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Mostrando postagens com o rótulo Matlin Patterson

Juiz aceita recuperação judicial da VarigLog

Roberta Campassi , de São Paulo O pedido de recuperação judicial da VarigLog foi aceito pelo juiz da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, Alexandre Alves Lazzarini, segundo informaram advogados da companhia. Especializada em transporte de cargas, a empresa apresenta dívidas de R$ 370 milhões e tem, a partir de agora, 60 dias para mostrar aos credores como pretende se reabilitar. Decretada a recuperação, as ações e execuções e contra a VarigLog ficam bloqueadas. A maior parte das suas dívidas é com fornecedores, diz Laura Bumachar, advogada do escritório Barbosa, Müssnich & Aragão, que trabalha para a empresa. Segundo ela, não há dívida com bancos e os débitos trabalhistas são "muito pequenos". Como administrador judicial da empresa, foi nomeado Alfredo Luiz Kugelmas, confirmou Laura Bumachar. A VarigLog, que entre 2007 e 2008 foi palco de um intenso conflito societário, entrou com pedido de recuperação no dia 3 de março. Em carta aos seus franqueado

VarigLog pede socorro na Justiça

Com dívidas de R$370 milhões, empresa quer recuperação judicial A VarigLog, uma das principais empresas de carga aérea do país, entrou ontem com pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo. Na ação, a companhia - envolvida em disputas societárias - alega dívidas de R$370 milhões com diferentes fornecedores. A empresa analisa o pedido desde janeiro deste ano. A companhia alega que a crise global e a retração do mercado dificultaram a obtenção de crédito. Ontem, a VarigLog enviou comunicado a funcionários e franqueados dizendo que a briga judicial entre os sócios resultou em "depósitos embargados", comprometendo, assim, a operação. No mesmo comunicado, a empresa afirma que, a partir de fevereiro, "as receitas dos principais contratos passaram a ser penhoradas, tornando insustentável a manutenção das operações". Segundo advogados que acompanham o caso, em apenas dois meses a empresa teve quatro administradores. Se a recupe

Juíza muda decisão sobre VarigLog

A juíza Tatiana Magosso, da 36ª Vara Cível de São Paulo, suspendeu ontem uma decisão sua proferida na terça-feira que visava a coibir a venda de ativos da VarigLog, atualmente controlada 100% pelo fundo americano de investimentos Matlin Patterson. O recurso foi ajuizado pelo ex-sócio brasileiro da VarigLog, Marco Antonio Audi, que acusa o Matlin de dilapidar o patrimônio da companhia. A juíza informa que levou em consideração documentos apresentados pelos advogados da VarigLog, do escritório Teixeira, Martins & Advogados, de Roberto Teixeira. Ela concedeu cinco dias para o ex-sócio se manifestar.

Varig esteve perto de ganhar um 'Proar'

Saída para a crise da empresa era uma adaptação do Proer e previa a liquidação com a venda da parte boa à TAM e à Gol, mas não foi adiante Mariana Barbosa A Varig era um problema em busca de uma solução desde o início do governo Lula. De 2003 até a venda ao fundo Matlin Patterson, por meio da VarigLog, em leilão judicial em julho de 2006, foram muitas as propostas de solução para a companhia discutidas no governo: fusão com a TAM, intervenção, liquidação extrajudicial, estatização e recuperação judicial. Antes da entrada de Roberto Teixeira, compadre do presidente Lula, no caso Varig - como advogado do fundo americano interessado em comprar a empresa -, a proposta que mais ganhou força no governo foi a do chamado “Proar”. Uma adaptação do Proer, programa de socorro ao sistema financeiro, para o setor aéreo, o Proar chegou muito perto de ser implementado no fim de 2004. Mas as razões que levaram o governo a abandonar a proposta nunca foram bem explicadas. O Proar nasceu no Ministério da

Ativos da VarigLog são transferidos para exterior

Encomendas de novos equipamentos deixam patrimônio Claudio Magnavita Especial para o JB O fundo norte-americano Matlin Patterson anunciou, ontem, a conclusão da aquisição de uma nova empresa de carga aérea nos Estados Unidos, a Arrow Cargo, que terá reflexo direto nos destinos da VarigLog. O mais grave é que o comunicado sinaliza a transferência de ativos da empresa brasileira, estimados hoje em US$ 90 milhões para a companhia americana. O anúncio foi realizado pelo próprio empresário Lap Wai Chan, que aparece na nota oficial como managing partner do Matlin Patterson. Nela, Chan informa que a aquisição completa da Arrow Cargo e que no processo de renovação das aeronaves serão introduzidos Boeing 757 e, para 2010, os Airbus A330F. Para o leigo é uma informação trivial. Porém, quando o olho de especialista é colocado sobre o anúncio, descobre-se que serão os seis Airbus A330F adquiridos pela VarigLog em 5 de abril de 2007, que vão seguir para a frota da concorrente. O contrato entre a Ai

