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Mostrando postagens com o rótulo apagão aéreo

Infraero critica empresas aéreas por excesso de escalas

Beth Moreira – UOL São Paulo - O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, criticou hoje as companhias aéreas pelo excesso de escalas praticados em seus vôos. Na sua avaliação, a estratégia contribui para os constantes atrasos das aeronaves. "Elas precisam reajustar suas malhas. Elas fazem muitas escalas com o mesmo avião. Se ocorre algum atraso nessas escalas, isso mata todo o País." Pereira contou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) "está estudando pesadamente o assunto". O brigadeiro evitou dar um prazo para a solução do problema nos aeroportos, alegando que a questão é complexa. Ele reiterou que o governo está empenhado no assunto. Segundo ele, "80% do problema é a falta de recursos humanos na área de controle de vôo". Pereira evitou se posicionar a respeito da desmilitarização do setor. "Se o controlador que estava operando (a tela do radar no dia do acident

Presidente da Infraero: faltam aviões no país

À CPI, ele disse que há risco de apagão no transporte de cargas nos próximos anos. O brigadeiro chamou de 'chantagem' a postura dos controladores. Leandro Colon Do G1, em Brasília O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou à CPI do Apagão Aéreo da Câmara nesta terça-feira (12) que o sistema áereo brasileiro sofre com a falta de aviões no país. Segundo ele, há um saldo negativo de, pelo menos, 80 boeings no Brasil, em decorrência das recentes crises na Vasp e na Varig. Além disso, afirmou, é preciso aumentar o número de terminais no país. "A necessidade maior é atender o fluxo de passageiros e de carga", ressaltou. Ainda sobre o transporte de cargas, José Carlos Pereira disse que há risco de, em poucos anos, ocorrer um "apagão" no setor. Pereira contou aos deputados que a Infraero investe 48% de sua receita com pista e equipamentos e 52% nas áreas terminais. O presidente da Infraero ainda criticou a postura dos controladores de v

A CPI das "barrinhas de cereal"

Tribuna da Imprensa BRASÍLIA - Convocado para depor na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, viveu momentos constrangedores. Motivo: as barras de cereal distribuídas aos passageiros da companhia aérea, que se transformaram em centro de polêmica da comissão de inquérito criada para investigar o acidente que matou 154 pessoas no ano passado. Além de aproveitarem a presença do empresário para reclamar das barrinhas de cereal, os deputados usaram a audiência da CPI para tratar de questões pessoais como a dificuldade de comprar passagens promocionais da companhia aérea a R$ 50. Chegaram, inclusive, a pôr em dúvida a existência da promoção. "Será que não daria para mudar a filosofia da empresa e dar outra coisa que não barrinha de cereal?", indagou o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA). Educado, Constantino - considerado pela revista norte-americana "Forbes" um dos homens mais ricos do mundo - sorriu. "Dá p

Presidente da Gol: situação da Sata preocupa

Na Câmara, Constantino Junior afirma que paralisação da prestadora de serviços em aeroportos afetaria setor Cristiane Jungblut – O Globo BRASÍLIA e RIO. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, afirmou ontem que a situação da Sata preocupa e que a paralisação de suas atividades - iminente, segundo reportagem publicada ontem no GLOBO - causaria transtornos às companhias, especialmente à Nova Varig. Mas o executivo ressaltou que esse cenário não provocaria um novo apagão aéreo. Constantino falou sobre a situação da empresa, que presta serviços em aeroportos e tem até o dia 17 para honrar dívida com o INSS e continuar operando no país, durante depoimento na CPI do Apagão Aéreo da Câmara. Ele lembrou que a Sata é a principal fornecedora de equipamentos de solo nos aeroportos do país e que a Nova Varig é integralmente atendida por ela. Daí o seu temor. Perguntado sobre a possibilidade de fechamento, respondeu: - Sim, me preocupo, porque a Sata é um grande fornecedor

