Ministério da Defesa

O Brasil foi reeleito membro do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) em votação realizada durante a 38ª Sessão da Assembleia da OACI, reunião que segue até a próxima sexta-feira (04/10), em Montreal, no Canadá. Com o resultado, o país garante mais três anos no Grupo I, principal divisão do Conselho, formada por 11 dos 191 países-membros.

Entre os países do primeiro grupo, divisão que reúne nações de importância sistêmica (chief importance) ao transporte aéreo, o Brasil recebeu 160 dos 173 votos possíveis, ou seja, 92,5% de aprovação, índice que o classifica como mais bem votado da categoria. Os demais países a compor o grupo são Austrália, Canadá, China, França, Alemanha, Itália, Japão, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

“A maior relevância desse resultado está no reconhecimento internacional do trabalho que tem desenvolvido o Brasil no transporte aéreo”, destaca o Major-Brigadeiro Normando Araújo de Medeiros, consultor da Comissão de Estudos Relativos a Navegacão Aérea Internacional, braço do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). “Esse resultado nos consolida entre as 11 nações de maior importância nas decisões e normatizações do controle do espaço aéreo do planeta”, completa.

Por meio de nota, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) comentou a reeleição do Brasil:

“O resultado reflete o reconhecimento internacional à contribuição do Brasil para os trabalhos da organização, da qual é membro fundador, e onde atua por meio da coordenação entre o MRE, a Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República, o DECEA e o Comando da Aeronáutica”.

A OACI é a agência especializada das Nações Unidas responsável pela promoção do desenvolvimento seguro e ordenado da aviação civil mundial. Fundada em 1944, estabelece normas e regulamentos necessários para a segurança, eficiência e regularidade aéreas, bem como para a proteção ambiental da aviação.

A Assembléia da OACI é o principal evento da aviação civil mundial em âmbito governamental.

A 38° Sessão vai até a próxima sexta-feira (4/11) e o Brasil é participa com uma delegação formada por quase 30 membros, entre representantes do DECEA, da ANAC e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA).



-->

Post a Comment

header ads
header ads
header ads