Claudio Magnavita
A agência do Lloyds TSB Bank PLC, na Place Bel-Air 1 em Genebra, na Suíça, confirmou ontem ao juiz da 17ª Vara de São Paulo, José Paulo Magano, ter acatado a ordem de bloqueio dos U$ 86 milhões depositados naquela instituição financeira em conta vinculada à VarigLog. A empresa está envolvida em disputa judicial entre três sócios brasileiros e o empresário chinês Lap Wai Chan, da Matlin Patterson, dos Estados Unidos.
Luís Gaj, membro do Comitê Judicial da VarigLog, confirmou ontem que, além dos valores que seriam transferidos para a conta da Matlin Patterson, foram bloqueados também os US$ 17 milhões que seriam transferidos para o grupo da Lan Chile.
Apesar da ordem do juiz Magano de suspender a transferência solicitada de forma irregular feita por Lap Wai Chan no último dia 8 de abril, que beneficiava a Volo LLC e o Grupo da Lan, nenhum documento de sustação do pedido assinado foi enviado pelos representantes da Matlin ao banco, que seguia com o procedimento das ordens de mudança de banco e titularidade. Segundo Marco Antonio Audi, um dos gestores brasileiros em litígio com a Matlin, "só é possível a sustação devido ao prazo de 48 horas necessários para a desaplicação dos valores. Se a ordem do juiz tivesse chegado 24 horas depois, a Lloyds não teria como reverter a movimentação financeira". A decisão do bloqueio atendeu à petição dos três sócios brasileiros da VarigLog.
Enquanto Lap Wai Chan não responde sobre a data na qual retornará ao país, o outro representante da Matlin, Santiago Born – filho do lendário empresário Juan Born (grupo Bunge Y Born), que em 1974 foi seqüestrado junto com o seu irmão Jorge pelos Motoneros em Buenos Aires e teve de pagar um resgate de US$ 64 milhões – também deixou o Brasil, depois de uma dura audiência com o juiz Magano, que prometeu inclusive prendê-lo, caso se confirmasse o saque do dinheiro na Suíça por crime de desobediência.
Segundo um dos três representantes do Comitê Judicial, Santiago Born estaria na Argentina, e regressaria amanhã, mas, em outra versão, ele teria ido para os Estados Unidos se encontrar com Chan.
O pagamento dos salários atrasados ficou para ser resolvido a partir de hoje, quando Santiago Born regressaria ao Brasil, como prometeu em telefonema a Luís Gaj, do Comitê Judicial da VarigLog.
Segundo a mesma fonte, qualquer movimentação financeira dos fundos depositados na Suíça só poderá ocorrer mediante autorização expressa do juiz e com o objetivo de recuperar a empresa.
Enquanto os funcionários comemoram a notícia da preservação dos recursos no exterior para uso na própria VarigLog, inclusive no pagamento dos salários atrasados, a empresa retoma o processo de recuperação, participando como expositora da Intermodal South America 2008, feira de carga e logística internacional que será realizada a partir de hoje em São Paulo. A diretoria de operações da empresa estuda a ampliação imediata da frota, hoje reduzida a apenas três aeronaves.
A agência do Lloyds TSB Bank PLC, na Place Bel-Air 1 em Genebra, na Suíça, confirmou ontem ao juiz da 17ª Vara de São Paulo, José Paulo Magano, ter acatado a ordem de bloqueio dos U$ 86 milhões depositados naquela instituição financeira em conta vinculada à VarigLog. A empresa está envolvida em disputa judicial entre três sócios brasileiros e o empresário chinês Lap Wai Chan, da Matlin Patterson, dos Estados Unidos.
Luís Gaj, membro do Comitê Judicial da VarigLog, confirmou ontem que, além dos valores que seriam transferidos para a conta da Matlin Patterson, foram bloqueados também os US$ 17 milhões que seriam transferidos para o grupo da Lan Chile.
Apesar da ordem do juiz Magano de suspender a transferência solicitada de forma irregular feita por Lap Wai Chan no último dia 8 de abril, que beneficiava a Volo LLC e o Grupo da Lan, nenhum documento de sustação do pedido assinado foi enviado pelos representantes da Matlin ao banco, que seguia com o procedimento das ordens de mudança de banco e titularidade. Segundo Marco Antonio Audi, um dos gestores brasileiros em litígio com a Matlin, "só é possível a sustação devido ao prazo de 48 horas necessários para a desaplicação dos valores. Se a ordem do juiz tivesse chegado 24 horas depois, a Lloyds não teria como reverter a movimentação financeira". A decisão do bloqueio atendeu à petição dos três sócios brasileiros da VarigLog.
Enquanto Lap Wai Chan não responde sobre a data na qual retornará ao país, o outro representante da Matlin, Santiago Born – filho do lendário empresário Juan Born (grupo Bunge Y Born), que em 1974 foi seqüestrado junto com o seu irmão Jorge pelos Motoneros em Buenos Aires e teve de pagar um resgate de US$ 64 milhões – também deixou o Brasil, depois de uma dura audiência com o juiz Magano, que prometeu inclusive prendê-lo, caso se confirmasse o saque do dinheiro na Suíça por crime de desobediência.
Segundo um dos três representantes do Comitê Judicial, Santiago Born estaria na Argentina, e regressaria amanhã, mas, em outra versão, ele teria ido para os Estados Unidos se encontrar com Chan.
O pagamento dos salários atrasados ficou para ser resolvido a partir de hoje, quando Santiago Born regressaria ao Brasil, como prometeu em telefonema a Luís Gaj, do Comitê Judicial da VarigLog.
Segundo a mesma fonte, qualquer movimentação financeira dos fundos depositados na Suíça só poderá ocorrer mediante autorização expressa do juiz e com o objetivo de recuperar a empresa.
Enquanto os funcionários comemoram a notícia da preservação dos recursos no exterior para uso na própria VarigLog, inclusive no pagamento dos salários atrasados, a empresa retoma o processo de recuperação, participando como expositora da Intermodal South America 2008, feira de carga e logística internacional que será realizada a partir de hoje em São Paulo. A diretoria de operações da empresa estuda a ampliação imediata da frota, hoje reduzida a apenas três aeronaves.