Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo OAS

OAS usou filho de Cedraz para tentar mudar julgamento no TCU

Novo escândalo tem a ver com privatização de aeroportos Diário do Poder O advogado Tiago Cedraz foi acionado pela empreiteira OAS pela para tentar influenciar a posição do pai, Aroldo Cedraz, presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), em julgamento no tribunal sobre as concessões dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Minas Gerais. Mensagens de celular encontradas pelos investigadores da Operação Lava Jato em dois aparelhos do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro, mostram as tratativas. Tiago Cedraz nega ter trabalhado para a empresa.  Tiago Cedraz e o pai Aroldo: mais um escândalo. Reuniões foram feitas com o filho do presidente do TCU, segundo revelam as mensagens, diante da possibilidade de o processo das concessões de aeroportos “cair com Aroldo”, como afirmou um executivo. As mensagens mostram também que informações foram trocadas na véspera de um julgamento acompanhado de perto pelos representantes da OAS. Uma informação é que o mi

Para MPF, laudos comprovam superfaturamento de R$ 62 milhões em Congonhas

Última Instância O MPF (Ministério Público Federal), em São Paulo, reafirmou à Justiça Federal a legitimidade das provas presentes na ação civil que apura irregularidades e superfaturamento superior a R$ 62 milhões na reforma do Aeroporto de Congonhas. As construtoras responsáveis pelo projeto, realizado entre os anos de 2004 e 2007, questionaram judicialmente a validade dos laudos produzidos pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística do Departamento da Polícia Federal). As empresas OAS, Camargo Corrêa e Galvão, responsáveis pelo consórcio, não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. Segundo o MPF, a ação corre na Justiça Federal paulista desde 2009 e responsabiliza as três construtoras, além da empresa Planorcon Projetos e de cinco funcionários da Infraero, por "inúmeras irregularidades" nas licitações realizadas durante a reforma do Aeroporto de Congonhas. “O MPF requereu a juntada dos laudos produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística tão logo conc

Relatório da CPI do Apagão Aéreo pede indiciamento de 23

O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado traz 23 pedidos de indiciamentos, a maioria por improbidade, crime contra o processo de licitações e corrupção, revela reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha . O documento será apresentado amanhã (24). Segundo a reportagem, o relatório "concluiu que a Infraero se tornou um "antro de corrupção" e que as responsáveis são as empreiteiras, "corruptores entrincheirados" que teriam montado um esquema para "sugar recursos públicos" ao longo dos últimos anos e governos". O relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pede ainda que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas por irregularidades em seis obras de aeroportos que movimentaram um total de R$ 973 milhões. Entre os acusados está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero. Na gestão dele, entre 2003 e 2005, foram firmados contratos que somam R$ 3 bilhões. A ex-diretora da Anac Denise Abreu é ac

Rapidinhas

CLÁUDIO HUMBERTO Tutti buona gente A reforma de R$ 20 milhões da pista de Congonhas, que a chuva começa a dissolver, é obra de um consórcio das construtoras OAS e Queiroz Galvão. Sem jatinhos O presidente Lula deveria abandonar a letargia pelo menos para proibir os ministros de usarem jatinhos da FAB até que resolvam o caos aéreo. Ditadura condenou Congonhas O Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes, criado em 1965 pelo então presidente Castello Branco, condenou o aeroporto de Congonhas (SP) pela densidade populacional crescente na região e projetou um novo aeroporto para a cidade, na região onde hoje está o Rodoanel. Os estudos, desde então, não saíram do papel. Qualificação A revista IstoÉ desta semana revela que entre 2001 e 2006 um dos comandantes do Airbus da TAM acidentado trabalhou como consultor e que apenas há um mês ganhou autorização para pilotar esse tipo de avião. Orgulho brasileiro Passageiros da TA

Torre alertou: pista estava escorregadia

IPT afirma que não concluiu auditoria técnica sobre a pista principal de Congonhas, só sobre a auxiliar O Estado de São Paulo A pista principal do aeroporto de Congonhas estava excessivamente escorregadia, de acordo com diálogos entre controladores de vôo e pilotos. As gravações relatam recomendações da torre de controle de Congonhas para que os pilotos evitassem pousar muito adiante na pista no dia anterior ao acidente com o Airbus da TAM. O áudio revela que a torre pede a um piloto que 'confirme as condições da pista'. E ouve de volta: 'Continua bem escorregadia'. Há mais um diálogo em que o campo de pouso de Congonhas foi descrito como 'bem escorregadio'. As gravações foram exibidas pela Rede Globo. Um alerta preventivo na freqüência de rádio dos pilotos chamava a atenção no procedimento de aterrissagem da pista principal antes do acidente. O aviso 'cuidado, pista escorregadia' era transmitido pelos pilotos ao companheiro da aero

BRASIL S/A

Por Antônio Machado Roteiro trágico Tantas vezes se ouviu, após a queda do Boeing da Gol em setembro do ano passado, matando 154 pessoas, seguida da quebra da cadeia de comando entre os controladores de vôos e a abissal demonstração de incapacidade do governo para dirimir um conflito ainda longe do desfecho, que era apenas questão de tempo uma nova tragédia. Ouvia-se isso nas salas de embarque dos aeroportos, em conversas com empresários, jornalistas, em rodas de parlamentares, gabinetes de ministros. Todos temiam o que de fato se repetiu em proporções ainda mais terríveis. Não se acreditava é que pudesse acontecer de verdade, não sendo os passageiros de aviões suicidas potenciais. Outra vez vão ser procuradas causas técnicas ou erros humanos, o que é sempre um melhor motivo para quem necessita viajar diante do que seria a outra alternativa: estar com a vida entregue a torres de controle operadas por controladores descontrolados de tráfego aéreo. Ou embarcando e

TCU deve condenar obras na pista principal realizadas sem licitação

Juliano Basile – Valor Online As obras na pista principal do Aeroporto de Congonhas deverão ser condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pois a Infraero realizou dispensa de licitação, contratou o mesmo consórcio que fez as obras da pista auxiliar e não justificou adequadamente a pressa para a construção da pista. De acordo com técnicos do tribunal, as contratações por dispensa de licitação só podem ser realizadas em casos excepcionais. Só se utiliza a dispensa quando não há alternativas à realização do serviço. A dispensa é justificada quando há motivo de "força maior" ou um "caso fortuito", que seria, por exemplo, a inviabilidade de uso das outras pistas do aeroporto, explicou um técnico. No caso da licitação da pista principal de Congonhas, contudo, a Infraero resolveu acelerar as obras alegando a necessidade de atender à quantidade de vôos exigida pelas companhias aéreas. Para o TCU, essa justificativa mostra que não houve planejamen