Infraero deixou de repassar R$ 582 milhões à Aeronáutica, aponta TCU

Agência Brasil Brasília - Entre 2000 e 2006, a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) deixou de repassar ao Comando da Aeronáutica cerca de R$ 582 milhões. O resultado de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) foi entregue à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo do Senado pelo procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado. O principal problema, segundo Furtado, é a falta de clareza das regras. A verba correspondia às três tarifas cobradas pela Infraero e que deveriam ser encaminhadas, em parte, à Aeronáutica. São as tarifas de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea (TAN), a tarifa de uso das comunicações e dos auxílios rádio e visuais em área terminal de tráfego aéreo (TAT) e o adicional de tarifa aeroportuária (Ataero). Do total arrecado com as taxas, 8% são usados pela Infraero. Do restante, 41% permanecem com a empresa e 59% devem ser destinado ao Comando da Aeronáutica. No entanto,

Aeronaves passam por susto

Aviões rompem limite de segurança em São Paulo e piloto faz desvio O Dia BRASÍLIA - A Aeronáutica admitiu ontem que dois aviões romperam a margem de segurança quando voavam sobre o interior de São Paulo no dia 22 de abril. Boeing da Gol que ia de Campinas para o Rio e aeronave da TAM que fazia trajeto São Paulo-Ribeirão Preto se aproximaram perigosamente perto de Atibaia. Diálogo divulgado por rádio mostra que um dos pilotos desviou para não colidir. A Aeronáutica negou, no entanto, que as aeronaves tenham quase se chocado. O caso é investigado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Segundo as autoridades, os aviões chegaram a uma distância de 6,3 quilômetros quando a diferença de altitude era de 200 metros . O máximo permitido é de 7 quilômetros de separação horizontal e de 300 metros de vertical. Ontem o delegado da Polícia Federal que apura o acidente, Renato Sayão Dias, depôs na CPI do Apagão no Senado. Segundo ele, os controladores de vôo tiveram cond

Sistema aéreo brasileiro “não é infalível, mas é seguro”

Afirmação foi feita pelo presidente da Gol, Constantino Junior, aos mebros da CPI da Câmara Agência Brasil Brasília - O presidente da Gol, Constantino Junior, disse que os problemas enfrentados pelo setor aéreo não tornam o sistema inseguro. “Posso assegurar que o sistema é seguro. Não é infalível, mas é seguro”. Entre os problemas, ele citou o gargalo que há em alguns aeroportos. Constantino advertiu que, caso não haja um tratamento de urgência, com a construção de novos terminais e pistas para pouso e decolagem, o aeroporto de Guarulhos em São Paulo será o próximo a ter problemas de estrutura. Sobre a interferência de rádios ilegais na comunicação dos pilotos com a torre de comando, ele afirmou que “deve ser tratada com precaução”, mas não põe em risco o vôo. “[Nesses casos] o piloto troca a freqüência ou faz ponte com outras aeronaves” Ele reclamou que os problemas no setor surgiram depois da queda do Boeing da Gol em setembro do ano passado e, desde então, o volume

Aeronáutica nega ocorrência de quase acidente aéreo na área de Brasília

da Folha Online A Aeronáutica informou que não há nenhum registro de um quase acidente aéreo na área do Cindacta-1 (Brasília). Questionado pelo deputado federal Vic Pires (DEM-PA), o presidente da ABCTA (Associação Brasileira dos Controladores de Tráfego Aéreo), Wellington Rodrigues, disse hoje em depoimento para a CPI do Apagão Aéreo que dois aviões quase se chocaram há 15 dias. O quase acidente, que teria ocorrido perto de Brasília, teria sido registrado no livro dos controladores de tráfego aéreo. Mas a Aeronáutica informou que fez uma busca no livro de ocorrências e não há nenhuma menção sobre esse quase acidente aéreo. Fontes da Aeronáutica disseram que o deputado teria ouvido um sargento comentar sobre essa ocorrência, mas que ela não consta de nenhum registro. A oposição reagiu à notícia do quase acidente aéreo. "O governo diz que está tudo tranqüilo e confirmamos hoje que há 15 dias dois aviões quase se chocaram. Não há dúvida de que é preciso intervenção urgente para solu

