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Mostrando postagens com o rótulo CPI

Avião tocou a pista de Congonhas no ponto correto, diz brigadeiro

Chefe do setor que investiga acidentes afirmou que as imagens mostram que avião tocou o solo no ponto certo Apesar disso, tanto ele quando o comandante da FAB dizem que imagens não permitem tirar conclusões sobre as causas do acidente FERNANDO RODRIGUES DA SUCURSAL DE BRASÍLIA – FOLHA DE SÃO PAULO O avião da TAM que explodiu em Congonhas tocou a pista do aeroporto no local correto ao aterrissar, conforme indicam as imagens de câmeras da Infraero. Em seguida, descreveu uma trajetória em linha reta, sem jogar para os lados nem demonstrar falta de direção. O Airbus-320 passou a apresentar aumento de velocidade a partir do segundo terço da pista. Continuou assim até descrever a curva para a esquerda e bater no prédio. O brigadeiro Kersul Filho, chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), confirmou ontem a informação de que a aeronave pousou no ponto correto, dentro do limite de 300 metros iniciais da pista. Já o governador José Serra (PSDB) disse ter ouv

TAM isenta Airbus-A320 e defende tripulação a bordo

Presidente da empresa diz que pilotos eram experientes e que avião estava em ordem Companhia aérea também defendeu condições do aeroporto de Congonhas, o mais importante para as operações da TAM no país MAELI PRADO DA REPORTAGEM LOCAL – FOLHA DE SÃO PAULO Em entrevista ontem, o presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, afirmou que a tripulação do A320 era "de grande competência e experiência" e que o avião estava em perfeitas condições de operação. Ele evitou culpar o governo e a crise aérea pelo acidente e defendeu que Congonhas, tido como o aeroporto mais importante para a companhia, é "seguro". O executivo descartou ainda a ausência de "grooving" (ranhuras que facilitam o escoamento da água) na pista como causa do acidente. "Quando um aeroporto que não tem "grooving" está aberto, se pressupõe que a pista esteja com menos de três milímetros de água, e que tenha aderência suficiente, mesmo sem essas ranh

A lógica da privatização

Carlos Alberto Sardenberg* Eis uma boa notícia vinda do Senado: relatório da CPI do Apagão Aéreo propõe a privatização dos 11 principais aeroportos brasileiros. O simples fato de a proposta ter sido apresentada já é um avanço. Recoloca na agenda a questão da privatização - uma poderosa opção para novos investimentos que tem sido deixada de lado por bloqueios ideológicos ou errônea compreensão. Tempos atrás, numa dessas crises, colocou-se a idéia para o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira. Ele contestou-a, dizendo que a iniciativa privada só queria o filé”. “E quem fica com o osso do aeroporto de Imperatriz do Maranhão?”, completou. Ora, o governo - tal é a resposta correta. É esse mesmo o espírito da coisa: o Estado tem de assumir operações onde a iniciativa privada não tem interesse nem condições. Considere, cara leitora, caro leitor, o exemplo de uma rodovia que passa por área de forte atividade econômica, densamente povoada e formada por cidades d

CPI faz bom trabalho sobre as causas do apagão aéreo

Valor Online Insatisfações trabalhistas, defasagens tecnológicas, demanda em ascensão vertiginosa, infraestrutura precária e desarticulação institucional tornaram um inferno as viagens de avião. O diagnóstico e as sugestões do relatório parcial da CPI do Apagão Aéreo para pôr fim a esta situação são sensatas e não reivindicam originalidade - o Conselho Nacional da Aviação Civil (Conac) havia sugerido boa parte delas, em 2003, sem que nada fosse feito. Elas revelaram um quadro sombrio de desorganização no ar. O relatório desmistifica a aura de segurança que reinava no país até a queda do avião da Gol em setembro de 2006. O caos que se seguiu perdura até hoje. As causas foram múltiplas, convergindo para produzir o apagão, após o maior desastre aéreo da história nacional. Pelo que se interpreta do trabalho da CPI, os controladores de vôo estão no centro do palco, mas não escreveram o script da tragédia de erros que ainda não terminou. A CPI aponta que há déficit de 600 pro

Relator sugere 16 medidas para evitar caos nos aeroportos

ANA PAULA RIBEIRO da Folha Online , em Brasília A adoção de uma forma diferenciada de cobrança das tarifas aeroportuárias que leve em conta a saturação de cada aeroporto; a revisão das linhas aéreas que têm como origem ou destino áreas já congestionadas; e o maior número de equipamentos de controles do tráfego aéreo são algumas das recomendações de Demóstenes Torres (DEM-GO), que apresentou nesta quarta-feira o relatório parcial sobre a CPI do Apagão Aéreo. Ao todo, o relator sugere 16 medidas para melhorar os atuais problemas enfrentados por passageiros nos aeroportos do país. Para ele, a tarifa de embarque deve ser cobrada de acordo com a saturação de cada aeroporto. Um aeroporto com alta capacidade de utilização teria uma tarifa mais alta. O mesmo deveria ocorrer nos horários de pico. "Tal medida constituiria importante incentivo à desconcentração dos horários de vôo, o que, por si só, já contribuiria significativamente para reduzir os congestionamentos existente

CPI do Apagão culpa governo pela crise aérea

da Folha de S.Paulo , em Brasília Relatório parcial da CPI do Apagão Aéreo do Senado, aprovado ontem, apontou o Ministério da Defesa, a deficiência técnica de equipamentos, a falta de recursos, a subestimação do crescimento do tráfego aéreo e a autorização de linhas aéreas acima da capacidade da infra-estrutura aeronáutica do país como algumas das causas da crise nos aeroportos que se arrasta há nove meses. O texto, aprovado com os votos de senadores governistas, afirma que o ministério cumpre "um papel meramente decorativo", com "atuação insignificante" e cometeu "falhas" que foram responsáveis pelos transtornos nos aeroportos. O relator da CPI, senador Demóstenes Torres (DEM-GO), vem defendendo o afastamento do ministro Waldir Pires (Defesa), por "incompetência". "Ele é um banana", disse ontem o senador. Intitulado de "inoperância do Ministério da Defesa", o capítulo que trata da pasta informa que "nos

Relatório do acidente com o vôo 1907 da Gol deve apontar sucessão de erros

Pilotos também não teriam sido avisados de mudança na freqüência de comunicação. Ainda segundo o inquérito, pilotos do Legacy desligaram transpoder sem querer. G1 A conclusão do inquérito feito pela Aeronáutica sobre o acidente do avião da Gol que matou 154 pessoas no ano passado deve apontar a sucessão de erros do controle aéreo e dos pilotos do jatinho do Legacy como as causas da tragédia. Na divisão de responsabilidades, o texto deve dar ênfase à dispersão dos controladores no momento do choque das duas aeronaves e descarta que o sistema opere com equipamentos arcaicos. Um ponto a ser apresentado pela FAB como uma falha dos controladores é não ter confirmado com o Legacy que outra freqüência seria usada para realizar a comunicação. Segundo o G1 apurou, o procedimento padrão antes de trocar a freqüência é ouvir a aprovação dos pilotos. Essa seria a causa de a caixa preta do avião ter registrado mais de 20 tentativas em vão de comunicação dos pilotos do Legacy com o controle. Outra f

Gol investirá R$ 60 milhões na Varig em 2007

Jornal do Comércio O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, revelou que o investimento na Varig será de até R$ 60 milhões em 2007. Os recursos serão destinados principalmente para o aumento e a renovação da frota da empresa, atualmente com 19 aviões. O executivo também anunciou que, no próximo ano, a Varig vai voltar a voar para os Estados Unidos. A Varig vai receber, até o final deste ano, sete aviões da americana Boeing, modelo 767-300, com capacidade para entre 220 e 240 passageiros em duas classes de assentos: executiva e econômica. As aeronaves serão utilizadas para a companhia retomar vôos para a Cidade do México, Madri, Londres, Paris e Roma. Atualmente, a empresa opera no mercado internacional com três 767-300. A atual participação de mercado da Varig no mercado internacional é de 10,05%, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) referentes a maio. No auge de sua operação no exterior, a empresa chegou a ter mais de 80% desse nicho. No País, a companh

