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Gol investirá R$ 60 milhões na Varig em 2007

Jornal do Comércio

O presidente da Gol, Constantino de Oliveira Júnior, revelou que o investimento na Varig será de até R$ 60 milhões em 2007. Os recursos serão destinados principalmente para o aumento e a renovação da frota da empresa, atualmente com 19 aviões. O executivo também anunciou que, no próximo ano, a Varig vai voltar a voar para os Estados Unidos.

A Varig vai receber, até o final deste ano, sete aviões da americana Boeing, modelo 767-300, com capacidade para entre 220 e 240 passageiros em duas classes de assentos: executiva e econômica. As aeronaves serão utilizadas para a companhia retomar vôos para a Cidade do México, Madri, Londres, Paris e Roma. Atualmente, a empresa opera no mercado internacional com três 767-300.

A atual participação de mercado da Varig no mercado internacional é de 10,05%, segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) referentes a maio. No auge de sua operação no exterior, a empresa chegou a ter mais de 80% desse nicho. No País, a companhia responde atualmente por 4,14% do transporte de passageiros.

Para o mercado doméstico, serão mais cinco aviões 737-800, para em torno de 160 passageiros, que deverão ser entregues entre setembro e dezembro. As aeronaves vão substituir modelos 737-300, para cerca de 140 pessoas. Ao todo, a Varig tem atualmente 16 unidades do 737-300. Os planos para este ano incluem a contratação de até 1.100 funcionários, com prioridade para ex-trabalhadores da Varig que foram demitidos no auge de sua crise financeira.

No ano que vem, a Varig deve contar com mais quatro 767-300s, elevando a frota desse tipo de avião para 14 unidades. "A idéia é ampliar a Europa e iniciar as operações para América do Norte, provavelmente Miami ou Nova Iorque", diz Oliveira Júnior, sobre os planos para 2008, quando deverão ser contratados mais mil pessoas.

O presidente da Gol declarou ser favorável ao aumento da participação acionária de estrangeiros em companhias aéreas nacionais, atualmente limitada a 20%. Para ele, essa mudança tornaria o setor mais atrativo. "A participação de 49% para empresas estrangeiras conta com a nossa simpatia. Ela permite um cenário mais amplo de negociação", afirmou Oliveira Júnior, que prestou depoimento sexta-feira na CPI da Varig, que investiga supostas irregularidades no leilão judicial da empresa, realizado em julho do ano passado.

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