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Mostrando postagens com o rótulo tarifa

Concorrência pode diminuir tarifas

Fim do monopólio da Infraero abre caminho para ofertas Geralda Doca - O Globo BRASÍLIA. Os efeitos positivos do aumento da concorrência nas tarifas aeroportuárias, com a entrada do setor privado na administração dos terminais, vai depender da consolidação do processo de concessão que o governo pretende iniciar em maio. Esses benefícios somente serão sentidos quando houver de fato uma disputa no setor, com a cobrança de tarifas diferenciadas de acordo com a demanda (hora, dia e temporada) e a melhoria na qualidade do serviço.   Pelos planos do governo, os três aeroportos que tiveram modelagem de concessão definida e vão receber recursos privados (Guarulhos, Viracopos e Brasília) continuarão sob responsabilidade da Infraero. Caberá à estatal receber as tarifas de embarque, pouso e decolagem, ficando com o investidor as receitas comerciais. Ou seja, não haverá preços distintos dentro de um mesmo aeroporto. Já São Gonçalo do Amarante (novo aeroporto de Natal), Galeão e Confins (de Belo H

Tarifas de vôo mais flexíveis

Com as novas regras, taxa de embarque poderá sair de graça ou ficar 20% maior Jornal de Brasília   Entraram em vigor os novos valores das tarifas de embarque nos aeroportos do País. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) no fim de janeiro, a portaria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) definiu as novas tarifas, que começaram a ser praticadas a partir de ontem. Paga pelos passageiros às empresas aéreas, a tarifa de embarque é fixada com base na categoria de cada aeroporto e da viagem – se é doméstica ou internacional.   De acordo com a agência reguladora, os valores de embarque doméstico não eram reajustados desde 2005 e os de embarque internacional desde 1997. Antes, a taxa fixada variava entre R$ 8,01 e R$ 36 – quanto maior a demanda do aeroporto, maior o valor. O de Guarulhos, por exemplo, está entre os que têm a tarifa mais cara do País.   Já a nova regra aprovada pela Anac estabelece que o aeroporto poderá dar descontos até 100% ou cobrar um valor até 20% m

TAM amplia frota e encomenda 34 aviões

Negócio, estimado em US$ 3,2 bilhões, leva em conta uma estimativa de crescimento da demanda por voos de 9% ao ano nos próximos 20 anos Beth Moreira e Silvana Mautone - O Estado de S.Paulo A TAM anunciou ontem uma encomenda de 34 novos aviões, que devem começar a ser entregues em 2014. O valor do negócio é estimado em US$ 3,2 bilhões. Serão 32 aviões da Airbus - da família A320 - e dois da Boeing (777-300ER). Segundo a empresa, o investimento leva em conta estimativas de que a demanda do setor continuará aquecida nos próximos 20 anos, com um crescimento médio de 9% ao ano. De acordo com a TAM, os novos aviões serão usados para expandir e também renovar sua frota. A empresa informou que prevê chegar ao final de 2015 com 182 aviões em operação, mas não detalhou qual será o volume para os anos seguintes. A empresa fechou 2010 com uma frota de 151 aviões e deve elevar o número para 156 aviões ainda neste ano. No fim do ano passado, a rival Gol também havia anunciado uma encomenda de 30

ANAC cobra eficiência para o reajuste das tarifas

AeroMagazine A nova resolução que está sendo preparada pela ANAC trará mudanças na forma de reajuste das tarifas. O órgão quer que os valores sejam reajustados periodicamente, com base na inflação do período e em índices de eficiência de cada aeroporto.  Atualmente, os reajustes são feitos pela Agência sem periodicidade definida, por isso, a medida tornaria mais fácil o planejamento de longo prazo dos aeroportos, pois haveria segurança em relação aos valores a serem recebidos pelas companhias. Também haveria aumento da eficiência nos serviços prestados.  A Agência planeja estabelecer metas de produtividade para cada classe de aeroporto. Pela nova regra, a tarifa seria cobrada de acordo com o desempenho.

