagagem, a mudança do código foi nos marcos legais europeus. É pesado para a companhia aérea e benéfico para o passageiro", assinala o depurado Rodrigo Roch

Oaci: aviação civil brasileira passa de 62,6% para 87,3% no cumprimento das normas internacionais

Brasília, 21 de maio de 2009 – A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) teve aprovação de 84,0% dos quase 700 protocolos auditados pela missão da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci), que esteve no Brasil entre os dias 3 e 15 de maio. Os protocolos referentes à ANAC representam cerca de 70% dos cerca de mil procedimentos analisados pelos técnicos da Oaci, que também fizeram auditoria em dois órgãos da Aeronáutica que atuam na aviação civil brasileira – o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa). O balanço preliminar da auditoria realizada pela Oaci mostra que a aviação civil brasileira teve um aumento de 40% no índice de conformidade em relação às normas internacionais para o setor. Na última auditoria que havia sido realizada pela Oaci no Brasil, em 2000, o país havia atendido às exigências internacionais em 62,6% dos protocolos. A nova auditoria, ainda em sua versão preliminar, aponta um

O triste episódio dá um alerta geral

Allemander J. Pereira Filho Brigadeiro, Ex-Diretor da Anac e do DAC O triste episódio ocorrido em Goiânia, nesta quinta-feira dia 12 de março, quando uma aeronave foi roubada e veio a cair ou ser jogada (ainda não há certeza sobre isso) no estacionamento de um shopping, nos faz refletir sobre a importância de adotar procedimentos de proteção contra atos de interferência ilícita na aviação civil, mesmo se tratando de aeronaves leves, operando a partir de pequenos aeroportos/aeródromos. As autoridades brasileiras adotam os procedimentos de segurança ("security"), que estão definidos no Programa Nacional de Segurança da Aviação Civil – PNAVSEC e em seus planos e instruções complementares, que seguem as normas e as práticas recomendadas pela Organização Internacional de Aviação Civil (OACI), contidas no Anexo 17 à Convenção de Chicago (1944). Nos 67 principais aeroportos brasileiros, que são administrados e operados pela Infraero, os referidos procedimentos de segurança

FAB e Marinha têm acordo operacional para busca e salvamento desde o dia 1º

A formalização e sistematização dos procedimentos SAR das duas forças também vão ao encontro de uma série de ações tomadas pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo com vistas à preparação para a Auditoria da OACI de 2009, adequando-se às normatizações e conformidades requeridas. Para o chefe da Divisão de Busca e Salvamento (D-SAR), Major Silvio, o acordo confere segurança aos profissionais que trabalham diariamente na coordenação das Operações SAR e é o primeiro passo para uma integração ainda maior dos sistemas. “A partir deste acordo, esperamos que os órgãos regionais passem a se comunicar mais, a se conhecer melhor (…) com isso, técnicas e conhecimentos serão trocados e todos os profissionais crescerão o que contribui diretamente para o salvamento de mais vidas”, diz o major. O Acordo Operacional mobiliza o trabalho desenvolvido diariamente pelos Centros de Coordenação de Salvamento Aeronáutico (RCC), pelo Centro de Controle de Missão Brasileiro COSPAS-SARSAT - subordinados ao

Aeroporto de BH

Baptista Chagas de Almeida O aeroporto de Confins vai deixar de ser aeroporto de Confins. A Organização Internacional de Aviação Civil deve sacramentar em breve a mudança. Belo Horizonte passa a ser o destino dos vôos, já que a principal cidade das proximidades tem este direito. Assim, o identificador internacional passa a ser SBHZ e o cartão de embarque deixa de trazer CNF e passa figurar com BHZ. O nome continua sendo Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Quem mexeu os pauzinhos para a mudança foi o deputado Miguel Martini (PHS-MG), que já foi controlador de vôo, e o subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde.

O fim do buraco negro no céu da Amazônia?

Marcelo Ambrosio Quem é piloto sabe que há áreas no céu da Amazônia nas quais o contato com os controles de tráfego é rarefeito. Quando da colisão entre o Legacy da ExcelAire e o Boeing da Gol, essa deficiência foi apontada pelos americanos, claro, como a causa da tragédia. (Uma dentre várias, diria. A principal foi o desligamento do transponder, o radar de localização do Embraer, conduzido pelos pilotos Joe Lepore e Jean Paul Paladino). Este cenário, entretanto, pode sofrer uma transformação radical com a tecnologia ADS-B. A sigla corresponde às iniciais de um sistema simples: Automatic, Dependent, Surveillance, Broadcast. Usando satélites de posicionamento como GPS ou Galileo, sinais emitidos pelas aeronaves em vôo são trocados em tempo real com outros aviões e estações automaticamente, via um link simples, como na internet. A informação inclui velocidade, direção, altitude e destino. As vantagens seriam a segurança infinitamente maior, a simplicidade e o fato de reproduzir a varredu

Só 11,4% dos controladores se saem bem em teste de inglês

Dos 3.052 controladores de vôo do País submetidos a teste de inglês, apenas 350 (11,4%) atingiram nível 4 ou superior - em uma escala de 1 a 6 -, padrão da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci). Ontem, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Brigadeiro-do-Ar Ramón Borges Cardoso, comentou reportagem de "O Globo", publicada no domingo, que aponta que a "falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo levou a Aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes". "Foi passada a idéia de que a Aeronáutica reconhece uma falha. Não é bem isso", disse o brigadeiro. Segundo ele, dos 190 países associados à Oaci, apenas 52 atingiram a meta em 2008. "Todos os demais não atingiram e estabeleceram planos de mitigação até 2011. Desses países, pelo menos 89 estão no mesmo nível do Brasil, entre eles Alemanha, França, Espanha." A partir de 2007, o Decea começ

FAB admite despreparo de controladores de vôo

Leila Suwwan Em relatório enviado à Organização Internacional de Aviação Civil, a aeronáutica reconhece que o despreparo de controladores de vôo brasileiros no domínio de inglês representa perigo real de acidentes aéreos. O risco acima do tolerado por normas internacionais pode resultar em acidentes de “severidade maior”, informa Leila Suwwan. De 2003 a 2007, houve no Brasil 10 incidentes de aviação causados por problemas de comunicação em inglês. Controlador do caso Gol não fala língua estrangeira Deficiência pode ter provocado confusão com americanos BRASÍLIA. Controladores de tráfego aéreo envolvidos na colisão entre o Boeing da Gol e o jato Legacy da ExcelAire, em 2006 - acidente no qual a deficiência no inglês dos operadores brasileiros é considerado um dos fatores contribuintes - serão julgados por cortes civil e militar. Eles são acusados de crimes que vão desde a falta de cumprimento das normas de serviço até homicídio doloso. As ações tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso

Falando grego pelos céus

FAB admite que poucos controladores aéreos sabem inglês, o que eleva risco de acidentes Leila Suwwan A falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo brasileiro levou a aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes. O diagnóstico, apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), revela que é possível esperar que o controlador precise, e não consiga, falar inglês com um mínimo de fluência - e isso pode acarretar um incidente classificado como "de severidade maior". Como este nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais, a FAB precisou elaborar e implementar um plano com "medidas de mitigação". Entre as medidas está a distribuição dos poucos profissionais fluentes, para assegurar que pelo menos uma pessoa fale inglês nas salas de controle. O documento da FAB ao qual O GLOBO teve acesso informa que, entre 2003 e 2007, ocorreram dez incidentes (quase aciden