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Mostrando postagens de junho, 2008

O flanelinha dos ares

"Em 22 de agosto de 2006, Roberto Teixeira foi recebido no Palácio do Planalto. Perguntei por que a Varig teria pago as suas despesas da viagem a Brasília. Ele respondeu candidamente que‘aproveitava as idas aos tribunais e passava no Planalto’. Veja a matéria completa em: http://www.blogdocidadaobrasileiro.blogspot.com/

Mentira tem asas curtas

Sobram indícios de que o advogado Roberto Teixeira fez tráfico de influência. E agora ele admite, finalmente, ter recebido 5 milhões de dólares para atuar no caso Varig. E esse valor pode subir ainda mais. Veja a matéria completa em: http://www.blogdocidadaobrasileiro.blogspot.com/

A ousadia brasileira de Branson

Dono do grupo Virgin, conglomerado com 360 companhias espalhadas pelo mundo, o polêmico empresário inglês Richard Branson prepara o desembarque de nova companhia aérea no Brasil ADRIANA NICACIO E AMAURI SEGALLA Quando o sujeito que aparece nu em pêlo na capa desta edição da DINHEIRO diz que vai fazer alguma coisa, ele costuma fazer mesmo (como, por exemplo, posar pelado para incrédulos fotógrafos). Um dos empresários mais poderosos - e ousados - do planeta, 236° colocado na lista dos mais ricos do mundo da revista Forbes, Richard Branson afirmou na semana passada que quer abrir uma companhia aérea no Brasil. "Estou negociando o estabelecimento de uma empresa que começará com vôos internos, mas que poderá se transformar em uma companhia com rotas internacionais", falou a jornalistas durante o Fórum Humanitário Global, em Genebra, na Suíça. Há pelo menos três anos Branson encasquetou com a idéia de investir no País. Primeiro, ele imaginou que o ideal seria criar um novo desti

Lula diz que venda da Varig é "caso encerrado'

FABIANO MAISONNAVE DE CARACAS O presidente Lula disse ontem que o processo de venda da Varig é um "caso encerrado" e classificou de "falsa manchete" a suposta influência do advogado Roberto Teixeira nas negociações. "Acho um absurdo que alguém invente uma suspeita sobre um acordo feito e determinado por um juiz do começo ao fim", disse Lula ontem, em Caracas, ao ser questionado sobre a participação de Teixeira, seu compadre, no negócio. "Quem criou a mentira ou quem inventou a falsa manchete que se explique para a sociedade. As pessoas que não fiquem procurando no presidente da República respostas para coisas que quem criou a manchete tem de responder", continuou Lula, ao lado do presidente Hugo Chávez, durante evento na estatal PDVSA. "Graças a Deus, teve alguém que comprasse [a Varig], porque senão iria falir definitivamente", encerrou, arrancando aplausos da audiência de cerca de 400 pessoas, a maioria funcionários da PDVSA vestida c

Acordo amplia vôos entre os EUA e o Brasil

Número de companhias que operam entre os países passa a ser ilimitado Acordo será efetuado em etapas; entre julho deste ano e outubro de 2010, vôos semanais entre Brasil e EUA aumentarão de 105 para 154 ANDREZA MATAIS IURI DANTAS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Brasil e EUA fecharam acordo bilateral que irá permitir o aumento de 50% no número dos vôos para os dois países tanto de passageiros quanto de carga. O acordo abriu o mercado para que mais empresas atuem nessa rota, o que pode reduzir o preço das passagens. Hoje, apenas quatro companhias de cada um dos países estão autorizadas a fazer o trajeto Brasil-EUA. O número agora é ilimitado. No Brasil, só a TAM opera essa linha no momento. Conforme a secretária de Transportes do governo americano, Mary E. Peters, os novos vôos serão destinados a atender cinco cidades brasileiras, entre elas Fortaleza e Curitiba. Os demais destinos ainda não foram definidos. O interesse é em voar, no Brasil, especialmente ao Nordeste. "Esse acordo vai aju

