Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens com o rótulo PT

Ruim para o consumidor

Contrato de concessão do posto Shell do Aeroporto JK tem renovação investigada pela Controladoria-Geral da União Da Redação Um negócio bom para as partes e ruim para o interesse público. Assim pode ser definido o contrato de concessão do posto Shell do Aeroporto JK. Bom para as partes porque lucram, com o acordo, a empresa petrolífera, que vende seu combustível em um ponto de venda privilegiado; o empresário, que explora o posto, por pagar à Infraero apenas R$ 9 mil mensais pelo aluguel de uma área pública; e a empresa aeroportuária, que recebe por uma área que não é sua. Quem perde é o cidadão, pois, num emaranhado de ilegalidades já denunciadas pela Controladoria-Geral da União (CGU), a única coisa que não vale são os seus interesses. A história do posto Shell começa há exatos 20 anos. Desde 1987, a Infraero administra o terreno de 25 hectares que cerca o Aeroporto JK, o imóvel que pertence ao GDF. Administra, diga-se de passagem, apenas de acordo com seus interesses, legal

BRA atrasa pagamento a fornecedor

Em crise, a BRA ainda não garantiu financiamento com o BNDES para a encomenda de US$ 1,4 bi junto à Embraer Alberto Komatsu Depois de pedir a redução da malha de vôos por causa do corte de sua frota de aviões pela metade, a BRA está com dificuldades para pagar fornecedores e honrar compromissos assumidos. Um dos prestadores de serviços à terceira maior companhia aérea do País confirmou, sob a condição do anonimato, que não recebe há dois meses. Essa situação pode ameaçar a compra de 40 jatos da Embraer, no valor de US$ 1,4 bilhão, relatam cinco executivos do setor aéreo ouvidos pelo Estado, que também pediram para não ter os nomes revelados. De acordo com um desses executivos, o contrato assinado com a Embraer exige um sinal de US$ 10 milhões para a compra firme de 20 jatos. Os 20 restantes são opções de compra. Esse valor equivale a 15% do preço de tabela de três jatos modelo 195, para 118 passageiros. A compra, conta a fonte, foi dividida em várias parcelas pela Embraer para a BRA,

Relatório da CPI do Apagão Aéreo pede indiciamento de 23

O relatório final da CPI do Apagão Aéreo do Senado traz 23 pedidos de indiciamentos, a maioria por improbidade, crime contra o processo de licitações e corrupção, revela reportagem publicada nesta terça-feira pela Folha . O documento será apresentado amanhã (24). Segundo a reportagem, o relatório "concluiu que a Infraero se tornou um "antro de corrupção" e que as responsáveis são as empreiteiras, "corruptores entrincheirados" que teriam montado um esquema para "sugar recursos públicos" ao longo dos últimos anos e governos". O relator, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), pede ainda que as contas de 18 empreiteiras e consórcios sejam investigadas por irregularidades em seis obras de aeroportos que movimentaram um total de R$ 973 milhões. Entre os acusados está o deputado Carlos Wilson (PT-PE), ex-presidente da Infraero. Na gestão dele, entre 2003 e 2005, foram firmados contratos que somam R$ 3 bilhões. A ex-diretora da Anac Denise Abreu é ac

Relator da CPI quer proibição de aviões sem reversos em Congonhas

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília O relator da CPI do Apagão na Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que incluirá no relatório final da comissão uma recomendação ao governo para que proíba o pouso de aviões sem um dos reversores no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). O Airbus A-320 da TAM que fez o vôo 3054, que caiu no dia 17 de julho após tentar pousar em Congonhas estava com um reversor inoperante. No acidente, 199 pessoas morreram. "Pelas características e pelo tamanho da pista de Congonhas é preciso operar com a maior segurança possível", afirmou o deputado. Maia classificou como uma "trapalhada" o envio de uma norma inválida à desembargadora desembargadora Cecília Marcondes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ele disse ainda que, além de não ter validade, o documento tem orientações dúbias. "O que nós precisamos a partir de agora é ver de quem é a responsabilidade dessa "t

