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Aeroportos hospedam sucata de 58 aviões

Com a falta de espaço nos terminais, empresas ficam impossibilitadas de criar novas rotas e Infraero deixa de ganhar R$ 16 milhões por ano em aluguéis Juliana Rangel - Brasil Econômico Enquanto discutem-se investimentos para aumentar a capacidade dos aeroportos, os principais terminais do Brasil estão ocupados com 58 aeronaves abandonadas — sucatas que foram deixadas por companhias que faliram ou que enfrentam processos judiciais. Segundo a Infraero, elas estão espalhadas por 18 aeroportos e pertencem a empresas como Vasp, Transbrasil, Varig (adquirida pela Gol), Fly, entre outras. Como resultado, as empresas ativas do mercado deixam de criar novas alternativas de voo, já que um dos empecilhos é a falta de espaço para pouso, decolagem e pernoite nos aeroportos brasileiros. Tomando como base o valor do aluguel no pátio dos aeroportos, em R$ 33,14/hora para um avião de médio porte, calcula- se que a Infraero deixa de lucrar R$ 16,8 milhões ao ano. É o que ela ganharia se o espaço foss

Modelo único não é o melhor

Wagner Oliveira Não existe um padrão ideal de privatização para todos aeroportos - cada terminal tem suas distinções e, por isso, tem de se adotar modelo que melhor satisfaça os usuários, empresas aéreas, comunidade, governo e gestores. Está é uma das conclusões da Conferência Internacional sobre Capital Privado em Aeroportos, realizada entre quinta e sexta-feira passada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). "A privatização dos aeroportos no Brasil caminha para um modelo plural, em que a satisfação de todos e o impulso da infraestrutura estejam garantidos", afirmou Silvia Rodrigues Pachikoski, diretora do departamento jurídico da Fiesp, que organizou e comandou o seminário com diversas autoridades, especialistas e representantes do setor aéreo. Para o gerente de acompanhamento de mercado da Anac, Rogério Teixeira, o modelo de concessão - em fase de elaboração - tem o objetivo de incentivar a "concorrência dentro do aeroporto e não entre aeroportos

CRISE VAI ATINGIR DEMANDA POR VÔOS DOMÉSTICOS EM 2009

Alberto Komatsu Pela primeira vez em cinco anos, a demanda por vôos domésticos deverá crescer menos de dois dígitos em 2009, cerca de 7%, influenciada pela turbulência no sistema financeiro dos Estados Unidos, conforme estimativas de especialistas e de empresas aéreas. Isso vai ocorrer num cenário poucas vezes visto na aviação comercial brasileira, com a entrada de uma nova companhia, a Azul, o fortalecimento financeiro da Trip Linhas Aéreas com o aporte da americana SkyWest, a unificação operacional da Gol com a Varig, a expansão internacional da TAM e a reestruturação da OceanAir. “Não é uma queda do setor aéreo propriamente dita, mas uma conseqüência da turbulência da economia mundial. Se houver desaquecimento da macroeconomia, os investimentos diminuem, afetando as viagens de negócios, por exemplo, avalia o especialista em aviação da consultoria Bain & Company, André Castellini. Ele lembra que a demanda do setor aéreo geralmente cresce duas vezes o desempenho do PIB, que deverá

Êxito depende do modelo de exploração dos aeroportos, diz especialista

Mariana Barbosa A exploração de aeroportos pela iniciativa privada é um avanço, mas o sucesso do modelo de privatização dependerá das regras estabelecidas no edital, afirma o professor de transporte aéreo da UFRJ, Respício do Espírito Santo Junior. “O sucesso da concessão para a iniciativa privada começa no edital, que tem de ser muito inteligente, com indicadores de qualidade, desempenho, cronograma para ampliações e participação da sociedade”, afirma Respício, que preside o Instituto Brasileiro de Estudos Estratégicos e de Políticas Públicas em Transporte Aéreo (Instituto Cepta). O professor de Transporte Aéreo do Instituto Tecnológico de aeronáutica (ITA) Cláudio Jorge Pinto Alves também defende a elaboração de um edital com regras claras. “A iniciativa privada, se for bem intencionada, é ideal. Mas, para isso, tem de deixar bem claro quais são os deveres do concessionário”, afirma. Na opinião dele, a iniciativa privada tem mais capacidade para investir no Galeão e em Viracopos do q

Pacote de Jobim se resume a 1 medida

De todas as restrições impostas para Congonhas somente a redução dos pousos e decolagens foi mantida Bruno Tavares e Rodrigo Brancatelli Apenas um item do amplo pacote de medidas anunciado em 2007 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, para desafogar o Aeroporto de Congonhas e aumentar a segurança das operações continua em vigor. O número de pousos e decolagens, que, antes da tragédia do vôo 3054 da TAM , chegava a 44 por hora, hoje é de 34 - 30 para a aviação comercial e 4, para a geral (táxis aéreos e jatos executivos). Na prática, o terminal que teve sua utilização colocada em xeque após o acidente continua sendo um dos mais movimentados do País, atrás somente do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos. Outros dois projetos anunciados com alarde na mesma ocasião - a construção de um terceiro aeroporto para atender a demanda de São Paulo e a instalação de áreas de escape em Congonhas - continuam engavetados. As restrições impostas pelas autoridades aeronáuticas começaram a s