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Mostrando postagens com o rótulo controlador de vôo

PILOTOS TÊM 10 DIAS PARA APRESENTAR DEFESA

Mato Grosso - O juiz federal em Sinop (MT), Murilo Mendes, determinou desta quarta-feira que os pilotos Jan Paul Paladino e Joseph Lepore e quatro controladores de vôo devem apresentar defesa escrita no prazo de dez dias. Os dois pilotos e os controladores são réus no processo que investiga o acidente com o vôo 1907 da Gol, no qual morreram 154 pessoas em setembro de 2006. Segundo o juiz, uma alteração do Código de Processo Penal com data de agosto de 2008 determina que, depois de recebida a denúncia, o réu é citado para apresentar defesa escrita, na qual poderá alegar toda e qualquer matéria de defesa. A partir daí, os autos irão conclusos ao juiz, que deverá, se for o caso, absolver sumariamente o acusado. Caso isso não ocorra, parte-se para a produção de prova pericial, se necessária, para então ser realizada uma audiência "concentrada". Antes dessa alteração, primeiro interrogava-se o réu, depois eram ouvidas as testemunhas de acusação e defesa, nessa ordem, e passava-se

Aeronáutica isenta radares por choque entre Legacy e boeing da Gol

Documento admite a possibilidade de falha humana no acidente que matou 154 ELIANE CANTANHÊDE DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Cenipa (Centro de Investigações de Acidentes Aeronáuticos) divulgou, ontem, um boletim isentando os radares e equipamentos do sistema de controle de tráfego aéreo de responsabilidade pelo choque do jato Legacy com o boeing da Gol, que matou 154 pessoas em 29 de setembro de 2006. "Não se encontrou no acidente indicação de influência de cobertura do radar, por ineficiência ou deficiência de equipamentos de comunicação e vigilância no controle de tráfego aéreo", disse o boletim, três dias antes de o acidente completar dois anos. Apesar de isentar os equipamentos, o documento deixa em aberto a possibilidade de falha humana, tanto da parte dos dois pilotos norte-americanos do jato Legacy quanto da parte dos controladores de vôo que operavam o sistema no dia do acidente. A principal incógnita é o motivo pelo qual o transponder (que aciona o sistema anti-colisão) do

Empresas aéreas perderam R$1,3 bi em 2007, diz Anac

Para agência, mercado concentrado gerou resultado DA SUCURSAL DO RIO As empresas aéreas brasileiras registraram perdas de R$ 1,27 bilhão no ano passado, de acordo com o Anuário Econômico divulgado ontem pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). Em 2006, o resultado negativo foi de R$ 173 milhões. O ano passado foi marcado pelo chamado caos no setor aéreo, que começou ainda em 2006, com o agravamento da crise da Varig, passou pela greve dos controladores de vôo e culminou com a saída de toda a primeira diretoria da Anac. Foi também o ano do acidente com o vôo 3054 da TAM em julho, no aeroporto de Congonhas. Morreram 199 pessoas na tragédia. De acordo com a agência de Aviação, os resultados foram afetados pela concentração significativa do mercado em apenas duas empresas, após a crise da Varig. Com isso, houve redução da participação das empresas brasileiras no mercado internacional. Os resultados do anuário incluem dados de 23 empresas regulares, como TAM, Gol e OceanAir. O documen

Aeroporto de BH

Baptista Chagas de Almeida O aeroporto de Confins vai deixar de ser aeroporto de Confins. A Organização Internacional de Aviação Civil deve sacramentar em breve a mudança. Belo Horizonte passa a ser o destino dos vôos, já que a principal cidade das proximidades tem este direito. Assim, o identificador internacional passa a ser SBHZ e o cartão de embarque deixa de trazer CNF e passa figurar com BHZ. O nome continua sendo Aeroporto Internacional Tancredo Neves. Quem mexeu os pauzinhos para a mudança foi o deputado Miguel Martini (PHS-MG), que já foi controlador de vôo, e o subsecretário de Assuntos Internacionais da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Luiz Antônio Athayde.