Lula endurece e exige que Aeronáutica "ponha ordem na casa"

da Folha Online O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, durante o programa de rádio "Café com o Presidente", que determinou ao Comando da Aeronáutica "colocar ordem na casa" para acabar com a crise no setor aéreo. "A determinação minha para o Comando da Aeronáutica é colocar ordem na casa, faça o que tiver que ser feito, mas nós precisamos manter o bom funcionamento dos aeroportos, a disciplina militar, porque pra isso eles entraram nas Forças Armadas, se formaram sargentos e, portanto, têm que respeitar a hierarquia e cumprir com a determinação que todos os outros brasileiros cumprem", disse. Lula disse que foi informado que não há mais atrasos por causa de problemas do controle aéreo. "A informação que eu tenho da Aeronáutica é que todos os postos de controle do Cindacta estão funcionando. Não há mais atrasos por causa de problemas do controle aéreo. Nós nunca vamos acabar com atraso de avião, porque no mun

Políticos querem privatização de aeroportos

Evento em SP discute novas formas de gestão do sistema aeroportuário. “Tem que privatizar tudo”, afirma o senador Demóstenes Torres (DEM-GO). Daniel Santini Do G1, em São Paulo A privatização dos aeroportos brasileiros foi discutida na manhã desta segunda-feira (18) durante evento sobre o setor aéreo que reuniu, em São Paulo, políticos do Democratas. Com a presença de alguns dos principais parlamentares do partido, foram debatidas alternativas para passar à iniciativa privada o gerenciamento dos aeroportos do país. Além de análise da legislação atual - que prevê que a União deve zelar pelo tráfego aéreo nacional - também foram estudadas as concessões e parcerias público-privadas que poderiam ser implantadas no sistema aeroportuário brasileiro. Tendo como base a crise no sistema aéreo, os participantes propuseram um novo modelo de gestão. O ponto de partida seria uma reforma no Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, e a construção de um terceiro aeroporto na capital. De ac

Controladores entregam dossiê à CPI

Deputados ouvem relatos de pelo menos três situações com risco em vôos no país. Documento foi entregue durante vistoria em Congonhas (SP). Daniel Santini Do G1, em São Paulo Controladores de vôo entregaram aos integrantes da CPI do Apagão Aéreo na Câmara, na manhã desta segunda-feira (18), um relatório em que documentam problemas no tráfego áereo e pelo menos três situações de risco envolvendo vôos em diferentes regiões do país. O dossiê foi passado aos sete deputados federais que fizeram vistoria nesta manhã no Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo. "Os controladores nunca haviam apresentado um documento. Quando ficamos sozinhos com eles, abriram o coração. Há problemas no sistema", resumiu Marcelo Castro (PMDB-PI), presidente da CPI. Além de terem feito encontro reservado com os controladores, os deputados também vistoriaram as obras no aeroporto, visitaram o centro de aproximação e a torre de controle de tráfego aéreo. "A parte em que estiv

Infraero critica empresas aéreas por excesso de escalas

Beth Moreira – UOL São Paulo - O presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira, criticou hoje as companhias aéreas pelo excesso de escalas praticados em seus vôos. Na sua avaliação, a estratégia contribui para os constantes atrasos das aeronaves. "Elas precisam reajustar suas malhas. Elas fazem muitas escalas com o mesmo avião. Se ocorre algum atraso nessas escalas, isso mata todo o País." Pereira contou que a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) "está estudando pesadamente o assunto". O brigadeiro evitou dar um prazo para a solução do problema nos aeroportos, alegando que a questão é complexa. Ele reiterou que o governo está empenhado no assunto. Segundo ele, "80% do problema é a falta de recursos humanos na área de controle de vôo". Pereira evitou se posicionar a respeito da desmilitarização do setor. "Se o controlador que estava operando (a tela do radar no dia do acident

