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EMBRAER ANUNCIA CONTRATO COM A BRA

Empresa aérea brasileira pode comprar até 75 jatos EMBRAER 195 São José dos Campos, 21 de agosto de 2007 – Em cerimônia realizada hoje, em São José dos Campos, a Embraer fechou contrato com a empresa aérea brasileira BRA Transportes Aéreos para a venda de 20 jatos EMBRAER 195, com mais 20 opções do mesmo modelo, ratificando o acordo comercial preliminar assinado em junho durante o Paris Air Show. Além disso, a BRA tem 20 opções adicionais que, caso confirmadas, conferem-lhe direitos de compra para outras 15 aeronaves, podendo a encomenda total atingir 75 jatos. O valor do pedido firme, referido a preços de tabela, é de US$ 730 milhões, nas condições econômicas de janeiro de 2007 (não incluídos equipamentos opcionais encomendados pela BRA) e pode atingir US$ 2,7 bilhões, caso todos os outros 55 jatos sejam confirmados. O EMBRAER 195 é o maior integrante da nova família de quatro jatos comerciais que atende o segmento de 70 a 120 assentos – os E-Jets. A cerimônia contou com a

EMAS – Uma Proposta Para Congonhas

O acidente com o Airbus A320 da TAM, vôo JJ3054, tem monopolizado as discussões na imprensa e opinião pública brasileira desde as 19:00 Horas, do dia 17 Julho 2007. Em especial sobre as condições do aeroporto de Congonhas, sua localização e o comprimento da pista. Muitos clamam, inclusive, pela total desativação do aeroporto visto a dificuldade de expandir a pista e criar as chamadas áreas de escape. O problema de pistas com limites de extensão não é um problema só do Brasil. Em matéria do Wall Street Journal é mencionado, que há nos Estados Unidos mais de 300 pistas, com restrição de comprimento, em especial a limitação de áreas de escape (WSJ - 16 Agosto 2005). Algumas tão críticas como a pista do National Airport (DCA), no centro de Washington DC., com 2.094 m. EMAS Para solucionar esse problema foi desenvolvido o sistema passivo de redução de velocidade chamado de Engineered Material Arresting System (EMAS), para atender uma solicitação da Federal Aviation Administr

Pilotos do Legacy serão julgados à revelia

Danielle Ribeiro O juiz federal Murilo Mendes, da Vara de Sinop, no Mato Grosso, determinou nesta segunda-feira (27/8) que os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino sejam julgados à revelia depois de os dois não compareceram à primeira audiência brasileira no processo que apura o acidente do jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006. Mendes, no entanto, negou pedido de prisão preventiva para os pilotos americanos, feito pela defesa de um familiar de uma das vítimas. A defesa de Lepore e Paladino voltou a pedir ainda para que eles sejam ouvidos nos Estados Unidos, onde vivem, mas a solicitação foi negada pelo juiz Murilo Mendes. Para o Murilo Mendes, “em território estrangeiro o juiz brasileiro não tem jurisdição, ou pelo menos não a tem plenamente como convém a um agente investido de poderes estatais para solucionar conflitos de interesse”. O juiz afirmou ainda que o pedido da defesa pretende inverter a ordem natural das coisas: “o réu deve vir ao juiz, não o

Pilotos do Legacy se recusam a vir depor no Brasil

Em petição encaminhada por fax no final da tarde desta quinta-feira (23), os advogados dos norte-americanos Joseph Lepore e Jan Paladino informaram à Justiça Federal que os dois não comparecerão ao interrogatório marcado para a próxima segunda-feira (27), na comarca de Sinop (MT). Lepore e Paladino pilotavam o jato Legacy, que colidiu com o Boeing da Gol em 29 de setembro de 2006. O choque levou o Boeing a mergulhar na selva de Mato Grosso. Morreram todos os 154 passageiros e tripulantes. Investigados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público, os pilotos tornaram-se réus numa ação penal que corre em Sinop. Foram intimados pelo juiz federal Murilo Mendes. Em ofício ao magistrado, os defensores dos pilotos pediram que seus clientes fossem ouvidos nos EUA. Na tarde desta quinta-feira (23), o juiz Murilo indeferiu o pedido. Exigiu que Lepore e Paladino se apresentem na próxima segunda, conforme intimação que expedira no mês passado. Diante da decisão, os pi

Juiz nega pedido para pilotos do Legacy deporem nos EUA

Advogado pediu para que Lepore e Paladino fossem ouvidos por carta rogatória. Juiz federal quer pilotos presentes em audiência na próxima semana. Glauco Araújo Do G1, em São Paulo O juiz federal Murilo Mendes negou, nesta quinta-feira (23), o pedido para os pilotos do Legacy, Joe Lepore e Jan Paladino, fossem ouvidos pela Justiça brasileira nos Estados Unidos. As audiências sobre o acidente com o Boeing da Gol estão programadas para os dias 27 e 28 de agosto, em Sinop (MT). O jato Legacy bateu em um Boeing da Gol em 29 de setembro do ano passado. No acidente, 154 pessoas morreram. O advogado Theodomiro Dias Neto, que defende os pilotos, não foi localizado para comentar a decisão do juiz. Na decisão, o magistrado afirma que "o pedido aqui formulado pelos defensores dos acusados estrangeiros já foi, de rigor, apreciado quando de recebimento da denúncia. Fez-se menção, naquela ocasião, a um precedente do STJ em tudo semelhante ao caso de que se cuida na presente ação

Diretora diz que Anac deu norma inválida a juíza como explicação

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília A diretora da Anac, Denise Abreu, afirmou nesta quinta-feira à CPI do Apagão Aéreo da Câmara que o documento contendo uma norma inválida que foi entregue por ela à juíza Cecília Marcondes, do TRF da 3ª Região, pretendia apenas incluir explicações técnicas no processo, e não ludibriar a magistrada. De acordo com Denise, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) decidiu entregar a norma ainda inválida à Justiça por acreditar que ela demonstraria que a pista principal do aeroporto de Congonhas --então fechada por suspeita de oferecer risco à segurança-- atendia aos requisitos da FAA (agência de aviação dos EUA) para pousos de grandes aviões. Denise ressaltou que, mesmo em vigor, a norma não impediria o acidente com o vôo 3054 da TAM que ocorreu em Congonhas (zona sul de São Paulo), no último dia 17 de julho --cerca de 200 pessoas morreram. Segundo ela, a norma não impedia o pouso de aeronaves com um dos reversores travados, co

Relator da CPI quer proibição de aviões sem reversos em Congonhas

LORENNA RODRIGUES da Folha Online , em Brasília O relator da CPI do Apagão na Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), disse nesta quinta-feira que incluirá no relatório final da comissão uma recomendação ao governo para que proíba o pouso de aviões sem um dos reversores no aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo). O Airbus A-320 da TAM que fez o vôo 3054, que caiu no dia 17 de julho após tentar pousar em Congonhas estava com um reversor inoperante. No acidente, 199 pessoas morreram. "Pelas características e pelo tamanho da pista de Congonhas é preciso operar com a maior segurança possível", afirmou o deputado. Maia classificou como uma "trapalhada" o envio de uma norma inválida à desembargadora desembargadora Cecília Marcondes do Tribunal Regional Federal da 3ª Região. Ele disse ainda que, além de não ter validade, o documento tem orientações dúbias. "O que nós precisamos a partir de agora é ver de quem é a responsabilidade dessa "t

TAP aposta na diversificação de rotas para fugir da crise área brasileira

DEISE DE OLIVEIRA da Folha Online A empresa aérea portuguesa TAP aposta na diversificação de rotas entre Brasil e Europa para se proteger da crise aérea brasileira. Luiz Mor, vice-presidente da empresa, que nesta sexta-feira anunciou os resultados do primeiro semestre, afirmou que a companhia ainda não registrou queda no fluxo de passageiros nas operações brasileiras, mas aguarda uma resposta rápida à crise. "As notícias que chegam à Europa sobre a crise aérea não são bonitas. Mas confiamos que o problema será resolvido. Até agora, não houve queda no fluxo de passageiros. Se o Brasil der uma resposta rápida à crise, não seremos afetados", disse Mor. Questionado sobre as medidas já tomadas pelo governo brasileiro desde o início da crise áerea do país, em setembro passado, Mor disse que não seria ético emitir uma posição neste momento. Preferiu afirmar que acredita em uma solução para a crise. "Sabemos que, por algum tempo, haverá restrições de aeroportos no Brasi

Índia deve adquirir aviões no valor de US$ 86 bi até 2027, diz Boeing

da Efe , em Nova Déli A Índia deverá adquirir 911 novos aviões comerciais nos próximos 20 anos, em uma operação calculada em US$ 86 bilhões, de acordo com as previsões divulgadas hoje pela fabricante Boeing. "A atual previsão de mercado para a Índia é de 55 aviões regionais, 674 de um só corredor, 173 de corredor duplo e nove 747 e aviões de maior porte", afirmou o vice-presidente de vendas de Aviões Comerciais da Boeing na Índia, Dinesh Keskar, citado pela agência Ians. A Boeing forneceu 18 aparelhos por um valor superior a US$ 2,3 bilhões às companhias aéreas indianas entre janeiro e julho deste ano. Keskar afirmou que, pelas previsões da companhia, o maior crescimento será no segmento de "aviões comerciais de entre 80 e 400 assentos". O representante da Boeing acrescentou que não vê "necessidade de grandes aviões como o Boeing 747 ou o Airbus A-380" e que serão os aparelhos de dois corredores os que mais demanda terão na Índia. A Air India