Sindicato tinha indicado falhas no sistema de controle aéreo

BRASÍLIA - O relatório da auditoria realizada pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) "lavou a alma" dos controladores de vôo, segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Proteção aos Vôos, Jorge Botelho. "Agora, ninguém mais vai poder dizer que nós estávamos mentindo e sabotando equipamentos", afirmou Botelho. "Estamos de alma lavada." Ele disse que muitas das falhas - operacionais, de manutenção e de funcionalidade existentes no sistema de controle de tráfego aéreo e indicadas pelo TCU - já haviam sido apontadas pelo sindicato no passado. "Em 1994, apresentamos diversas falhas para o comando da Diretoria de Eletrônica e Proteção ao Vôo, antecessor do Decea, e fico abismado de ver que muitas continuam até hoje." Ele refutou críticas de que o relatório teria sua credibilidade abalada pelo fato de alguns dos auditores do TCU serem ex-controladores de vôo. "Se querem desqua

Só 11,4% dos controladores se saem bem em teste de inglês

Dos 3.052 controladores de vôo do País submetidos a teste de inglês, apenas 350 (11,4%) atingiram nível 4 ou superior - em uma escala de 1 a 6 -, padrão da Organização de Aviação Civil Internacional (Oaci). Ontem, o diretor-geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), Brigadeiro-do-Ar Ramón Borges Cardoso, comentou reportagem de "O Globo", publicada no domingo, que aponta que a "falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo levou a Aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes". "Foi passada a idéia de que a Aeronáutica reconhece uma falha. Não é bem isso", disse o brigadeiro. Segundo ele, dos 190 países associados à Oaci, apenas 52 atingiram a meta em 2008. "Todos os demais não atingiram e estabeleceram planos de mitigação até 2011. Desses países, pelo menos 89 estão no mesmo nível do Brasil, entre eles Alemanha, França, Espanha." A partir de 2007, o Decea começ

Caos aéreo ainda persiste

O Governo decretou o fim do caos aéreo, mas a aparente tranqüilidade nos aeroportos escamoteia o fato de que graves falhas no controle do tráfego de aviões continuam acontecendo. Essas falhas, centrais para a crise que engolfou o setor a partir do choque de um jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006, são relatadas em 60 documentos e relatórios confidenciais confeccionados a partir do segundo semestre de 2007 aos quais a Folha teve acesso. Os registros de quase-colisões estão em relatórios de perigo, reportes de incidentes, livros de ocorrências e imagens de telas dos radares nos Cindactas (Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle do Tráfego Aéreo). Muitos deles foram feitos em 2008. Em 25 de janeiro, um Boeing da Gol e um Airbus da TAM entraram em rota de colisão ao iniciaram procedimento de descida em São Paulo. De acordo com o informe de incidentes 02/2008, ao atingirem o nível de vôo 365 (36.500 pés, ou 11,12 km), o risco de um choque fez disparar o sistema anticol

FAB admite despreparo de controladores de vôo

Leila Suwwan Em relatório enviado à Organização Internacional de Aviação Civil, a aeronáutica reconhece que o despreparo de controladores de vôo brasileiros no domínio de inglês representa perigo real de acidentes aéreos. O risco acima do tolerado por normas internacionais pode resultar em acidentes de “severidade maior”, informa Leila Suwwan. De 2003 a 2007, houve no Brasil 10 incidentes de aviação causados por problemas de comunicação em inglês. Controlador do caso Gol não fala língua estrangeira Deficiência pode ter provocado confusão com americanos BRASÍLIA. Controladores de tráfego aéreo envolvidos na colisão entre o Boeing da Gol e o jato Legacy da ExcelAire, em 2006 - acidente no qual a deficiência no inglês dos operadores brasileiros é considerado um dos fatores contribuintes - serão julgados por cortes civil e militar. Eles são acusados de crimes que vão desde a falta de cumprimento das normas de serviço até homicídio doloso. As ações tramitam na Justiça Federal em Mato Grosso

Falando grego pelos céus

FAB admite que poucos controladores aéreos sabem inglês, o que eleva risco de acidentes Leila Suwwan A falta de conhecimento de inglês no controle de tráfego aéreo brasileiro levou a aeronáutica a reconhecer, em documento oficial, que esse fator representa um perigo real de acidentes. O diagnóstico, apresentado à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), revela que é possível esperar que o controlador precise, e não consiga, falar inglês com um mínimo de fluência - e isso pode acarretar um incidente classificado como "de severidade maior". Como este nível de risco está acima do limite tolerado pelos padrões internacionais, a FAB precisou elaborar e implementar um plano com "medidas de mitigação". Entre as medidas está a distribuição dos poucos profissionais fluentes, para assegurar que pelo menos uma pessoa fale inglês nas salas de controle. O documento da FAB ao qual O GLOBO teve acesso informa que, entre 2003 e 2007, ocorreram dez incidentes (quase aciden