Presidente da Infraero: faltam aviões no país

À CPI, ele disse que há risco de apagão no transporte de cargas nos próximos anos. O brigadeiro chamou de 'chantagem' a postura dos controladores. Leandro Colon Do G1, em Brasília O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, afirmou à CPI do Apagão Aéreo da Câmara nesta terça-feira (12) que o sistema áereo brasileiro sofre com a falta de aviões no país. Segundo ele, há um saldo negativo de, pelo menos, 80 boeings no Brasil, em decorrência das recentes crises na Vasp e na Varig. Além disso, afirmou, é preciso aumentar o número de terminais no país. "A necessidade maior é atender o fluxo de passageiros e de carga", ressaltou. Ainda sobre o transporte de cargas, José Carlos Pereira disse que há risco de, em poucos anos, ocorrer um "apagão" no setor. Pereira contou aos deputados que a Infraero investe 48% de sua receita com pista e equipamentos e 52% nas áreas terminais. O presidente da Infraero ainda criticou a postura dos controladores de v

Diretor da Embraer descarta pane acidental no Legacy no acidente da Gol

Eugênia Lopes – Agência Estado de Brasília Em depoimento na Câmara à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a crise no setor de aviação, o diretor-presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado, afirmou nesta terça (5) que é "altamente improvável" que o transponder do jato Legacy que colidiu em setembro passado com um Boeing da Gol tenha sido desligado acidentalmente, como, por exemplo, por um esbarrão. O transponder é o equipamento que avisa um avião da aproximação de outra aeronave, para impedir colisões. Com o transponder desligado, o jato Legacy - fabricado pela Embraer - teria ficado cerca de uma hora sem comunicação com as torres, segundo investigação da Polícia Federal. Após a colisão, o Boeing caiu sobre a selva amazônica, no Estado de Mato Grosso, e 154 pessoas morreram. Fleury Curado, no depoimento que está prestando hoje à CPI da Câmara, afirmou ainda que todas as investigações feitas até agora indicaram que não houve falha nos equipamentos

A CPI das "barrinhas de cereal"

Tribuna da Imprensa BRASÍLIA - Convocado para depor na CPI do Apagão Aéreo da Câmara, o presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, viveu momentos constrangedores. Motivo: as barras de cereal distribuídas aos passageiros da companhia aérea, que se transformaram em centro de polêmica da comissão de inquérito criada para investigar o acidente que matou 154 pessoas no ano passado. Além de aproveitarem a presença do empresário para reclamar das barrinhas de cereal, os deputados usaram a audiência da CPI para tratar de questões pessoais como a dificuldade de comprar passagens promocionais da companhia aérea a R$ 50. Chegaram, inclusive, a pôr em dúvida a existência da promoção. "Será que não daria para mudar a filosofia da empresa e dar outra coisa que não barrinha de cereal?", indagou o deputado Vic Pires Franco (DEM-PA). Educado, Constantino - considerado pela revista norte-americana "Forbes" um dos homens mais ricos do mundo - sorriu. "Dá p

Presidente da Gol: situação da Sata preocupa

Na Câmara, Constantino Junior afirma que paralisação da prestadora de serviços em aeroportos afetaria setor Cristiane Jungblut – O Globo BRASÍLIA e RIO. O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Junior, afirmou ontem que a situação da Sata preocupa e que a paralisação de suas atividades - iminente, segundo reportagem publicada ontem no GLOBO - causaria transtornos às companhias, especialmente à Nova Varig. Mas o executivo ressaltou que esse cenário não provocaria um novo apagão aéreo. Constantino falou sobre a situação da empresa, que presta serviços em aeroportos e tem até o dia 17 para honrar dívida com o INSS e continuar operando no país, durante depoimento na CPI do Apagão Aéreo da Câmara. Ele lembrou que a Sata é a principal fornecedora de equipamentos de solo nos aeroportos do país e que a Nova Varig é integralmente atendida por ela. Daí o seu temor. Perguntado sobre a possibilidade de fechamento, respondeu: - Sim, me preocupo, porque a Sata é um grande fornecedor

