Demanda mundial aumentou 9,5% em março, segundo a Iata. América Latina foi a região com o maior avanço pelo terceiro mês consecutivo.


ANBA

São Paulo – A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) informou nesta quinta-feira (03) que a demanda mundial por viagens aéreas cresceu 9,5% em março sobre o mesmo mês do ano passado. O dado inclui voos domésticos e internacionais. A demanda é medida em quilômetros por passageiros e receita (RPK, na sigla em inglês). Segundo a instituição, foi o maior aumento em 12 meses.

Divulgação/Latam

A demanda isolada por voos internacionais avançou 10,6% na mesma comparação e, de acordo com a Iata, houve crescimento significativo em todas as regiões. No Oriente Médio, por exemplo, o tráfego de passageiros aumentou 10,7%, ante 4,1% de ampliação em fevereiro sobre fevereiro de 2017. A organização informou que o desempenho é resultado do “crescimento saudável” das ligações entre o Oriente Médio e a Ásia.

Já na América Latina, o tráfego internacional cresceu 11,8% em março em relação ao mesmo mês do ano passado. A demanda na região foi a que mais cresceu pelo terceiro mês consecutivo, segundo a Iata. A organização destaca que o resultado foi influenciado em parte pela recuperação econômica do Brasil.

Ainda nos voos internacionais, a capacidade medida em quilômetros por assentos disponíveis (ASK, na sigla em inglês) subiu 6,6% na mesma comparação, e o fator de carga aumentou 2,9 pontos percentuais, para 81,5% de utilização.

A capacidade dos voos internacionais na América Latina cresceu 10%, e o fator de carga, 1,3 ponto percentual, para 81,8%. No Oriente Médio, o primeiro indicador avançou 4,3%, e o último, 4,4 pontos percentuais, para 76,7%.

“A demanda por viagens aéreas continua forte, apoiada pelo cenário econômico comparativamente saudável e pelos níveis de confiança nos negócios”, disse o diretor-geral da Iata, Alexandre de Juniac, segundo nota da entidade. “Mas os itens de maior custo, principalmente os combustíveis, indicam que qualquer aumento de demanda resultante de tarifas mais baixas será menos intenso no segundo trimestre”, acrescentou.

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