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Mostrando postagens com o rótulo Camargo Corrêa

Novo aeroporto em SP causa reação

Projeto de empreiteiras anunciado por Dilma é mal recebido por investidores Fábio Pupo | Valor De São Paulo A decisão do governo federal de liberar um terceiro grande aeroporto na região da cidade de São Paulo, anunciada pela presidente Dilma Rousseff recentemente, não foi bem recebida por investidores. No mercado, sabe-se que o projeto de R$ 5,3 bilhões elaborado por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa a ser erguido em Caieiras (SP) e que transportará 50 milhões de passageiros ao ano (38% mais que Guarulhos, o maior do país) causa preocupação entre os controladores privados de aeroportos - que já se movimentam para reagir. Segundo diferentes fontes do setor de aviação que acompanham o assunto, os vencedores de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) enfrentam hoje, com o chamado Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), um risco de queda de demanda que era descartado na época da licitação - em 2012. "Havia um consenso de que o terceiro aeroporto era inviável por causa do conge

Para MPF, laudos comprovam superfaturamento de R$ 62 milhões em Congonhas

Última Instância O MPF (Ministério Público Federal), em São Paulo, reafirmou à Justiça Federal a legitimidade das provas presentes na ação civil que apura irregularidades e superfaturamento superior a R$ 62 milhões na reforma do Aeroporto de Congonhas. As construtoras responsáveis pelo projeto, realizado entre os anos de 2004 e 2007, questionaram judicialmente a validade dos laudos produzidos pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística do Departamento da Polícia Federal). As empresas OAS, Camargo Corrêa e Galvão, responsáveis pelo consórcio, não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. Segundo o MPF, a ação corre na Justiça Federal paulista desde 2009 e responsabiliza as três construtoras, além da empresa Planorcon Projetos e de cinco funcionários da Infraero, por "inúmeras irregularidades" nas licitações realizadas durante a reforma do Aeroporto de Congonhas. “O MPF requereu a juntada dos laudos produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística tão logo conc

União fará mudança geral no sistema de aeroportos

Por Cristiano Romero | Valor De São Paulo Depois de privatizar os aeroportos de Cumbica, Viracopos e Brasília, o governo vai reorganizar todo o setor aeroportuário. A gestão de outros aeroportos será entregue ao setor privado, alguns serão transferidos para a administração de Estados e municípios e um terceiro grupo continuará sendo operado pela estatal Infraero. O plano de outorgas, que trará a estratégia de longo prazo para o setor aeroportuário, além de regras para as futuras concessões, deverá ficar pronto até o fim de março. Depois de concluída essa etapa, o governo escolherá os aeroportos que serão privatizados. Em entrevista ao Valor, o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt, disse que, em princípio, todos os aeroportos podem ser concedidos à iniciativa privada, mas antes o governo quer definir uma estratégia. "Estamos discutindo neste momento, entre outros, Confins, em Belo Horizonte, e Galeão, no Rio de Janeiro". No caso do Galeão, Bittencourt ex

Volume de transporte aéreo no país deve triplicar até 2025, diz Bain

Por Juan Garrido | Para o Valor SÃO PAULO - De acordo com um estudo da Bain & Company, se o Brasil crescer, em média, 3,5% ao ano, o volume de transporte aéreo no país irá triplicar até 2025. Pelas estatísticas da estatal Infraero, que administra 66 aeroportos brasileiros, foram registrados 163,5 milhões usuários aéreos de janeiro a novembro de 2011. “São Paulo continuará sendo o principal gargalo”, diz André Castellini, sócio-diretor da Bain, para quem, além da modernização do Aeroporto de Congonhas e das expansões dos de Guarulhos e Viracopos, São Paulo requer a construção de um novo aeroporto. Segundo Castellini, o grande desafio a ser enfrentado pelo saturado sistema aeroportuário paulista é muito mais abrangente que o representado pela simples urgência de reunir condições para absorver o volume adicional de passageiros gerado durante os 30 dias de disputa da Copa do Mundo de 2014. Para ele, o problema é o dia a dia, aqui e agora. “A Copa é um problema pequeno e momentâneo em

