Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2007

EMBRAER ANUNCIA CONTRATO COM A BRA

Empresa aérea brasileira pode comprar até 75 jatos EMBRAER 195 São José dos Campos, 21 de agosto de 2007 – Em cerimônia realizada hoje, em São José dos Campos, a Embraer fechou contrato com a empresa aérea brasileira BRA Transportes Aéreos para a venda de 20 jatos EMBRAER 195, com mais 20 opções do mesmo modelo, ratificando o acordo comercial preliminar assinado em junho durante o Paris Air Show. Além disso, a BRA tem 20 opções adicionais que, caso confirmadas, conferem-lhe direitos de compra para outras 15 aeronaves, podendo a encomenda total atingir 75 jatos. O valor do pedido firme, referido a preços de tabela, é de US$ 730 milhões, nas condições econômicas de janeiro de 2007 (não incluídos equipamentos opcionais encomendados pela BRA) e pode atingir US$ 2,7 bilhões, caso todos os outros 55 jatos sejam confirmados. O EMBRAER 195 é o maior integrante da nova família de quatro jatos comerciais que atende o segmento de 70 a 120 assentos – os E-Jets. A cerimônia contou com a

EMAS – Uma Proposta Para Congonhas

O acidente com o Airbus A320 da TAM, vôo JJ3054, tem monopolizado as discussões na imprensa e opinião pública brasileira desde as 19:00 Horas, do dia 17 Julho 2007. Em especial sobre as condições do aeroporto de Congonhas, sua localização e o comprimento da pista. Muitos clamam, inclusive, pela total desativação do aeroporto visto a dificuldade de expandir a pista e criar as chamadas áreas de escape. O problema de pistas com limites de extensão não é um problema só do Brasil. Em matéria do Wall Street Journal é mencionado, que há nos Estados Unidos mais de 300 pistas, com restrição de comprimento, em especial a limitação de áreas de escape (WSJ - 16 Agosto 2005). Algumas tão críticas como a pista do National Airport (DCA), no centro de Washington DC., com 2.094 m. EMAS Para solucionar esse problema foi desenvolvido o sistema passivo de redução de velocidade chamado de Engineered Material Arresting System (EMAS), para atender uma solicitação da Federal Aviation Administr

Pilotos do Legacy serão julgados à revelia

Danielle Ribeiro O juiz federal Murilo Mendes, da Vara de Sinop, no Mato Grosso, determinou nesta segunda-feira (27/8) que os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino sejam julgados à revelia depois de os dois não compareceram à primeira audiência brasileira no processo que apura o acidente do jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006. Mendes, no entanto, negou pedido de prisão preventiva para os pilotos americanos, feito pela defesa de um familiar de uma das vítimas. A defesa de Lepore e Paladino voltou a pedir ainda para que eles sejam ouvidos nos Estados Unidos, onde vivem, mas a solicitação foi negada pelo juiz Murilo Mendes. Para o Murilo Mendes, “em território estrangeiro o juiz brasileiro não tem jurisdição, ou pelo menos não a tem plenamente como convém a um agente investido de poderes estatais para solucionar conflitos de interesse”. O juiz afirmou ainda que o pedido da defesa pretende inverter a ordem natural das coisas: “o réu deve vir ao juiz, não o

Pilotos do Legacy se recusam a vir depor no Brasil

Em petição encaminhada por fax no final da tarde desta quinta-feira (23), os advogados dos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paladino informaram à Justiça Federal que os dois não comparecerão ao interrogatório marcado para a próxima segunda-feira (27), na comarca de Sinop (MT). Lepore e Paladino pilotavam o jato Legacy, que colidiu com o Boeing da Gol em 29 de setembro de 2006. O choque levou o Boeing a mergulhar na selva de Mato Grosso. Morreram todos os 154 passageiros e tripulantes. Investigados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público, os pilotos tornaram-se réus numa ação penal que corre em Sinop. Foram intimados pelo juiz federal Murilo Mendes. Em ofício ao magistrado, os defensores dos pilotos pediram que seus clientes fossem ouvidos nos EUA. Na tarde desta quinta-feira (23), o juiz Murilo indeferiu o pedido. Exigiu que Lepore e Paladino se apresentem na próxima segunda, conforme intimação que expedira no mês passado. Diante da decisão, os pi

