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Novo aeroporto em SP causa reação

Projeto de empreiteiras anunciado por Dilma é mal recebido por investidores Fábio Pupo | Valor De São Paulo A decisão do governo federal de liberar um terceiro grande aeroporto na região da cidade de São Paulo, anunciada pela presidente Dilma Rousseff recentemente, não foi bem recebida por investidores. No mercado, sabe-se que o projeto de R$ 5,3 bilhões elaborado por Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa a ser erguido em Caieiras (SP) e que transportará 50 milhões de passageiros ao ano (38% mais que Guarulhos, o maior do país) causa preocupação entre os controladores privados de aeroportos - que já se movimentam para reagir. Segundo diferentes fontes do setor de aviação que acompanham o assunto, os vencedores de Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF) enfrentam hoje, com o chamado Novo Aeroporto de São Paulo (Nasp), um risco de queda de demanda que era descartado na época da licitação - em 2012. "Havia um consenso de que o terceiro aeroporto era inviável por causa do conge

Volume de transporte aéreo no país deve triplicar até 2025, diz Bain

Por Juan Garrido | Para o Valor SÃO PAULO - De acordo com um estudo da Bain & Company, se o Brasil crescer, em média, 3,5% ao ano, o volume de transporte aéreo no país irá triplicar até 2025. Pelas estatísticas da estatal Infraero, que administra 66 aeroportos brasileiros, foram registrados 163,5 milhões usuários aéreos de janeiro a novembro de 2011. “São Paulo continuará sendo o principal gargalo”, diz André Castellini, sócio-diretor da Bain, para quem, além da modernização do Aeroporto de Congonhas e das expansões dos de Guarulhos e Viracopos, São Paulo requer a construção de um novo aeroporto. Segundo Castellini, o grande desafio a ser enfrentado pelo saturado sistema aeroportuário paulista é muito mais abrangente que o representado pela simples urgência de reunir condições para absorver o volume adicional de passageiros gerado durante os 30 dias de disputa da Copa do Mundo de 2014. Para ele, o problema é o dia a dia, aqui e agora. “A Copa é um problema pequeno e momentâneo em

FAB descarta aeroporto em Caieiras-SP

AE - Agência Estado A Aeronáutica rejeitou o projeto de construção de um terceiro aeroporto na Região Metropolitana de São Paulo pela iniciativa privada. A avaliação do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) é de que o plano apresentado pelas construtoras Andrade Gutierrez e Camargo Correa para Caieiras, a 30 km do centro de São Paulo, é inviável, pois causaria interferências nos aeroportos de Cumbica, Viracopos, Congonhas e Jundiaí. Quando se leva em consideração o volume de tráfego aéreo da região, um aeroporto em Caieiras ficaria no meio de um espaço aéreo já tumultuado - a área chamada Terminal São Paulo, que corresponde a 33% de todo o tráfego do País, concentrado em apenas 1,2% do território nacional. Essa configuração, segundo o Decea, não foi analisada pelas construtoras no projeto. Nos moldes de Cumbica, Caieiras seria internacional, teria duas pistas de pouso e decolagem e uma capacidade inicial para 22 milhões de passageiros. Seria o primeiro aeropor

Parceria estrangeira é inevitável em aeroportos

Para especialista, construtoras brasileiras têm excelente engenharia de grandes obras, mas falta experiência em operações aeroportuárias Glauber Gonçalves, de O Estado de S. Paulo   RIO - Grandes construtoras brasileiras travam uma corrida para fechar parcerias com operadoras internacionais, de olho na privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. De acordo com fontes ouvidas pelo ‘Estado’, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Carioca Engenharia e Camargo Corrêa negociam com empresas estrangeiras especializadas na administração de aeroportos.   O movimento é visto como inevitável por especialistas no setor, por causa da falta de experiência das empreiteiras em operações aeroportuárias. "Nossas construtoras têm excelente engenharia de grandes obras e levam muita competitividade para um projeto. Porém, em operação aeroportuária não são especialistas", diz o professor da UFF Marco Aurélio Cabral.   Apesar de já operar aeroportos como o de Quito,

Empresas já se preparam para disputar aeroportos

Empreiteiras e grupos estrangeiros têm interesse. Infraero ficaria fora do Galeão   Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht estariam de olho na concessão dos aeroportos Danielle Nogueira, Chico de Gois, Fábio Fabrini e Geralda Doca - O Globo   Grandes empreiteiras nacionais e empresas internacionais com tradição em gestão de aeroportos são as mais cotadas na disputa pelos terminais que serão concedidos à iniciativa privada pelo governo Dilma Rousseff.  Antecipando-se à decisão oficial, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez e Odebrecht criaram joint-ventures ou subsidiárias com este fim. E vários grupos estrangeiros que mantiveram conversas com o Palácio do Planalto demonstraram forte disposição de participar das licitações dos cinco principais aeroportos do país - Cumbica (Guarulhos-SP), Viracopos (Campinas-SP), Brasília, Galeão e Confins (Belo Horizonte). Correndo por fora, estão as aéreas nacionais: todas as grandes já trocaram informações com o governo e sinalizaram interesse

Indefinição de indicado aumenta especulações sobre Secretaria de Aviação

Valor O governo ainda espera por Rossano Maranhão para criar a Secretaria Nacional de Aviação Civil. Nome escolhido pela presidente Dilma Rousseff para ser o grande gerente do setor de aviação nacional, Rossano recebeu o convite no mesmo dia em que Dilma convidou Henrique Meirelles para ser a Autoridade Pública Olímpica (APO). Mas a demora na resposta de Rossano gera especulações no governo de que a presidente estaria procurando outros nomes, como Luiz Eduardo Falco, que já trabalhou na TAM e atualmente é presidente da Oi. Adversários de Falco afirmam que seu nome faz parte de um lobby do setor privado.   Fontes ouvidas pelo Valor dizem que Falco teria aumentado as chances de ser convidado, principalmente, após as especulações de que estaria deixando o comando da Oi, passando a ser um nome disponível no mercado. Além disso, teria apoio dos fundos de pensão ligados a empresas estatais.   "Ele é um executivo tarimbado, respeitado pelo setor privado. Além disso, já foi vi

Fiesp apóia concessão de aeroportos

Para Paulo Skaf, não importa se o modelo será de concessão ou privatização; aéreas já têm até projetos Mariana Barbosa A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) elogiou a proposta do governo de privatizar os Aeroportos Internacionais do Galeão (Tom Jobim) e de Campinas (Viracopos). “Somos totalmente favoráveis à participação da iniciativa privada no Galeão, em Viracopos e em todos os demais aeroportos do País”, afirmou ontem o presidente da Fiesp, Paulo Skaf. A Fiesp não tem preferência por nenhum modelo específico. “Tanto faz privatizar ou conceder à iniciativa privada por um tempo limitado”, disse Skaf. “Diante do preocupante quadro em que se encontra a aviação brasileira - já que a estrutura atual não comporta o crescimento acentuado do número de aeronaves e de passageiros -, somos favoráveis à participação da iniciativa privada nesse setor.” A privatização dos aeroportos também é defendida pelas companhias aéreas. A TAM já manifestou interesse em construir um novo