Característica da Gol é manter custo baixo

Fernando Scheller - O Estado de S.Paulo A Gol se define como uma companhia de "baixo custo e baixa tarifa". É considerada por analistas uma empresa enxuta, que maximiza o uso de equipamentos e equipe - o que é bem visto por investidores. Se não fosse assim, a empresa teria problemas para enfrentar a concorrência. Conforme analistas, as empresas brasileiras de aviação são reféns do crescimento por escala, pois o preço está em patamares mais baixos do que em 2009, segundo a Anac. "A diferença está na atratividade pelo preço", diz Brian Moretti, da corretora Planner. Segundo o analista, o gasto com funcionários da Gol representa uma parcela menor dos custos do que na TAM, companhia com a qual disputa a liderança do mercado nacional de aviação. Nos últimos oito trimestres, em média, o item pessoal representou 18,8% dos custos da Gol e 19,8% dos gastos da TAM. De acordo com o Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), os gastos menores da Gol com pessoal se refletem

Um avião, 50 tarifas e muita matemática

Para definir os preços das passagens, empresas aéreas usam fórmulas complexas e a lógica de  uma Bolsa de Valores Melina Costa - O Estado de S.Paulo Para um consumidor, poucos universos são tão enigmáticos como o dos sites de companhias aéreas. Como é possível que o mesmo produto - o mesmo voo, ligando o mesmo par de cidades - apresente uma profusão de preços distintos dependendo de mínimas diferenças de horário? E o que faz o valor das tarifas mudar em questão de horas? A supersegmentação de preços é um reflexo do momento vivido pelas empresas aéreas. "As companhias tornaram-se mais eficientes e já não têm muito onde cortar custos. Nesse cenário, tornou-se mais importante maximizar a receita", diz Vanessa Ferraz, analista do HSBC. A grande arma das companhias para encher seus aviões cobrando o máximo possível de cada passageiro é o chamado revenue management (gerenciamento de receita). "Testamos a elasticidade para saber o quanto os consumidores estão dispostos

Polêmica tarifária

A TAM se declara contrária à liberação de tarifas internacionais com o argumento de que a concorrência estrangeira terá condições de baixar mais os preços e massacrar seus negócios. Ontem, porém, a aérea anunciou promoção com operadoras em que um pacote com passagem e três noites em hotel para Miami ou Orlando custa US$ 630 e US$ 675 (conforme o dólar turismo de ontem). É menos que os US$ 708 que a Anac fixa com preço mínimo para o bilhete aéreo entre Brasil e EUA. A promoção é legal, diz a Anac, porque engloba o pacote. Dificilmente, porém, será seguida na mesma escala pelas estrangeiras, que não têm o mesmo poder de barganha com operadoras que a TAM.

Anac usa Air France na política de tarifas aéreas

Cláudio Magnavita A diretora-geral da Air France no Brasil, Isabelle Birem, escolheu uma estranha forma para comemorar o quinto aniversário da aprovação da aquisição da KLM pela Comissão Europeia. Cinco anos depois da histórica data, em um mesmo 11 de fevereiro, ela pousou em Brasília para participar da audiência pública na sede da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Aliou-se à agência na defesa da liberação das tarifas Aéreas internacionais. A mesma empresa condenada no ano passado na Justiça americana a pagar multa milionária por formação de cartel, tenta no Brasil agir como "defensora do consumidor". Representante legal da Societé Air France e KLM/Cia Real Holandesa de Aviação, Birem demonstrou ter conhecimento prévio das regras da audiência, já que foi a única que chegou com uma apresentação em Power Point , já cronometrada para os sete minutos que lhe foram designados "apenas na hora" pela mesa diretora da audiência. Quando começou a falar,

Dinheiro na mão e boa viagem

Em busca de receita extra, aéreas americanas cobram à parte por quase tudo do passageiro JOSÉ SERGIO OSSE Passaporte, cartão de embarque e... dólares, muitos dólares. Quem viaja pelas companhias aéreas americanas atualmente deve estar preparado para gastar, a bordo (ou antes mesmo de entrar no avião) com mínimos confortos que se acostumou a receber gratuitamente. É esta a nova realidade da aviação por lá desde que, no primeiro semestre, o preço do petróleo decolou a mais de US$ 150 e pressionou como nunca os custos das empresas. A cotação do óleo já caiu de novo a cerca de um terço do valor anterior, mas a ânsia arrecadadora ficou. Confira o menu de algumas delas: despachar uma segunda mala na United Airlines custa US$ 25; escolher assento na janela ou no corredor na US Airways, US$ 5; beber um refrigerante na mesma companhia, US$ 2; conseguir um upgrade, em pleno vôo, da classe econômica para a executiva na AirTran, de US$ 49 a US$ 99. A busca desesperada por receita extra é o que mo