Senado aprovou cúpula da Anac com elogios

FERNANDO RODRIGUES da Folha de S.Paulo , em Brasília Hoje o governo reclama da qualidade dos diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A oposição fala a mesma língua. Senadores, deputados e ministros criticam a baixa qualidade dos integrantes da autarquia. Mas o cenário foi bem diferente em 15 de novembro de 2005, quando os integrantes desse poderoso organismo foram aprovados. Realizou-se nessa data a sessão na Comissão de Infra-Estrutura do Senado para sabatinar quatro dos cinco diretores da Anac. Deveriam ser fortemente inquiridos, mas não o foram. A sessão, de 2 horas e 19 minutos, resultou em uma ação entre amigos, com troca de elogios, conversas amenas, piadas e votos de feliz ano novo. A transcrição da sessão revela com crueza a incapacidade do Senado para cumprir uma de suas missões: investigar verdadeiramente se os indicados pelo Planalto estão à altura do desafio de regular um determinado setor da economia. Delcídio Amaral (PT-MS) foi o relator da indicaçã

Chefe do Cenipa diz que acidente da TAM é resultado de incompetência

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília O chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, disse hoje que o acidente com o Airbus-A320 da TAM é resultado da "incompetência" dos órgãos que administram o setor aéreo no país. Após prestar depoimento por mais de quatro horas à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Kersul disse que "todos os que estão envolvidos com essa atividade" têm responsabilidades sobre o acidente. "Quando um avião cai, significa incompetência de muita gente", afirmou. Apesar das críticas, o brigadeiro disse que não cabe ao Cenipa verificar se a pista do aeroporto de Congonhas (SP) tinha reais condições de abrigar pousos e decolagens após a reforma, concluída 20 dias antes do acidente com o Airbus. No depoimento, Kersul afirmou que desde o final do ano passado os órgãos que administram o setor aéreo sabiam que um novo acidente ocorreria em Congonhas caso a pista princ

Boicote de pilotos esvazia Congonhas

Comandantes das principais companhias do País decidiram não pousar no aeroporto em dias de chuva Caixa-preta aponta que pilotos do vôo 3054 não tentaram arremeter, dizem deputados O Estado de São Paulo Uma semana depois do maior desastre da história da aviação civil brasileira, pilotos das principais companhias aéreas do País - TAM, Gol, Varig e Ocean Air - entraram em acordo e decidiram não pousar em Congonhas, na zona sul de São Paulo, em dias de chuva. Eles temem a repetição de acidentes. Em caso de chuva, seguem para Cumbica ou Viracopos. A BRA suspendeu os vôos em Congonhas desde sexta-feira. “É impossível manter o controle de uma aeronave lá”, disse um piloto com 10 mil horas de vôo - ele foi um dos que se recusaram a pousar no aeroporto paulistano. Outro comandante afirma que, após a reforma, tanto a pista principal como a auxiliar estão mais inseguras. A pista principal deve ficar fechada pelo menos até amanhã, segundo informações do governo. Ontem, até as

Dos integrantes da diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil, apenas um trabalha na área

Correio Braziliense Milton Zuanazzi Engenheiro, é pós-graduado em sociologia. Foi vereador em Porto Alegre pelo PDT, secretário de Turismo do Rio Grande do Sul e secretário nacional de Políticas de Turismo. Hoje é filiado ao PT e foi indicado para o cargo pela ministra Dilma Rousseff, a quem é ligado desde quando ela era do PDT. Jorge Luiz Velozo Coronel-aviador, foi indicado pelo ex-comandante da Aeronáutica brigadeiro Luiz Carlos Bueno. Era chefe do Departamento Técnico-Operacional do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC). Piloto pela Academia da Força Aérea Brasileira, é especialista em segurança de vôo. Leur Lomanto Advogado, foi deputado federal por 28 anos, nos mais diversos partidos. Foi chefe da assessoria parlamentar da Infraero e relator do projeto de lei que criou a Anac. Foi indicado pelo PMDB para o cargo. Denise de Abreu Advogada, é militante petista, apadrinhada pelo ex-ministro da Casa Civi, José Dirceu. Ocupou o cargo d

Nos EUA, agência conclui extração de dados da caixa-preta

DENYSE GODOY Enviada especial da Folha de S.Paulo a Washington A NTSB (National Transportation Safety Board) já terminou de extrair as informações das caixas-pretas do Airbus A-320 da TAM que podem contribuir para elucidar as causas do acidente, segundo os deputados Marco Maia (PT-RS), relator da CPI do Apagão Aéreo, e Efraim Filho (DEM-PB). "Os trabalhos estão muito avançados e se encaminham para o final", disse Maia. Os parlamentares estão em Washington acompanhando a análise e prevêem que até o fim desta semana os dados sejam enviados ao Brasil. No país, integrarão apuração sobre as causas do acidente. Tanto a caixa-preta que grava as conversas no interior da cabine da aeronave quanto a que contém dados do vôo --como altitude e duração-- estavam em perfeitas condições. Finda a fase de extração das informações --não todas, mas as que interessam--, os técnicos da NTSB passarão à padronização e à sincronização dos dados dos dois equipamentos. No Brasil, deve ser montad

Com lei defasada, Anac patina sem credibilidade

Composição da diretoria, a maioria sem passado no setor, é apontada como um dos problemas da agência Daniel Rittner – Valor Online Vítima da crise aérea ou co-responsável pelo apagão? Nenhum órgão regulador no Brasil teve um começo de vida tão tumultuado quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), posta em funcionamento na mesma semana em que um avião da BRA com 115 passageiros derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas, em março de 2006, dando o primeiro alerta da tragédia que ainda estava por vir. Os críticos da Anac dizem que a agência não tem independência decisória, foi loteada politicamente e abrandou o rigor técnico do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), subordinado à Aeronáutica. Seus defensores ponderam que houve ganho de transparência nas decisões e que a agência pouco pôde fazer enquanto lidava com uma inclemente seqüência de crises: a quebra da Varig (com reestruturação do mercado e o estabelecimento de um duopólio no setor), a q

Caixa-preta aponta que avião desacelerou após pousar; colisão foi a 175 km/h

DENYSE GODOY Enviada especial da Folha de S.Paulo a Washington O Airbus-A320 da TAM que sofreu um acidente na última terça (17), em São Paulo, bateu e explodiu no prédio da TAM Express estava a 175 km/h. Quando pousou, estava na velocidade padrão para o procedimento, entre 240 km/h e 222 km/h. Essa informação faz parte dos primeiros dados retirados da caixa-preta pela NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, EUA. Cerca de 200 morreram na tragédia, entre passageiros e pessoas em solo, no pior desastre da aviação brasileira. A informação foi repassada nesta terça-feira a repórteres pelos deputados Marco Maia (PT-RS) e Efraim Filho (DEM-PB), que acompanham os trabalhos da NTSB. Diferentemente de ontem, os parlamentares evitaram comentar o significado desse dado perante a investigação --se ele indicaria que o piloto tentou frear a aeronave em vez de arremeter, por exemplo. Ontem pela manhã, Efraim chegou a afirmar por telefone a rádios e sites bra

CPI vai apurar tragédia

Jornal de Brasília A CPI do Apagão Aéreo do Senado vai prorrogar seus trabalhos para incluir nas investigações as causas do acidente com o Airbus da TAM no aeroporto de Congonhas (SP). O presidente da CPI, senador Tião Viana (PT-AC), disse ontem que os trabalhos não serão encerrados no dia 15 de agosto, como previsto inicialmente pela CPI. Apesar da prorrogação, a Comissão não pretende manter os trabalhos durante o recesso parlamentar do Congresso – que termina no dia 1º de agosto. A CPI quer apurar, em especial, se a pista do aeroporto de Congonhas foi liberada para pousos sem condições ideais de funcionamento. Viana disse que ainda é cedo para se especular sobre as causas que teriam provocado o choque da aeronave com um hangar da própria empresa aérea. "A cautela é importante. Temos que aguardar um laudo técnico para saber onde estava a falha", disse. No final dos trabalhos da CPI, Viana vai solicitar audiência com o presidente Lula para apresentar as