Juiz nega pedido para pilotos do Legacy deporem nos EUA

Advogado pediu para que Lepore e Paladino fossem ouvidos por carta rogatória. Juiz federal quer pilotos presentes em audiência na próxima semana. Glauco Araújo Do G1, em São Paulo O juiz federal Murilo Mendes negou, nesta quinta-feira (23), o pedido para os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, fossem ouvidos pela Justiça brasileira nos Estados Unidos. As audiências sobre o acidente com o Boeing da Gol estão programadas para os dias 27 e 28 de agosto, em Sinop (MT). O jato Legacy bateu em um Boeing da Gol em 29 de setembro do ano passado. No acidente, 154 pessoas morreram. O advogado Theodomiro Dias Neto, que defende os pilotos, não foi localizado para comentar a decisão do juiz. Na decisão, o magistrado afirma que "o pedido aqui formulado pelos defensores dos acusados estrangeiros já foi, de rigor, apreciado quando de recebimento da denúncia. Fez-se menção, naquela ocasião, a um precedente do STJ em tudo semelhante ao caso de que se cuida na presente ação

Diretora diz que Anac deu norma inválida a juíza como explicação

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília A diretora da Anac, Denise Abreu, afirmou nesta quinta-feira à CPI do Apagão Aéreo da Câmara que o documento contendo uma norma inválida que foi entregue por ela à juíza Cecília Marcondes, do TRF da 3ª Região, pretendia apenas incluir explicações técnicas no processo, e não ludibriar a magistrada. De acordo com Denise, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu entregar a norma ainda inválida à Justiça por acreditar que ela demonstraria que a pista principal do aeroporto de Congonhas --então fechada por suspeita de oferecer risco à segurança-- atendia aos requisitos da FAA (agência de aviação dos EUA) para pousos de grandes aviões. Denise ressaltou que, mesmo em vigor, a norma não impediria o acidente com o vôo 3054 da TAM que ocorreu em Congonhas (zona sul de São Paulo), no último dia 17 de julho --cerca de 200 pessoas morreram. Segundo ela, a norma não impedia o pouso de aeronaves com um dos reversores travados, co

Relator da CPI quer proibição de aviões sem reversos em Congonhas

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília O relator da CPI do Apagão na Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que incluirá no relatório final da comissão uma recomendação ao governo para que proíba o pouso de aviões sem um dos reversores no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). O Airbus A-320 da TAM que fez o vôo 3054, que caiu no dia 17 de julho após tentar pousar em Congonhas estava com um reversor inoperante. No acidente, 199 pessoas morreram. "Pelas características e pelo tamanho da pista de Congonhas é preciso operar com a maior segurança possível", afirmou o deputado. Maia classificou como uma "trapalhada" o envio de uma norma inválida à desembargadora desembargadora Cecília Marcondes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ele disse ainda que, além de não ter validade, o documento tem orientações dúbias. "O que nós precisamos a partir de agora é ver de quem é a responsabilidade dessa "t

TAP aposta na diversificação de rotas para fugir da crise área brasileira

DEISE DE OLIVEIRA da Folha Online A empresa aérea portuguesa TAP aposta na diversificação de rotas entre Brasil e Europa para se proteger da crise aérea brasileira. Luiz Mor, vice-presidente da empresa, que nesta sexta-feira anunciou os resultados do primeiro semestre, afirmou que a companhia ainda não registrou queda no fluxo de passageiros nas operações brasileiras, mas aguarda uma resposta rápida à crise. "As notícias que chegam à Europa sobre a crise aérea não são bonitas. Mas confiamos que o problema será resolvido. Até agora, não houve queda no fluxo de passageiros. Se o Brasil der uma resposta rápida à crise, não seremos afetados", disse Mor. Questionado sobre as medidas já tomadas pelo governo brasileiro desde o início da crise áerea do país, em setembro passado, Mor disse que não seria ético emitir uma posição neste momento. Preferiu afirmar que acredita em uma solução para a crise. "Sabemos que, por algum tempo, haverá restrições de aeroportos no Brasi

