Afirmação foi feita pelo presidente da Gol, Constantino Junior, aos mebros da CPI da Câmara

Agência Brasil


Brasília - O presidente da Gol, Constantino Junior, disse que os problemas enfrentados pelo setor aéreo não tornam o sistema inseguro. “Posso assegurar que o sistema é seguro. Não é infalível, mas é seguro”.


Entre os problemas, ele citou o gargalo que há em alguns aeroportos. Constantino advertiu que, caso não haja um tratamento de urgência, com a construção de novos terminais e pistas para pouso e decolagem, o aeroporto de Guarulhos em São Paulo será o próximo a ter problemas de estrutura.


Sobre a interferência de rádios ilegais na comunicação dos pilotos com a torre de comando, ele afirmou que “deve ser tratada com precaução”, mas não põe em risco o vôo. “[Nesses casos] o piloto troca a freqüência ou faz ponte com outras aeronaves”


Ele reclamou que os problemas no setor surgiram depois da queda do Boeing da Gol em setembro do ano passado e, desde então, o volume de atrasos tem aumentado.

“O que temos percebido ultimamente é que o volume de atrasos cresceu substancialmente, apesar de estarmos disponibilizando equipamento, mão-de-obra e pessoal especializado. Naturalmente que todo atraso também gera transtornos para a companhia”.


Sobre os possíveis responsáveis pelo acidente do vôo 1907, que resultou na morte de 154 passageiros do Boeing da Gol que se chocou no ar com um jato Legacy, ele disse que não se sente seguro para dizer quem é culpado.


“Há fatores determinantes, mas também há variáveis dentro de uma seqüência de erros que ocorreu no acidente”.


Constantino Junior presta depoimento na CPI do Apagão Aéreo da Câmara.

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