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Mostrando postagens com o rótulo aviação regional

TCU critica falta de critérios em plano para aeroportos regionais

Daniel Rittner | Valor O bilionário programa de investimentos anunciado pelo governo na aviação regional, que ainda pena para decolar, entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU). A maior preocupação do órgão de controle é com os critérios usados para a escolha dos aeroportos que vão receber verbas federais para obras de reforma e modernização. Uma avaliação do programa, que prevê R$ 7,3 bilhões de investimentos em 270 aeroportos regionais, foi concluída pelos técnicos e aguarda o voto da ministra Ana Arraes, relatora do processo, para ser apreciada no plenário da corte. Para os auditores, não está claro por que tantos aeroportos foram contemplados, nem os critérios da Secretaria de Aviação Civil (SAC) para investir em algumas localidades antes das outras. Eles reconhecem a importância das intervenções anunciadas pelo governo, diante da necessidade de levar mais voos aos municípios do interior e da precariedade atual dos terminais, mas avaliam que o escopo e as prioridades do

Mudança em limite a estrangeiros em companhias aéreas eleva possibilidades de capital, diz Gol

Por Alberto Alerigi Jr. | Reuters SÃO PAULO (Reuters) - A Gol avaliou com surpresa a inclusão de mecanismo que revoga o limite de capital estrangeiro nas companhias aéreas do Brasil no parecer aprovado na véspera sobre o plano de desenvolvimento da aviação regional, disse o presidente-executivo da empresa nesta quarta-feira. "A única surpresa foi a mudança no limite de capital estrangeiro (...) Isso aumenta muito possibilidades de estrutura de capital da companhia", disse Paulo Kakinoff em teleconferência com jornalistas. Segundo ele, a mudança, que elimina a barreira de 20 por cento a investidores estrangeiros nas companhias aéreas do país, é "muito bem vinda". O projeto ainda precisa de aprovação na Câmara e no Senado antes de seguir para sanção presidencial. Às 10h32, a ação da Gol subia 5,83 por cento, a 13,08 reais, diante de baixa de 0,26 por cento do Ibovespa.

Programa de subsídios para aviação regional favorece Embraer

Mariana Barbosa | Folha de SP De São Paulo O programa de subsídios do governo federal para a aviação regional privilegia os jatos da Embraer, em detrimento de modelos como turboélice ou outros maiores da Boeing ou Airbus. O plano, que consta de uma medida provisória que precisa ainda ser aprovada pelo Congresso Nacional neste ano, prevê a liberação de R$ 500 milhões para as empresas aéreas em 2015. Os recursos serão repassados na forma de isenção de tarifas aeroportuárias e também em subsídio direto, correspondente ao custo operacional por passageiro. O subsídio está limitado a 50% dos assentos disponíveis, até 60 poltronas no máximo. Pelos cálculos elaborados pelo Ministério da Fazenda e obtidos pela Folha, os aviões nas faixas de 90 a 134 assentos, que equivalem aos modelos 170/175 e 190/195 da Embraer, garantirão às empresas mais subsídios por passageiro por quilômetro voado. No caso de distâncias de até 500 km, os aviões turboélices receberão por passageiro cerca de metade do sub

Governo quer abrandar regras aeroportuárias

Folha de SP O ministro Moreira Franco (Aviação Civil) afirma que apenas as obras de infraestrutura não serão suficientes para desenvolver a aviação regional no país. Para ele, serão necessárias mais mudanças para levar voos comerciais para as cidades menores, incluindo mudanças na regulamentação aeroportuária. "As aeronaves avançaram mais rápido que a infraestrutura no Brasil. E a regulação avançou mais ainda", disse o ministro. Segundo ele, isso faz com que um pequeno aeroporto no norte do país tenha que seguir regras praticamente iguais a de grandes unidades como Guarulhos (SP) e Galeão (RJ), os maiores aeroportos internacionais do país. Moreira disse que já determinou à ANAC que elabore um projeto de lei para dar poder à agência de aprovar uma regulamentação específica para essas unidades, com exigências mais adequadas à quantidade de voos que esses aeroportos recebem. LICITAÇÃO EM LOTES Outra providência é tentar fazer as obras com mais velocidade, licitando os projetos e

