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Programa de subsídios para aviação regional favorece Embraer

Mariana Barbosa | Folha de SP De São Paulo O programa de subsídios do governo federal para a aviação regional privilegia os jatos da Embraer, em detrimento de modelos como turboélice ou outros maiores da Boeing ou Airbus. O plano, que consta de uma medida provisória que precisa ainda ser aprovada pelo Congresso Nacional neste ano, prevê a liberação de R$ 500 milhões para as empresas aéreas em 2015. Os recursos serão repassados na forma de isenção de tarifas aeroportuárias e também em subsídio direto, correspondente ao custo operacional por passageiro. O subsídio está limitado a 50% dos assentos disponíveis, até 60 poltronas no máximo. Pelos cálculos elaborados pelo Ministério da Fazenda e obtidos pela Folha, os aviões nas faixas de 90 a 134 assentos, que equivalem aos modelos 170/175 e 190/195 da Embraer, garantirão às empresas mais subsídios por passageiro por quilômetro voado. No caso de distâncias de até 500 km, os aviões turboélices receberão por passageiro cerca de metade do sub

Embraer fecha acordo de US$ 4 bi com aérea dos EUA, o maior desde 2008

Contrato com a Republic Airways prevê entrega de 47 jatos e mais 47 opções de compra do modelo E175 para operar voos regionais; negócio pode representar retomada do mercado de aeronaves comerciais, em retração desde o início da crise global Marina Gazzoni - O Estado de SP A Embraer anunciou ontem a venda de até 94 jatos E175 para a americana Republic Airways, em um contrato que pode chegar a US$ 4 bilhões. O negócio é o maior fechado pela empresa pelo menos desde 2008 e indica um reaquecimento do segmento de aeronaves comerciais, que enfrenta uma escassez de pedidos desde o início da crise global. Metade das aeronaves encomendadas são pedidos firmes e, as demais, opções de compra. Os jatos da Embraer virão configurados com 76 assentos e integrarão a frota da Republic Airlines, subsidiária do grupo Republic Airways. Eles serão usados em voos regionais da American Airlines, parceira da empresa. O acordo depende da aprovação do tribunal de recuperação judicial da American Airlin

Azul planeja voar para 20 novas cidades este ano

Novos voos vão ligar cidades do interior às capitais; empresa também espera registrar primeiro lucro em 2011 Silvana Mautone - O Estado de S.Paulo   A companhia aérea Azul planeja chegar a 20 novas cidades em 2011, o que deve fazer com que encerre o ano com voos para 50 destinos. Segundo o sócio-fundador da empresa, David Neeleman, a estratégia é ligar cidades do interior às principais capitais com voos curtos, por meio de aviões ATR.   "As primeiras novas cidades atendidas com esses aviões serão São José do Rio Preto e Ribeirão Preto, com voos diários para Campinas a partir de 1.º de março", afirmou Neeleman.   A Azul mantém a previsão de registrar seu primeiro lucro em 2011. Em alguns meses do ano passado, a operação da companhia, fundada há dois anos, já foi positiva. "Os investidores estão muito felizes", afirmou Neeleman. O presidente da companhia, Pedro Janot, afirmou que, descontados os custos de crescimento, a empresa já teria registrado lucro no

Turboélices, a saída inteligente no Brasil

Marcelo Ambrosio - Jornal do Brasil Houve um tempo em que a aviação regional dava a pessoas como eu a impressão de que o futuro nos permitiria deslocamentos para qualquer cidade do país. Nos anos 80, quando ia visitar parte da família em Mato Grosso, pegava um voo da Vasp ou da Cruzeiro do Rio para Cuiabá, às 8h, e lá, às 11h30, fazia a conexão para Cáceres, 250 km adiante. Bastava pegar a bagagem e seguir para o balcão da Taba (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica). Quinze minutos depois, estava a bordo de um Bandeirante e em mais meia hora no ar chegava ao destino, a tempo de almoçar com a vovó. O turboélice nacional era perfeito para esse tipo de voo, rápido e com turn around igualmente simplificado. O aeroporto de Cáceres, engolido pela cidade, foi substituído por outra pista, maior, com 2.200 metros, para que 737s pudessem ali pousar. Da mesma forma, quando morei em Poços de Caldas (MG), também usava um Bandeirante da TAM para vir ao Rio – o voo saia de Ribeirão Preto e

No mundo, há pelo menos 10 projetos de aviões médios

Roberto Godoy - O Estado de S.Paulo Assentos mais largos, cabine mais alta, comida de verdade. Tudo bem, a velocidade é menor que a de um jato. Mas quem precisa ir de São José do Rio Preto até Campinas em menos de 50 minutos ou, vá lá, uma hora? O atrativo das linhas regionais é o avião, a passagem a preços bons e o serviço personalizado em aeroportos amistosos, de operação rápida. A indústria aeronáutica sabe disso e aposta no segmento faz cinco anos. Em todo o mundo há ao menos dez programas em desenvolvimento. Dois deles, um na unidade ucraniana do Bureau Antonov e outro na indiana Hindustan, sairão das linhas de montagem incorporando novas tecnologias e arranjos internos apurados em ampla pesquisa. O RTA-1, da Índia, de 70 lugares, vai voar em 2014 e começa a ser entregue em 2016. Na média, o preço será 25% menor que o dos concorrentes; terá custo de operação 25% mais barato e a manutenção sairá por 50% dos padrões atuais. Cobrirá até 2 mil quilômetros. Toda a eletrônica é di

