SÃO PAULO - Em novembro, as passagens aéreas subiram 4%, em média, ante uma alta de 14,23% em outubro, de acordo com os dados divulgados nesta quarta-feira (23) no IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Em 12 meses, o preço das passagens já acumula alta de 68,22%, sendo o Rio de Janeiro a capital que teve a maior alta, de 84,03%.

Com o aumento no mês, os preços das passagens acumulam, nos 11 primeiros meses do ano, alta de 56,31%.

Neste caso, o destaque é o Rio de Janeiro, que registrou alta de 71,31%. Recife e Fortaleza aparecem em seguida, com acréscimos de 65,74% e 66,52%, respectivamente.

Das 11 capitais analisadas pelo instituto, o destaque ficou com Fortaleza, com alta de 11,15% em novembro frente ao mês anterior. Por outro lado, Belo Horizonte registrou queda 2,34%.
 
Variação do Preço das Passagens Aéreas
Capital Novembro No ano 12 Meses
Rio de Janeiro 9,53% 71,31% 84,03%
Porto Alegre 1,21% 57,86%
73,39%
Belo Horizonte -2,34% 48,32% 48,83%
Recife 6,99% 65,74% 82,85%
São Paulo 3,76% 47% 65,64%
Distrito Federal 5,55% 51% 65,34%
Belém - - -
Fortaleza 11,15% 66,52% 86,18%
Salvador 6,75% 57,21% 73,86%
Curitiba -2,10% 60,31% 73,71%
Goiânia 4,62% 60,37% 63,81%
Nacional 4% 56,31% 68,22%
Fonte: IBGE

Transportes
 
A desaceleração registrada no preço das passagens aéreas contribuiu para conter o aumento no grupo Transportes - que, além das passagens aéreas, é composto por ônibus urbano, táxi, trem, ônibus intermunicipal, ônibus interestadual, ferry-boat, metrô, barco e transporte escolar -, cuja variação foi de apenas 0,02% neste mês, ante 0,57% em outubro.

Porto Alegre e Curitiba foram as capitais onde o transporte teve a maior alta, de 0,68% e 0,43%, nesta ordem. Neste mês cinco de 11 capitais registram queda.

De janeiro a novembro, o grupo já acumula alta de 6,13%. Os destaques de alta são Curitiba (7,67%), Belo Horizonte (7,43%) e Rio de Janeiro (6,70%). Os menores aumentos foram registrados em Recife (3,17%) e Salvador (3,25%).

Já em 12 meses, os transportes ficaram 6,31% mais caros. Em Curitiba, o grupo registrou aumento de 7,56%, sendo este o mais intenso. Em seguida, vêm Belo Horizonte (7,51%), Rio de Janeiro (7,18%) e São Paulo (6,58%).

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