Objetivo é descobrir o que causou apagão na madrugada de sábado.
Técnicos realizam inspeção no centro de monitoramento de tráfego.
Do G1,
Representantes da Aeronáutica começam ouvir nesta segunda-feira (23) as pessoas que estavam trabalhando no momento em que ocorreu o apagão no centro de controle de tráfego aéreo de Manaus (AM), o Cindacta-4, no fim de semana. Cerca de 30 funcionários deveriam estar no centro de monitoramento no momento da pane, segundo um controlador de vôo.
A falha no sistema prejudicou vôos no fim de semana e ainda provoca reflexos em terminais de todo o país. Vôos domésticos e internacionais que passavam pela Região Amazônica foram suspensos na madrugada de sábado (21) e passageiros ainda enfrentam filas e atrasos nesta segunda-feira (23).
A Aeronáutica não descarta nenhuma hipótese para o que pode ter provocado o problema e não tem estimativa de prazo para o término do trabalho. Um dos principais objetivos da investigação é descobrir até que ponto a falta de energia afetou o sistema, que deveria ser abastecido por geradores.
Trabalho vigiado
Técnicos-engenheiros da Aeronáutica já estão no centro de monitoramento de tráfego aéreo em Manaus para fazer uma inspeção.
No domingo (22), o comandante da Aeronáutica, tenente-brigadeiro Juniti Saito, acompanhou o trabalho dos controladores de vôo do Cindacta-4. Os controladores também tiveram o trabalho vigiado pela Polícia da Aeronáutica.
Falta de energia
Segundo a Aeronáutica, um curto-circuito interrompeu a energia no Cindacta-4 na noite de sexta-feira (20). A falta de abastecimento e o não-funcionamento de geradores do centro de controle são apontados como responsáveis pela pane aérea.
No domingo, a Manaus Energia, concessionária do serviço de distribuição de energia comercial, disse que a empresa não registrou cortes no fornecimento no momento em que ocorreu a pane no sistema do Cindacta-4.
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