Lufthansa critica plano de incluir aviação civil no comércio de emissões

Os planos da União Européia (UE) de incluir companhias aéreas no comércio de créditos de carbono foram duramente criticados pela alemã Lufthansa. Segundo esses planos, a partir de 2012 serão introduzidos limites para as emissões de gases causadores do efeito estufa. As empresas teriam de adquirir em leilões o correspondente a 15% de suas emissões de dióxido de carbono (CO2). A meta é reduzir em 5% até 2020 as emissões causadas pelo transporte aéreo, tomando como base as emissões entre 2004 e 2006. Segundo o Ministério alemão do Meio Ambiente, a proposta tem o aval dos países que integram o bloco, do Parlamento Europeu e da Comissão Européia. O consenso ainda precisa ser aprovado pelos ministros da UE e pelo Parlamento Europeu. "O que Bruxelas planeja é loucura!", disse o presidente da Lufthansa, Wolfgang Mayrhuber, ao jornal alemão Bild. O governo alemão calcula que as passagens para vôos de longa distância poderão ficar até 40 euros mais caras, já que as empresas deverão rep

Empresa alemã Fraport poderá operar aeroportos cariocas

Carlos Albuquerque Caso os planos de privatização dos aeroportos cariocas se concretizem, a operadora do Aeroporto de Frankfurt é forte candidata a assumir a administração dos aeroportos do Rio de Janeiro. Segundo desejo do governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, a Fraport (Frankfurt Airport), companhia operadora do Aeroporto de Frankfurt e de diversos outros pelo mundo, é forte candidata a assumir a administração dos aeroportos Galeão-Antônio Carlos Jobim e Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A informação, fornecida à DW-WORLD.DE pelo cônsul-geral do Brasil na Alemanha, Cézar Amaral, foi confirmada na mídia pelo governador Sérgio Cabral, na última quarta-feira (25/06). Segundo Cabral, o presidente Lula teria recebido a proposta favoravelmente, mas com cautela. Por ocasião de sua visita à Alemanha, na semana passada, o governador do Rio de Janeiro se reuniu com representantes da Fraport em Wiesbaden, capital do estado alemão de Hessen, comentou o cônsul-geral do Brasil. O portal do

Anac nega pedido de Teixeira e mantém prazo à VarigLog

A tentativa do escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de tentar manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo americano Matlin Patterson foi barrada pela Agência Nacional de aviação Civil (Anac). Conforme decisão publicada ontem no "Diário Oficial" da União, o órgão negou o pedido e manteve a exigência da apresentação da nova composição societária da companhia. O escritório Teixeira, Martins e Advogados pediu que a diretoria da Anac analisasse a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. A argumentação do escritório é que não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar. Com a decisão da Anac, fica mantido, portanto, o prazo de 7 de julho para que a VarigLog entregue a nova composição societária da companhia à Anac, em atendimento ao Código Brasileiro de Aeronáutica (CBAer), que exige o controle de 80% das ações com dire

TAM investe em aeronaves econômicas

JANAINA LAGE DA ENVIADA ESPECIAL A SEATTLE A TAM receberá no final de julho o primeiro dos oito Boeings-777/300ER encomendados nos últimos dois anos. A companhia pretende usar as aeronaves para vôos intercontinentais, especialmente nas rotas para a Europa. Outros três chegam até o fim do ano. Com a crise da Varig, a TAM representa atualmente quase 75% do mercado de vôos internacionais, segundo os mais recentes dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com dólar barato e demanda aquecida, a companhia optou por operar com três MD-11 até a chegada das novas aeronaves nas rotas para Paris e Milão. Segundo cálculos da Boeing, o consumo de combustível dos Boeings-777 é até 20% menor do que o do MD-11, um fator que tende a ganhar peso com a alta do petróleo no mercado internacional. A própria TAM anunciou este ano a perspectiva de aumentos na tarifa em razão da alta no preço do barril. Segundo a Boeing, o 777 conta com 1.080 pedidos firmes e 56 clientes no mundo todo. Além do consumo