'Teremos tarifas equivalentes às dos ônibus'

Dono da Azul promete passagens até 75% mais baratas e avisa: Rio vai perder R$1,4 bilhão por ano Geralda Doca SÃO PAULO. O empresário brasileiro radicado nos Estados Unidos David Neeleman despacha em Alphaville, São Paulo, numa sala com mesa, cadeira e telefone. Depois de almoçar com seus funcionários no refeitório, recebeu O GLOBO e prometeu, cheio de sotaque: a nova companhia aérea Azul vai ganhar os céus do Brasil em 15 de dezembro, com tarifas até 75% menores e "equivalentes às cobradas pelos ônibus". No lugar da barrinha de cereal, um self-service, e, por R$20, espaço extra para os altões. Neeleman não perde o bom humor nem ao lamentar o lobby do governador Sérgio Cabral pelo Galeão, que impediu a abertura do Santos Dumont. Ele diz que a ida da Azul para Campinas custará ao Estado do Rio R$1,4 bilhão por ano. O empresário diz que não quer brigar com Cabral. Mas alfineta: "Tenho mais experiência em aviação que ele. Ter um aeroporto central como o Santos Dumont é uma

Viação e Transportes aprova gradação de tarifa aérea

A Comissão de Viação e Transportes aprovou o Projeto de Lei 3421/08, de autoria da CPI do Apagão Aéreo do Senado, que autoriza a gradação das tarifas aeroportuárias e aeronáuticas conforme o grau de saturação, a época do ano e o horário de utilização dos serviços. O projeto será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário. A comissão rejeitou, no entanto, a extinção do Adicional de Tarifa Aeroportuária também proposta no projeto. A comissão acolheu parecer do relator da proposta, deputado Carlos Zarattini (PT-SP). Ele defendeu a continuidade do adicional, que é investido em infra-estrutura e melhorias no sistema aeroportuário e de controle do tráfego. Trata-se de um percentual de 50% incidente sobre os valores das tarifas aeroportuárias e sobre os valores das tarifas relativas ao uso dos auxílios à navegação aérea e das telecomunicações. Segundo dados da Aeronáutica, o adicional corresponde a 1,7% dos en

Anac discute liberação de tarifas aéreas

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) receberá, até o próximo dia 25, contribuições sobre a liberdade tarifária de passagens aéreas entre o Brasil e qualquer lugar do mundo. Há pouco mais de uma semana, a Anac, que estipulava um máximo de 80% nas promoções para viagens dentro da América do Sul, liberou totalmente as tarifas cobradas pelas empresas aéreas. Desde a última sexta-feira, a agência abriu consulta pública para aplicar regras semelhantes nos vôos internacionais. Representantes dos setores de Aviação civil e de turismo, de especialistas em transporte aéreo e qualquer cidadão interessado no tema podem contribuir. Quem quiser participar pode acompanhar o assunto no site http://www.anac.gov.br/transparencia/consultasPublicas.asp . “A Anac sugere que esse processo de transição para a liberdade tarifária, da entrada em vigor da medida até a liberação total das tarifas, leve um ano. Para o consumidor esse prazo pode parecer muito longo, mas é necessário para que as companhias se

Trégua na guerra das tarifas aéreas

Aumento do querosene começa a inviabilizar preços promocionais. Passagens já estão 16,28% mais caras Geórgea Choucair A guerra de tarifas entre as companhias de Aviação está fora do ar. O consumidor que esperar por preços promocionais para viajar de avião vai precisar de paciência ou contar com a sorte de alguma estratégia-relâmpago. As empresas aéreas pisaram no freio nas promoções de passagens e não têm programado no curto prazo nenhuma nova campanha. O motivo é a alta no preço do querosene de Aviação, que já acumula reajuste de 38,38% de janeiro a agosto deste ano, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea). Com isso, os preços de pechincha das passagens de avião voaram pelos ares. Vale lembrar que, em diversas situações nos últimos anos, o valor cobrado pelo bilhete aéreo chegou a ficar mais baixo do que o do transporte rodoviário. O preço das passagens aéreas subiu 16,28% de janeiro a julho deste ano, segundo cálculos da Fundação Getúlio Vargas (FGV). A alta só não fo