A ousadia brasileira de Branson

Dono do grupo Virgin, conglomerado com 360 companhias espalhadas pelo mundo, o polêmico empresário inglês Richard Branson prepara o desembarque de nova companhia aérea no Brasil ADRIANA NICACIO E AMAURI SEGALLA Quando o sujeito que aparece nu em pêlo na capa desta edição da DINHEIRO diz que vai fazer alguma coisa, ele costuma fazer mesmo (como, por exemplo, posar pelado para incrédulos fotógrafos). Um dos empresários mais poderosos - e ousados - do planeta, 236° colocado na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes, Richard Branson afirmou na semana passada que quer abrir uma companhia aérea no Brasil. "Estou negociando o estabelecimento de uma empresa que começará com vôos internos, mas que poderá se transformar em uma companhia com rotas internacionais", falou a jornalistas durante o Fórum Humanitário Global, em Genebra, na Suíça. Há pelo menos três anos Branson encasquetou com a idéia de investir no País. Primeiro, ele imaginou que o ideal seria criar um novo desti

Lula diz que venda da Varig é "caso encerrado'

FABIANO MAISONNAVE DE CARACAS O presidente Lula disse ontem que o processo de venda da Varig é um "caso encerrado" e classificou de "falsa manchete" a suposta influência do advogado Roberto Teixeira nas negociações. "Acho um absurdo que alguém invente uma suspeita sobre um acordo feito e determinado por um juiz do começo ao fim", disse Lula ontem, em Caracas, ao ser questionado sobre a participação de Teixeira, seu compadre, no negócio. "Quem criou a mentira ou quem inventou a falsa manchete que se explique para a sociedade. As pessoas que não fiquem procurando no presidente da República respostas para coisas que quem criou a manchete tem de responder", continuou Lula, ao lado do presidente Hugo Chávez, durante evento na estatal PDVSA. "Graças a Deus, teve alguém que comprasse [a Varig], porque senão iria falir definitivamente", encerrou, arrancando aplausos da audiência de cerca de 400 pessoas, a maioria funcionários da PDVSA vestida c

Anac nega pedido de Teixeira e mantém prazo à VarigLog

A tentativa do escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de tentar manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo americano Matlin Patterson foi barrada pela Agência Nacional de aviação Civil (Anac). Conforme decisão publicada ontem no "Diário Oficial" da União, o órgão negou o pedido e manteve a exigência da apresentação da nova composição societária da companhia. O escritório Teixeira, Martins e Advogados pediu que a diretoria da Anac analisasse a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. A argumentação do escritório é que não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar. Com a decisão da Anac, fica mantido, portanto, o prazo de 7 de julho para que a VarigLog entregue a nova composição societária da companhia à Anac, em atendimento ao Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), que exige o controle de 80% das ações com dire

Teixeira quer VarigLog nas mãos de fundo

Advogado recorre à Anac, sob a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas no país Diretoria da Anac se reúne na terça e pode analisar o pedido; Snea diz que a lei impõe limites tanto para o capital votante como o total FERNANDA ODILLA ANDREZA MATAIS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tenta manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo norte-americano Matlin Patterson. Recurso apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pelo escritório Teixeira, Martins e Advogados pede que a diretoria da agência analise a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. Não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar, argumenta Teixeira. A diretoria da Anac se reúne na próxima terça-feira e pode analisar o pedido, que hoje está nas mãos do diretor Marcelo Guaranys, respons

Anac descarta anulação da venda da Varig para a Gol

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem que há um entendimento da sua diretoria de que uma eventual perda de concessão da VarigLog não vai afetar a venda da Varig para a Gol. De acordo com a Anac, ainda não há nenhuma decisão formal a respeito, pois o assunto foi discutido informalmente em recente reunião de seus diretores. A VarigLog tem até o dia 7 de julho para se readequar à legislação do setor aéreo, que determina limite de 20% de participação estrangeira em companhia aérea nacional. Caso não obedeça esse prazo, corre o risco de perder sua concessão como transportadora de cargas aéreas. O prazo foi determinado pela Anac porque a Justiça de São Paulo afastou os sócios brasileiros da sociedade da companhia, que temporariamente é controlada 100% pelo fundo americano de investimentos Matlin Patterson. As duas partes constituíram a Volo do Brasil para formalizar a negociação. Na quarta-feira, "O Estado de S. Paulo" publicou que a diretoria da Anac aprovou a