FAB descarta aeroporto em Caieiras-SP

AE - Agência Estado A Aeronáutica rejeitou o projeto de construção de um terceiro aeroporto na Região Metropolitana de São Paulo pela iniciativa privada. A avaliação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) é de que o plano apresentado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Correa para Caieiras, a 30 km do centro de São Paulo, é inviável, pois causaria interferências nos aeroportos de Cumbica, Viracopos, Congonhas e Jundiaí. Quando se leva em consideração o volume de tráfego aéreo da região, um aeroporto em Caieiras ficaria no meio de um espaço aéreo já tumultuado - a área chamada Terminal São Paulo, que corresponde a 33% de todo o tráfego do País, concentrado em apenas 1,2% do território nacional. Essa configuração, segundo o Decea, não foi analisada pelas construtoras no projeto. Nos moldes de Cumbica, Caieiras seria internacional, teria duas pistas de pouso e decolagem e uma capacidade inicial para 22 milhões de passageiros. Seria o primeiro aeropor

Parceria estrangeira é inevitável em aeroportos

Para especialista, construtoras brasileiras têm excelente engenharia de grandes obras, mas falta experiência em operações aeroportuárias Glauber Gonçalves, de O Estado de S. Paulo   RIO - Grandes construtoras brasileiras travam uma corrida para fechar parcerias com operadoras internacionais, de olho na privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. De acordo com fontes ouvidas pelo ‘Estado’, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Carioca Engenharia e Camargo Corrêa negociam com empresas estrangeiras especializadas na administração de aeroportos.   O movimento é visto como inevitável por especialistas no setor, por causa da falta de experiência das empreiteiras em operações aeroportuárias. "Nossas construtoras têm excelente engenharia de grandes obras e levam muita competitividade para um projeto. Porém, em operação aeroportuária não são especialistas", diz o professor da UFF Marco Aurélio Cabral.   Apesar de já operar aeroportos como o de Quito,

Embraer também estuda entrar na disputa pelos terminais

Pela primeira vez, fabricante de aviões manifesta interesse em participar da privatização dos aeroportos Cláudia Bredarioli e Daniel Haidar - Brasil Econômico , do Rio   A decisão da Embraer de considerar a participação nos processos de concessão de aeroportos está atrelada à estratégia que a companhia tem adotado desde o ano passado, de investir em áreas afins e complementares ao seu foco central — a fabricação de aviões — incluindo, por exemplo, a atuação no segmento de energia. Com o anúncio de ontem, a fabricante de aviões brasileira poderá se unir a outras empresas aéreas que já manifestaram interesse em participar dessas concessões.  “A concessão dos aeroportos nos interessa. A tendência é que esse processo traga melhoria na infraestrutura, com aumento do tráfego aéreo e maior demanda por avião. Consideramos que, certamente, parte dessa demanda deve chegar até nós”, disse Frederico Fleury Curado, presidente da Embraer.  Curado avaliou como “um movimento correto” a opção do

Empresas já se preparam para disputar aeroportos

Empreiteiras e grupos estrangeiros têm interesse. Infraero ficaria fora do Galeão   Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht estariam de olho na concessão dos aeroportos Danielle Nogueira, Chico de Gois, Fábio Fabrini e Geralda Doca - O Globo   Grandes empreiteiras nacionais e empresas internacionais com tradição em gestão de aeroportos são as mais cotadas na disputa pelos terminais que serão concedidos à iniciativa privada pelo governo Dilma Rousseff.  Antecipando-se à decisão oficial, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht criaram joint-ventures ou subsidiárias com este fim. E vários grupos estrangeiros que mantiveram conversas com o Palácio do Planalto demonstraram forte disposição de participar das licitações dos cinco principais aeroportos do país - Cumbica (Guarulhos-SP), Viracopos (Campinas-SP), Brasília, Galeão e Confins (Belo Horizonte). Correndo por fora, estão as aéreas nacionais: todas as grandes já trocaram informações com o governo e sinalizaram interesse

SP pede autorização para 3º aeroporto

Governador Alberto Goldman solicitou à União permissão para construir terminal na região  metropolitana Projeto é o mesmo que foi elaborado por empreiteiras na região de Caieiras e é orçado em R$ 2  bilhões TATIANA SANTIAGO COLABORAÇÃO PARA A FOLHA DE SP JOSÉ ERNESTO CREDENDIO DE BRASÍLIA O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), disse ontem que encaminhou um pedido para autorização da construção de um terceiro aeroporto na região metropolitana da capital. O documento foi enviado ao ministro da Defesa, Nelson Jobim, e à Infraero (estatal que administra os aeroportos brasileiros). A declaração foi dada durante a assinatura para a implantação de um Poupatempo da Cidade Ademar, zona sul de São Paulo. Segundo a Folha apurou, o projeto é o mesmo que foi elaborado pelas empreiteiras Camargo Corrêa e a Odebrecht, na região de Caieiras (Grande São Paulo). Com a concessão do terceiro aeroporto em mãos, medida que cabe à União, o governo paulista poderia ele mesmo fa