A dor dos revoltados

Desaparecimento de Júlio Redecker indigna oposição, que cobra ação e explicação do Governo sobre fim do apagão aéreo Jornal de Brasília Lideranças da oposição lamentaram, com revolta, a morte do deputado Julio Redecker (PSDBRS) no acidente com o Airbus da TAM no aeroporto de Congonhas (SP), anteontem à noite. Em nota, o senador Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM) disse que o acidente é resultado de uma "incompetência gerencial, corrupção e insinceridade". O líder tucano afirma que "o Brasil está desesperado" com a situação do tráfego aéreo do País e que Redecker foi mais uma vítima da falta de planejamento do Governo para o setor. "Para mim basta. Líder da minoria, corajoso, fraterno, amigo querido. Esta nota é escrita entre lágrimas. Pise no chão da realidade, presidente Lula. Exijo-lhe isso mais como brasileiro ferido, prostrado, do que como parlamentar", cobrou Virgílio. O líder do partido na Câmara, deputado Antonio Carlos Pannunz

CPI faz bom trabalho sobre as causas do apagão aéreo

Valor Online Insatisfações trabalhistas, defasagens tecnológicas, demanda em ascensão vertiginosa, infraestrutura precária e desarticulação institucional tornaram um inferno as viagens de avião. O diagnóstico e as sugestões do relatório parcial da CPI do Apagão Aéreo para pôr fim a esta situação são sensatas e não reivindicam originalidade - o Conselho Nacional da Aviação Civil (Conac) havia sugerido boa parte delas, em 2003, sem que nada fosse feito. Elas revelaram um quadro sombrio de desorganização no ar. O relatório desmistifica a aura de segurança que reinava no país até a queda do avião da Gol em setembro de 2006. O caos que se seguiu perdura até hoje. As causas foram múltiplas, convergindo para produzir o apagão, após o maior desastre aéreo da história nacional. Pelo que se interpreta do trabalho da CPI, os controladores de vôo estão no centro do palco, mas não escreveram o script da tragédia de erros que ainda não terminou. A CPI aponta que há déficit de 600 pro

Relatório do acidente com o vôo 1907 da Gol deve apontar sucessão de erros

Pilotos também não teriam sido avisados de mudança na freqüência de comunicação. Ainda segundo o inquérito, pilotos do Legacy desligaram transpoder sem querer. G1 A conclusão do inquérito feito pela Aeronáutica sobre o acidente do avião da Gol que matou 154 pessoas no ano passado deve apontar a sucessão de erros do controle aéreo e dos pilotos do jatinho do Legacy como as causas da tragédia. Na divisão de responsabilidades, o texto deve dar ênfase à dispersão dos controladores no momento do choque das duas aeronaves e descarta que o sistema opere com equipamentos arcaicos. Um ponto a ser apresentado pela FAB como uma falha dos controladores é não ter confirmado com o Legacy que outra freqüência seria usada para realizar a comunicação. Segundo o G1 apurou, o procedimento padrão antes de trocar a freqüência é ouvir a aprovação dos pilotos. Essa seria a causa de a caixa preta do avião ter registrado mais de 20 tentativas em vão de comunicação dos pilotos do Legacy com o controle. Outra f

Controladores entregam dossiê à CPI

Deputados ouvem relatos de pelo menos três situações com risco em vôos no país. Documento foi entregue durante vistoria em Congonhas (SP). Daniel Santini Do G1, em São Paulo Controladores de vôo entregaram aos integrantes da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, na manhã desta segunda-feira (18), um relatório em que documentam problemas no tráfego áereo e pelo menos três situações de risco envolvendo vôos em diferentes regiões do país. O dossiê foi passado aos sete deputados federais que fizeram vistoria nesta manhã no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. "Os controladores nunca haviam apresentado um documento. Quando ficamos sozinhos com eles, abriram o coração. Há problemas no sistema", resumiu Marcelo Castro (PMDB-PI), presidente da CPI. Além de terem feito encontro reservado com os controladores, os deputados também vistoriaram as obras no aeroporto, visitaram o centro de aproximação e a torre de controle de tráfego aéreo. "A parte em que estiv

A CPI das "barrinhas de cereal"

Tribuna da Imprensa BRASÍLIA - Convocado para depor na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, viveu momentos constrangedores. Motivo: as barras de cereal distribuídas aos passageiros da companhia aérea, que se transformaram em centro de polêmica da comissão de inquérito criada para investigar o acidente que matou 154 pessoas no ano passado. Além de aproveitarem a presença do empresário para reclamar das barrinhas de cereal, os deputados usaram a audiência da CPI para tratar de questões pessoais como a dificuldade de comprar passagens promocionais da companhia aérea a R$ 50. Chegaram, inclusive, a pôr em dúvida a existência da promoção. "Será que não daria para mudar a filosofia da empresa e dar outra coisa que não barrinha de cereal?", indagou o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA). Educado, Constantino - considerado pela revista norte-americana "Forbes" um dos homens mais ricos do mundo - sorriu. "Dá p

STF determina imediata instalação da CPI do Apagão Aéreo

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília Por unanimidade, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) votaram hoje pela imediata instalação da CPI do Apagão na Câmara dos Deputados. O primeiro a recomendar a instalação foi o ministro Celso de Mello, relator do mandado de segurança ajuizado pela oposição que pede a criação da CPI na Câmara. "Tinha razão o presidente da Câmara [Arlindo Chinaglia (PT-SP] quando comunicou a formal criação da CPI. Esse ato da presidência, que veio a ser invalidado, deve ser restaurado para permitir a imediata instalação da CPI em questão", disse Mello. No final de março, Mello determinou o desarquivamento do pedido de criação da CPI. No entanto, ele deixou para o plenário STF decidir sobre a instalação da comissão. Segundo ele, o requerimento de instalação da CPI cumpriu todos os requisitos constitucionais para que a comissão fosse instalada, como fato determinado, número suficiente de assinaturas e prazo para funcionamento da comissão.

PSDB adere e fortalece CPI do Apagão Aéreo no Senado

Oposição começa a recolher assinaturas no requerimento para criar comissão Embora diga não haver clima para comissão, Renan diz que vai instalá-la caso pedido seja feito de acordo com o regimento da Casa FERNANDA KRAKOVICS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA - FOLHA DE SÃO PAULO Depois de receber ontem o aval das bancadas do PSDB e do DEM, ex-PFL, a oposição começou ontem à noite a colher assinaturas para criar uma CPI do Apagão Aéreo no Senado. O objetivo é investigar denúncias de corrupção na Infraero, o acidente com o avião da Gol, paralisações feitas por controladores de tráfego aéreo e panes em equipamentos nos aeroportos. A oposição resolveu se antecipar à decisão do Supremo Tribunal Federal e, se a deliberação do Judiciário for pela instalação da CPI na Câmara, a intenção é que as duas comissões parlamentares de inquérito funcionem ao mesmo tempo. O plenário da Câmara arquivou no mês passado o requerimento que criava a CPI por 308 votos a 141. A oposição recorreu ao STF e o min

Lula transfere gerenciamento de crise para Aeronáutica

Crise aérea foi discutida na reunião do Conselho político. Parlamentares apóiam negociação feita por ministro para terminar greve. Tiago Pariz Do G1, em Brasília O presidente Luiz Inácio Lula da Silva transferiu para o comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, o gerenciamento da crise do setor aéreo. O tenente-brigadeiro vai coordenar a transição do controle militar para o civil e presidir a negociação entre o governo e a categoria, num esforço de Lula para demonstrar aos oficiais a manutenção da hierarquia nas Forças Armadas. O presidente tomou essa decisão depois de avaliar que poderia causar problemas nas Forças Armadas o modo como foi negociado o fim da paralisação dos controladores aéreos na última sexta-feira (30) se fosse mantida as promessas feitas pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo. Para acabar com o motim dos controladores, o governo havia se comprometido na sexta-feira a dar uma gratificação à categoria, abrir o processo de desmilitarização do controle