Índia deve adquirir aviões no valor de US$ 86 bi até 2027, diz Boeing

da Efe , em Nova Déli A Índia deverá adquirir 911 novos aviões comerciais nos próximos 20 anos, em uma operação calculada em US$ 86 bilhões, de acordo com as previsões divulgadas hoje pela fabricante Boeing. "A atual previsão de mercado para a Índia é de 55 aviões regionais, 674 de um só corredor, 173 de corredor duplo e nove 747 e aviões de maior porte", afirmou o vice-presidente de vendas de Aviões Comerciais da Boeing na Índia, Dinesh Keskar, citado pela agência Ians. A Boeing forneceu 18 aparelhos por um valor superior a US$ 2,3 bilhões às companhias aéreas indianas entre janeiro e julho deste ano. Keskar afirmou que, pelas previsões da companhia, o maior crescimento será no segmento de "aviões comerciais de entre 80 e 400 assentos". O representante da Boeing acrescentou que não vê "necessidade de grandes aviões como o Boeing 747 ou o Airbus A-380" e que serão os aparelhos de dois corredores os que mais demanda terão na Índia. A Air India

TAM cancela vôo após falha mecânica em aeroporto do Paraná

da Folha Online Um vôo da TAM que seguiria de Londrina (PR) para Salvador (BA) com escalas em Curitiba e em Guarulhos (SP) foi cancelado devido a um problema mecânico na aeronave --um Airbus A-320--, na tarde de domingo (29). O defeito não foi informado. De acordo com a companhia aérea, o avião havia decolado em Salvador (BA) e passado por Guarulhos e por Curitiba antes de pousar em Londrina. No aeroporto, quando se preparava para fazer o trajeto contrário, o Airbus apresentou "um problema técnico" e foi levado para uma "manutenção não-programada", ainda segundo a TAM. O cancelamento da decolagem obrigou a empresa a reacomodar os passageiros em outros dois vôos --um saiu horas mais tarde e o outro, nesta segunda-feira. O número de clientes prejudicados não foi informado pela empresa.

Para pilotos, o projeto do Airbus também deve ser investigado

da Folha de S.Paulo Colaboração para a Folha de S.Paulo da Folha de S.Paulo , no Rio Pilotos e entidades da categoria afirmam que um erro no manuseio dos manetes (alavancas de aceleração) no momento do pouso pode ter sido a causa do acidente com o avião da TAM, no último dia 17, em São Paulo , mas dizem que é prematuro responsabilizar o comandante da aeronave. Segundo eles, a automação do Airbus, que diminui a autonomia dos pilotos, e as características dos manetes são fatores que devem ser considerados para explicar por que o aeronave não desacelerou ao pousar. De acordo com o chefe do Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, um provável erro dos pilotos ao manipular os manetes pode ter contribuído para o acidente. Um dos reversos (equipamentos usados para ajudar na frenagem) do avião estava travado e uma das alavancas estaria em posição errada -- em aceleração, quando deveria estar em "marcha lenta&quo

Senado aprovou cúpula da Anac com elogios

FERNANDO RODRIGUES da Folha de S.Paulo , em Brasília Hoje o governo reclama da qualidade dos diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A oposição fala a mesma língua. Senadores, deputados e ministros criticam a baixa qualidade dos integrantes da autarquia. Mas o cenário foi bem diferente em 15 de novembro de 2005, quando os integrantes desse poderoso organismo foram aprovados. Realizou-se nessa data a sessão na Comissão de Infra-Estrutura do Senado para sabatinar quatro dos cinco diretores da Anac. Deveriam ser fortemente inquiridos, mas não o foram. A sessão, de 2 horas e 19 minutos, resultou em uma ação entre amigos, com troca de elogios, conversas amenas, piadas e votos de feliz ano novo. A transcrição da sessão revela com crueza a incapacidade do Senado para cumprir uma de suas missões: investigar verdadeiramente se os indicados pelo Planalto estão à altura do desafio de regular um determinado setor da economia. Delcídio Amaral (PT-MS) foi o relator da indicaçã

