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Mostrando postagens com o rótulo GECAS

Trip investe US$ 903 milhões na frota

Por Virgínia Silveira | Para o Valor , de Campinas   O presidente da Trip Linhas Aéreas, José Mário Caprioli, que ontem anunciou investimento de US$ 903 milhões em novos aviões, disse que os projetos para ampliar a frota e melhorar a eficiência operacional preparam a companhia para enfrentar a expansão do mercado doméstico e consolidar a liderança no mercado de aviação regional na América do Sul.   A compra de 18 aviões turboélice ATR 72-600, anunciada ontem, segundo Caprioli, coloca a Trip na posição de maior operadora desse modelo no mundo, só atrás da American Eagle. O valor da compra é de US$ 903 milhões e inclui 22 opções de compra adicionais.   Das 18 aeronaves anunciadas ontem, nove serão adquiridas diretamente da ATR e nove, de contratos de leasing com a ALC (Air Lease Corporation) e a GECAS.   A expansão da frota da Trip também poderá incluir quatro opções de compra de jatos da Embraer (modelos 175 e 190). "Até o fim deste ano teremos uma definição sobre isso".

Airbus fecha 130 contratos

Andrea Rothman, Susanna Ray and Rachel Layne, da Bloomberg As fabricantes Airbus SAS e a Boeing receberam pedidos de 237 aviões de passageiros superando US$ 28 bilhões durante a Feira Aérea de Farnborough, que terminou ontem, na Inglaterra. A quantidade é mais de três vezes o volume anunciado em Paris há uma ano, fazendo com que alguns executivos declarem que a crise econômica global está no fim. A Airbus conquistou 130 contratos, totalizando US$ 13 bilhões, ultrapassando os 103 alcançados pela Boeing, no valor de US$ 10 bilhões. A companhia europeia também anunciou que poderá fechar ainda mais US$ 15 bilhões em negócios futuros, frente a US$ 4 bilhões da americana Boeing. No mercado regional, a brasileira Embraer ultrapassou a canadense Bombardier, que não conseguiu novos compradores para seu CSeries. A maioria dos negócios foi resultado do ressurgente setor de fretes aéreos, com a compra por parte da Air Lease, da Steven Udvar-Hazy, de 105 aviões de passeio e de 100 comprados p

Executivos estão se livrando do jatinho

Mercado de aviões particulares e corporativos novos está paralisado Mariana Barbosa Quando Rick Wagoner, o executivo-chefe da General Motors, pegou seu jatinho corporativo para ir a Washington discutir o plano de auxílio financeiro do governo para as montadoras, na semana passada, ele não imaginaria que isso poderia comprometer o futuro da montadora. O simples fato de Wagoner ter aterrissado em Washington de jatinho para pedir dinheiro público irritou parlamentares, que citaram o episódio como justificativa para não aprovar o plano de socorro às montadoras. Embora atualmente os jatos executivos - próprios ou alugados - tenham se transformado no principal meio de locomoção de presidentes de grandes corporações ao redor do mundo, seu uso ainda é sinônimo de esbanjamento. Sinal de que a farra da Enron, que foi à bancarrota no início da década, enquanto altos executivos promoviam festas pelos ares, permanece no imaginário popular. Para evitar danos maiores a sua imagem, a GM anunciou que

Embraer admite remanejar encomenda da BRA

Patrícia Nakamura A Embraer poderá remanejar as entregas dos pedidos em carteira caso a BRA cancele o pedido de 20 aeronaves modelo 195, avaliados em US$ 730 milhões, além de 55 opções de compra. A BRA parou de operar na quarta-feira passada. Os dois jatos encomendados pela GE Comercial Aviation Services (Gecas) que seriam destinados à BRA serão entregues no terceiro trimestre do ano que vem e serão destinados pela empresa de leasing a outras companhias aéreas. "Os depósitos da compra estão em dia", afirmou ontem o vice-presidente financeiro da empresa, Antônio Luiz Pizarro Manso. Caso deixe de efetuar os pagamentos, a BRA perderá os valores depositados, mas não deverá pagar multa. O executivo não quis informar o montante já recebido. Outra alternativa é a transferência das encomendas para outros clientes. Manso afirmou que no quatro trimestre a cadência de produção da família 170-190 chegará a 14 aeronaves por mês, ante as 13 produzidas mensalmente durante o

BRA atrasa pagamento a fornecedor

Em crise, a BRA ainda não garantiu financiamento com o BNDES para a encomenda de US$ 1,4 bi junto à Embraer Alberto Komatsu Depois de pedir a redução da malha de vôos por causa do corte de sua frota de aviões pela metade, a BRA está com dificuldades para pagar fornecedores e honrar compromissos assumidos. Um dos prestadores de serviços à terceira maior companhia aérea do País confirmou, sob a condição do anonimato, que não recebe há dois meses. Essa situação pode ameaçar a compra de 40 jatos da Embraer, no valor de US$ 1,4 bilhão, relatam cinco executivos do setor aéreo ouvidos pelo Estado, que também pediram para não ter os nomes revelados. De acordo com um desses executivos, o contrato assinado com a Embraer exige um sinal de US$ 10 milhões para a compra firme de 20 jatos. Os 20 restantes são opções de compra. Esse valor equivale a 15% do preço de tabela de três jatos modelo 195, para 118 passageiros. A compra, conta a fonte, foi dividida em várias parcelas pela Embraer para a BRA,