Boeing aposta em avanço do biocombustível na aviação

Fabricante dos EUA avalia que combustível pode responder por 10% do consumo em até sete anos; Brasil terá papel de destaque JANAINA LAGE ENVIADA ESPECIAL A SEATTLE Os biocombustíveis têm potencial para deter 10% do consumo na aviação no horizonte de 5 a 7 anos. Essa é a avaliação do diretor de Estratégia Ambiental da Boeing, Per Norén. Segundo ele, a indústria ainda não vislumbra a substituição total do querosene de aviação, derivado de petróleo que acompanha de perto a flutuação na cotação do barril. "Não estamos convencidos de que essa substituição possa ocorrer", disse. Apesar disso, a escalada do preço do petróleo acelerou o interesse de fabricantes de aeronaves e companhias aéreas pelas pesquisas com biocombustíveis. Em fevereiro deste ano, a Virgin Atlantic fez um vôo de demonstração com uso de babaçu e de óleo de coco em 10% de uma das turbinas. Atualmente, a Boeing conduz uma série de pesquisas com outras fontes de energia, como algas e plantas produzidas em diversos

Teixeira quer VarigLog nas mãos de fundo

Advogado recorre à Anac, sob a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas no país Diretoria da Anac se reúne na terça e pode analisar o pedido; Snea diz que a lei impõe limites tanto para o capital votante como o total FERNANDA ODILLA ANDREZA MATAIS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O escritório de advocacia de Roberto Teixeira, compadre do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tenta manter o comando da VarigLog nas mãos do fundo norte-americano Matlin Patterson. Recurso apresentado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) pelo escritório Teixeira, Martins e Advogados pede que a diretoria da agência analise a tese de que a Constituição não impõe limites a estrangeiros no comando de empresas com sede no país. Não importa a origem do capital, basta ter sede em território nacional para a empresa atuar, argumenta Teixeira. A diretoria da Anac se reúne na próxima terça-feira e pode analisar o pedido, que hoje está nas mãos do diretor Marcelo Guaranys, respons

Trip usará jatos Embraer em rotas regionais longas

A Trip Linhas Aéreas confirmou ontem a compra de aviões da Embraer, num movimento que deverá permitir à companhia de vôos regionais alcançar novos mercados. São cinco pedidos firmes do modelo EMB 175, no valor de US$ 167,5 milhões segundo o preço de tabela, conforme o Valor antecipou. A Trip tem ainda dez opções e outros 25 direitos de compra (sem data de vencimento), que se exercidos elevam o montante do negócio a pouco mais de US$ 1 bilhão. Os cinco aviões confirmados devem ser entregues ao longo de 2009. Configurados com 86 assentos, eles serão usados pela Trip nas rotas mais longas, onde o uso de jatos faz mais sentido porque proporciona tempo menor de viagem. Hoje, a empresa só opera aviões turboélice da fabricante franco-italiana ATR. O foco da companhia são as cidades de médio e baixo tráfego, que muitas vezes não contam com nenhum tipo de serviço aéreo regular. José Mário Caprioli, presidente da Trip, citou a rota Londrina-Manaus, de forma hipotética, para exemplificar o tipo d

Anac descarta anulação da venda da Varig para a Gol

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou ontem que há um entendimento da sua diretoria de que uma eventual perda de concessão da VarigLog não vai afetar a venda da Varig para a Gol. De acordo com a Anac, ainda não há nenhuma decisão formal a respeito, pois o assunto foi discutido informalmente em recente reunião de seus diretores. A VarigLog tem até o dia 7 de julho para se readequar à legislação do setor aéreo, que determina limite de 20% de participação estrangeira em companhia aérea nacional. Caso não obedeça esse prazo, corre o risco de perder sua concessão como transportadora de cargas aéreas. O prazo foi determinado pela Anac porque a Justiça de São Paulo afastou os sócios brasileiros da sociedade da companhia, que temporariamente é controlada 100% pelo fundo americano de investimentos Matlin Patterson. As duas partes constituíram a Volo do Brasil para formalizar a negociação. Na quarta-feira, "O Estado de S. Paulo" publicou que a diretoria da Anac aprovou a

Só 11,4% dos controladores se saem bem em teste de inglês

Dos 3.052 controladores de vôo do País submetidos a teste de inglês, apenas 350 (11,4%) atingiram nível 4 ou superior - em uma escala de 1 a 6 -, padrão da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci). Ontem, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Brigadeiro-do-Ar Ramón Borges Cardoso, comentou reportagem de "O Globo", publicada no domingo, que aponta que a "falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo levou a Aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes". "Foi passada a idéia de que a Aeronáutica reconhece uma falha. Não é bem isso", disse o brigadeiro. Segundo ele, dos 190 países associados à Oaci, apenas 52 atingiram a meta em 2008. "Todos os demais não atingiram e estabeleceram planos de mitigação até 2011. Desses países, pelo menos 89 estão no mesmo nível do Brasil, entre eles Alemanha, França, Espanha." A partir de 2007, o Decea começ

Avião da Trip escapa de colisão em MT

Fato consta de um relatório sobre a precariedade no controle do espaço aéreo de MT divulgado pela Folha de S. Paulo. ‘Vácuos’ na comunicação permanecem ANA PAULA BORTONOLI Especial para o Diário Por falta de comunicação, um avião da empresa Trip que decolou de Cuiabá para Rondonópolis quase colidiu com uma aeronave prefixo PT-KDS, um monomotor, no dia 28 de novembro do ano passado. A informação consta de um relatório elaborado por controladores de vôo que foi divulgado no domingo pelo jornal Folha de S. Paulo. Na ocasião, o controlador escreveu que o episódio foi “extremamente grave”, porque os aviões estavam na mesma altitude e separados por menos de duas milhas náuticas, o equivalente a 3.704 metros. Disse ainda que o sistema anticolisão do avião da Trip disparou, evitando o acidente. Conforme o controlador responsável, decolagens sem comunicação em aeródromos vizinhos a Cuiabá ocorrem com freqüência. Partindo da Capital, a Trip decola em Mato Grosso para os municípios de Alta Flores

Céu estrelado homenageia vítimas do acidente da TAM

Parentes protestam em Congonhas e pedem urgência na conclusão do inquérito sobre a tragédia Julia Contier – O Estado de SP A quase um mês de completar um ano do maior acidente da aviação brasileira, parentes e amigos das vítimas do vôo JJ 3054 da TAM se reuniram na tarde de ontem no aeroporto de Congonhas, para trocar os tapumes pretos que circulam o terreno onde ficava o prédio da TAM Express, na zona sul de São Paulo, por uma pintura de um céu estrelado 201 vezes. “Resolvemos pintar 201 estrelas, ao invés de 199 que é o número oficial de vítimas, porque tinha 2 mulheres grávidas no vôo”, disse a Ana Behs. “Aquele é um lugar especial, estamos lutando para a construção de um memorial. Mas enquanto não saí, decidimos transformar aquele preto em azul”. Em cada desenho branco de uma estrela, um arranjo de flor de mesma cor foi colocado para representar cada um dos mortos no início da noite de 17 de julho de 2007, quando o jato que viajava de Porto Alegre para São Paulo se chocou contra o

Caos aéreo ainda persiste

O Governo decretou o fim do caos aéreo, mas a aparente tranqüilidade nos aeroportos escamoteia o fato de que graves falhas no controle do tráfego de aviões continuam acontecendo. Essas falhas, centrais para a crise que engolfou o setor a partir do choque de um jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006, são relatadas em 60 documentos e relatórios confidenciais confeccionados a partir do segundo semestre de 2007 aos quais a Folha teve acesso. Os registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, reportes de incidentes, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo). Muitos deles foram feitos em 2008. Em 25 de janeiro, um Boeing da Gol e um Airbus da TAM entraram em rota de colisão ao iniciaram procedimento de descida em São Paulo. De acordo com o informe de incidentes 02/2008, ao atingirem o nível de vôo 365 (36.500 pés, ou 11,12 km), o risco de um choque fez disparar o sistema anticol

FAB admite despreparo de controladores de vôo

Leila Suwwan Em relatório enviado à Organização Internacional de Aviação Civil, a aeronáutica reconhece que o despreparo de controladores de vôo brasileiros no domínio de inglês representa perigo real de acidentes aéreos. O risco acima do tolerado por normas internacionais pode resultar em acidentes de “severidade maior”, informa Leila Suwwan. De 2003 a 2007, houve no Brasil 10 incidentes de aviação causados por problemas de comunicação em inglês. Controlador do caso Gol não fala língua estrangeira Deficiência pode ter provocado confusão com americanos BRASÍLIA. Controladores de tráfego aéreo envolvidos na colisão entre o Boeing da Gol e o jato Legacy da ExcelAire, em 2006 - acidente no qual a deficiência no inglês dos operadores brasileiros é considerado um dos fatores contribuintes - serão julgados por cortes civil e militar. Eles são acusados de crimes que vão desde a falta de cumprimento das normas de serviço até homicídio doloso. As ações tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso

Falando grego pelos céus

FAB admite que poucos controladores aéreos sabem inglês, o que eleva risco de acidentes Leila Suwwan A falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo brasileiro levou a aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes. O diagnóstico, apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), revela que é possível esperar que o controlador precise, e não consiga, falar inglês com um mínimo de fluência - e isso pode acarretar um incidente classificado como "de severidade maior". Como este nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais, a FAB precisou elaborar e implementar um plano com "medidas de mitigação". Entre as medidas está a distribuição dos poucos profissionais fluentes, para assegurar que pelo menos uma pessoa fale inglês nas salas de controle. O documento da FAB ao qual O GLOBO teve acesso informa que, entre 2003 e 2007, ocorreram dez incidentes (quase aciden

Polêmica sobrevoa céu do Recreio

Base de pousos e decolagens na Avenida das Américas vira objeto de discussão entre moradores Eduardo Tavares e Felipe Sil A presença de um heliponto no Recreio dos Bandeirantes vem causando polêmica. Inaugurada há cerca de 30 anos, na Avenida das Américas, em trecho próximo ao supermercado Mundial, a base da empresa Heli-Rio é considera uma ameaça à segurança por alguns moradores, que apontam o crescimento imobiliário do bairro e o aumento do número de veículos que circulam pela avenida como justificativas suficientes para que as operações de pouso e decolagens sejam suspensas. - Os helicópteros fazem manobras sobre agências bancárias na Avenida das Américas. Eles passam bem próximo de onde moro, na Rua Maurício da Costa Faria, que fica a menos de 100 metros daquela avenida de grande movimento a qualquer hora do dia - reclama o presidente da Associação de Moradores do Bairro do Recreio (Amore), Dair Zanotelli. - Se ocorrer pane em uma aeronave, será uma tragédia, pois a área de escape

Empresas aéreas dos EUA adotam novas cobranças

Para reduzir custos, companhias demitem e passam a cobrar por refrigerante Combustível aumentou mais de 90% nos últimos 12 meses, diz a US Airways, que prevê gastar mais US$ 1,9 bi com o produto neste ano DA REDAÇÃO Três das maiores companhias aéreas dos Estados Unidos anunciaram novas medidas para diminuir custos, provocados especialmente pelo aumento nos preços do combustível. Entre as decisões estão a cobrança pelo check in de bagagem e por bebidas não-alcoólicas, a demissão de funcionários e o cancelamento de vôos. A United Airlines, a segunda maior empresa aérea norte-americana, disse que passará a cobrar US$ 15 pelo check in da primeira bagagem em vôos domésticos, medida que já tinha sido anunciada no mês passado pela rival American Airlines, a maior empresa aérea do país. Poucas horas após o anúncio da United, foi a vez de a US Airways afirmar que passará a cobrar pelo check in da primeira mala despachada, em um programa mais amplo, que envolve vôos domésticos e com destino ou s

Congresso mudou lei para ajudar companhias aéreas

Aprovada em 2005, alteração facilitou obtenção de leasing de aeronaves Ribamar Oliveira e Cida Fontes O Congresso Nacional alterou a Lei de Falências para atender a reivindicações das companhias aéreas no fim de 2005. As mudanças dificultaram a recuperação judicial dessas empresas, incluindo a Varig, pois deixaram explícito que as aeronaves que estavam atreladas a qualquer modalidade de leasing ficavam de fora do processo de falência ou de recuperação. Pelo texto aprovado, os credores podiam fazer o arresto dos aviões, independentemente de serem indispensáveis à sobrevivência das companhias. As alterações foram incluídas no projeto de conversão da medida provisória 255, por iniciativa do então deputado Roberto Brandt (PFL-MG). A MP foi convertida na Lei 11.196, de novembro de 2005. Brandt revelou ontem que atendeu a pedido do então presidente do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea), George Ermakoff. As companhias aéreas alegavam, na época, que as garantias exigidas dos financi

TAM tem participação de quase 75% no tráfego internacional

JANAINA LAGE DA SUCURSAL DO RIO A TAM alcançou 74,25% de participação nos vôos internacionais em maio, segundo a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), alta de 1,8 ponto percentual em relação a abril. Para Paulo Bittencourt Sampaio, consultor em aviação, "a TAM deve superar 80% de participação como conseqüência da saída da Varig dos vôos intercontinentais. Os dados da anac não mostram, no entanto, a concorrência com as companhias estrangeiras", só a participação das brasileiras. A ocupação dos vôos da TAM foi de 74%, acima da média do mercado nos vôos internacionais (68%), e o movimento de passageiros subiu 30,6%. Mesmo com a interrupção dos vôos para a Europa, a Varig teve participação de 16,68%, acima de maio de 2007 (10,04%). A Gol teve 8,75%. A TAM tem 49,28% do mercado doméstico, seguida por Gol (38,48%) e Varig (7,96%).

Atuação de Dilma em leilão dividiu governo

Daniel Rittner Nas semanas que antecederam o leilão de venda da Varig, em julho de 2006, a Casa Civil atuou nos bastidores para garantir a manutenção dos "slots" (faixas de horário para pousos e decolagens) da companhia aérea em Congonhas, contrariando avaliações de outros setores do próprio governo. Em reuniões no Palácio do Planalto, o Ministério da Fazenda e a ex-diretora da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Denise Abreu defenderam a tese de que os "slots" não podiam fazer parte do conjunto de ativos colocados à venda em leilão, por tratar-se de um bem da União. A prevalecer a tese de Denise e da Fazenda - que nas reuniões era representada pelo então secretário-adjunto de Acompanhamento Econômico, Marcelo Guaranys, hoje diretor da "nova" anac -, o comprador da Varig não herdaria automaticamente os "slots" da empresa em Congonhas, aeroporto sobrecarregado em que todos os espaços para pousos e decolagens já estavam preenchidos. Isso inevi

Advogados da VarigLog pedem afastamento de juiz

SÃO PAULO - Os advogados Alexandre Thiollier e Marcello Panella, do Thiollier e Advogados, que defendem os sócios brasileiros da VarigLog - Marco Antônio Audi, Luiz Gallo e Marco Haftel - na disputa judicial com o sócio estrangeiro, o fundo de investimentos americano Matlin Patterson, entraram, na tarde de ontem, com um pedido de suspeição do juiz José Paulo Camargo Magano, da 17ª Vara Cível de São Paulo, com o objetivo de afastá-lo do caso. O juiz Magano, que é responsável pelo processo da briga societária entre os sócios da VarigLog, teria encontrado indícios de crimes para burlar o Código Brasileiro da Aeronáutica (CBA), em especial o artigo 181, que trata do limite de 20% de participação de estrangeiros em empresas aéreas. Para o juiz, os brasileiros seriam "laranjas" do fundo Matlin Patterson na operação. De acordo com Thiollier, o pedido de suspeição tem três fundamentos básicos: o primeiro deles é o fato de juiz ter falado para meios de comunicação, o que é proibido qu

TRT nega pedido de bloqueio de bens da VarigLog

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) do Rio negou ontem um pedido de bloqueio dos bens da VarigLog feito pela Federação Nacional dos Trabalhadores dos Transportes Aéreos (FNTTA). A ação foi protocolada pela entidade no dia 11 de abril, com o objetivo de garantir o pagamento dos salários dos funcionários da companhia, que estão atrasados. O juiz da 64ª Vara do TRT, Marcelo José Duarte Rafaelle, pediu cinco dias após a publicação de sua decisão, ainda sem data definida, para que a FNTTA apresente o valor total da dívida trabalhista, mais documentos que comprovem e justifiquem o bloqueio de bens. Na semana passada, a ex-diretora da Anac, Denise Abreu, disse que a Casa Civil teve ingerência na aprovação da venda da VarigLog para o Matlin Patterson e seus sócios, além da negociação da Varig. O advogado da FNTTA, Mário Galeano, diz que o juiz Rafaelle "indeferiu em parte" a ação, que, segundo ele, inclui pedido de multa diária de R$ 3 mil para cada trabalhador caso os salários con

