Documento admite a possibilidade de falha humana no acidente que matou 154
ELIANE CANTANHÊDE
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Cenipa (Centro de Investigações de Acidentes Aeronáuticos) divulgou, ontem, um boletim isentando os radares e equipamentos do sistema de controle de tráfego aéreo de responsabilidade pelo choque do jato Legacy com o boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006.
"Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura do radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo", disse o boletim, três dias antes de o acidente completar dois anos.
Apesar de isentar os equipamentos, o documento deixa em aberto a possibilidade de falha humana, tanto da parte dos dois pilotos norte-americanos do jato Legacy quanto da parte dos controladores de vôo que operavam o sistema no dia do acidente.
A principal incógnita é o motivo pelo qual o transponder (que aciona o sistema anti-colisão) do Legacy não estava ligado na hora do choque entre as duas aeronaves, apesar de não apresentar erro de projeto ou defeito. Segundo o texto, o relatório final seguiu no mês passado para os representantes da Comissão de Investigação no exterior (Estados Unidos e Canadá), de acordo com o anexo 13 da Convenção de Chicago.
Eles têm até 60 dias, desde o recebimento, para apresentar considerações sobre o conteúdo.
Depois, haverá reunião final da Comissão de Investigação, antes da conclusão e divulgação do texto final. Mais de 70 profissionais participaram das investigações, no Brasil e no exterior, com a realização de ensaios, testes e simulações em laboratórios brasileiros e estrangeiros.
O objetivo da investigação Aeronáutica é produzir recomendações para evitar que ocorram acidentes em circunstâncias semelhantes. Recomendações de segurança foram expedidas e outras poderão ser emitidas no final dos trabalhos.
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O Cenipa (Centro de Investigações de Acidentes Aeronáuticos) divulgou, ontem, um boletim isentando os radares e equipamentos do sistema de controle de tráfego aéreo de responsabilidade pelo choque do jato Legacy com o boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006.
"Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura do radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo", disse o boletim, três dias antes de o acidente completar dois anos.
Apesar de isentar os equipamentos, o documento deixa em aberto a possibilidade de falha humana, tanto da parte dos dois pilotos norte-americanos do jato Legacy quanto da parte dos controladores de vôo que operavam o sistema no dia do acidente.
A principal incógnita é o motivo pelo qual o transponder (que aciona o sistema anti-colisão) do Legacy não estava ligado na hora do choque entre as duas aeronaves, apesar de não apresentar erro de projeto ou defeito. Segundo o texto, o relatório final seguiu no mês passado para os representantes da Comissão de Investigação no exterior (Estados Unidos e Canadá), de acordo com o anexo 13 da Convenção de Chicago.
Eles têm até 60 dias, desde o recebimento, para apresentar considerações sobre o conteúdo.
Depois, haverá reunião final da Comissão de Investigação, antes da conclusão e divulgação do texto final. Mais de 70 profissionais participaram das investigações, no Brasil e no exterior, com a realização de ensaios, testes e simulações em laboratórios brasileiros e estrangeiros.
O objetivo da investigação Aeronáutica é produzir recomendações para evitar que ocorram acidentes em circunstâncias semelhantes. Recomendações de segurança foram expedidas e outras poderão ser emitidas no final dos trabalhos.