Os planos da União Européia (UE) de incluir companhias aéreas no comércio de créditos de carbono foram duramente criticados pela alemã Lufthansa. Segundo esses planos, a partir de 2012 serão introduzidos limites para as emissões de gases causadores do efeito estufa. As empresas teriam de adquirir em leilões o correspondente a 15% de suas emissões de dióxido de carbono (CO2).

A meta é reduzir em 5% até 2020 as emissões causadas pelo transporte aéreo, tomando como base as emissões entre 2004 e 2006. Segundo o Ministério alemão do Meio Ambiente, a proposta tem o aval dos países que integram o bloco, do Parlamento Europeu e da Comissão Européia. O consenso ainda precisa ser aprovado pelos ministros da UE e pelo Parlamento Europeu.

"O que Bruxelas planeja é loucura!", disse o presidente da Lufthansa, Wolfgang Mayrhuber, ao jornal alemão Bild. O governo alemão calcula que as passagens para vôos de longa distância poderão ficar até 40 euros mais caras, já que as empresas deverão repassar aos passageiros parte dos custos do comércio de emissões. (rw)

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