Pular para o conteúdo principal

Pluna suspende voos no Brasil; atendimento ao cliente não funciona

Do UOL, em São Paulo

A companhia aérea uruguaia Pluna suspendeu todos os seus voos a partir desta sexta-feira (6), após decisão do governo de fechar a empresa, afetada por problemas financeiros. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) determinou que a empresa ofereça assistência integral aos passageiros afetados. Porém, o consumidor pode encontrar dificuldades para entrar em contato com a companhia aérea.

A Pluna operava 15 rotas no Brasil, conectando as cidades de Montevidéu, Santiago do Chile e Punta Del Este a São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e Foz do Iguaçu.

A reportagem do UOL tentou entrar em contato com a empresa por meio do telefone disponível para clientes no Brasil (0xx11 3711-9158), mas não conseguiu. Na maioria das tentativas, o telefonema fica mudo. As opções oferecidas são as antigas ("Para compra de passagem, digite 1. Para trocar a sua reserva, digite 2", por exemplo), mas a ligação fica muda ou cai antes que seja possível falar com alguém da empresa aérea.

Procurada, a assessoria de imprensa da Pluna não deu retorno até a publicação desta matéria. A Anac afirmou que o consumidor deve tentar entrar em contato com a empresa e, caso se sinta lesado de alguma forma, pode procurar a Justiça.

A Anac estabeleceu também a suspensão da venda de bilhetes aéreos, a prestação de informações sobre bilhetes vendidos e a emissão de relatórios sobre todos os atendimentos realizados pela empresa aos passageiros prejudicados pelo fim das atividades. 

 
Pluna operava no Brasil desde 1949

A Pluna, que operava voos no Brasil desde 1949, utilizava aeronaves Bombardier CRJ-900, com capacidade para 90 passageiros.

O Estado uruguaio é o único administrador da Pluna desde meados de junho, quando o fundo de investimento que detinha 75% da companhia abandonou sua participação após se negar a capitalizá-la. Uma agência estatal controlava a fatia de 25% restante.

A decisão de fechar a companhia aérea ocorreu depois que o governo não conseguiu encontrar novos investidores para substituir o fundo de investimento Leadgate, que deixou a empresa.

(Com informações da Reuters)

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul