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Mostrando postagens com o rótulo Nelson Jobim

O fim antes do caos

Marcelo Hecksher Coronel-aviador (Ref.) Está encomendada a missa do velório da aviação civil brasileira. Será na inspeção da Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci), em maio de 2009. Não é possível que pessoas sem nenhum conhecimento técnico ou cultura aeronáutica sejam diretores de aviação civil, com as responsabilidades de gerir, controlar, fiscalizar, coordenar a aviação civil no Brasil, sujeita aos rigores das regulamentações internacionais e do Código Brasileiro de Aeronáutica. Regulamentações que evoluem, de forma continuada e sequencial, com a finalidade de maior eficiência da indústria do transporte aéreo e, principalmente, de maior segurança das operações. Repetir a inexperiência de Zuanazi e sua trupe foi um absurdo. Os resultados dos concursos abertos para selecionar inspetores de aviação civil foram, simplesmente, ridículos. Pior do que os resultados ridículos é o fato da direção da Anac, os restantes após a saída do brigadeiro Alemander, não terem a menor noção d

QUESTÃO DELICADA

Mônica Bergamo O comandante da Aeronáutica, Juniti Saito, já avisou que não indicará substituto para o brigadeiro Allemander Pereira Filho, que deixou a diretoria de operações da Anac nesta semana. O que não impede o ministro da Defesa, Nelson Jobim, de convidar alguém ligado à Força. Um dos nomes na prancheta do ministro, por sinal, é brigadeiro reformado.

Aviação regional será prioridade, afirma Jobim

Roberta Belyse O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta sexta-feira (11/04), na abertura da primeira Feira ANAC de aviação Civil, em Brasília, que os debates sobre a aviação regional brasileira serão intensificados e o modelo adequado e definido. “Como podemos enfrentar, por exemplo, a aviação regional que deva servir a Amazônia? devemos dizer a população da Amazônia que deverá usar os rios para se deslocar?”, indagou Jobim, lembrando o grau de dificuldade que uma pessoa enfrenta ao sair, por exemplo, do Rio Branco (AC), até o município de Cruzeiro do Sul, oeste do estado, cerca de 710 quilômetros de Rio Branco, local de difícil acesso. De acordo com Jobim, uma discussão nacional sobre o tema deverá ser aberta no intuito de atender a essas populações, como do Norte do País. “Não se pense que circular na Amazônia por água é algo simples. É simples nos filmes que nós do Sul e do Sudeste assistimos, onde vemos a Amazônia como um grande ambiente turístico, mas vão lá para ver que nã

Infraero terá capital aberto, mas sob controle da União

Claudia Safatle O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já bateu o martelo sobre a abertura de capital da Infraero, estatal que administra 67 aeroportos do país. A informação foi confirmada ontem ao Valor pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Não haverá privatização nem regime de concessões dos aeroportos existentes. Será abertura de capital na Bovespa", garantiu a ministra. Para a construção de novos aeroportos, informou Dilma, o governo já começa a testar o sistema de Parceria Público Privada (PPP) na obra do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. O aeroporto foi incluído, em fevereiro, no Programa Nacional de Desestatização (PND). A decisão foi tomada em reunião recente de Lula com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, da Fazenda, Guido Mantega, do Planejamento, Paulo Bernardo, além de Dilma. No encontro, o presidente recebeu um balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), justamente sobre a parte relativa às obras nos aeroportos do

Sistema aéreo continua sem planejamento de longo prazo

Dois acidentes aéreos com mais de 350 mortes em um ano e o colapso da infra-estrutura aérea levaram o governo a trocar o ministro da Defesa, substituir quase que toda a incompetente diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil e traçar um plano de emergência para deter o apagão aéreo. Na semana passada, porém, como se temia, nada do que parecia ser uma solução para os problemas, ou o caminho para ela, sobreviveu. Medidas urgentes deixaram de ser urgentes. Congonhas, um dos pivôs da crise, voltou a ser um ponto de distribuição de rotas e a pressa de se construir um terceiro aeroporto em São Paulo foi diluída no tempo. A situação dos controladores e o déficit de profissionais saíram dos radares, por serem pontos de atrito com os militares. Sob a imagem do planejamento, volta-se à improvisação. As mudanças das mudanças anunciadas pelo ministro Nelson Jobim padecem de ilusões burocráticas. Na verdade, todos os diagnósticos apresentados durante o auge do apagão aéreo mostra

Novas regras em Congonhas querem reduzir atrasos de vôos durante

São Paulo - A partir desta semana (21), o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, vai operar com redução no número de pousos e decolagens por hora (slots). A movimentação no aeroporto passará dos atuais 33 para 30 slots, de acordo com a assessoria do Ministério da Defesa. O objetivo da medida é reduzir atrasos e cancelamentos de vôos durante o período das férias. Segundo o ministério, as empresas aéreas devem tentar mudar os horários dos vôos - para que não coincidam com o horário de pico - ou transferi-los para outros aeroportos paulistas. Além disso, a partir de sexta (21), o horário da última operação programada de vôo em Congonhas será antecipada das 23 horas para as 22h30 e estarão autorizados os pousos com chuva. De acordo com a assessoria de comunicação do ministério, a estratégia irá evitar o remanejamento para outros aeroportos em caso de tempo ruim. As medidas que começam a funcionar a partir desta semana foram anunciadas pelo governo no dia 4 de dezembro, como tent

Missão: recompor a Anac

Governo pode não definir todos os dirigente da Agência Nacional de Aviação Civil até dezembro. O órgão funciona com apenas um diretor. Dois foram escolhidos, mas ainda não tomaram posse LEONEL ROCHA O governo corre o risco de não conseguir recompor a diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) antes do final do ano. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, está com dificuldades para encontrar um diretor especializado em relações internacionais, estudos e pesquisa. Ele já havia convidado o economista Cláudio Jorge Pinto Alves, mas suspendeu a indicação, que obrigatoriamente precisa ser feita pelo Palácio do Planalto ao Senado, porque prefere um profissional com perfil adequado ao posto. Além disso, vem adiando a oficialização da indicação da economista Solange Vieira para a presidência da agência, porque há dúvidas no governo se a atual secretária de Aviação Civil do Ministério da Defesa é o nome mais apropriado para o posto. Desde o dia 24 de agosto,

Autoridade é uma coisa, eficácia é outra

O caos aéreo, de pura teimosia, sobrevive às ordens e à pose do ministro Jobim ENSAIO: Roberto Pompeu de Toledo O ministro dos Desastres Aéreos, Nelson Jobim, explicou assim, na semana passada, a questão da fiscalização das condições em que operam os aviões no país: "A fiscalização existe. A eficácia dessa fiscalização é que é o problema. O problema da existência da fiscalização é uma coisa, e outra coisa é a eficácia dessa fiscalização". Jobim freqüenta já há algum tempo a cena nacional, mas nunca esteve tão exposto. Com isso, vamos nos familiarizando com o seu jeitão seguro de dizer as coisas, temperado por um certo enfado, como se cansado de ter de explicar questões tão óbvias. O ministro, da altura de mais de 1,90 metro às proeminências do nariz e do abdome, tem o perfil do general De Gaulle. Recortem-se as silhuetas de um e de outro e elas se encaixarão como uma peça de quebra-cabeça em seu molde. Da semelhança física, o modelo gaullista expandiu-se para o esp

Anac amplia orçamento e liberação de verbas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Pressionada pela crise aérea, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) ampliou o orçamento e a liberação de verbas para fiscalização da aviação civil - cuja eficácia foi questionada ontem pelo ministro Nelson Jobim (Defesa). Criada no final de 2005, a agência só foi incluída na lei orçamentária por medida provisória editada em abril do ano passado. Na MP, o governo reservou R$ 8,6 milhões às ações de fiscalização do órgão, recursos empregados basicamente às viagens e diárias de fiscais. No Orçamento da União deste ano, o primeiro a fixar os gastos da Anac desde janeiro, a dotação foi elevada a R$ 9,3 milhões, um aumento de 8,1%, ou 4,8% acima da inflação. O ritmo de liberação dos recursos também cresce. Segundo dados do Ministério do Planejamento, em 2006, foram empenhados - reservados para uso, na primeira etapa do gasto público - R$ 8,598 milhões, numa média de R$ 717 mil mensais. Nos primeiros dez meses deste ano, a agência empenhou R$ 7,672 milhões. Os dad

Jobim quer aumentar fiscalização da aviação geral

Setor abrange jatos particulares, táxis aéreos e helicópteros. Jobim determinou que Anac faça avaliação do sistema de fiscalização. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, quer intensificar a fiscalização da aviação geral, que abrange jatos particulares, táxis aéreos e helicópteros. Depois de três acidentes com helicópteros ocorridos no espaço de duas horas, na quinta-feira (1), e do acidente deste domingo (4) com o avião que decolou do Campo de Marte, na Zona Norte de São Paulo, Jobim determinou ao diretor da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) Allemander Pereira Filho que faça uma avaliação do sistema de fiscalização, para verificar se as regras são cumpridas e se serão necessárias normas mais rígidas. A Anac vai avaliar as empresas da aviação geral e os procedimentos de manutenção dos aviões e de helicópteros. Segundo a assessoria de imprensa do ministério, mesmo sem saber os motivos dos acidentes, Jobim recomendou "um novo processo de fiscalização da aviação geral", por

Primeiro indicado por Jobim toma posse na Anac

Tânia Monteiro, Alberto Komatsu e Rodrigo Brancatelli O ministro da Defesa, Nelson Jobim, deu posse na noite de ontem a um dos novos diretores da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), o brigadeiro Allemander Pereira Filho, iniciando a renovação do órgão. Para hoje, Jobim já convocou uma reunião na qual pretende deflagrar a reorganização do setor aéreo e a aproximação dos novos integrantes com os demais órgãos responsáveis pelo tráfego aéreo. Jobim não convidou o atual presidente da ANAC, Milton Zuanazzi, para o encontro - o ministro gostaria de vê-lo afastado do cargo. Jobim convocou, além de Allemander, Marcelo Guaranys, que teve seu nome aprovado pelo Senado, mas ainda não tomou posse na ANAC. Alexandre Barros, que também foi aprovado, não participará da reunião porque está no exterior. Solange Paiva, nomeada diretora da nova Secretaria de Aviação Civil, não irá ao encontro porque está em lua-de-mel. Jobim tem dito que, assim que tiver três nomes de sua confiança nomeados para a

Entidades ligadas a empresas aéreas pedem pela permanência de Zuanazzi

Jobim, que cobra a saída do presidente da Anac, não quis comentar Geralda Doca BRASÍLIA. Representantes de empresas de aviação civil, sindicatos de trabalhadores e entidades do setor aéreo divulgaram ontem um abaixo-assinado pedindo a permanência de Milton Zuanazzi na presidência da Anac. O documento, assinado por 17 entidades, seria protocolado na Presidência da República. Empresários e sindicalistas destacam a dedicação de Zuanazzi e alegam que ele está sendo criticado injustamente pela imprensa. "Digníssimo Luiz Inácio Lula da Silva, nós, membros do Conselho Consultivo da Anac, requeremos a Vossa Excelência a manutenção do Dr. Milton Zuanazzi como presidente desta agência, por sua competência, dedicação e respeito com a aviação brasileira. Nós, senhor presidente, que fazemos e conhecemos a aviação civil brasileira, hipotecamos total e irrestrito apoio pela permanência deste extraordinário brasileiro, que tem sido massacrado injustamente pela mídia", diz o texto. Um dos mai

Aeronáutica muda restrição em Congonhas

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA Um mês após criar as áreas de escape em Congonhas, por ordem direta do ministro Nelson Jobim (Defesa), a Aeronáutica alterou ontem a restrição para permitir que aeronaves de maior porte voltem a utilizar a pista auxiliar para decolagens. A medida atende aos interesses das empresas aéreas, que enfrentavam atrasos devido à fila para o uso da pista principal do aeroporto. As áreas de escape foram criadas a partir da redução de 300 e 240 metros da extensão operacional das duas pistas. Com isso, haveria uma margem de segurança de 150 metros e 120 metros nas duas cabeceiras de cada pista. No caso da pista auxiliar, a redução a tornou de uso exclusivo de jatinhos e pequenos aviões. Contudo, segundo a FAB informou, acabou "sobrecarregando" a pista principal e havia fila no taxiamento de aeronaves. Na ocasião, Jobim afirmou que as empresas se adequariam. Entretanto os aviões, nas decolagens, vão usar como base os 1.315 metros, já que são desconsiderados os 120

Contra crise, país recorre à Nova Zelândia

Jobim discute parcerias no setor aéreo Cláudia Dianni BRASÍLIA. As limitações do Brasil para gerenciar a aviação aérea civil estão atraindo o interesse de países mais eficientes no setor, que querem oferecer seus serviços. Na sexta-feira, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu o ministro do Comércio Exterior e Defesa da Nova Zelândia, Hon Phil Goff, para discutir possíveis parcerias na área. Segundo Goff, a Nova Zelândia está equipada em termos de gerenciamento e tecnologia para ajudar o Brasil a cumprir os padrões de segurança da Organização Internacional da Aviação Civil (ICAO), um dos objetivos de Jobim. Além disso, segundo Goff, as empresas neozelandesas querem vender softwares modernos de simuladores para o controle de tráfego aéreo brasileiro. A ICAO é uma agência ligada ao sistema das Nações Unidas, com sede em Montreal, no Canadá, que cuida do desenvolvimento de técnicas de navegação aérea internacional. Periodicamente, o comitê de padrões internacionais faz uma espécie de

Jobim contraria Anac e afirma que crise persiste

Zero Hora Rio. Um dia depois de ter afirmado que a crise aérea está superada para os passageiros, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) teve de ouvir do ministro da Defesa, Nelson Jobim, que a crise pela qual a própria agência passa continua. - Não está superada (a crise na Anac). Nós ainda temos uma série de problemas a serem resolvidos na nova Anac - disse o ministro. O primeiro problema da "nova Anac" será preencher os cargos de diretoria aos quais Denise Abreu, Jorge Velozo e Leur Lomanto renunciaram, entre os últimos dias 24 de agosto e 6 de setembro. Desde a primeira renúncia, Jobim apresentou apenas um possível substituto, o brigadeiro Allemander Jesus Pereira Filho. Sobre a crise no setor, Jobim afirmou que espera ainda pela reconstrução da malha aérea nacional. - Já caminhamos grandemente para o problema da segurança, que era o primeiro objetivo de nossa administração. Agora temos de caminhar para o regime da pontualidade, o problem

No dia da posse de Jobim, TCU aprova devassa aérea

Reunido em sessão plenária no mesmo instante em que Lula dava posse ao novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, o TCU aprovou a realização de uma devassa no setor aéreo. A auditoria alcançará das deficiências do controle de tráfego aéreo à desarticulação entre os órgãos públicos incumbidos de gerir o setor aeroportuário. Decidiu-se incluir também na mega-auditoria auditoria do Tribunal de Contas da União uma avaliação da reforma na pista principal do aeroporto de Congonhas. Foi liberada para pousos e decolagens em 29 de junho. Encontra-se interditada desde 17 de julho, dia do acidente com o Airbus da TAM. A inspeção do tribunal terá como ponto de partida o resultado das investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal e pela Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Só nesta quarta-feira (25) – nove dias depois do acidente —, começaram a ser abertas as ranhuras que compõem o sistema de drenagem da pista. Em empossar Jobim, o próprio Lul