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Mostrando postagens com o rótulo falência

Sucata de 17 aviões da Vasp vai a leilão, a partir de R$ 1.000 por tonelada

Do UOL , em São Paulo A Justiça vai leiloar o material decorrente do desmonte de 17 aviões que pertencem à massa falida da Vasp. Serão abertos nesta sexta-feira (20) os lances pela internet. O leilão presencial está marcado para o dia 30, às 14h, na Casa de Portugal, em São Paulo. A empresa aérea teve a falência decretada pela Justiça paulista em 2008, e confirmada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em junho deste ano. São 16 Boeings e um Airbus A300, que juntos somam 448 toneladas de sucata. O preço mínimo de cada lote foi fixado entre R$ 15 mil e R$ 60 mil. O valor varia conforme o peso e corresponde a R$ 1.000 por tonelada. Os recursos arrecadados serão destinados ao pagamento de credores da empresa aérea. Os 17 aviões a serem leiloados estão nos seguintes aeroportos: Cumbica-SP (4, sendo um deles o Airbus), Salvador (3), Brasília (3), Recife (2), Manaus (2), Viracopos-SP (1), Galeão-RJ (1) e Confins-MG (1). Todos foram vistoriados e classificados pela Agência Nacional de Aviaç

Empresário aponta elo entre ditadura e quebra da Panair

Comissão da Verdade pretende apurar se, nos anos 1960, regime militar contribuiu para a falência da companhia aérea Fábio Grellet / O Estado de SP Rio Documentos reunidos pelo empresário Rodolfo da Rocha Miranda, filho de Celso da Rocha Miranda (1917-1986), um dos dois donos da companhia aérea Panair do Brasil, indicam que a falência da empresa, decretada em 1965, resultou de perseguição do governo militar (1964-1985). Os alvos eram Celso e seu sócio Mario Wallace Simonsen, ligados a Juscelino Kubitschek, presidente da República de 1956 a 1961 e, posteriormente, opositor da ditadura instalada após o golpe militar que derrubou o presidente constitucional João Goulart - chefe de Estado de 1961 a 1964.  Quando a empresa pediu concordata, o governo instituiu um decreto que impedia empresas aéreas de usarem esse instrumento legal. Foi, então, decretada a falência da Panair. Depois, quando a empresa conseguiu pagar seus credores e, por lei, poderia voltar a operar, o governo criou outro

Companhia aérea Pluna anuncia leilão de bens para pagar credores

FOLHA DE SP DA EFE DE SÃO PAULO A companhia aérea uruguaia Pluna entrou oficialmente em processo de falência nesta segunda-feira. Segundo o governo do país, a empresa vai liquidar seus bens o mais rápido possível para ressarcir credores e permitir a entrada de um novo agente que recupere as conexões aéreas do Uruguai. O Estado uruguaio, fiador da compra de sete aviões Bombardier CRJ pela companhia, vai leiloar as aeronaves por US$ 140 milhões. O valor arrecadado será destinado ao cancelamento das dívidas de Pluna. Assim que for anunciada a venda, o governo vai negociar a entrega das rotas e frequências que a empresa operava em troca de incorporar os trabalhadores despedidos pela companhia. Miguel Rojo - 6.out.2008/France Presse Aeronave da empresa aérea uruguaia Pluna; empresa anunciou a suspensão de todos os seus voos na quinta Os ministros uruguaios de Transporte, Enrique Pintado, e Economia, Fernando Lorenzo, comunicaram formalmente o fim da companhia, que na quint

Pluna suspende voos no Brasil; atendimento ao cliente não funciona

Do UOL , em São Paulo A companhia aérea uruguaia Pluna suspendeu todos os seus voos a partir desta sexta-feira (6), após decisão do governo de fechar a empresa, afetada por problemas financeiros. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa ofereça assistência integral aos passageiros afetados. Porém, o consumidor pode encontrar dificuldades para entrar em contato com a companhia aérea. A Pluna operava 15 rotas no Brasil, conectando as cidades de Montevidéu, Santiago do Chile e Punta Del Este a São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e Foz do Iguaçu. A reportagem do UOL tentou entrar em contato com a empresa por meio do telefone disponível para clientes no Brasil (0xx11 3711-9158), mas não conseguiu. Na maioria das tentativas, o telefonema fica mudo. As opções oferecidas são as antigas ("Para compra de passagem, digite 1. Para trocar a sua reserva, digite 2", por exemplo), mas a ligação fica muda ou cai antes que