Apagão Aéreo: um tiro pela culatra

No início do governo Lula, Itamaraty fez manobra de última hora e retirou candidatura brasileira à direção da agência da ONU para aviação civil. Agora, país corre risco de perder espaço na organização Claudio Dantas Sequeira Da equipe do Correio Braziliense Uma articulação diplomática realizada às pressas pelo governo Lula, no início do primeiro mandato, pode ter comprometido a capacidade de defesa dos interesses do Brasil na Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci). Em fevereiro de 2003, o chanceler Celso Amorim enviou ao presidente do Conselho Executivo da Oaci, Assad Kotaite, um ofício, obtido com exclusividade pelo Correio, comunicando a retirada da candidatura do brigadeiro Renato Cláudio Costa Pereira à reeleição como secretário-geral da agência. A vitória era dada como certa. Atropelando protocolos, a manobra causou estranhamento, indignação e, claro, custou a posição de liderança do Brasil na autoridade máxima do setor aeronáutico. Eleito em 1997 e reeleito três anos d

Vôo do papa perdeu contato com Cindacta, diz deputado

SILVIO NAVARRO, LEILA SUWWAN E FELIPE SELIGMAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO A mensagem de despedida e agradecimento enviada pelo papa Bento 16 ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva em pleno vôo de volta a Roma, no último domingo, só foi entregue ao Palácio do Planalto no final da tarde de ontem, depois de ter sido tornada pública e causar confusão na sessão da CPI do Apagão Aéreo. No meio do depoimento do delegado da PF Renato Sayão, o deputado Efraim Filho (DEM-PB, ex-PFL) disse que houve falha de comunicação de mais de 20 minutos entre o vôo que levava o papa e o centro de controle de Recife (Cindacta-3). E mostrou um CD com a gravação que, supostamente, comprovaria que a mensagem do papa só chegou ao centro com a ajuda de um avião da TAM. Segundo o deputado, o avião que deixou o Brasil rumo à Itália tentou, sem sucesso, contato por 28 minutos com o centro. As chamadas teriam ocorrido entre as 23h17 e as 23h45 de domingo. A aeronave estaria a 350 km da

Delegado da PF acusa pilotos e controle de tráfego em CPI

Renato Sayão sugere abertura de inquérito militar para apurar falhas de controladores Para delegado, pilotos do Legacy dificilmente seriam condenados, pelo fato de o acidente ser tipificado como crime de homicídio culposo SILVIO NAVARRO LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO No depoimento de estréia da CPI do Apagão Aéreo, o delegado da Polícia Federal Renato Sayão afirmou que, apesar de ter indiciado apenas os pilotos do Legacy que colidiu com o Boeing da Gol em 29 de setembro, ele considera que a culpa pelo acidente "pode ser dividida" com o controle de tráfego aéreo e sugeriu a abertura de um inquérito militar para apurar as falhas dos controladores. "Pode-se dividir a culpa do acidente entre a falha de navegação do espaço aéreo e a conduta dos pilotos", resumiu. Em sessão de cerca de cinco horas, Sayão explicou os motivos que o levaram a concluir que houve "atentado culposo contra a segurança do transporte aéreo", crime

Presidente da OAB diz que CPI deve investigar denúncias contra Infraero

da Folha Online O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Cezar Britto, disse hoje que as denúncias de supostas irregularidades nos contratos da Infraero (estatal que administra os aeroportos) devem ser investigadas. Essas denúncias devem ser alvo da CPI do Apagão Aéreo, que deve ser instalada na Câmara dos Deputados. "A CPI é o melhor instrumento para se apurar as denúncias de corrupção na Infraero, e apresentar soluções para a moralização do sistema aeroviário brasileiro", disse Britto. Ontem, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) mandaram a Câmara instalar imediatamente a CPI do Apagão Aéreo. "Denúncias de corrupção não podem mais ficar planando no ar da impunidade. O Brasil precisa conviver, sem medo, com os instrumentos adequados de apuração e combate à corrupção", disse Britto. Britto disse que a CPI "sempre será um constitucional instrumento de investigação e de defesa dos interesses da cidadania". "Uma CPI, qualque

