Pular para o conteúdo principal

Pista auxiliar do aeroporto de Congonhas vai ficar interditada por 75 dias

São Paulo - Uma obra de manutenção vai interditar, por 75 dias, a pista auxiliar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. De acordo com a Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), o início está previsto para 1º de fevereiro e o custo deve ser de R$ 15 milhões.

Para não afetar as operações, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estuda ampliar o funcionamento do aeroporto em duas horas (iniciando às 5h30 e terminando à meia-noite e meia) e diminuir de 48 para 37 o número de pousos e decolagens por hora.

A Associação de Moradores de Moema, bairro próximo ao aeroporto, reclama que o aumento do horário vai prejudicar a vida noturna dos moradores por causa do barulho provocado pelos aviões.

Em comunicado, a Infraero afirma que “durante o período de intervenção, a pista principal estará funcionando normalmente”.

Em audiência pública realizada hoje (10), em São Paulo, representantes de sindicatos ligados à área de aviação sugeriram que a obra fosse adiada para o dia 27 de fevereiro, depois do Carnaval.

“Já estamos muito em cima do dia 1º de fevereiro, quando iniciam as obras, e nós teríamos pouco tempo para avisar todos os passageiros e refazer a malha. E tem o Carnaval, quando existe uma demanda muito grande”, afirmou George Ermakoff, representante do Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (SNEA).

Para o superintendente da Infraero, Armando Schneider, o adiamento da obra não causaria problemas. “Estamos em condição de começar imediatamente. Mas [o ínicio] requer ainda um trabalho em conjunto com a Anac”, afirmou.

Durante a audiência, Rogério Barata, representante da Infraero, explicou que o projeto para reforma da pista auxiliar prevê tratamento das juntas e fissuras, execução do acostamento, que não existe, relocação e implantação de balizamento, sinalização horizontal e execução de grooving (ranhuras horizontais que auxiliam no escoamento da água).

De acordo com ele, o prazo estimado da obra na pista auxiliar, que tem cerca de 1.436 metros de comprimento por 49 metros de largura, é de 120 dias.

Agência Brasil

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Avião da TAM retorna após decolagem

Jornal do Commercio SÃO PAULO – Um avião da TAM, que partiu de Nova Iorque em direção a São Paulo na noite de anteontem, teve que retornar ao aeroporto de origem devido a uma falha. Segundo a TAM, o voo JJ 8081, com 196 passageiros a bordo, teve que voltar para Nova Iorque devido a uma indicação, no painel, de mau funcionamento de um dos flaps (comandos localizados nas asas) da aeronave. De acordo com a TAM, o avião passou por manutenção corretiva e o voo foi retomado à 1h28 de ontem, com pouso normal em Guarulhos (SP) às 10h38 (horário de Brasília). O voo era previsto para chegar às 6h45. A companhia também informou que seu sistema de check-in nos aeroportos ficou fora do ar na manhã de ontem, provocando atrasos em 40% dos voos. O problema foi corrigido.

Empresa dona de helicóptero que transportava Boechat não podia fazer táxi aéreo e já havia sido multada por atividade irregular, diz Anac

Agência diz que aeronave só podia prestar serviços de reportagem aérea e qualquer outra atividade não poderia ser realizada. Multa foi de R$ 8 mil. Anac abriu investigação. Por  G1 SP A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que o helicóptero que caiu na Rodovia Anhanguera no início da tarde desta segunda-feira (11), em que o jornalista Ricardo Boechat e o piloto Ronaldo Quattrucci morreram, não podia fazer táxi aéreo, mas sim prestar serviços de reportagem aérea. Ainda segundo a Anac, a empresa foi multada, em 2011, por atividade irregular. Helicóptero prefixo PT-HPG que se acidentou na Anhanguera — Foto: Matheus Herrera/Arquivo pessoal "A empresa RQ Serviços Aéreos Ltda foi autuada, em 2011, por veicular propaganda oferecendo o serviço de voos panorâmicos em aeronave e por meio de empresa não certificada para a atividade. Essa atividade só pode ser executada por empresas e aeronaves certificadas na modalidade táxi aéreo. A autuação foi definida em R$ 8 mil

A saga das mulheres para comandar um avião comercial

Licenças concedidas a mulheres teêm crescido nos últimos anos, mas ainda a passos lentos. Dificuldades para ingressar neste mercado vão do alto custo da formação ao machismo estrutural Beatriz Jucá | El País Quando Jaqueline Ortolan Arraval, 50 anos, fez a primeira aula experimental de voo, foi mais por curiosidade do que por qualquer pretensão de virar piloto de avião. Era início dos anos 1990 e pouco se via mulheres comandando grandes aeronaves comerciais no Brasil. "Eu achava que não era uma profissão pra mim", conta. Ela trabalhava no setor processual em terra de uma grande companhia aérea, e o contato constante com colegas que estudavam aviação lhe provocaram certo fascínio. Perguntava tanto sobre a experiência de voo que um dia um amigo lhe convidou para acompanhá-lo em uma das aulas. A curiosidade do início se tornou um sonho profissional, e Jaqueline passou a frequentar aeroclubes e trabalhar incessantemente para conseguir pagar as caras aulas de aviação e acumul