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TAM amplia frota e encomenda 34 aviões

Negócio, estimado em US$ 3,2 bilhões, leva em conta uma estimativa de crescimento da demanda por voos de 9% ao ano nos próximos 20 anos

Beth Moreira e Silvana Mautone - O Estado de S.Paulo

A TAM anunciou ontem uma encomenda de 34 novos aviões, que devem começar a ser entregues em 2014. O valor do negócio é estimado em US$ 3,2 bilhões. Serão 32 aviões da Airbus - da família A320 - e dois da Boeing (777-300ER). Segundo a empresa, o investimento leva em conta estimativas de que a demanda do setor continuará aquecida nos próximos 20 anos, com um crescimento médio de 9% ao ano.

De acordo com a TAM, os novos aviões serão usados para expandir e também renovar sua frota.

A empresa informou que prevê chegar ao final de 2015 com 182 aviões em operação, mas não detalhou qual será o volume para os anos seguintes. A empresa fechou 2010 com uma frota de 151 aviões e deve elevar o número para 156 aviões ainda neste ano. No fim do ano passado, a rival Gol também havia anunciado uma encomenda de 30 aviões da Boeing, em um acordo de US$ 2,7 bilhões.

O presidente da TAM, Líbano Barroso, disse que a empresa tem flexibilidade para rever seu plano de frota caso o crescimento estimado para a demanda não se realize. "Temos uma projeção líquida da frota, consideramos a entrada e saída de aeronaves. Como somos clientes preferenciais da Airbus e da Boeing, podemos antecipar ou postergar os leasings existentes", afirmou, durante teleconferência com analistas.

Segundo o presidente da holding TAM, Marco Antonio Bologna, esse aumento da frota independe do anúncio de fusão com a chilena LAN. Ele lembrou ainda que, além das autoridades regulatórias, a fusão entre as duas companhias depende da concordância dos acionistas não controladores da empresa brasileira, uma vez que o capital da companhia será fechado e suas ações deixarão de ser negociadas na Bolsa brasileira.

Tarifas. O aumento das tarifas aeroportuárias, previstas para este mês, deverá ter um impacto entre R$ 45 milhões e R$ 50 milhões para a TAM no prazo de 12 meses, segundo estimativa feita por Líbano Barroso. As novas tarifas entram em vigor no próximo dia 14 de março.

A medida da Infraero pretende deslocar parte dos voos para horários que não sejam de pico.

Apesar da perspectiva de aumento nessa linha de custos, o executivo ressaltou, no entanto, que a empresa está focada em reduzir suas despesas, seja pela melhora de eficiência das operações, seja em corte de gastos.

Dentro dessa linha, a empresa também anunciou ontem que espera ampliar em meia hora o uso diário dos seus aviões. No quarto trimestre, a média diária de uso foi de 13,1 horas, uma alta de 8,3% em relação ao mesmo período de 2009. Ao longo de todo o ano passado, a média foi de 12,9 horas, 3,2% acima de 2009.

Segundo Barroso, o uso dos aviões por mais horas será uma das estratégias para atingir a meta de redução de 5% nas despesas operacionais. Para 2010, a TAM esperava uma redução de 6% nos custos operacionais assento-quilômetro voado, excluindo os combustíveis, mas registrou de fato uma redução de 2,9%.

A empresa aérea registrou um lucro líquido de R$ 637,4 milhões em 2010, queda de 48,9% em relação a 2009. A receita da companhia chegou a R$ 11,4 bilhões, um crescimento de 16,5% em relação ao ano anterior.

Empresa faz hedge para 25% do gasto com combustíveis
 
A TAM informou ter feito cobertura de hedge (proteção) para 25% das despesas estimadas com combustível para os próximos 12 meses, a um preço de US$ 87 por barril. Para o período entre janeiro de 2012 e março de 2013, o porcentual de cobertura da empresa é de 15% do consumo estimado, a um preço de US$ 93 por barril. Considerando essas operações de hedge, a TAM estima que, caso o barril de petróleo fique em torno de US$ 90, o fluxo de caixa ficará estabilizado. Caso fique acima desse valor, a companhia registrará ganhos de caixa. A política da empresa estabelece cobertura mínima de 20% do consumo estimado para os próximos 12 meses e um mínimo de 10% entre o 13º e o 24º mês.

 
COMO FAZER PARA...
 

Economizar em passagens aéreas
 

1. O horário do voo influencia no preço?
 

Sim. Durante o fim da noite e o início da madrugada, os voos têm preços menores. Compre passagens para voos noturnos.
 

2. Que dias são mais baratos?
 

Geralmente às terças e quartas-feiras. No meio da semana, em alguns horários no sábado, domingo e no meio dos feriados, os voos costumam ter preços mais em conta, com tarifas menores. Uma opção é voar entre o meio-dia do sábado e o meio-dia de domingo ou ainda durante a madrugada.
 
3. Com quanto tempo de antecedência devo comprar o bilhete?
 

Pelo menos com 30 dias de antecedência, pois haverá maior disponibilidade de voos e assentos, além de passagens com preços menores.
 
4. Qual é a época mais cara?

 
No período da alta temporada, ou seja, de dezembro a fevereiro e em julho.
 

5. É melhor comprar passagem de ida e volta?
 

Sim. Assim você paga menos pelos bilhetes, já que os dois trechos juntos têm valores mais em conta.

6. Quantos dias devo ficar no destino escolhido?

 
Tente ficar no mínimo 10 dias, assim poderá encontrar preços mais atrativos e aproveitar melhor a viagem.

 
FONTE: SITE DA TAM - "COMO PAGAR MENOS"

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