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Mostrando postagens com o rótulo Queiroz Galvão

Interessados em leilão de Galeão e Confins operam maiores aeroportos do mundo

DIMMI AMORA NATUZA NERY VALDO CRUZ DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP Depois de adiar por quase um ano a concorrência, mudando várias vezes o formato da operação, e fazer excursões pelo mundo para divulgá-la, o governo respirou aliviado ontem com a confirmação de que o leilão dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG) terá mais de um interessado na disputa. Cinco grupos entregaram propostas para a disputa, que acontece na sexta-feira. Todos vão disputar o Galeão, e três deles também Confins. O governo não divulga o nome dos consórcios para evitar formação de cartel. Mas a Folha apurou que eles são formados por grandes construtoras nacionais aliadas a empresas que operam os maiores aeroportos do mundo, como Paris (França), Amsterdã (Holanda), Londres (Inglaterra), Frankfurt (Alemanha), Munique (Alemanha), Zurique (Suíça) e Cingapura (veja abaixo). Os cinco grupos eram dados como certos pelo governo federal desde setembro, conforme a Folha antecipou na época. Ainda assim, o Planalto comemoro

Para MPF, laudos comprovam superfaturamento de R$ 62 milhões em Congonhas

Última Instância O MPF (Ministério Público Federal), em São Paulo, reafirmou à Justiça Federal a legitimidade das provas presentes na ação civil que apura irregularidades e superfaturamento superior a R$ 62 milhões na reforma do Aeroporto de Congonhas. As construtoras responsáveis pelo projeto, realizado entre os anos de 2004 e 2007, questionaram judicialmente a validade dos laudos produzidos pelo INC (Instituto Nacional de Criminalística do Departamento da Polícia Federal). As empresas OAS, Camargo Corrêa e Galvão, responsáveis pelo consórcio, não se manifestaram até o fechamento desta reportagem. Segundo o MPF, a ação corre na Justiça Federal paulista desde 2009 e responsabiliza as três construtoras, além da empresa Planorcon Projetos e de cinco funcionários da Infraero, por "inúmeras irregularidades" nas licitações realizadas durante a reforma do Aeroporto de Congonhas. “O MPF requereu a juntada dos laudos produzidos pelo Instituto Nacional de Criminalística tão logo conc

Parceria estrangeira é inevitável em aeroportos

Para especialista, construtoras brasileiras têm excelente engenharia de grandes obras, mas falta experiência em operações aeroportuárias Glauber Gonçalves, de O Estado de S. Paulo   RIO - Grandes construtoras brasileiras travam uma corrida para fechar parcerias com operadoras internacionais, de olho na privatização dos aeroportos de Guarulhos, Campinas e Brasília. De acordo com fontes ouvidas pelo ‘Estado’, Galvão Engenharia, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Carioca Engenharia e Camargo Corrêa negociam com empresas estrangeiras especializadas na administração de aeroportos.   O movimento é visto como inevitável por especialistas no setor, por causa da falta de experiência das empreiteiras em operações aeroportuárias. "Nossas construtoras têm excelente engenharia de grandes obras e levam muita competitividade para um projeto. Porém, em operação aeroportuária não são especialistas", diz o professor da UFF Marco Aurélio Cabral.   Apesar de já operar aeroportos como o de Quito,

TCU multa fiscais após detectar irregularidade em contrato para reforma de pistas em Cumbica (SP)

Do UOL Notícias Em São Paulo  O Tribunal de Contas da União (TCU) divulgou nesta quinta-feira (6) que fiscais da Infraero (empresa que administra os aeroportos do país) foram multados por conta de irregularidades na execução de um contrato firmado entre a empresa e o consórcio Queiroz Galvão/Constran/Serveng, responsável pelas obras nos pátios e nas pistas do aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo. Segundo o relatório do TCU, uma auditoria apontou sobrepreço e deficiência no projeto básico, que sofreu significativa alteração na fase de projeto executivo sem que fosse feita a devida adequação das planilhas contratuais. Com isso, houve pagamento sem cobertura contratual. Os fiscais do contrato Adauto César Ferreira Machado Filho, Eduardo Bezerra Alves e João Luis de Souza Vianna e o gestor Ernesto Escossia Araujo Camarço foram multados individualmente em R$ 5.000 por conta das irregularidades. Eles têm 15 dias para pagar o valor ao Tesouro Nacional, mas

