Fontes ligadas à investigação do acidente que matou 154 suspeitam de curto-circuito. Especialista culpa pilotos por ignorarem flaps Rodrigo Craveiro Aos poucos, os peritos começam a ter uma idéia do que levou o avião MD-82 da Spanair a se espatifar no solo, matando 154 pessoas em Madri, no último dia 20 de agosto. Uma análise das caixas-pretas indicou que os pilotos não acionaram os flaps durante a decolagem — a peça é fundamental para a estabilização da aeronave na subida. O gravador de dados de vôo mostrou que o avião se manteve em aceleração máxima por algum tempo após tocar a pista do Aeroporto Internacional de Barajas. Está descartada a hipótese de pane nos motores Pratt & Whitney JT8D: localizados na parte traseira do aparelho, eles funcionavam normalmente. Diretores da Boeing, empresa que adquiriu a McDonnell Douglas em 1997, se negaram a fazer comentários e entregaram o inquérito à Espanha. Fontes consultadas pelo Wall Street Journal acrescentaram, sob a condição de anonima
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