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Mostrando postagens com o rótulo Banco do Brasil

Governo repassa à Infraero projeto de quatro aeroportos

BB era responsável por proposta de melhoria de terminais regionais, mas não avançou Geralda Doca e Danilo Fariello | O Globo BRASÍLIA - A contratação do Banco do Brasil (BB) pela Secretaria da Aviação Civil (SAC) para elaborar projetos para os aeroportos incluídos no programa de aviação regional foi considerada um erro da gestão petista, para o governo interino. Em entrevista ao GLOBO, o ministro dos Transportes, Maurício Quintella, disse que falta expertise à instituição no setor, pois ela não entregou sequer um projeto desde a assinatura dos contratos em 2012. Aeroporto de Macaé Para acelerar o processo, projetos de quatro aeroportos (Imperatriz, Juazeiro do Norte, Campina Grande e Macaé) serão devolvidos à Infraero, que vai elaborar as propostas. — A gente considera que foi um erro ter mandado esses projetos ao Banco do Brasil — disse Quintella, acrescentando que retirar todos os projetos da instituição poderia atrasar mais o processo. Segundo dados da SAC, foram repassados

Desvalorização do real causa turbulência no planejamento das empresas aéreas

A volátil moeda do Brasil está nublando qualquer tentativa de planejamento a longo prazo das empresas aéreas. Bloomberg Com o real em baixa de 29 por cento em relação ao dólar neste ano, os custos do combustível e das dívidas estão subindo para as empresas aéreas brasileiras e os passageiros domésticos estão pensando duas vezes antes de planejar viagens para Miami e Orlando. Os executivos disseram que não têm ideia do que esperar para o restante deste ano ou do próximo, em um momento em que lutam contra as flutuações de curto prazo. © Foto: Dado Galdieri/Bloomberg Volatilidade torna difícil planejamento das companhias. “Estamos planejando mês a mês porque cada vez que começamos a planejar algo as coisas mudam”, disse Dilson Vercosa, gerente regional de vendas da American Airlines Group Inc. “No momento, estamos avaliando setembro e outubro. Nós lançamos promoções e tentamos encher os aviões. Se isso não dá resultado, baixamos os preços novamente. Vamos ter que continuar fazendo

Aeroportos regionais

A SAC nem mesmo identificou as necessidades de investimentos dos campos de aviação planejados Sônia Racy | O Estado de SP Numa, bravata para impressionar investidores menos avisados, a presidente Dilma Rousseff, ao falar a uma plateia de empresários no seminário Brasil-França, Oportunidades de Investimento, realizado em Paris em dezembro de 2012, afirmou que pretendia construir 800 aeroportos regionais no País. Caindo das nuvens, a presidente não demorou a baixar o número para 270 aeroportos, que seriam construídos, reformados e modernizados, de acordo com um plano orçado em R$ 7,3 bilhões. O plano desafiava o bom senso, mas, mesmo assim, uma medida provisória (MP) foi enviada ao Congresso Nacional, convertida em lei em junho de 2013, prometendo revolucionar a aviação regional. Findo o ano, nenhum dos projetos de aviação regional saiu do papel. Todos ficaram para 2014, prometendo a Secretaria de Aviação Civil (SAC) que os primeiros editais serão publicados ainda no primeiro semestre

Obras em aeroportos: licitação em dezembro

No Rio, os dois primeiros regionais serão os de Resende e Angra dos Reis  Geralda Doca - O Globo BRASÍLIA - O governo vai, em dezembro e janeiro, licitar as obras dos primeiros 48 aeroportos de pequeno e médio portes dos 270 incluídos no pacote anunciado pela presidente Dilma Rousseff, em dezembro do ano passado, para estimular a aviação regional no país. Dois estão no Rio (Resende e Angra dos Reis). O aeroporto de Campos não está na lista dos escolhidos nesta primeira etapa, mas vai se beneficiar do programa. O primeiro passo será dado hoje, quando o governo federal vai transferir a gestão, da Infraero à prefeitura do município. Esta fará então a concessão do terminal ao setor privado. — Esse é um pleito antigo da prefeitura que a presidente Dilma achou por bem atender, com objetivo de nos mobilizarmos para garantir um aeroporto de qualidade, que sirva não só aos moradores de Campos, mas atenda às atividades de petróleo e gás na região — disse ao GLOBO o ministro da Secretaria de Av