SP terá 9 das 28 ampliações de aeroporto

Concorrências podem ocorrer ainda neste ano; órgão paulista diz, porém, que prioridade seria Ribeirão Preto Folha de SP O Estado de São Paulo tem 9 dos 28 primeiros aeroportos regionais que vão receber grandes obras federais para aumento de capacidade. A lista dos 28 aeroportos foi obtida pela Folha com exclusividade. Os projetos para a licitação dessas unidades já estão concluídos, o que permite ao governo federal iniciar a concorrência para as ampliações ainda neste ano. O valor envolvido não pode ser divulgado porque a licitação será no modelo de Regime Diferenciado de Contratação, em que o orçamento é sigiloso para os concorrentes. A melhoria desses aeroportos faz parte do projeto lançado pelo governo em 2012 de colocar mais cerca de 32 milhões de pessoas a uma distância de 100 km de um aeroporto com voo comercial. No total, o governo espera ampliar 270 aeroportos, no valor de R$ 7,2 bilhões -- 40 já receberam obras até agora. Dos 28 desta leva, 6 já receberam melhorias e devem a

Para manter expansão, a Azul projeta voos regionais e aos EUA

Valor A Azul, terceira maior companhia aérea do país, planeja se apoiar no programa regional de aviação, no maior acesso ao aeroporto de Congonhas e nas rotas internacionais para seguir crescendo acima da média do setor e, assim, continuar ganhando participação de mercado. "Vamos continuar crescendo. Não como nos últimos anos. Mas vamos crescer mais que o mercado", disse o presidente da Azul, Antonoaldo Neves, projetando uma expansão entre um dígito alto e dois dígitos. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a Azul é a terceira maior aérea do país em passageiros-quilômetros transportados (RPK), com 16,3% do mercado em agosto. Um ano atrás, essa fatia era de 13,8%. No critério de pessoas embarcadas, a Azul responde por 21% dos passageiros domésticos transportados entre janeiro e agosto último, ou 13,12 milhões de pessoas - 7,5% mais que o apurado em igual período de 2013. O mercado local no país cresceu 7% nessa mesma base. Com frota de 143 aeronaves e 850 voos d

Governo publica MP de programa de estímulo à aviação regional

Governo poderá dar subsídios para companhias com voos regionais. Objetivo é aumentar nº de cidades e rotas atendidos por esse transporte. Reuters O governo federal publicou nesta segunda-feira (28) medida provisória que cria o Programa de Desenvolvimento da Aviação Regional (PDAR), que tem entre seus objetivos a ampliação do acesso da população ao transporte aéreo. A medida número 652 que cria o PDAR, anunciado há meses pelo governo federal, prevê que o governo poderá conceder subsídios para pagar parte dos custos das companhias aéreas com os voos regionais regulares de passageiros. As empresas interessadas em aderir ao programa terão que assinar contratos com o governo e se adequar às suas exigências. Os recursos dos subsídios virão do Fundo Nacional de Aviação Civil. Em 2013, o fundo acumulou R$ 2,7 bilhões em receitas, dos quais R$ 1,23 bilhão de outorgas pagas pelos concessionários dos aeroportos de Campinas (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF). Na medida publicada nesta segun

Projeto bilionário para levar aviação a cidades menores ainda não decola

Companhias aéreas aguardam definição do plano do governo, que usaria subsídios para incentivar setor em 270 municípios pequenos e médios. Iniciativa pode elevar demanda por aeronaves menores e beneficiar Embraer. Rafael Plaisant | Deutsch Welle Expectativa é a palavra que melhor representa o sentimento das companhias aéreas brasileiras quanto à proposta do governo federal de incentivar a aviação regional no Brasil. Lançado em dezembro de 2012, o plano – que prevê a modernização de aeroportos regionais e subsídios para baratear as passagens aéreas – parece estar longe de sair do papel. O projeto ainda está em debate pela Presidência da República e os Ministérios da Fazenda, do Planejamento e outras pastas. E precisa ser ratificado pelo Congresso antes de, novamente, voltar ao Planalto para sanção. A intenção seria gastar mais de 7 bilhões de reais para modernizar 270 aeroportos regionais e mais de 1 bilhão de reais por ano para subsidiar passagens aéreas e levar a aviação ao interior