Próximo destino: o interior do Brasil

Em decadência desde os anos 90, aviação regional volta a atrair interesse de grandes grupos e avança com o crescimento econômico fora das capitais e a saturação dos principais aeroportos Melina Costa - O Estado de S.Paulo A aviação regional brasileira tem carregado, nas últimas duas décadas, a pecha de negócio mambembe. As empresas do setor desaparecem no mesmo ritmo acelerado em que surgem - só nos últimos cinco anos, quatro fecharam e três suspenderam suas operações. Ao mesmo tempo, a maior parte das companhias que permanece voando acaba em estado de paralisia: pelo menos cinco nanicas mantêm menos de 1% de participação de mercado há quatro anos. Neste ano, porém, uma lufada de ar fresco invadiu o setor. Primeiro, a TAM, maior companhia aérea do País, comprou a pequena Pantanal e anunciou que, além de se utilizar de seus valiosos slots em Congonhas, aumentaria sua frota regional com novos aviões. Na semana passada, a Azul, do empresário David Neeleman, revelou a compra de até

Com Total, Trip amplia receita para R$ 310 milhões

Alta do dólar provoca prejuízo líquido de R$ 7,1 milhões em 2008 Roberta Campassi , de São Paulo Os resultados da aquisição de uma concorrente e do esforço para se expandir ficaram visíveis no balanço da Trip Linhas Aéreas, maior empresa brasileira de voos regionais. A companhia quase triplicou sua receita líquida de 2007 para 2008 - de R$ 112,1 milhões para R$ 310,2 milhões - e obteve o primeiro lucro operacional desde pelo menos 2005. A Trip, sediada em Campinas, adquiriu a operação de passageiros da mineira Total no fim de 2007. Com esse movimento, sua oferta de assentos mais que dobrou. No ano passado, a Trip ainda recebeu mais quatro aeronaves turboélice da fabricante europeia ATR e fechou o ano com 21 delas. O lucro operacional - entendido aqui como receita menos custos e despesas, antes dos resultados financeiros - chegou a R$ 22,6 milhões, contra prejuízo de R$ 13,3 em 2007 e perdas também nos dois anos anteriores. "Os números mostram bem que a Trip alcançou uma escala mín

Trip usará jatos Embraer em rotas regionais longas

A Trip Linhas Aéreas confirmou ontem a compra de aviões da Embraer, num movimento que deverá permitir à companhia de vôos regionais alcançar novos mercados. São cinco pedidos firmes do modelo EMB 175, no valor de US$ 167,5 milhões segundo o preço de tabela, conforme o Valor antecipou. A Trip tem ainda dez opções e outros 25 direitos de compra (sem data de vencimento), que se exercidos elevam o montante do negócio a pouco mais de US$ 1 bilhão. Os cinco aviões confirmados devem ser entregues ao longo de 2009. Configurados com 86 assentos, eles serão usados pela Trip nas rotas mais longas, onde o uso de jatos faz mais sentido porque proporciona tempo menor de viagem. Hoje, a empresa só opera aviões turboélice da fabricante franco-italiana ATR. O foco da companhia são as cidades de médio e baixo tráfego, que muitas vezes não contam com nenhum tipo de serviço aéreo regular. José Mário Caprioli, presidente da Trip, citou a rota Londrina-Manaus, de forma hipotética, para exemplificar o tipo d

Brasil produzirá helicópteros Dauphin-2 e versão militar

Segundo diretor da EADS, maior acionista da Helibras, modelo é sucesso mundial de vendas Roberto Godoy – O Estado de São Paulo O Brasil vai produzir em Itajubá (MG), na fábrica da Helibras, o helicóptero Dauphin-2, francês, e também o Pantera, a sua poderosa versão militar. O modelo é um sucesso de vendas, com 850 unidades colocadas no mercado internacional - 55 das quais destinados a clientes brasileiros. O governo federal e a European Aeronautic Defence and Space Company (EADS), controladora da Eurocopter - por sua vez, a principal acionista da empresa nacional - já estão discutindo o processo, que deve entrar na fase executiva até dezembro. De acordo com o diretor-geral da EADS no País, Eduardo Marson Ferreira, 'a produção local dessa aeronave, com exclusividade, faz parte da plataforma de negociações do grupo'. A Eurocopter exportou 55 Dauphin/Pantera para o Brasil. Só a Aviação do Exército mantém uma frota de 33 helicópteros, que atuam combinadamente com ao m