JANAINA LAGE
DA ENVIADA ESPECIAL A SEATTLE

A TAM receberá no final de julho o primeiro dos oito Boeings-777/300ER encomendados nos últimos dois anos. A companhia pretende usar as aeronaves para vôos intercontinentais, especialmente nas rotas para a Europa. Outros três chegam até o fim do ano.

Com a crise da Varig, a TAM representa atualmente quase 75% do mercado de vôos internacionais, segundo os mais recentes dados da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Com dólar barato e demanda aquecida, a companhia optou por operar com três MD-11 até a chegada das novas aeronaves nas rotas para Paris e Milão.

Segundo cálculos da Boeing, o consumo de combustível dos Boeings-777 é até 20% menor do que o do MD-11, um fator que tende a ganhar peso com a alta do petróleo no mercado internacional. A própria TAM anunciou este ano a perspectiva de aumentos na tarifa em razão da alta no preço do barril.

Segundo a Boeing, o 777 conta com 1.080 pedidos firmes e 56 clientes no mundo todo. Além do consumo menor, o número de passageiros sobe de 267 para 365 com a mudança de aeronave.

A TAM deve fechar o ano com um total de 123 aviões em operação, que incluem quatro Boeings-777-300ER, dois 767 e 117 Airbus.

A partir de 2013 a companhia começa a receber 22 aviões A350 XWB, aeronaves de grande porte da Airbus para rotas internacionais.

A renda maior e o crescimento da economia fizeram com que a América Latina ganhasse espaço na Boeing. Há hoje 628 aviões da empresa em operação na região.

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