Controladores envolvidos no acidente da Gol responderão a 2 processos distintos

Vice-presidente do STJ negou prosseguimento do recurso contra esta decisão. Tribunal havia determinado que militares responderão nas justiças Militar e Federal. O vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Cesar Asfor Rocha, negou seguimento ao recurso do Ministério Público Federal que pedia revisão da decisão do tribunal. O STJ determinou, em fevereiro, que os controladores de tráfego aéreo envolvidos no acidente com o avião da Gol, em dezembro de 2006, respondam a dois processos distintos: um perante a Justiça Militar – pelos crimes militares – e outro na Justiça Federal – por crime comum. A informação foi divulgada por meio da página do tribunal na internet nesta segunda-feira (2). A decisão do STJ foi tomada ao julgar o conflito de competência suscitado pelo juiz federal de Sinop (MT). A decisão foi unânime. Para o relator, ministro Paulo Gallotti, não existe conflito de competência a ser resolvido porque quatro dos controladores de vôo estão respondendo a proc

Céu seguro

Leandro Mazzini A FAB informou que os controladores de vôo brasileiros estão em pleno aperfeiçoamento técnico. As quatro bases do Cindacta país afora concluíram a modernização de seus equipamentos. E a Anac não fez nenhum exame de língua inglesa determinado pela Icao. Isso cabe à aeronáutica. E a turma, yes, vai bem.

Queda livre

Leandro Mazzini Causa preocupação no setor aéreo a formação dos controladores de vôo brasileiros. Só 3% deles passaram no exame de língua inglesa num teste da Anac, determinado pela Ical. A coluna conversou com dois pilotos de jatos. Dizem que isso não é tão preocupante quanto os aparelhos de monitoramento do Cindacta, o que resultou em duas CPIs do Congresso que não puderam - nem quiseram - investigar.

Pilotos do Legacy depõem nos EUA e negam ter desligado transponder

Lepore e Paladino ouviram dados da caixa-preta e responderam a questionário do Cenipa Os pilotos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino prestaram depoimento a agentes do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) nos Estados Unidos entre os dias 29 e 31 de janeiro. Eles negaram ter desligado o transponder (equipamento que alimenta o sistema anticolisão). Em 29 de setembro de 2006, eles comandavam o jato executivo Legacy que colidiu no ar com um Boeing da Gol. A queda do avião, em Mato Grosso , matou as 154 pessoas a bordo. Os pilotos foram ouvidos na sede do NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington. Três representantes do órgão de investigação americano participaram do depoimento. Até então, eles haviam prestado informações ao Cenipa só por meio do NTSB. De acordo com nota da FAB (Força Aérea Brasileira), Lepore e Paladino ouviram as duas horas de gravação do áudio registrado pela caixa-preta da aeronave e responderam a

FAB oculta falha de rádio em acidente da Gol

Das quatro freqüências que os pilotos do Legacy poderiam ter usado, duas estavam indisponíveis para o controlador e outra, inoperante Procurada, a Aeronáutica informou que não pode especular sobre "hipóteses" relativas à investigação ainda em curso LEILA SUWWAN DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Ao culpar apenas um controlador brasileiro e os pilotos norte-americanos pela falha de comunicações que contribuiu para a colisão com o vôo 1907 da Gol, a FAB (Força Aérea Brasileira) oculta deficiências no sistema de rádio no Cindacta-1 que atrapalharam as tentativas de contato entre o Legacy e o centro em Brasília no dia do acidente, há um ano. As transcrições completas das conversas de rádio entre o controle e aviões na região do acidente, obtidas e analisadas pela Folha, provam também que o Cindacta-1 recebeu e ignorou pelo menos três chamadas do Legacy antes da batida. O motivo está ligado às limitações de equipamentos: das quatro opções de freqüência que os pilotos

Crise entre Aeronáutica e controladores de vôo piora

Cresce a insatisfação com cobranças e falta de oportunidades de aperfeiçoamento Jailton de Carvalho BRASÍLIA. Um ano depois do acidente com o Boeing 737-800 que fazia o vôo 1907 da Gol, a relação entre controladores de vôo e o Comando da Aeronáutica é de fratura exposta. Os controladores, responsáveis pelo gerenciamento do tráfego aéreo, afirmam que boa parte dos problemas técnicos e operacionais do setor não foi resolvida e continua sendo jogada para debaixo do tapete. Um número expressivo de controladores tem apresentado doença de origem nervosa. Por tudo, entendem que viajar de avião em território brasileiro é hoje mais arriscado do que há um ano. A crise, que já era aguda, ficou ainda mais grave após a divulgação, na sexta-feira, do relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), apontando falha humana como epicentro da tragédia. Controladores estudam para mudar de profissão Com receio de novas punições e certos de que jamais voltarão a uma convivê

Repercussões

Merval Pereira A reação "patriótica" do presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, contra o que considerou uma "ingerência" da Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês) é preocupante. Segundo a Ifacta, o Brasil precisa aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise aérea, pois questões políticas impedem uma solução. Segundo Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra, o governo suíço aceitou essa colaboração em 2003, depois de um desastre aéreo. Pois o brigadeiro José Carlos Pereira disse que eles deveriam cuidar do espaço aéreo deles, que nós cuidaremos do nosso. Além do fato de que não estamos em condições de dizer que sabemos cuidar de nosso espaço aéreo, num mundo globalizado como o em que vivemos todos, inclusive o brigadeiro, um desastre da dimensão do ocorrido em Congonhas, seguido de problema como o acontecido com o Cindacta IV da Região Amazônica, interfere nos vôos in

Foi barbeiragem?

