Cinqüenta profissionais de Brasília poderiam pedir baixa coletiva

O Dia Online

Rio - Em meio à trégua na queda-de-braço com o governo federal, controladores de tráfego aéreo militares ameaçam pedir baixa coletiva. De acordo com o presidente da Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo (ABCTA), Wellington Rodrigues, 50 profissionais do Centro de Controle de Brasília (Cindacta-I) estariam dispostos a deixar seus cargos, atitude com a qual o sindicato não concorda.

A ameaça de desligamento surge no momento em que a crise aérea parece contornada, e trabalhadores e União começam a se entender, embora nenhuma das reivindicações da categoria tenha sido atendida. Eleita pelos trabalhadores como a mudança mais urgente, a desmilitarização continua distante. O ministro da Defesa, Waldir Pires, foi quem tratou de frear a esperança por alterações imediatas: “Nós não podemos atropelar (a lei). Não darei um passo que não seja dentro das instituições democráticas, porque é com elas que, acredito, nós venceremos”, avisou. Mais uma vez, Pires pediu calma à categoria, fazendo advertência “às impaciências que levaram a retrocessos no País”. Uma reunião com o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, teria sido marcada para hoje, mas a informação não chegou aos trabalhadores, que afirmam desconhecer a agenda do encontro.

OAB É A NOVA ALIADA

Controladores ganharam um aliado importante no processo de negociação. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) aceitou pedido da categoria para intermediar as conversas com o governo. O apoio foi acertado em reunião com o presidente da OAB, Cezar Britto. O conselho federal fará a ponte de contato entre as partes.

As reivindicações dos controladores incluem, além da desmilitarização, plano de carreira, reequipamento das salas de operação, reajuste salarial e contratações.

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