Pular para o conteúdo principal

Greve no setor aéreo se espalha na Europa

Além da British Airways, sindicatos anunciam paralisações em Lufthansa, TAP e Air France

Do New York Times

PARIS. A greve de tripulantes da British Airways, que completou o terceiro dia ontem, não é a única preocupação dos passageiros europeus. Os sindicatos de trabalhadores de outras companhias do continente anunciam novas paralisações a partir do próximo fim de semana. Os empregados reclamam de salários e condições de trabalho.

A British Airways disse ontem que conseguiu manter o voo de mais de 60% de seus passageiros, apesar da greve. Mas vários voos de longa duração, inclusive intercontinentais, foram cancelados. A greve acabou ontem à noite, mas uma nova paralisação de quatro dias está marcada para começar no próximo sábado. A tripulação da Air France deve cruzar os braços também por quatro dias, começando no domingo. O sindicato dos pilotos da Lufthansa disse que as negociações não avançaram e que a categoria prepara uma paralisação de quatro dias a partir de 13 de abril. Já os da TAP, param a partir do dia 31.

A British Airways não disse quantos voos foram cancelados ontem. O site da empresa mostrou um total de seis voos suspensos entre Nova York e Londres, um na rota Hong KongLondres, e três entre Londres e Los Angeles.

British previu cancelar mil de 1.950 voos

A companhia disse na sextafeira passada que esperava embarcar 65% de seus passageiros nos três dias de greve. Também calculava o cancelamento de mil dos 1.950 voos programados para o período. O sindicato que representa a tripulação da British, disse que, dos 77 voos previstos, 37 estavam vazios e que a maior parte dos embarques para os EUA foi suspensa. Apenas três rotas funcionaram: Hong Kong, Bancoq e Vancouver.

A Alitalia cancelou quatro voos ontem em todo o país por causa de uma paralisação de quatro horas dos pilotos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul