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Mostrando postagens com o rótulo Lap Wai Chan

Ativos da VarigLog são transferidos para exterior

Encomendas de novos equipamentos deixam patrimônio Claudio Magnavita Especial para o JB O fundo norte-americano Matlin Patterson anunciou, ontem, a conclusão da aquisição de uma nova empresa de carga aérea nos Estados Unidos, a Arrow Cargo, que terá reflexo direto nos destinos da VarigLog. O mais grave é que o comunicado sinaliza a transferência de ativos da empresa brasileira, estimados hoje em US$ 90 milhões para a companhia americana. O anúncio foi realizado pelo próprio empresário Lap Wai Chan, que aparece na nota oficial como managing partner do Matlin Patterson. Nela, Chan informa que a aquisição completa da Arrow Cargo e que no processo de renovação das aeronaves serão introduzidos Boeing 757 e, para 2010, os Airbus A330F. Para o leigo é uma informação trivial. Porém, quando o olho de especialista é colocado sobre o anúncio, descobre-se que serão os seis Airbus A330F adquiridos pela VarigLog em 5 de abril de 2007, que vão seguir para a frota da concorrente. O contrato entre a Ai

A ousadia brasileira de Branson

Dono do grupo Virgin, conglomerado com 360 companhias espalhadas pelo mundo, o polêmico empresário inglês Richard Branson prepara o desembarque de nova companhia aérea no Brasil ADRIANA NICACIO E AMAURI SEGALLA Quando o sujeito que aparece nu em pêlo na capa desta edição da DINHEIRO diz que vai fazer alguma coisa, ele costuma fazer mesmo (como, por exemplo, posar pelado para incrédulos fotógrafos). Um dos empresários mais poderosos - e ousados - do planeta, 236° colocado na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes, Richard Branson afirmou na semana passada que quer abrir uma companhia aérea no Brasil. "Estou negociando o estabelecimento de uma empresa que começará com vôos internos, mas que poderá se transformar em uma companhia com rotas internacionais", falou a jornalistas durante o Fórum Humanitário Global, em Genebra, na Suíça. Há pelo menos três anos Branson encasquetou com a idéia de investir no País. Primeiro, ele imaginou que o ideal seria criar um novo desti

Teixeira quer VarigLog nas mãos de fundo

Advogado recorre à Anac, sob a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas no país Diretoria da Anac se reúne na terça e pode analisar o pedido; Snea diz que a lei impõe limites tanto para o capital votante como o total FERNANDA ODILLA ANDREZA MATAIS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tenta manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo norte-americano Matlin Patterson. Recurso apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pelo escritório Teixeira, Martins e Advogados pede que a diretoria da agência analise a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. Não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar, argumenta Teixeira. A diretoria da Anac se reúne na próxima terça-feira e pode analisar o pedido, que hoje está nas mãos do diretor Marcelo Guaranys, respons

Atuação de Dilma em leilão dividiu governo

Daniel Rittner Nas semanas que antecederam o leilão de venda da Varig, em julho de 2006, a Casa Civil atuou nos bastidores para garantir a manutenção dos "slots" (faixas de horário para pousos e decolagens) da companhia aérea em Congonhas, contrariando avaliações de outros setores do próprio governo. Em reuniões no Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu defenderam a tese de que os "slots" não podiam fazer parte do conjunto de ativos colocados à venda em leilão, por tratar-se de um bem da União. A prevalecer a tese de Denise e da Fazenda - que nas reuniões era representada pelo então secretário-adjunto de Acompanhamento Econômico, Marcelo Guaranys, hoje diretor da "nova" anac -, o comprador da Varig não herdaria automaticamente os "slots" da empresa em Congonhas, aeroporto sobrecarregado em que todos os espaços para pousos e decolagens já estavam preenchidos. Isso inevi

Funcionários preocupados com mudança dos gestores

A grande questão que preocupa os funcionários e franqueados da VarigLog será a manutenção ou não dos atuais gestores da empresa, principalmente depois dos fatos ocorridos e registrados pela imprensa. Diferentemente das manifestações realizadas na imprensa pelo fundo Matlin Patterson durante o fim de semana, o banco confirmou o bloqueio dos fundos na Suíça, interrompendo o processo de transferência na fase final e não teria recebido nenhuma contra-ordem para sustar a correspondência do último dia 8, assinada por Lap Wai Chan. A notícia confirmou toda a apuração realizada pelo Jornal do Brasil, que em nenhuma de suas matérias afirmou que o processo de transferência do dinheiro na Suíça havia sido concluído. Continua sem resposta por parte da Matlin a iniciativa de transferir para outras titularidades o valor de US$ 86 milhões sem que fosse avisado antecipadamente o poder judiciário paulista, que havia determinado que o dinheiro não tivesse nenhuma outra aplicação. O juiz Magano recebeu

Justiça bloqueia US$ 86 milhões

Medida impede que chinês Lap Wai Chan tenha acesso aos recursos da empresa, na Suíça Claudio Magnavita A agência do Lloyds TSB Bank PLC, na Place Bel-Air 1 em Genebra, na Suíça, confirmou ontem ao juiz da 17ª Vara de São Paulo, José Paulo Magano, ter acatado a ordem de bloqueio dos U$ 86 milhões depositados naquela instituição financeira em conta vinculada à VarigLog. A empresa está envolvida em disputa judicial entre três sócios brasileiros e o empresário chinês Lap Wai Chan, da Matlin Patterson, dos Estados Unidos. Luís Gaj, membro do Comitê Judicial da VarigLog, confirmou ontem que, além dos valores que seriam transferidos para a conta da Matlin Patterson, foram bloqueados também os US$ 17 milhões que seriam transferidos para o grupo da Lan Chile. Apesar da ordem do juiz Magano de suspender a transferência solicitada de forma irregular feita por Lap Wai Chan no último dia 8 de abril, que beneficiava a Volo LLC e o Grupo da Lan, nenhum documento de sustação do pedido assinado foi en