Aeroportos regionais

A SAC nem mesmo identificou as necessidades de investimentos dos campos de aviação planejados Sônia Racy | O Estado de SP Numa, bravata para impressionar investidores menos avisados, a presidente Dilma Rousseff, ao falar a uma plateia de empresários no seminário Brasil-França, Oportunidades de Investimento, realizado em Paris em dezembro de 2012, afirmou que pretendia construir 800 aeroportos regionais no País. Caindo das nuvens, a presidente não demorou a baixar o número para 270 aeroportos, que seriam construídos, reformados e modernizados, de acordo com um plano orçado em R$ 7,3 bilhões. O plano desafiava o bom senso, mas, mesmo assim, uma medida provisória (MP) foi enviada ao Congresso Nacional, convertida em lei em junho de 2013, prometendo revolucionar a aviação regional. Findo o ano, nenhum dos projetos de aviação regional saiu do papel. Todos ficaram para 2014, prometendo a Secretaria de Aviação Civil (SAC) que os primeiros editais serão publicados ainda no primeiro semestre

Em 11 meses, pacote de Dilma para setor aéreo avança pouco

Por Daniel Rittner | Valor De Brasília: A maior parte das medidas anunciadas pela presidente Dilma Rousseff para o setor aéreo há 11 meses, em concorrida solenidade no Palácio do Planalto, avança com lentidão e esbarra em uma série de dificuldades para sair do papel. Apenas as concessões dos aeroportos do Galeão (RJ) e de Confins (MG), que eram o anúncio mais aguardado à época, seguiram conforme o planejado - houve apenas dois meses de atraso no cronograma original. Também teve resultados práticos o decreto presidencial que viabilizou a construção de aeroportos voltados exclusivamente à aviação geral. Dois empreendimentos bilionários foram autorizados na região metropolitana de São Paulo - um da Harpia Logística, no extremo sul da capital, e outro da JHSF, no município de São Roque - para dar mais opções de pousos e decolagens à frota de jatos executivos. A demora no início das obras, no entanto, torna quase impossível que estejam prontos para uso na Copa do Mundo de 2014 e possam

Especialistas cobram infraestrutura para aviação

Jornal do Senado Especialistas ligados a empresas e instituições públicas destacaram ontem, na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), a importância do investimento para o crescimento da aviação regional. Lançado pela presidente Dilma Rousseff em dezembro de 2012, o Programa de Investimentos em Logística: Aeroportos prevê a aplicação de R$ 7,3 bilhões para fortalecimento e ampliação da aviação regional. Na primeira fase, serão beneficiados 270 aeroportos regionais. Para Victor Celestino, diretor da Azul, não é só a falta de infraestrutura aeroportuária que dificulta a ampliação dos serviços: a limitação da infraestrutura rodoviária, a inexistência de transporte ferroviário e o custo da utilização do automóvel encarecem as viagens dos passageiros e restringem a demanda. Celestino destacou que todos os 105 aeroportos nos quais a Azul opera -necessitam de investimento, seja para aumento da capacidade, seja por questões regulatórias. Wagner William de Souza Moraes, superintendente da

Com nova linha de jatos, Embraer ganha terreno contra Bombardier

GRACILIANO ROCHA - FOLHA DE SP EM PARIS Na semana da principal vitrine do mercado de aviões do mundo, a Embraer ganhou terreno na guerra que trava com a canadense Bombardier pela liderança no seguimento de jatos para companhias aéreas regionais. Após o lançamento da nova geração dos seus E-Jets, a Embraer informou na Paris Air Show que já tem 150 encomendas consolidadas do E2, família de jatos que concorre com os C-Series da Bombardier. A canadense não registrou novos pedidos. O E2 foi lançado na última segunda em três versões (88, 106 e 132 assentos) com preços de catálogo que variam de US$ 46,8 milhões a US$ 60,2 milhões de dólares. Somente os modelos maiores do E2 concorrem diretamente com a família C-Series (110 a 135 lugares) e custam entre US$ 58,3 e 66,6 milhões. PEDIDOS A companhia aérea americana SkyWest foi a primeira a anunciar a compra do E2. Fez um pedido firme -- que é a maneira como o setor chama as encomendas consolidadas -- de cem unidades com a opção de compra

