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TAM: câmara ajudará parentes de vítimas com indenização

SÃO PAULO - Passados nove meses do maior acidente aéreo do País - o choque do Airbus da TAM com um prédio da TAM Express, ao lado do aeroporto de Congonhas, que deixou 199 mortos -, órgãos de defesa do consumidor se unem à companhia aérea e à Seguradora Unibanco/AIG para instalar uma câmara de conciliação. O órgão começou a funcionar ontem e pretende ajudar os parentes das vítimas a obter indenização sem precisar recorrer à Justiça. Segundo a Assessoria de Imprensa da TAM, antes da criação da câmara, 67 acordos foram fechados com os familiares. "É a primeira vez que fazemos isso no Brasil. Temos como base a experiência que foi feita nos Estados Unidos, na tragédia do 11 de setembro", contou a promotora do Consumidor Débora Pierre. Além do Ministério Público Estadual, compõem o órgão representantes da Defensoria Pública, do Procon e da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça. Duas unidades de atendimento serão montadas - em São Paulo e em Porto Alegre. "

Acidentes aeronáuticos

Hélio Fernandes A Justiça precisa agir com rigor e rapidez nos casos dos acidentes aéreos. Basta lembrar que até hoje ninguém recebeu indenização pela queda do Fokker-100 da TAM, em outubro de 1996, quando morreram 99 pessoas em SP. Esse vôo tinha seguro de 400 milhões de dólares, mas as famílias das vítimas ainda não receberam nada. Motivo? A TAM e a Unibanco Seguros seguem apresentando recursos para atrasar o pagamento das indenizações. 11 anos, quase 12, a TAM e a seguradora se acusam, pura farsa.

Valor de seguros para aviões brasileiros devem ter alta

Altamiro Silva Júnior – Valor Online O acidente com o avião da TAM anteontem - menos de dez meses após a queda da aeronave da Gol, em setembro - aliada à falta de infra-estrutura nos aeroportos e aos problemas provocados pelos controladores de vôo vai aumentar os preços dos seguros para aviões brasileiros e dificultar a colocação das apólices no exterior. "O caos aéreo no Brasil ficou nítido agora lá fora para as resseguradoras internacionais", avalia Gustavo Mello, sócio da Correcta, corretora especializa em seguros aeronáuticos. São essas resseguradoras, principalmente do mercado de Londres, que ficaram com mais de 90% do risco do seguro do Airbus A320 da TAM. No Brasil, a seguradora da companhia aérea é a Unibanco AIG, que ficou com pouco mais de 1% do risco total. A Marsh foi a corretora que intermediou a colocação da apólice. No mercado, fala-se que o valor total da apólice bateria nos US$ 400 milhões, incluindo a cobertura do casco do avião (avaliado

Cada vítima deve ser indenizada em R$ 930,5 mil

TONI SCIARRETTA DA REPORTAGEM LOCAL Com um sinistro de grandes proporções nas costas em 1996, a TAM paga caro para fazer seguro aéreo no Brasil. A empresa contratou um seguro do Unibanco AIG que cobre danos materiais ao casco do avião no valor estimado de US$ 80 milhões (cerca de R$ 149 milhões). O seguro de Responsabilidade Civil, que indenizará as famílias dos passageiros e tripulantes vítimas do acidente, chega a US$ 500 mil por pessoa (R$ 930,5 mil) – o valor depende do dano financeiro e moral que a morte representará para os familiares. Sem contar a indenização às vítimas que estavam no prédio da TAM Express, o seguro deverá cobrir um valor de US$ 173 milhões (cerca de R$ 322 milhões). Com as vítimas em terra, passará de US$ 200 milhões (cerca de R$ 372 milhões). "Todo mundo vai receber", disse Marco Antonio Bologna, presidente da TAM, afirmando que a apólice cobre também os danos ao terminal de cargas. O prejuízo do Unibanco AIG deve somar 10% dess