Consumidor paga conta da paz em aeroportos

Maioria das obras de infra-estrutura não saiu do papel, mas restrições fizeram empresas reajustarem tarifas Erica Ribeiro Filas intermináveis nos aeroportos, atrasos e cancelamentos de vôos são lembranças recentes do caos que se instalou na aviação brasileira há cerca de dois anos. Hoje, a tranquilidade parece reinar nos aeroportos, apesar de a maioria das obras prometidas pelo governo não ter sido feita. Na avaliação de analistas, medidas restritivas, sobretudo no Aeroporto de Congonhas, e o controle da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) sobre as movimentações das companhias aéreas ajudaram a devolver o ambiente de tranqüilidade. Mas tudo isso acabou saindo caro para o consumidor. Com a malha alterada por questões de segurança, o combustível de aviação subindo 35,32% nos seis primeiros meses do ano e a falta de concorrência, as companhias aéreas repassaram para as passagens suas perdas. Minguaram os descontos que eram oferecidos antes e até durante o caos aéreo, admitem fontes

Passagens aéreas subiram 61,24% nos últimos 12 meses

Especialistas dizem que as empresas estão aproveitando o forte movimento para recuperar perdas da crise aérea Alessandra Saraiva e Alberto Komatsu RIO – A inflação nos preços das passagens aéreas no varejo alcançou, em junho, 61,24% no índice acumulado em 12 meses. É o maior patamar em 11 anos, apurou a Fundação Getúlio Vargas, em levantamento feito a pedido do Estado. A pesquisa tomou por base dados do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) do mês passado, de 13,44% na mesma base de comparação. TAM, Gol e Varig admitem que os preços podem subir mais se o preço do barril de petróleo não ceder. Para o economista responsável pelo levantamento, André Braz, as companhias aproveitaram o bom momento de demanda interna para reajustar passagens e recuperar a margem de lucro perdida com a da crise no setor. "Na verdade, temos o fator sazonal, já que os aumentos são realizados nessa época do ano, e a demanda interna intensa", afirmou Braz. "A elevação nos preços

Anac poderá acabar com turismo doméstico

Cláudio Magnavita A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) se coloca, mais uma vez, na contramão dos interesses nacionais. O primarismo na gestão da agência é assustador. Coisa de neófitos arrogantes, que acham que entendem e conhecem o setor onde caíram de pára-quedas. A bomba agora é uma medida que pode liquidar com o nosso turismo interno. Trata-se da defesa que a agência vem fazendo da liberação dos preços das passagens internacionais do Brasil para os Estados Unidos e Europa. Querem liberar as tarifas, permitindo que as companhias estrangeiras vendam bilhetes por US$ 300 ou US$ 500, incentivando o turista a deixar o País. Quando o assunto é colocado em discussão, sabem o que a Anac diz? Que a liberação tarifária vai ajudar o turismo do Brasil, trazendo mais turistas do exterior! Eles afirmam isso com todas as letras. Será que dentro da equipe da dra. Solange Vieira, presidente da Anac, não existe uma única pessoa com discernimento capaz de informá-la que lá no exterior os preços

Governo apura cartel no transporte aéreo de carga

Ministério investiga atuação de dez empresas ALAN GRIPP DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Dez companhias aéreas nacionais e internacionais e 15 funcionários delas são investigados pela SDE (Secretaria de Direito Econômico) do Ministério da Justiça por suspeita de formação de cartel para estipular as tarifas de transporte de carga entre 2003 e 2005. As investigações começaram em 2006, mas só em abril deste ano a SDE abriu processo. As principais provas contra as empresas são e-mails em que representantes supostamente combinam percentuais e datas de aplicação de reajustes das tarifas, como mostrou ontem o jornal "Valor Econômico". EUA, Canadá, África do Sul, Austrália, Coréia do Sul, Nova Zelândia e Suíça, além da Comissão Européia, apuram denúncias semelhantes. No Brasil, a investigação ganhou fôlego depois que uma das empresas confessou ter atuado em conluio com concorrentes. A companhia, sob sigilo, assinou uma espécie de delação premiada oferecida em troca de redução de pena. São cit