Chefe do Cenipa diz que acidente da TAM é resultado de incompetência

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília O chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, disse hoje que o acidente com o Airbus-A320 da TAM é resultado da "incompetência" dos órgãos que administram o setor aéreo no país. Após prestar depoimento por mais de quatro horas à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Kersul disse que "todos os que estão envolvidos com essa atividade" têm responsabilidades sobre o acidente. "Quando um avião cai, significa incompetência de muita gente", afirmou. Apesar das críticas, o brigadeiro disse que não cabe ao Cenipa verificar se a pista do aeroporto de Congonhas (SP) tinha reais condições de abrigar pousos e decolagens após a reforma, concluída 20 dias antes do acidente com o Airbus. No depoimento, Kersul afirmou que desde o final do ano passado os órgãos que administram o setor aéreo sabiam que um novo acidente ocorreria em Congonhas caso a pista princ

Acidente aéreo fez Brasil duvidar de si, diz jornal

BBC Brasil Um artigo publicado nesta sexta-feira no jornal alemão Berliner Zeitung diz que o Brasil passou a "se colocar em dúvida" desde o acidente com o Airbus A320 da TAM. A reportagem fala do que chama a "eterna oscilação (brasileira) entre o sentimento de inferioridade e o otimismo em relação ao progresso", afirmando que a segunda metade da equação foi "abalada" pelo incidente. "A idéia de progresso está na base da construção da identidade nacional brasileira", afirma o Berliner Zeitung, citando o mote nacional "Ordem e Progresso", contido na bandeira brasileira. Mas o país de dimensões continentais e confiança no futuro entra em crise diante de um acidente que remete a lembrança à célebre frase - que ninguém sabe se foi mesmo dita pelo presidente francês Charles De Gaulle, segundo o jornal - de que "o Brasil não é um país sério". "A catástrofe trouxe junto a (lembrança da) mediocridade geral, a incompetência"

No dia da posse de Jobim, TCU aprova devassa aérea

Reunido em sessão plenária no mesmo instante em que Lula dava posse ao novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, o TCU aprovou a realização de uma devassa no setor aéreo. A auditoria alcançará das deficiências do controle de tráfego aéreo à desarticulação entre os órgãos públicos incumbidos de gerir o setor aeroportuário. Decidiu-se incluir também na mega-auditoria auditoria do Tribunal de Contas da União uma avaliação da reforma na pista principal do aeroporto de Congonhas. Foi liberada para pousos e decolagens em 29 de junho. Encontra-se interditada desde 17 de julho, dia do acidente com o Airbus da TAM. A inspeção do tribunal terá como ponto de partida o resultado das investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal e pela Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Só nesta quarta-feira (25) – nove dias depois do acidente —, começaram a ser abertas as ranhuras que compõem o sistema de drenagem da pista. Em empossar Jobim, o próprio Lul

Raízes da crise

Tereza Cruvinel Com as primeiras informações que estariam vindo da caixa-preta do Airbus da TAM, ressurge um dos aspectos mais lamentáveis da tragédia: a existência de uma torcida para que toda a culpa seja da pista de Congonhas (logo, da Infraero, e logo, do governo), contra uma outra que tenta reduzir essa contribuição, nesta altura inegável, valorizando os problemas da aeronave ou uma fracassada arremetida do piloto. Essa busca do ganho político desserve à busca da verdade, que pode punir, prevenir e contribuir para a superação da crise aérea. Assim como para outros acidentes do gênero, para esse também podem ser apontadas causas múltiplas, e todas elas, inclusive o desmando das empresas, têm relação com a crise do setor. Um pouco de história faz bem à compreensão dessa crise, que não começou no atual governo, mas foi nele que chegou a seu ponto extremo. Nele, a Anac abdicou inteiramente da obrigação que agora ensaia cumprir: fiscalizar as empresas, enquadrá-las, puni-las