Infraero admite obra superfaturada

Numa decisão sem precedentes, a Infraero reconheceu que o superfaturamento nas obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Cumbica (Guarulhos) é maior do que o apontado pelas auditorias de Tribunal de Contas da União (TCU): deR$70,98 milhões, e não de R$ 62,13 milhões. A constatação levou o plenário do TCU a decidir anteontem pela retomada das obras, aprovando por unanimidade voto do ministro-relator Raimundo Carreiro, do TCU, Carreiro lembrou que a repactuação dos contratos com as empreiteiras reduzirá o preço da obra de R$ 296,5 milhões para R$ R$ 225,5 milhões. Em documento encaminhado ao TCU, a Infraero afirma que a diminuição do custo não implicará na redução de partes do projeto. No seu parecer, o ministro Carreiro elogia a decisão da Infraero. O aval do TCU põe fim a um enredo de suspeitas de desvios de recursos públicos, iniciado em 2004 quando foram assinados os contratos com o consórcio formado pelas empreiteiras Queiroz Galvão, Constran e Serveng. Desde então, as audito

Rapidinhas

CLÁUDIO HUMBERTO Tutti buona gente A reforma de R$ 20 milhões da pista de Congonhas, que a chuva começa a dissolver, é obra de um consórcio das construtoras OAS e Queiroz Galvão. Sem jatinhos O presidente Lula deveria abandonar a letargia pelo menos para proibir os ministros de usarem jatinhos da FAB até que resolvam o caos aéreo. Ditadura condenou Congonhas O Grupo Executivo de Integração da Política de Transportes, criado em 1965 pelo então presidente Castello Branco, condenou o aeroporto de Congonhas (SP) pela densidade populacional crescente na região e projetou um novo aeroporto para a cidade, na região onde hoje está o Rodoanel. Os estudos, desde então, não saíram do papel. Qualificação A revista IstoÉ desta semana revela que entre 2001 e 2006 um dos comandantes do Airbus da TAM acidentado trabalhou como consultor e que apenas há um mês ganhou autorização para pilotar esse tipo de avião. Orgulho brasileiro Passageiros da TA

Torre alertou: pista estava escorregadia

IPT afirma que não concluiu auditoria técnica sobre a pista principal de Congonhas, só sobre a auxiliar O Estado de São Paulo A pista principal do aeroporto de Congonhas estava excessivamente escorregadia, de acordo com diálogos entre controladores de vôo e pilotos. As gravações relatam recomendações da torre de controle de Congonhas para que os pilotos evitassem pousar muito adiante na pista no dia anterior ao acidente com o Airbus da TAM. O áudio revela que a torre pede a um piloto que 'confirme as condições da pista'. E ouve de volta: 'Continua bem escorregadia'. Há mais um diálogo em que o campo de pouso de Congonhas foi descrito como 'bem escorregadio'. As gravações foram exibidas pela Rede Globo. Um alerta preventivo na freqüência de rádio dos pilotos chamava a atenção no procedimento de aterrissagem da pista principal antes do acidente. O aviso 'cuidado, pista escorregadia' era transmitido pelos pilotos ao companheiro da aero

BRASIL S/A

Por Antônio Machado Roteiro trágico Tantas vezes se ouviu, após a queda do Boeing da Gol em setembro do ano passado, matando 154 pessoas, seguida da quebra da cadeia de comando entre os controladores de vôos e a abissal demonstração de incapacidade do governo para dirimir um conflito ainda longe do desfecho, que era apenas questão de tempo uma nova tragédia. Ouvia-se isso nas salas de embarque dos aeroportos, em conversas com empresários, jornalistas, em rodas de parlamentares, gabinetes de ministros. Todos temiam o que de fato se repetiu em proporções ainda mais terríveis. Não se acreditava é que pudesse acontecer de verdade, não sendo os passageiros de aviões suicidas potenciais. Outra vez vão ser procuradas causas técnicas ou erros humanos, o que é sempre um melhor motivo para quem necessita viajar diante do que seria a outra alternativa: estar com a vida entregue a torres de controle operadas por controladores descontrolados de tráfego aéreo. Ou embarcando e

TCU deve condenar obras na pista principal realizadas sem licitação

Juliano Basile – Valor Online As obras na pista principal do Aeroporto de Congonhas deverão ser condenadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU), pois a Infraero realizou dispensa de licitação, contratou o mesmo consórcio que fez as obras da pista auxiliar e não justificou adequadamente a pressa para a construção da pista. De acordo com técnicos do tribunal, as contratações por dispensa de licitação só podem ser realizadas em casos excepcionais. Só se utiliza a dispensa quando não há alternativas à realização do serviço. A dispensa é justificada quando há motivo de "força maior" ou um "caso fortuito", que seria, por exemplo, a inviabilidade de uso das outras pistas do aeroporto, explicou um técnico. No caso da licitação da pista principal de Congonhas, contudo, a Infraero resolveu acelerar as obras alegando a necessidade de atender à quantidade de vôos exigida pelas companhias aéreas. Para o TCU, essa justificativa mostra que não houve planejamen