da Folha Online
Balanço divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostra que 191 dos 610 vôos programados para ocorrer da 0h às 10h30 desta quinta-feira sofreram atrasos de mais de uma hora. O número corresponde a 31,31% do total.
De acordo com a agência, o maior número de atrasos foi registrado nos aeroportos de São Paulo --22 em Congonhas e 22 em Guarulhos. No total, 23 vôos foram cancelados no país, a maioria deles (6) em Guarulhos. Não foi divulgado o índice de atrasos ou cancelamentos considerados aceitável.
É o terceiro dia de atrasos nos aeroportos desde a pane que cortou a comunicação por rádio entre os controladores do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, e os pilotos dos aviões, na terça-feira (5). A Aeronáutica investiga as causas da falha e afirma que, em seis anos de uso, o equipamento nunca havia apresentado falha semelhante.
Nesta quinta, os passageiros ainda enfrentam problemas nos principais terminais do país. Salas de embarque ficaram cheias. A expectativa é de que os atrasos continuem ao longo do dia.
Na quarta, o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, afirmou esperar que a situação nos aeroportos estivesse normalizada nesta quinta. Ele condenou um suposto "clima de terror". "Os brasileiros não precisam ter medo de voar."
Defesa do consumidor
A diretora da Anac, Denise Abreu, esteve reunida ontem com representantes de entidades de defesa do consumidor, Procons e do Ministério Público, que cobraram mais atenção aos passageiros durante esta nova crise.
Passageiros prejudicados pela espera nos aeroportos devem guardar cupons e notas que comprovem a longa permanência nos terminais, para respaldar futuras ações judiciais. O Procon tem alertado aos passageiros que preencham um documento de sugestões e reclamações que pode ser encontrado nas agências da Anac nos aeroportos ou pela internet.
Ao documento devem ser anexadas todas as notas com despesas --como lanches ou jornais-- que foram feitas por causa da demora no embarque.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país. Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos, após o acidente com o Boeing da Gol, que causou a morte dos 154 ocupantes.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2 de novembro, feriado de Finados. No dia 14 do mesmo mês, véspera do feriado da Proclamação da República, grandes atrasos voltaram a ser registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília.
Entre os últimos dias 19 e 20 de novembro, os passageiros enfrentaram transtornos atribuídos, na ocasião, à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul.
Balanço divulgado pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) mostra que 191 dos 610 vôos programados para ocorrer da 0h às 10h30 desta quinta-feira sofreram atrasos de mais de uma hora. O número corresponde a 31,31% do total.
De acordo com a agência, o maior número de atrasos foi registrado nos aeroportos de São Paulo --22 em Congonhas e 22 em Guarulhos. No total, 23 vôos foram cancelados no país, a maioria deles (6) em Guarulhos. Não foi divulgado o índice de atrasos ou cancelamentos considerados aceitável.
É o terceiro dia de atrasos nos aeroportos desde a pane que cortou a comunicação por rádio entre os controladores do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo), em Brasília, e os pilotos dos aviões, na terça-feira (5). A Aeronáutica investiga as causas da falha e afirma que, em seis anos de uso, o equipamento nunca havia apresentado falha semelhante.
Nesta quinta, os passageiros ainda enfrentam problemas nos principais terminais do país. Salas de embarque ficaram cheias. A expectativa é de que os atrasos continuem ao longo do dia.
Na quarta, o presidente da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), Milton Zuanazzi, afirmou esperar que a situação nos aeroportos estivesse normalizada nesta quinta. Ele condenou um suposto "clima de terror". "Os brasileiros não precisam ter medo de voar."
Defesa do consumidor
A diretora da Anac, Denise Abreu, esteve reunida ontem com representantes de entidades de defesa do consumidor, Procons e do Ministério Público, que cobraram mais atenção aos passageiros durante esta nova crise.
Passageiros prejudicados pela espera nos aeroportos devem guardar cupons e notas que comprovem a longa permanência nos terminais, para respaldar futuras ações judiciais. O Procon tem alertado aos passageiros que preencham um documento de sugestões e reclamações que pode ser encontrado nas agências da Anac nos aeroportos ou pela internet.
Ao documento devem ser anexadas todas as notas com despesas --como lanches ou jornais-- que foram feitas por causa da demora no embarque.
Crise
Desde o final de outubro, os passageiros têm enfrentado constantes atrasos nos principais aeroportos do país. Inicialmente, os atrasos foram causados pela chamada operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo, que, de forma isolada, decidiram aumentar o espaçamento entre as decolagens. O objetivo seria garantir a segurança dos vôos, após o acidente com o Boeing da Gol, que causou a morte dos 154 ocupantes.
O resultado do movimento foi uma seqüência de atrasos e cancelamentos de vôos. O setor entrou em colapso na madrugada do último dia 2 de novembro, feriado de Finados. No dia 14 do mesmo mês, véspera do feriado da Proclamação da República, grandes atrasos voltaram a ser registrados nos principais aeroportos do país. Na ocasião, os problemas seriam resultado da falta de controladores no Cindacta 1, em Brasília.
Entre os últimos dias 19 e 20 de novembro, os passageiros enfrentaram transtornos atribuídos, na ocasião, à chuva e ao efeito bola-de-neve causado pelo rompimento um cabo de fibra ótica do Cindacta 2 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo) --que coordena o tráfego na região Sul.
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