Infraero deixou de repassar R$ 582 milhões à Aeronáutica, aponta TCU

Agência Brasil Brasília - Entre 2000 e 2006, a Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) deixou de repassar ao Comando da Aeronáutica cerca de R$ 582 milhões. O resultado de auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) foi entregue à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Apagão Aéreo do Senado pelo procurador-geral do Ministério Público junto ao TCU, Lucas Rocha Furtado. O principal problema, segundo Furtado, é a falta de clareza das regras. A verba correspondia às três tarifas cobradas pela Infraero e que deveriam ser encaminhadas, em parte, à Aeronáutica. São as tarifas de uso das comunicações e dos auxílios à navegação aérea (TAN), a tarifa de uso das comunicações e dos auxílios rádio e visuais em área terminal de tráfego aéreo (TAT) e o adicional de tarifa aeroportuária (Ataero). Do total arrecado com as taxas, 8% são usados pela Infraero. Do restante, 41% permanecem com a empresa e 59% devem ser destinado ao Comando da Aeronáutica. No entanto,

Aeronaves passam por susto

Aviões rompem limite de segurança em São Paulo e piloto faz desvio O Dia BRASÍLIA - A Aeronáutica admitiu ontem que dois aviões romperam a margem de segurança quando voavam sobre o interior de São Paulo no dia 22 de abril. Boeing da Gol que ia de Campinas para o Rio e aeronave da TAM que fazia trajeto São Paulo-Ribeirão Preto se aproximaram perigosamente perto de Atibaia. Diálogo divulgado por rádio mostra que um dos pilotos desviou para não colidir. A Aeronáutica negou, no entanto, que as aeronaves tenham quase se chocado. O caso é investigado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo. Segundo as autoridades, os aviões chegaram a uma distância de 6,3 quilômetros quando a diferença de altitude era de 200 metros . O máximo permitido é de 7 quilômetros de separação horizontal e de 300 metros de vertical. Ontem o delegado da Polícia Federal que apura o acidente, Renato Sayão Dias, depôs na CPI do Apagão no Senado. Segundo ele, os controladores de vôo tiveram cond

Sistema aéreo brasileiro “não é infalível, mas é seguro”

Afirmação foi feita pelo presidente da Gol, Constantino Junior, aos mebros da CPI da Câmara Agência Brasil Brasília - O presidente da Gol, Constantino Junior, disse que os problemas enfrentados pelo setor aéreo não tornam o sistema inseguro. “Posso assegurar que o sistema é seguro. Não é infalível, mas é seguro”. Entre os problemas, ele citou o gargalo que há em alguns aeroportos. Constantino advertiu que, caso não haja um tratamento de urgência, com a construção de novos terminais e pistas para pouso e decolagem, o aeroporto de Guarulhos em São Paulo será o próximo a ter problemas de estrutura. Sobre a interferência de rádios ilegais na comunicação dos pilotos com a torre de comando, ele afirmou que “deve ser tratada com precaução”, mas não põe em risco o vôo. “[Nesses casos] o piloto troca a freqüência ou faz ponte com outras aeronaves” Ele reclamou que os problemas no setor surgiram depois da queda do Boeing da Gol em setembro do ano passado e, desde então, o volume

Anac vai baixar resolução para regular overbooking

Vítima de sobrelotação aérea pode receber até R$ 1.200 Escrito por Josias de Souza Overbooking é um vocábulo importado da língua inglesa. Designa uma prática que, comum no exterior, foi mimetizada pelas companhias aéreas do Brasil na década de 90: a venda de bilhetes aéreos acima da capacidade da aeronave. Quando isso ocorre, quem chega primeiro ao guichê de embarque voa. Quem chega por último sobra. Desaguadouro natural das reclamações de passageiros preteridos, a ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) vinha lavando as mãos. Limitava-se a aconselhar a clientela lesada a bater às portas dos órgãos de defesa do consumidor. Súbito, com duas CPIs aéreas no seu encalço, a da Câmara e a do Senado, a agência decidiu cumprir a sua obrigação. Vai baixar uma resolução obrigando as companhias a compensar as suas vítimas. A Anac levou ao seu portal na internet uma minuta da resolução que pretende editar. Junto, veiculou uma exposição de motivos em que resume a confusão da sobrelotação. Traça um