Greve de pilotos cancela voos da Iberia na rota São Paulo-Madri

MARIANA BARBOSA DE SÃO PAULO - FOLHA DE SP Uma greve de pilotos da Iberia programada para amanhã vai cancelar 123 voos, incluindo ligações entre Madri e São Paulo. Será cancelado o voo que sai de Madri às 11h55 e o que parte de São Paulo para a capital espanhola às 21h35. Os passageiros vão poder remarcar bilhetes pela internet, no site da empresa. Essa é a terceira paralisação de pilotos da Iberia nos últimos dias. Eles protestam contra a criação da Iberia Express, empresa de baixo custo que deve iniciar operações em março. O protesto ocorre em meio à crise da Spanair, companhia espanhola que anunciou a suspensão total das operações na noite de sexta-feira. A Spanair tinha 22% do mercado doméstico espanhol e operava mais de 200 voos diários -- nenhum para o Brasil. O fim da Spanair afetou em torno de 22,7 mil passageiros neste final de semana. Convocada para auxiliar na reacomodação, a Iberia aumentou a oferta de voos para destinos operados pela Spanair e ofereceu tarifas esp

Delta, US Airways, United e Continental já passaram por recuperação judicial

American Airlines ficou enfraquecida perante as outras, que já haviam feito a reestruturação, segundo especialista Beatriz Olivon , de   São Paulo - A American Airlines não é a única aérea americana que já precisou pedir ajuda. Delta Air, US Airways, United Airlines e Continental Airlines também já apelaram para o requerimento voluntário de proteção contra falência nos Estados Unidos – conhecido como “Chapter 11”(Capítulo 11). Olhando a situação da American Airlines, era clara a perda de competitividade perante as outras aéreas americanas – que usaram o Chapter 11 no passado e assim reestruturaram seus custos – segundo Luis de Lucio, executivo da Alvarez & Marsal. “Ela estava muito mais fraca do que as outras”, disse. A companhia é conhecida por ter gastos mais elevados com honorários na comparação com as demais concorrentes. Seu custo de mão de obra soma cerca de 800 milhões de dólares. “O grande problema, sobretudo das aéreas antigas é o passivo que carregam de sindicatos”

Leilão de parte da antiga Varig termina sem propostas

SABRINA VALLE - Agencia Estado   RIO - Não houve proposta formal hoje para o leilão do Flex Communication Center, pertencente à massa falida da antiga Varig. O negócio, que compreende as estações de rádio da companhia aérea, estava avaliado em R$ 1 milhão. Segundo o escritório Nogueira, Simão & Bragança, que assessora a empresa na questão, o resultado já era esperado e é comum no mercado de leilões.   O centro de comunicação da Varig S/A é o primeiro ativo da massa falida a ser leiloado. De acordo com o sócio do escritório Nogueira, Simão & Bragança, Fábio Nogueira, os leilões deverão ser realizados ao longo dos próximos anos. Ele espera a arrecadação de um total de R$ 300 milhões. O dinheiro arrecadado será depositado na conta da massa falida, gerida pelo juiz da 1ª Vara Empresarial da Comarca da Capital, Luiz Roberto Ayoub, para futuro rateio entre os credores. De acordo com Fábio Nogueira, este processo não será imediato e dependerá de resolução da Justiça.   O escritó

Falência da Sata

Ancelmo Gois - O Globo A Sata, empresa do velho grupo Varig que estava em recuperação judicial, teve a falência decretada sexta. A companhia, de 61 anos, foi a maior do setor de apoio aeroviário em terra do país e chegou a ter quase oito mil funcionários. “Um péssimo presente de Dia do Trabalho”, diz Selma Balbino, presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários.

Ministério Público vai denunciar ex-administradores da Transbrasil

Relatórios apontam indícios de desvio de bens da companhia, crimes falimentares e destruição de documentos David Friedlander Sete anos depois da quebra da transbrasil, o Ministério Público do Estado de São Paulo decidiu denunciar os ex-administradores da empresa. O motivo é a suposta autoria de crimes que teriam contribuído para a falência da companhia. O principal acusado é Antônio Celso Cipriani, um ex-policial que se casou com uma das filhas de Omar Fontana - fundador da transbrasil, morto em 2000 -, chegou à presidência da companhia e tornou-se um empresário próspero fora dela. A denúncia ainda não está pronta, mas já foi decidida pelo procurador-geral de Justiça de São Paulo, Fernando Grella Vieira, que no último dia 18 designou um promotor para cuidar do caso. O processo vai se basear num relatório encaminhado pelo juiz da 19ª Vara de Falências, Clóvis de Toledo Júnior. Produzido pelos síndicos da massa falida da transbrasil, o documento afirma terem sido encontrados indícios de

