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American Airlines e US Airways confirmam a criação da maior aérea do mundo


Do UOL, em São Paulo 
  • Mike Theiler/Files/Reuters
A American Airlines e a US Airways anunciaram a fusão das empresas nesta quinta-feira (14), numa operação que criará a maior companhia aérea do mundo e que terá um valor de mercado de US$ 11 bilhões. A nova empresa terá 6.700 voos diários, para 336 destinos em 56 países.

A fusão conclui uma onda de consolidações que ajudou as companhias aéreas norte-americanas a terem bases financeiras mais sólidas.

O acordo era amplamente esperado pelo mercado e passou mais de um ano em gestação. A AMR, controladora da American, encaminhou um pedido de concordata em novembro de 2011 e a US Airways começou a buscar a fusão no início de 2012. 


Conselhos de administração aprovaram fusão na noite de ontem

Os conselhos de administração da AMR Corp (controladora da American Airlines) e da US Airways aprovaram a fusão na noite de ontem (quarta, 13).

A operação será realizada toda na troca de ações Os credores da American Airlines vão deter 72% da nova empresa, que vai atuar sob a marca da American e será baseada no Texas. Os acionistas da US Airways ficarão com o restante. 


Maior aérea do mundo em volume de passageiros

A fusão das empresas vai criar a maior companhia aérea do mundo em volume de passageiros e ajudar a American e a US Air a competirem melhor com a United Continental e com a Delta Air Lines.

O valor de mercado de US$ 11 bilhões da nova empresa se compara aos cerca de US$ 12,4 bilhões da Delta e aos US$ 8,7 bilhões da United. 


Empresas terão que cumprir regras

A fusão entre as duas gigantes será a terceira fusão entre aéreas nos Estados Unidos desde 2008, elevando os riscos de passagens mais caras e menos escolhas para consumidores.

Para preservar a competição, especialistas em antitruste dizem que o Departamento da Justiça deverá pedir desinvestimentos no hub da US Airways em Washington e em Charlotte, além do hub da AMR em Dallas. Fora dessas áreas, as empresas fazem rotas diferentes, na maior parte.

"Se você colocar estas duas companhias em um mapa, você vai ver um monte de rotas complementares, mas não vai ver muitas nas quais as duas voam na mesma rota", disse Herbert Hovenkamp, que ensina antitruste na Faculdade de Direito da Universidade de Iowa. 


Justiça dos EUA raramente não aprova fusão entre aéreas

Apesar do negócio fechado entre as empresas, agora, o processo terá que ser autorizado pelas autoridades norte-americanas de defesa da concorrência.

O Departamento da Justiça raramente se opôs a uma fusão de companhia aérea nos anos recentes. A última vez foi na proposta de acordo entre United e US Airways em 2000-2001.

O advogado Alison Smith, da McDermott Will & Emery, disse que reguladores deverão aprovar a fusão entre AMR-US Air se as empresas concordarem em vender algumas rotas. "Esse é um cenário provável", disse.

(Com Reuters)

Comentários

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