Atuação de Dilma em leilão dividiu governo

Daniel Rittner Nas semanas que antecederam o leilão de venda da Varig, em julho de 2006, a Casa Civil atuou nos bastidores para garantir a manutenção dos "slots" (faixas de horário para pousos e decolagens) da companhia aérea em Congonhas, contrariando avaliações de outros setores do próprio governo. Em reuniões no Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu defenderam a tese de que os "slots" não podiam fazer parte do conjunto de ativos colocados à venda em leilão, por tratar-se de um bem da União. A prevalecer a tese de Denise e da Fazenda - que nas reuniões era representada pelo então secretário-adjunto de Acompanhamento Econômico, Marcelo Guaranys, hoje diretor da "nova" anac -, o comprador da Varig não herdaria automaticamente os "slots" da empresa em Congonhas, aeroporto sobrecarregado em que todos os espaços para pousos e decolagens já estavam preenchidos. Isso inevi

Advogados da VarigLog pedem afastamento de juiz

SÃO PAULO - Os advogados Alexandre Thiollier e Marcello Panella, do Thiollier e Advogados, que defendem os sócios brasileiros da VarigLog - Marco Antônio Audi, Luiz Gallo e Marco Haftel - na disputa judicial com o sócio estrangeiro, o fundo de investimentos americano Matlin Patterson, entraram, na tarde de ontem, com um pedido de suspeição do juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, com o objetivo de afastá-lo do caso. O juiz Magano, que é responsável pelo processo da briga societária entre os sócios da VarigLog, teria encontrado indícios de crimes para burlar o Código Brasileiro da Aeronáutica (CBA), em especial o artigo 181, que trata do limite de 20% de participação de estrangeiros em empresas aéreas. Para o juiz, os brasileiros seriam "laranjas" do fundo Matlin Patterson na operação. De acordo com Thiollier, o pedido de suspeição tem três fundamentos básicos: o primeiro deles é o fato de juiz ter falado para meios de comunicação, o que é proibido qu

TRT nega pedido de bloqueio de bens da VarigLog

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio negou ontem um pedido de bloqueio dos bens da VarigLog feito pela Federação Nacional dos Trabalhadores dos Transportes Aéreos (FNTTA). A ação foi protocolada pela entidade no dia 11 de abril, com o objetivo de garantir o pagamento dos salários dos funcionários da companhia, que estão atrasados. O juiz da 64ª Vara do TRT, Marcelo José Duarte Rafaelle, pediu cinco dias após a publicação de sua decisão, ainda sem data definida, para que a FNTTA apresente o valor total da dívida trabalhista, mais documentos que comprovem e justifiquem o bloqueio de bens. Na semana passada, a ex-diretora da Anac, Denise Abreu, disse que a Casa Civil teve ingerência na aprovação da venda da VarigLog para o Matlin Patterson e seus sócios, além da negociação da Varig. O advogado da FNTTA, Mário Galeano, diz que o juiz Rafaelle "indeferiu em parte" a ação, que, segundo ele, inclui pedido de multa diária de R$ 3 mil para cada trabalhador caso os salários con

Funcionários preocupados com mudança dos gestores

A grande questão que preocupa os funcionários e franqueados da VarigLog será a manutenção ou não dos atuais gestores da empresa, principalmente depois dos fatos ocorridos e registrados pela imprensa. Diferentemente das manifestações realizadas na imprensa pelo fundo Matlin Patterson durante o fim de semana, o banco confirmou o bloqueio dos fundos na Suíça, interrompendo o processo de transferência na fase final e não teria recebido nenhuma contra-ordem para sustar a correspondência do último dia 8, assinada por Lap Wai Chan. A notícia confirmou toda a apuração realizada pelo Jornal do Brasil, que em nenhuma de suas matérias afirmou que o processo de transferência do dinheiro na Suíça havia sido concluído. Continua sem resposta por parte da Matlin a iniciativa de transferir para outras titularidades o valor de US$ 86 milhões sem que fosse avisado antecipadamente o poder judiciário paulista, que havia determinado que o dinheiro não tivesse nenhuma outra aplicação. O juiz Magano recebeu

Justiça bloqueia US$ 86 milhões

Medida impede que chinês Lap Wai Chan tenha acesso aos recursos da empresa, na Suíça Claudio Magnavita A agência do Lloyds TSB Bank PLC, na Place Bel-Air 1 em Genebra, na Suíça, confirmou ontem ao juiz da 17ª Vara de São Paulo, José Paulo Magano, ter acatado a ordem de bloqueio dos U$ 86 milhões depositados naquela instituição financeira em conta vinculada à VarigLog. A empresa está envolvida em disputa judicial entre três sócios brasileiros e o empresário chinês Lap Wai Chan, da Matlin Patterson, dos Estados Unidos. Luís Gaj, membro do Comitê Judicial da VarigLog, confirmou ontem que, além dos valores que seriam transferidos para a conta da Matlin Patterson, foram bloqueados também os US$ 17 milhões que seriam transferidos para o grupo da Lan Chile. Apesar da ordem do juiz Magano de suspender a transferência solicitada de forma irregular feita por Lap Wai Chan no último dia 8 de abril, que beneficiava a Volo LLC e o Grupo da Lan, nenhum documento de sustação do pedido assinado foi en