Embraer espera consolidar ciclo positivo com vendas bilionárias

Correio do Brasil Por Redação, com Reuters - de São Paulo A Embraer espera que o último potencial grande pedido de jatos regionais nos Estados Unidos no atual ciclo de vendas seja da American Airlines, após ter conquistado três de quatro contratos bilionários no mercado de aviação comercial norte-americano nos últimos meses.  – Terminada a concorrência da American Airlines, o jogo estará fechado por um tempo – disse o presidente-executivo da Embraer, Frederico Curado, durante o Reuters Latin American Investment Summit, na noite passada.  Para ele, parcela importante da demanda remanescente por aviões regionais nos EUA, numa quantidade de 150 a 250 unidades, será preenchida pela confirmação de opções de compra nos acordos já assinados, o que colocaria a Embraer numa posição vantajosa.  Terceira maior fabricante mundial de aeronaves comerciais, a Embraer firmou neste ano vendas para as norte-americanas Republic Airways, United Airlines e SkyWest, fortalecendo a carteira de pedidos (“b

Governo irá subsidiar assentos em voos regionais, diz Dilma

Abetar SÃO PAULO - A presidente Dilma Rousseff afirmou, nesta segunda-feira (29), que o governo irá subsidiar assento em voos regionais para torná-los mais competitivos, em relação às passagens de ônibus. O anúncio foi feito durante a cerimônia de entrega de ônibus escolares a municípios de Mato Grosso do Sul. De acordo com a presidente, o governo irá pagar a diferença entre uma passagem média de ônibus e uma passagem de aviação, para aumentar a competitividade da modalidade. "Para aviões regionais, nós vamos bancar." A medida faz parte da primeira etapa do pacote de aviação regional, que ainda prevê a padronização dos aeroportos reginais do País. "Vamos padronizar o aeroporto regional no Brasil. Ele vai ter um terminal de passageiros, uma pista e pátio, vai ter uma característica com equipamentos para permitir pousos e decolagem de jatos em alguns", detalhou. Fonte: Infomoney

Ambicioso e dispendioso

O Estado de SP Do pouco que se sabe do ambicioso projeto do governo de desenvolver a aviação regional, já ficou claro que barato ele não será. Para assegurar que mais brasileiros utilizem o transporte aéreo entre cidades ainda não atendidas por voos comerciais regulares, o governo vai pagar 50% da passagem de até 60% dos assentos dos aviões que atenderem a essas linhas. O custo dependerá do preço da passagem e do número de passageiros que serão beneficiados, mas o ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Wagner Bittencourt, calcula que os gastos do governo com essa parte do programa serão de R$ 1 bilhão por ano. E este é apenas um dos subsídios do programa. Vários pontos obscuros do programa anunciado em dezembro pelo governo, entre os quais o custo real dos subsídios para o Tesouro, deixam dúvidas sobre sua viabilidade. Além disso, o fato de pertencer a Estados e municípios boa parte dos aeroportos nele incluídos para serem reformados, modernizados ou ampliados

Embraer fecha acordo de US$ 4 bi com aérea dos EUA, o maior desde 2008

Contrato com a Republic Airways prevê entrega de 47 jatos e mais 47 opções de compra do modelo E175 para operar voos regionais; negócio pode representar retomada do mercado de aeronaves comerciais, em retração desde o início da crise global Marina Gazzoni - O Estado de SP A Embraer anunciou ontem a venda de até 94 jatos E175 para a americana Republic Airways, em um contrato que pode chegar a US$ 4 bilhões. O negócio é o maior fechado pela empresa pelo menos desde 2008 e indica um reaquecimento do segmento de aeronaves comerciais, que enfrenta uma escassez de pedidos desde o início da crise global. Metade das aeronaves encomendadas são pedidos firmes e, as demais, opções de compra. Os jatos da Embraer virão configurados com 76 assentos e integrarão a frota da Republic Airlines, subsidiária do grupo Republic Airways. Eles serão usados em voos regionais da American Airlines, parceira da empresa. O acordo depende da aprovação do tribunal de recuperação judicial da American Airlin