Embraer dispara no ano, mas analistas ainda veem ganhos

Por Beatriz Cutait | Valor De São Paulo  Com valorização de 47,4% no ano - a maior alta do Ibovespa - e de 65,5% no acumulado dos últimos 12 meses, as ações da Embraer têm chamado atenção na bolsa brasileira. O desempenho dos segmentos comercial e de defesa, a recuperação da economia americana e os novos contratos e encomendas são apontados como fatores responsáveis por impulsionar os papéis da fabricante de aviões, que também tem contado com o elemento câmbio a seu favor. Mas com uma trajetória tão positiva em um ano em que a bolsa brasileira despenca, ainda há espaço para apreciação? Analistas indicam que sim. O HSBC iniciou nesta semana a cobertura dos papéis da Embraer com recomendação de compra ("overweight") e preço-alvo de R$ 27,00, o que indica valorização potencial de 27,6% sobre o preço de fechamento do pregão de terça-feira (23). A casa ainda tem preço-alvo de US$ 46,00 para as ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) - que já sobem 34,3% em 2013 - nos próximos

Demora na liberação de parafusos afeta táxi aéreo

Para Snea, problema pode atingir companhias de voos regulares   Alberto Komatsu | Valor De São Paulo   Depois da greve de controladores do tráfego aéreo, em 2006, e, mais recentemente, escalas de pilotos no limite, que causaram transtornos aos passageiros em todo o país, agora é a vez, quem diria, de porcas e parafusos ameaçarem a operação de aviões e helicópteros. Uma norma do governo para coibir a importação desses produtos fabricados na China já afeta empresas de táxi aéreo e preocupa as companhias aéreas de voos regulares.   Maior empresa de táxi aéreo da América Latina, com 87 aeronaves, a Líder Aviação está com quatro aviões no chão, à espera da liberação da importação de porcas e parafusos de aço, certificados pelas fabricantes de aviões e componentes, que não têm similar fabricado no Brasil.   O diretor de materiais e logística da empresa mineira, José Luiz Lollato Malheiro, não soube estimar o prejuízo com os aviões parados. Como exemplo, cita que o maior helicóptero, para

Para a Azul, crédito do BNDES não será afetado

Alberto Komatsu A insatisfação do governo com a demissão de 4,2 mil trabalhadores da Embraer não deverá prejudicar o financiamento que a Azul Linhas Aéreas está negociando com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a aquisição de quatro jatos da fabricante brasileira. A avaliação é do diretor de Relações Institucionais da companhia, Adalberto Febeliano. "Isso não faz nenhum sentido. Não é à base de represálias que vai se resolver essa questão. Todos os fabricantes de aeronaves estão sentindo a crise, com adiamento de entregas e cancelamentos", disse Febeliano. O executivo não estimou a quantia pleiteada e diz que o agente financeiro de dois dos aviões deverá ser o Banco do Brasil. Seria uma forma de diluir o risco da operação liderada pelo BNDES, disse. Além das quatro aeronaves que deverão ser financiadas pelo BNDES, Febeliano conta que a Azul negocia um financiamento externo para uma quinta aeronave. Uma fonte do setor afirma que se trata de um

Empurraram a crise aérea com a barriga, diz Carlos Lessa

Para ex-chefe do BNDES, Fazenda barrou investimentos no setor Rodrigo Camarão – Jornal do Brasil A crise aérea é uma tragédia anunciada, causada deliberadamente pelo governo ao cortar investimentos na segurança e não abrir concurso para contratar mais controladores de vôo. A afirmação é do professor emérito da UFRJ e ex-presidente do BNDES Carlos Lessa. Depois de 23 meses no cargo, foi demitido justamente pelas críticas ao modelo econômico adotado pelo presidente que ocupava o Palácio do Planalto há menos de dois anos. Acha que o dinheiro que poderia ser investido no sistema de transportes foi, em última instância, usado para pagar juros. A prova da desatenção ao setor aéreo, conta ao JB Lessa, foi o episódio da Varig. Quando ocupava a presidência do BNDES, o economista tentou reestruturar o capital da empresa, considerada por ele de importância vital para o país. Conversou com credores nacionais - Banco do Brasil, Infraero – e internacionais - General Eletric - e os