Técnico teria cortado, por engano, cabo de conexão do Cindacta-4. Sabotagem era a primeira hipótese Afonso Morais Da equipe do Correio Braziliense A Aeronáutica abriu sindicância para apurar as causas do apagão no Centro de Controle Aéreo de Manaus (Cindacta-4), que provocou a suspensão de vôos domésticos e internacionais na Região Norte, no sábado. No final do primeiro dia de investigação, a hipótese mais provável era a de que um técnico em eletricidade que estava de plantão na última sexta-feira tenha cortado, por engano, o sistema de alimentação de energia externa, causando, com isso, falha nos dois geradores de emergência. Antes disso, a Força Aérea Brasileira (FAB) havia levantado a suspeita de sabotagem, hipótese que já estava praticamente descartada pelo comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, na noite de ontem. Saito viajou para a capital amazonense, onde acompanhou de perto o início das investigações. A FAB negou que as aeronaves monitoradas p

Aeronáutica ouve controladores do Cindacta-4

Objetivo é descobrir o que causou apagão na madrugada de sábado. Técnicos realizam inspeção no centro de monitoramento de tráfego. Do G1, em São Paulo , com informações da TV Amazonas Representantes da Aeronáutica começam ouvir nesta segunda-feira (23) as pessoas que estavam trabalhando no momento em que ocorreu o apagão no centro de controle de tráfego aéreo de Manaus (AM), o Cindacta-4, no fim de semana. Cerca de 30 funcionários deveriam estar no centro de monitoramento no momento da pane, segundo um controlador de vôo. A falha no sistema prejudicou vôos no fim de semana e ainda provoca reflexos em terminais de todo o país. Vôos domésticos e internacionais que passavam pela Região Amazônica foram suspensos na madrugada de sábado (21) e passageiros ainda enfrentam filas e atrasos nesta segunda-feira (23). A Aeronáutica não descarta nenhuma hipótese para o que pode ter provocado o problema e não tem estimativa de prazo para o término do trabalho. Um dos principais objetivos da i

Por que voar no Brasil virou um pesadelo?

Numa semana marcada por mais um ultimato do presidente Lula para que a crise aérea seja resolvida em definitivo no país, o comando da Aeronáutica afasta 14 controladores de vôo por insubordinação. Fantástico Por que voar no Brasil virou um pesadelo? Em entrevista exclusiva ao Fantástico, Christoph Gilgen, o controlador de vôo que comandou a comissão internacional que estudou o acidente com o avião da Gol, no ano passado, afirma: os equipamentos usados no controle do tráfego aéreo no Brasil são antigos e ineficientes. Esta foi mais uma semana de muita tensão dentro dos aeroportos brasileiros. Filas imensas, vôos atrasados, passageiros muito nervosos. Esse é o lado visível da crise aérea que se arrasta há quase nove meses. Você vai ver conhecer mais um dos motivos pelos quais os controladores de vôo e o comando da Aeronáutica estão em pé de guerra. Christoph Gilgen é controlador de vôos na Suíça. Também é representante da Federação Internacional de Controladores de Trá

Punição a controladores pode ser maior

Procurador admite que controladores envolvidos em motim que paralisou o país correm risco de ser enquadrados em outros crimes Renata Mariz Da equipe do Correio Braziliense A situação dos cinco controladores de vôo indiciados no inquérito policial militar (IPM) sobre a paralisação do dia 30 de março tende a piorar. O promotor de justiça Jaime de Cassio Miranda, que está com o caso nas mãos, afirmou que, além do crime de motim, os controladores podem ser enquadrados em outros delitos. Tudo vai depender, segundo ele, da análise de 12 volumes de documentos e das 16 fitas, entregues pela Aeronáutica ao Ministério Público Militar. A condenação para motim é de quatro a oito anos de reclusão. Mas, na prática, os controladores serão expulsos, já que o Código Penal Militar determina a saída de servidores que recebam pena superior a dois anos. Jaime de Cassio disse que, em oito anos de carreira, nunca viu ninguém ser acusado por crime de motim. “É um crime extremamente grave, qu