Aeroporto internacional no Piauí não recebe voos regulares há 13 anos

Terminal para 100 mil passageiros ao ano recebeu 2.828 pessoas em 2012. Com custo mensal de R$ 320 mil, base com a maior pista do PI dá prejuízo. Patrícia Andrade e Tahiane Stochero* Do G1 , no Piauí e em São Paulo  O Aeroporto Internacional Prefeito Dr. João Silva Filho, em Parnaíba (PI), a 350 km da capital Teresina, não tem voo comercial regular há 13 anos. Com infraestrutura para receber até 100 mil pessoas anualmente, o terminal teve movimento de apenas 2.828 passageiros de voos privados e de táxi aéreo em 2012, com média de 3,6 operações diárias, segundo dados da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que administra o espaço desde 2004. O custo mensal de manutenção é de R$ 320 mil, e o aeroporto registrou prejuízo de R$ 1,16 milhão de janeiro a novembro de 2012. A Infraero afirma que são necessários voos regulares para evitar o déficit, embora faça parte da estratégia de desenvolvimento da aviação regional sustentar locais que operam no vermelho – e

Aeroporto decola na histórica Ouro Preto

Cidade ganhará terminal regional no plano do governo federal. Outros 32 municípios mineiros serão beneficiados   Pedro Rocha Franco - Estado de Minas   A cidade histórica de Ouro Preto deverá ter seu primeiro aeroporto até a Copa “2014. A unidade será a única construída em Minas dentro do plano de Aviação regional anunciado pelo governo federal na semana passada. Ao todo, 17 aeroportos regionais deverão ser criados no país, incluindo na lista, por exemplo, Gramado, no Rio Grande do Sul. Em Minas, outras 32 cidades terão melhorias na infraestrutura aeroportuária de forma a possibilitar que os terminais tenham voos comerciais, entre os quais o Aeroporto Juscelino Kubitschek, em Diamantina, que, assim como Patos de Minas e São João del-Rei tiveram proibições de voo nesse ano devido às condições de segurança dos terminais. Cidades-polo, como Montes Claros e Governador Valadares, também terão recursos.   O aeroporto será implantado no distrito de Glaura, às margens da rodovia que faz lig

Infraero deve ter verba recorde do Tesouro para garantir Copa

GUSTAVO PATU DIMMI AMORA DE BRASÍLIA - FOLHA DE SP Pressionado pelo atraso dos investimentos, o governo Dilma Rousseff programou para o próximo ano uma injeção recorde de dinheiro do Tesouro Nacional na Infraero, a estatal que administra os aeroportos federais. O detalhamento do projeto orçamentário em análise no Congresso mostra que, ao todo, a empresa deverá receber R$ 1,7 bilhão, principalmente para obras a serem concluídas até a Copa do Mundo de 2014. Trata-se de um valor 120% superior, já descontada a inflação, ao último grande aporte de recursos à estatal - R$ 565 milhões em 2007, quando o setor aéreo vivia uma crise provocada por uma sequência de acidentes e conflitos entre governo, militares e controladores de voo. Segundo a Infraero, o valor previsto se deve à perda de capacidade de investimento da empresa após a concessão à iniciativa privada de três dos seus principais aeroportos - os de Guarulhos, Campinas e Brasília, que respondiam por quase 40% das receitas totais da

Governo discute novo plano de aviação regional

Programa prevê a ampliação do número de aeroportos e necessita de R$ 2,4 bilhões para recuperá-los até 2015 TÂNIA MONTEIRO / BRASÍLIA - O Estado de S.Paulo   Às vésperas do leilão de privatização de Guarulhos, Viracopos e Brasília, o governo começa a discutir um novo programa de aviação regional, que prevê a ampliação do número de aeroportos no País. O projeto, apresentado pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) à Casa Civil na semana passada, foi feito com base nos estudos da Associação Brasileira de Empresas de Transportes Aéreos Regionais (Abetar), que analisou a situação de 175 aeroportos que funcionam com restrições e pede ao governo pelo menos R$ 2,4 bilhões para recuperá-los até 2015. De acordo com um dos diretores da Associação, Victor Celestino, é importante que o governo invista nos aeroportos regionais para desafogar os grandes, que estão saturados. Ele cita como exemplo, a importância de um aeroporto no Guarujá (SP) que poderia ser feito para funcionar em conj