A falência da Vasp

A companhia aérea Vasp teve sua falência decretada pelo juiz Alexandre Alves Lazzarini, da 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo. É provável que os advogados da empresa recorram da sentença, mas tudo indica que o fim da Vasp está próximo. A Vasp é um exemplo de gestão ruinosa desde antes da privatização, em 1990, quando operava com prejuízo de US$ 30 milhões anuais e devia US$ 750 milhões. Mas a situação agravou-se após a venda de 60% das ações do Estado de São Paulo para o Grupo Canhedo. A privatização parecia ser a melhor saída para o governo paulista, mas o processo de venda foi obscuro. O Grupo Canhedo pagou US$ 43 milhões pelo controle, mas nada fez que justificasse o negócio. A empresa não foi capitalizada, como seria indispensável. Descontava dos salários dos funcionários as contribuições devidas à Previdência Social, mas não recolhia o dinheiro ao INSS. Em março de 2004, o controlador do grupo, Wagner Canhedo, chegou a ser preso, em Brasília, por ordem do j

Justiça bloqueia fazenda e garante o pagamento de funcionários da Vasp

Zínia Baeta , de São Paulo Usada durante quase duas décadas como garantia para os negócios do empresário Wagner Canhedo - incluindo a compra da Vasp, em 1990 - a Fazenda Piratininga, um complexo agropecuário gigantesco que engloba uma área de 135 mil hectares no extremo norte do Estado de Goiás, deve em breve mudar de mãos. Pela primeira vez na história do país um grupo de trabalhadores de uma empresa em falência terá a possibilidade de receber boa parte dos créditos a que tem direito sem se submeter ao desgastante processo falimentar e ao rateio da massa falida entre outros credores - como bancos, fornecedores e o fisco. Graças a uma decisão da Justiça do Trabalho, cujo processo teve início há três anos, os ex-funcionários da Vasp conseguiram o bloqueio da fazenda de Canhedo, avaliada em R$ 421 milhões, para o pagamento de seus créditos. A decisão transitou em julgado, o que significa que não há mais como ser contestada. Há dez dias, os sindicatos que representam esses trabalhadores c

BRA apresenta hoje nova proposta aos credores

Roberta Campassi O fundador e ex-presidente da BRA, Humberto Folegatti, deixará de ser acionista da companhia aérea, que está em recuperação judicial e não voa desde novembro de 2007. Seu irmão, Walter Folegatti, que já era sócio da empresa, vai se manter como acionista majoritário, com cerca de 58% das ações. A Brazilian Air Partners (BAP), união de sete fundos de investimentos, permanecerá com 42% da BRA. Com essa mudança societária, a BRA apresenta hoje uma nova proposta aos seus credores, na tentativa de que ela seja aprovada. Os planos apresentados anteriormente no processo de recuperação não foram aceitos e, há pouco mais de um mês, a companhia aérea cogitava pedir falência. A dívida da BRA soma cerca de R$ 220 milhões. Pela nova proposta, a BRA voltará a operar como companhia de vôos fretados, especialmente para pacotes turísticos. Duas aeronaves Boeing 737, alugadas, seriam usadas no início das operações. Segundo Thomaz Felsberg, advogado da BRA, a empresa pode voltar a operar

Azul quer herdar área da Vasp em aeroporto

Infraero toma espaços da empresa em SP e Rio; funcionários pedem que Justiça negocie permanência em Congonhas Vasp pode ter sua falência decretada por não cumprir plano para recuperação judicial; gestor diz que ação da Infraero não faz sentido MARINA GAZZONI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA SP Sem cumprir as determinações do seu plano de recuperação judicial, a Vasp está prestes a ter a sua falência decretada. Os ativos mais cobiçados, áreas nobres nos aeroportos de Congonhas (SP) e de Santos Dumont (Rio), estão sendo retomados pela Infraero. Segundo a Folha apurou, quem deve ser beneficiada com os espaços da Vasp é a Azul Linhas Aéreas. Duas fontes do setor de aviação afirmaram que a Infraero já estaria negociando o espaço da Vasp no aeroporto Santos Dumont com a Azul. O fundador da empresa, David Neeleman, e o vice-presidente operacional, Miguel Dau, já foram conhecer as instalações da Vasp – um prédio e um hangar. Os espaços são considerados privilegiados, pois apenas duas companhias dispõe

Juiz Lazzarini prepara decisão sobre a Vasp

Roberta Campassi, de São Paulo Após mais de dois anos, o processo de recuperação judicial da Vasp se arrasta sem que nenhuma das ações previstas no plano da empresa tenham sido cumpridas. A decretação da falência, agora tida como o caminho mais provável para a companhia, era esperada para ontem, mas não aconteceu. A maioria dos credores da Vasp votou pela falência da empresa numa assembléia realizada em 17 de julho. Agora, cabe ao juiz Alexandre Alves Lazzarini, responsável pelo caso na 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, decretar ou não a falência, "ponderando as manifestações feitas pela Vasp e interessados", informou ao Valor. Ontem, Lazzarini solicitou que o administrador judicial e o comitê de credores da companhia se manifestem a respeito. "Existe prazo para as manifestações e não há data para tal decisão (acerca da falência)", disse. Atualmente, o comitê de credores da Vasp é composto apenas por Marco Reina, representante trabalhista