Lula sinaliza que solução para caos dos aeroportos terá a ajuda de empresas e capitais

Decolagem autorizada Antonio Machado - Correio Braziliense Foi de jeito acanhado, sem a fanfarra que acompanha as decisões do governo, que o presidente Lula assinou esta semana decreto que libera a construção e operação em regime de concessão do primeiro aeroporto privado do país. Fica em Natal, Rio Grande do Norte. O anúncio foi discreto, sugerindo irrelevância e decisão isolada, mas equivale à abertura dos portos durante o período colonial. De modo ainda mais discreto, “fontes” não identificadas vazaram à imprensa que Lula aguarda do ministro da Defesa, Nelson Jobim, os elementos técnicos para instruir a decisão de aprovar a concessão de um novo aeroporto em São Paulo, quiçá a ampliação de Guarulhos. A cidade já conta com área próxima à região metropolitana para um aeroporto privado, com projeto da Camargo Corrêa, e do plano para o terceiro terminal e terceira pista no de Guarulhos — o maior em tráfego do país e totalmente saturado, situação que se repete nos aeroportos de Br

Fiesp apóia concessão de aeroportos

Para Paulo Skaf, não importa se o modelo será de concessão ou privatização; aéreas já têm até projetos Mariana Barbosa A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elogiou a proposta do governo de privatizar os Aeroportos Internacionais do Galeão (Tom Jobim) e de Campinas (Viracopos). “Somos totalmente favoráveis à participação da iniciativa privada no Galeão, em Viracopos e em todos os demais aeroportos do País”, afirmou ontem o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. A Fiesp não tem preferência por nenhum modelo específico. “Tanto faz privatizar ou conceder à iniciativa privada por um tempo limitado”, disse Skaf. “Diante do preocupante quadro em que se encontra a aviação brasileira - já que a estrutura atual não comporta o crescimento acentuado do número de aeronaves e de passageiros -, somos favoráveis à participação da iniciativa privada nesse setor.” A privatização dos aeroportos também é defendida pelas companhias aéreas. A TAM já manifestou interesse em construir um novo

Relatório da CPI do Apagão Aéreo pede indiciamento de 23

O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado traz 23 pedidos de indiciamentos, a maioria por improbidade, crime contra o processo de licitações e corrupção, revela reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha . O documento será apresentado amanhã (24). Segundo a reportagem, o relatório "concluiu que a Infraero se tornou um "antro de corrupção" e que as responsáveis são as empreiteiras, "corruptores entrincheirados" que teriam montado um esquema para "sugar recursos públicos" ao longo dos últimos anos e governos". O relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pede ainda que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas por irregularidades em seis obras de aeroportos que movimentaram um total de R$ 973 milhões. Entre os acusados está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero. Na gestão dele, entre 2003 e 2005, foram firmados contratos que somam R$ 3 bilhões. A ex-diretora da Anac Denise Abreu é ac

TCU deve condenar obras na pista principal realizadas sem licitação

Juliano Basile – Valor Online As obras na pista principal do Aeroporto de Congonhas deverão ser condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pois a Infraero realizou dispensa de licitação, contratou o mesmo consórcio que fez as obras da pista auxiliar e não justificou adequadamente a pressa para a construção da pista. De acordo com técnicos do tribunal, as contratações por dispensa de licitação só podem ser realizadas em casos excepcionais. Só se utiliza a dispensa quando não há alternativas à realização do serviço. A dispensa é justificada quando há motivo de "força maior" ou um "caso fortuito", que seria, por exemplo, a inviabilidade de uso das outras pistas do aeroporto, explicou um técnico. No caso da licitação da pista principal de Congonhas, contudo, a Infraero resolveu acelerar as obras alegando a necessidade de atender à quantidade de vôos exigida pelas companhias aéreas. Para o TCU, essa justificativa mostra que não houve planejamen