STF determina imediata instalação da CPI do Apagão Aéreo

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília Por unanimidade, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram hoje pela imediata instalação da CPI do Apagão na Câmara dos Deputados. O primeiro a recomendar a instalação foi o ministro Celso de Mello, relator do mandado de segurança ajuizado pela oposição que pede a criação da CPI na Câmara. "Tinha razão o presidente da Câmara [Arlindo Chinaglia (PT-SP] quando comunicou a formal criação da CPI. Esse ato da presidência, que veio a ser invalidado, deve ser restaurado para permitir a imediata instalação da CPI em questão", disse Mello. No final de março, Mello determinou o desarquivamento do pedido de criação da CPI. No entanto, ele deixou para o plenário STF decidir sobre a instalação da comissão. Segundo ele, o requerimento de instalação da CPI cumpriu todos os requisitos constitucionais para que a comissão fosse instalada, como fato determinado, número suficiente de assinaturas e prazo para funcionamento da comissão.

Para o governo, aéreas têm de indenizar vítima do apagão

Morishita, do departamento de proteção ao consumidor, diz que companhias, ao receberem concessão, sabem que precisam seguir regras Diretor do Ministério da Justiça diz que, não importa a causa, empresas têm dever da assistência ELIANE CANTANHÊDE COLUNISTA DA FOLHA Aviso aos passageiros prejudicados ao longo do apagão aéreo: além de entrarem na Justiça por danos patrimoniais ou morais, podem também exigir ressarcimento das empresas aéreas por tratamento inadequado nos aeroportos. O aviso é do diretor do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça, Ricardo Mo rishita, 37, lembrando que o "dever de assistência" previsto pelo Código Brasileiro de Aeronáutica é claro: a responsabilidade pelo transporte, alimentação e hospedagem quando há mais de quatro horas de atraso é das companhias, independentemente das causas. Abaixo, os principais trechos da entrevista à Folha : FOLHA - O apagão aéreo se repetiu várias vezes, com pane em rádio e no

Crise aérea e chuvas impactaram resultado da GOL

Da Agência O Globo A crise dos controladores de vôo, aliada às obras na pista do aeroporto de Congonhas e às chuvas de fevereiro e março, teve um impacto de R$ 110 milhões na receita da Gol Linhas Aéreas no primeiro trimestre deste ano. A estimativa é do presidente da empresa, Constantino de Oliveira Jr, que conversa com analistas de mercado e jornalistas em uma conferência pelo telefone. Ainda assim, a receita líquida da companhia subiu 20,7% no período, de R$ 863 milhões para R$ 1,041 bilhão no período. Mas a empresa teve uma queda de 43% em seu lucro líquido no primeiro trimestre deste ano, para R$ 91,5 milhões. De acordo com Constantino, uma das medidas adotadas para contornar a crise foi a redução de tarifas, que ficaram 21,8% mais baratas na média, no confronto com o mesmo trimestre de 2006. Já o Yield (retorno sobre o investimento) recuou 26,4%. "Os problemas acabaram comprimindo a demanda e permitiram que apenas pessoas mais sensíveis à questão do preço buscassem as aerona

Oposição protocola instalação de CPI do Apagão Aéreo

Murilo Murça - Último Segundo Os senadores Agripino Maia (Democratas-RN) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) protocolaram na tarde desta quarta-feira o pedido de instalação da CPI do Apagão Aéreo. Agripino confirmou a adesão de 45% dos senadores, com 34 votos (o número mínimo é de 27), que será efetivada na próxima terça-feira com os votos de Jefferson Peres e Osmar Dias, ambos do PDT, embora o partido seja da coalizão do governo. Dos partidos da base aliada ao governo, quatro senadores considerados independentes assinaram o pedido: Mão Santa (PI), Pedro Simon (RS) e Jarbas Vasconcellos (PE), todos do PMDB, e Christovam Buarque (DF), do PDT. Outro senador peemedebista que assinou o documento foi o governista Geraldo Mesquita (AC). Outros dois senadores do PDT considerados independentes, Osmar Dias (PR) e Jefferson Péres (AM), prometeram a Agripino que assinarão o requerimento no início da próxima semana, para reforçar o pedido de CPI. O senador do PT Eduardo Suplicy (SP), que em 2004 assinou o