Multinacional desaconselha Congonhas

Patrícia Duarte – O Globo BRASÍLIA. Grandes corporações, que têm muitos funcionários e colaboradores viajando pelo Brasil, já evitam o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo. A Wal-Mart, maior rede varejista do mundo, enviou e-mail na semana passada a seus funcionários sugerindo que evitem Congonhas e que dêem preferência a Guarulhos até que as condições de uso do primeiro sejam consideradas normais. A assessoria de imprensa da empresa no Brasil confirmou a informação. Hoje, a Wal-Mart tem cerca de 55 mil funcionários no país. Diversos de seus executivos viajam freqüentemente para Porto Alegre, onde a empresa americana tem filiais, e para outras cidades do país. Alguns funcionários tinham passagem marcada para o vôo seguinte ao da tragédia, que saiu às 17h da terça-feira da semana passada rumo a São Paulo. Helen de Cássia Zerillo, de 32 anos, gerente de administração da Hipercard, que tem parceria com a empresa, estava no vôo JJ 3054. Ela foi à capital gaúcha

TAM e Gol: lucratividade das maiores do mundo

Margens de ganho das empresas estão entre as mais expressivas do mundo. Mas resultados caíram com a crise Felipe Frisch – O Globo As margens de lucro das principais empresas de aviação brasileiras estão hoje entre as maiores do setor, na comparação com empresas estrangeiras. Segundo dados dos balanços mais recentes – do primeiro trimestre deste ano -, no padrão contábil usado nos EUA, a Gol ocupa a terceira colocação entre as margens líquidas de companhias que operam no conceito "baixo custo, baixa tarifa", com 12,7%. A margem líquida da TAM é de 7,5%, pelo mesmo padrão americano. A irrupção da crise aérea, em 2006, e a tentativa da Varig de recuperar mercado ano passado, após sua quebra, fizeram as empresas entrarem numa guerra de tarifas para conquistar mercado, avalia o analista de aviação da corretora Fator, Eduardo Puzziello. Apesar da boa colocação no ranking estrangeiro, o resultado foi uma substancial queda nas margens líquidas pelo padrão contábil br

Rio reduz imposto de peças para manutenção e aviões

Medida visa a incrementar movimento no Tom Jobim Dimmi Amora – O Globo O ICMS para a aquisição de novas aeronaves e peças de reposição de aviões importadas foi reduzido ontem, pelo governo do estado, de 19% para 1%. A medida, segundo fontes ligadas ao governo, tenta trazer mais vôos para o Aeroporto Internacional do Galeão Tom Jobim. Mas só vai valer para as empresas que façam a retirada dos produtos no estado até 31 de agosto. Governo diz que medidas trarão mais empregos O decreto regulamentado a medida foi publicado ontem no Diário Oficial. Na justificativa, o governo informa que a medida tem o objetivo de criar novos postos de trabalho no estado. Com a redução do imposto, o governo acredita que incentivará empresas aéreas a trazerem para o Galeão mais serviços, melhorando a capacidade do aeroporto de ser um centro de distribuição de vôos para o restante do país. Ninguém na Secretaria de Fazenda nem no governo estadual quis comentar a medida. Um integ

'Viajar para o Brasil já se tornou preocupação'

American Airlines recomenda que pilotos voltem ao ponto de partida nos EUA ao menor sinal de perigo no espaço brasileiro Marília Martins – O Globo NOVA YORK. Desde que um vôo da American Airlines, com destino a São Paulo, retornou a Nova York devido a problemas com o Cindacta-4, de Manaus, na noite de sexta-feira passada, a orientação dada aos pilotos pela companhia aérea americana é retornar ao ponto de partida diante de qualquer sinal de problema. O vôo diário AA-951, de Nova York para São Paulo e depois ao Rio, é uma das maiores preocupações da supervisora de vôos internacionais da empresa no aeroporto JFK, Nancy Parisi. Ela recebe diariamente dezenas de telefonemas de passageiros aflitos com as condições de segurança dos vôos para o Brasil e atende com paciência a todos os que procuram informações no balcão da empresa. - Muita gente procurou o balcão da companhia em busca de informações na manhã de sábado passado, depois que o vôo AA-951 retornou a Nova York. E a

Passageiros rebelados invadem avião

Isabela Martin – O Globo FORTALEZA. Indignado com o cancelamento do vôo 1863 da Gol, que deveria ter decolado de Fortaleza às 5h20m de segunda-feira, um grupo de passageiros invadiu ontem um Boeing da companhia, com o mesmo número de vôo e que partiria do Aeroporto Internacional Pinto Martins para Teresina e Brasília. Houve bate-boca entre os passageiros que estavam com o bilhete para o dia e 15 rebelados que deveriam ter embarcado no mesmo vôo 24 horas antes. A Infraero pediu ajuda da Polícia Federal. Ninguém foi preso. O overbooking inesperado gerou bate-boca entre os passageiros. Às 5h10m, a Infraero, a pedido da Gol, chamou a PF. O trabalho deles foi o de convencer o grupo a descer e aguardar o vôo que havia sido fretado. Alguns não cederam. Houve passageiro que, para evitar mais confusão, abriu mão do lugar e embarcou no vôo fretado.

Agora, Cumbica já começa a dar sinais de desgaste

Atrasos, tumulto, falta de informações e até de escadas para o desembarque irritam passageiros no aeroporto Fabiana Parajara* SÃO PAULO. O Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, começa a dar sinais de que não tem capacidade para absorver de imediato os vôos e os passageiros transferidos de Congonhas. Usuários que desembarcaram ontem de um vôo da Gol, saído de Navegantes, em Santa Catarina , tiveram de esperar na aeronave porque não havia escadas para desembarque. A Polícia Federal teve de ser chamada para ajudar. As malas demoraram a aparecer na esteira e houve tumulto entre passageiros e funcionários. Até as 18h, Cumbica recebeu 71 vôos transferidos de Congonhas. - A PF teve de ser chamada para intervir no desembarque porque havia muita gente exaltada com o atraso das malas. Ainda no avião, houve confusão com os passageiros que gritavam por causa da falta de escada para descer - contou o jornalista João Faria, que estava no vôo de Navegantes, onde passou férias com a f

A crise dissolveu o governo

Villas-Bôas Corrêa, repórter político do JB Desde a vaia, em quatro tempos, na inauguração do Pan com o Maracanã lotado, o presidente Lula não conseguiu se recuperar do susto, que o pegou distraído como quem escorrega na calçada e passa para o país a preocupante impressão de que está perdido. Ou, para ser mais exato, de quem perdeu o governo e não consegue encontrá-lo por mais que procure pelos cantos e gabinetes do Palácio do Planalto e nos esconsos do Ministério da Defesa, tão extraviado como o patético ministro Waldir Pires. Ora, cair em si é trambolhão mais perigoso do que despencar do alto da mangueira ao espichar a mão para colher o fruto maduro. Lula claramente não estava preparado para enfrentar a vaia que derrubou, em minutos de assobio, a montagem da falácia gabola do maior presidente de todos os tempos. Reagiu mal na hora, parecendo sedado para cirurgia de emergência. Nem enfrentou a assuada com serenidade, como risco sempre previsível nos encontros com a

Maravilhas da fauna federal

Augusto Nunes – Jornal do Brasil "Ninguém bateu no ar, tá?", zangou-se Denise Abreu, diretora da Agência Nacional da Aviação Civil, no meio da entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Então, o acidente não tem nada a ver com o número de vôos em Congonhas. Vocês estão confundindo. O acidente é o acidente. O sistema aéreo é o sistema aéreo". Denise sempre se zanga quando confrontada com questões incômodas. Em outubro passado, dias depois da queda do Boeing da Gol na selva de Mato Grosso, perdeu a paciência com as perguntas de parentes que teimavam em enterrar seus mortos. "O avião caiu de 11 mil metros de altura", esbravejou. "Vocês são inteligentes. O que esperavam? Corpos?". Em março, a advogada favorecida pelo amigo José Dirceu com o empregão na Anac mostrou que, por trás da irritadiça vocacional, há uma festeira das boas. Em todos os aeroportos, multidões amargavam a escala na estação do calv