As maiores empresas aéreas do mundo cobram do Brasil uma resposta em relação ao que será feito dos aeroportos do País para a Copa do Mundo, que ocorrerá em menos de um ano. Tony Tyler, presidente da Associação Internacional de Transporte Aéreo, deixou claro ontem que o setor teme por um caos diante do tluxo de passageiros entre as 12 cidades. “Estamos preocupados”, admitiu Tyler, que representa as 280 maiores companhias aéreas do mundo. “As empresas estarão prontas para garantir o serviço”, insistiu. “Mas estamos em diálogo com o governo brasileiro para saber exatamente o que vai ocorrer.”
A lata tem mandado delegações para dialogar com Brasília justamente para entender quais são os planos do governo no que se refere aos aeroportos. Para Tyler, ainda há tempo para que os aeroportos passem pelas reformas necessárias. Mas a entidade admite que, logo, esse é tempo terá sido esgotado.
Se as previsões do governo se confirmarem, o Brasil receberia durante o Mundial cerca de 600 mil turistas estrangeiros. Com a Copa ocorrendo em 12 cidades, os próprios organizadores chegam a falar no uso de aeroportos militares, pelo menos para as equipes e para o staff da Fifa. O governo indicou que o custo da reforma dos aeroportos para a Copa do Mundo aumentou em R$ 1,6 bilhão.