Para presidente de associação de controladores, motim foi "erro estratégico"

LEILA SUWWAN Enviada especial da Folha de S.Paulo a Istambul Herói para uns, traidor para outros, Wellington Rodrigues, presidente da ABCTA (Associação Brasileira de Controladores de Tráfego Aéreo) avalia que a rebelião que paralisou os aeroportos do país no dia 30 foi um "erro estratégico" porque deixou os controladores num impasse e no "fundo do poço". O resultado são controladores desiludidos e desconcentrados, o que significa um risco à segurança aérea. Apesar disso, afirma que voar é seguro. Apesar da posição de liderança durante toda a crise aérea, Rodrigues revela que a categoria é fracionada e sua capacidade de "segurar" o grupo se esgotou. Conta os bastidores do motim --que ele chama de insurgência-- no qual foram os controladores "exaltados" que induziram a paralisação total, contando com a insatisfação latente em todo o país. Rodrigues considera agora que o recuo do governo é reflexo da falta de confiança de ambos os lados. Porém, afir

PSDB adere e fortalece CPI do Apagão Aéreo no Senado

Oposição começa a recolher assinaturas no requerimento para criar comissão Embora diga não haver clima para comissão, Renan diz que vai instalá-la caso pedido seja feito de acordo com o regimento da Casa FERNANDA KRAKOVICS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO Depois de receber ontem o aval das bancadas do PSDB e do DEM, ex-PFL, a oposição começou ontem à noite a colher assinaturas para criar uma CPI do Apagão Aéreo no Senado. O objetivo é investigar denúncias de corrupção na Infraero, o acidente com o avião da Gol, paralisações feitas por controladores de tráfego aéreo e panes em equipamentos nos aeroportos. A oposição resolveu se antecipar à decisão do Supremo Tribunal Federal e, se a deliberação do Judiciário for pela instalação da CPI na Câmara, a intenção é que as duas comissões parlamentares de inquérito funcionem ao mesmo tempo. O plenário da Câmara arquivou no mês passado o requerimento que criava a CPI por 308 votos a 141. A oposição recorreu ao STF e o min

Em oito dias, Aeronáutica aplicou R$ 15,9 milhões na melhoria do sistema aéreo

Mariana Braga e Caroline Bellaguarda Do Contas Abertas Depois do “clima de terror” instalado nos aeroportos e do mal-estar entre o presidente Lula e os militares, a Aeronáutica pisou no acelerador e fez liberações a jato, no intuito de conter a crise durante o feriado prolongado. Em pouco mais de uma semana, as reservas orçamentárias para os quatro principais programas relacionados ao setor aéreo aumentaram em R$ 16,8 milhões, o que equivale a um crescimento médio de mais de R$ 2 milhões por dia. O mesmo ocorreu com a quantia paga. Do início deste mês até a última terça-feira (10), R$ 15,9 milhões saíram dos cofres para a melhoria do sistema aéreo brasileiro. Isso significa que, dos R$ 201,5 milhões pagos pelo governo este ano, 7,9% foram liberados em oito dias. As reservas orçamentárias feitas entre os dias dois e dez deste mês equivalem a quase 10% dos R$ 179,1 milhões empenhados pela Aeronáutica de janeiro para cá. Desse dinheiro a maior parte foi para o programa de Prote

Ministro minimiza crise aérea e afirma que governo busca solução

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília O ministro da Defesa, Waldir Pires, minimizou nesta quarta-feira a crise no controle do tráfego aéreo do país. Ele atribuiu os problemas recentes no setor às falhas nos equipamentos e aos recursos humanos, numa referência indireta aos controladores de tráfego aéreo. O ministro considerou a crise como normal. "Em países em desenvolvimento, essa é a rotina", afirmou, ao participar de audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir o caos aéreo. Pires disse que o governo vai solucionar crise e que está aprimorando os diagnósticos para impedir novos atrasos nos vôos. "Os fatores são definidos ao meu juízo em procedimento de gestão que determinaram ocorrências. Não há por que deixarem de serem reordenadas e postas a serviço do povo brasileiro." O ministro saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que há duas semanas desautorizou o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, a dar ordem de prisão para os c