Dados do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea facilitam planejamento de voos nacionais e internacionais


Ten Jussara Peccini | CGNA | Agência Força Aérea

Pilotos, controladores de tráfego aéreo, companhias aéreas, órgãos de controle e gerenciamento e outras entidades ligadas à aviação têm à disposição um portal que concentra todas as informações aeronáuticas do espaço aéreo brasileiro. A ferramenta é resultado de sete meses de trabalho do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade operacional responsável pelo gerenciamento do fluxo de tráfego aéreo no Brasil subordinada ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). O portal está disponível para consulta desde maio. Clique aqui para acessar (http://portal.cgna.gov.br).


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“Entre os países-membros da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), o Brasil é referência mundial na atividade de controle do espaço aéreo. As funcionalidades do portal operacional, somadas aos sistemas que integram as operações de controle e defesa, são de suma importância para a manutenção da segurança e fluidez da navegação aérea”, avalia o Chefe do CGNA, Coronel Aviador Luiz Roberto Barbosa Medeiros.

O usuário pode consultar dados sobre a estrutura do espaço aéreo brasileiro; condições meteorológicas; capacidades de pistas, setores de controle de tráfego aéreo; publicações aeronáuticas; dados diários a respeito do Gerenciamento de Fluxo de Tráfego Aéreo (ATFM); sistema de tempo severo convectivo; monitoramento de obras e inoperâncias em todo o território nacional; contingências; capacidade de pista dos aeródromos; setorização em tempo real; e medidas de gerenciamento de fluxo. Também estão disponíveis os anuários estatísticos de tráfego aéreo e dos dados relativos a eventos especiais e datas comemorativas.

Fases de gerenciamento 


Disponível em três idiomas (inglês, espanhol e português), os dados são atualizados de acordo com as informações mais recentes e atende às necessidades de informações para planejamento estratégico; planejamento pré-tático; operações táticas; e pós-operações.

A primeira fase, a do planejamento estratégico, tem início antes das 24 horas que antecedem às operações e está voltada para a melhoria dos processos, com medidas proativas que permitem a flexibilidade e economia no que se refere às operações aéreas em condições normais.

Na fase pré-tática, que ocorre no período entre 24 e 06 horas antes da entrada em vigor das ações, o planejamento estabelecido na fase anterior é atualizado, com informações mais acuradas sobre a evolução da capacidade, levando-se em conta os dados meteorológicos, a infraestrutura da atual conjuntura, eventos especiais, dentre outras informações de alta relevância para as tomadas de decisão.

A terceira fase, das operações táticas – que se iniciam 06 horas antes do início de um evento e perduram até o término das ações operacionais – tem por objetivo acompanhar o andamento das ações e, na ocorrência de fatores inesperados, empregar medidas mitigadoras de impactos no fluxo.

Por fim, imediatamente após o término do evento, se inicia a fase pós-operações, na qual são analisados os dados obtidos nas fases anteriores, com o objetivo de aprimorar o planejamento e as execuções futuras.



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