O fim antes do caos

Marcelo Hecksher Coronel-aviador (Ref.) Está encomendada a missa do velório da aviação civil brasileira. Será na inspeção da Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), em maio de 2009. Não é possível que pessoas sem nenhum conhecimento técnico ou cultura aeronáutica sejam diretores de aviação civil, com as responsabilidades de gerir, controlar, fiscalizar, coordenar a aviação civil no Brasil, sujeita aos rigores das regulamentações internacionais e do Código Brasileiro de Aeronáutica. Regulamentações que evoluem, de forma continuada e sequencial, com a finalidade de maior eficiência da indústria do transporte aéreo e, principalmente, de maior segurança das operações. Repetir a inexperiência de Zuanazi e sua trupe foi um absurdo. Os resultados dos concursos abertos para selecionar inspetores de aviação civil foram, simplesmente, ridículos. Pior do que os resultados ridículos é o fato da direção da Anac, os restantes após a saída do brigadeiro Alemander, não terem a menor noção d

Evite usar o avião. Ou plante árvores

Clientes conscientes mudaram política de companhias aéreas Natália Zonta e Ana Carolina Sacoman Seguidor fiel do turismo slow, o inglês Ed Gillespie, de 35 anos, tomou uma decisão radical em 2003: nunca mais usar o avião, um dos meios de transporte que mais agridem a natureza, nas viagens a lazer. O turista superconsciente não conseguia conviver com a idéia de que suas longas jornadas estavam poluindo o planeta. Por incrível que pareça, Gillespie mantém sua promessa e já esteve em todos os continentes, inclusive na América do Sul, onde pegou carona num navio cargueiro. Nos lugares onde não há trem ou metrô, migra para os ônibus. Na semana passada, ele saiu da Costa Rica rumo à Inglaterra. Foram 12 dias de navegação - pouquíssimo tempo para um turista tão habituado à maneira slow de viajar. Assim como o inglês, muitos incorporaram os cuidados com a preservação do meio ambiente ao conceito de turismo slow. 'Voar é uma das coisas mais destrutivas que um turista pode fazer', garant

Ocean Air é proibida de operar em Ipatinga

Empresa foi autuada por desrespeitar regras do aeroporto da cidade mineira. Segundo a Anac, a medida foi tomada para garantir a segurança dos vôos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que enviou nesta segunda-feira (2) um ofício para empresa Ocean Air proibindo a venda de passagens para o Aeroporto de Ipatinga (MG). A Ocean Air deveria operar os vôos para o município em um Fokker-50. No entanto, a empresa foi autuada porque teria feito pelo menos quatro pousos com um Fokker-100, que pode levar até 108 pessoas, desrespeitando a regra do aeroporto que pode receber até 60 passageiros no desembarque. Segundo a assessoria da Anac, a medida foi tomada para garantir a segurança nos vôos para Ipatinga. Para receber aviões que tem capacidade de transportar mais de 60 pessoas, o aeroporto teria que garantir a prevenção contra atos ilícitos, que envolve procedimentos como verificação de bagagens, equipamentos de raio-X e controle de acesso a áreas restritas. Mesmo autuada, a Ocean

Controladores envolvidos no acidente da Gol responderão a 2 processos distintos

Vice-presidente do STJ negou prosseguimento do recurso contra esta decisão. Tribunal havia determinado que militares responderão nas justiças Militar e Federal. O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, negou seguimento ao recurso do Ministério Público Federal que pedia revisão da decisão do tribunal. O STJ determinou, em fevereiro, que os controladores de tráfego aéreo envolvidos no acidente com o avião da Gol, em dezembro de 2006, respondam a dois processos distintos: um perante a Justiça Militar – pelos crimes militares – e outro na Justiça Federal – por crime comum. A informação foi divulgada por meio da página do tribunal na internet nesta segunda-feira (2). A decisão do STJ foi tomada ao julgar o conflito de competência suscitado pelo juiz federal de Sinop (MT). A decisão foi unânime. Para o relator, ministro Paulo Gallotti, não existe conflito de competência a ser resolvido porque quatro dos controladores de vôo estão respondendo a proc