TAM cancela vôo após falha mecânica em aeroporto do Paraná

da Folha Online Um vôo da TAM que seguiria de Londrina (PR) para Salvador (BA) com escalas em Curitiba e em Guarulhos (SP) foi cancelado devido a um problema mecânico na aeronave --um Airbus A-320--, na tarde de domingo (29). O defeito não foi informado. De acordo com a companhia aérea, o avião havia decolado em Salvador (BA) e passado por Guarulhos e por Curitiba antes de pousar em Londrina. No aeroporto, quando se preparava para fazer o trajeto contrário, o Airbus apresentou "um problema técnico" e foi levado para uma "manutenção não-programada", ainda segundo a TAM. O cancelamento da decolagem obrigou a empresa a reacomodar os passageiros em outros dois vôos --um saiu horas mais tarde e o outro, nesta segunda-feira. O número de clientes prejudicados não foi informado pela empresa.

Para pilotos, o projeto do Airbus também deve ser investigado

da Folha de S.Paulo Colaboração para a Folha de S.Paulo da Folha de S.Paulo , no Rio Pilotos e entidades da categoria afirmam que um erro no manuseio dos manetes (alavancas de aceleração) no momento do pouso pode ter sido a causa do acidente com o avião da TAM, no último dia 17, em São Paulo , mas dizem que é prematuro responsabilizar o comandante da aeronave. Segundo eles, a automação do Airbus, que diminui a autonomia dos pilotos, e as características dos manetes são fatores que devem ser considerados para explicar por que o aeronave não desacelerou ao pousar. De acordo com o chefe do Cenipa (Centro Nacional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, um provável erro dos pilotos ao manipular os manetes pode ter contribuído para o acidente. Um dos reversos (equipamentos usados para ajudar na frenagem) do avião estava travado e uma das alavancas estaria em posição errada -- em aceleração, quando deveria estar em "marcha lenta&quo

Senado aprovou cúpula da Anac com elogios

FERNANDO RODRIGUES da Folha de S.Paulo , em Brasília Hoje o governo reclama da qualidade dos diretores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). A oposição fala a mesma língua. Senadores, deputados e ministros criticam a baixa qualidade dos integrantes da autarquia. Mas o cenário foi bem diferente em 15 de novembro de 2005, quando os integrantes desse poderoso organismo foram aprovados. Realizou-se nessa data a sessão na Comissão de Infra-Estrutura do Senado para sabatinar quatro dos cinco diretores da Anac. Deveriam ser fortemente inquiridos, mas não o foram. A sessão, de 2 horas e 19 minutos, resultou em uma ação entre amigos, com troca de elogios, conversas amenas, piadas e votos de feliz ano novo. A transcrição da sessão revela com crueza a incapacidade do Senado para cumprir uma de suas missões: investigar verdadeiramente se os indicados pelo Planalto estão à altura do desafio de regular um determinado setor da economia. Delcídio Amaral (PT-MS) foi o relator da indicaçã

Chefe do Cenipa diz que acidente da TAM é resultado de incompetência

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília O chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, disse hoje que o acidente com o Airbus-A320 da TAM é resultado da "incompetência" dos órgãos que administram o setor aéreo no país. Após prestar depoimento por mais de quatro horas à CPI do Apagão Aéreo da Câmara, Kersul disse que "todos os que estão envolvidos com essa atividade" têm responsabilidades sobre o acidente. "Quando um avião cai, significa incompetência de muita gente", afirmou. Apesar das críticas, o brigadeiro disse que não cabe ao Cenipa verificar se a pista do aeroporto de Congonhas (SP) tinha reais condições de abrigar pousos e decolagens após a reforma, concluída 20 dias antes do acidente com o Airbus. No depoimento, Kersul afirmou que desde o final do ano passado os órgãos que administram o setor aéreo sabiam que um novo acidente ocorreria em Congonhas caso a pista princ

Acidente aéreo fez Brasil duvidar de si, diz jornal

BBC Brasil Um artigo publicado nesta sexta-feira no jornal alemão Berliner Zeitung diz que o Brasil passou a "se colocar em dúvida" desde o acidente com o Airbus A320 da TAM. A reportagem fala do que chama a "eterna oscilação (brasileira) entre o sentimento de inferioridade e o otimismo em relação ao progresso", afirmando que a segunda metade da equação foi "abalada" pelo incidente. "A idéia de progresso está na base da construção da identidade nacional brasileira", afirma o Berliner Zeitung, citando o mote nacional "Ordem e Progresso", contido na bandeira brasileira. Mas o país de dimensões continentais e confiança no futuro entra em crise diante de um acidente que remete a lembrança à célebre frase - que ninguém sabe se foi mesmo dita pelo presidente francês Charles De Gaulle, segundo o jornal - de que "o Brasil não é um país sério". "A catástrofe trouxe junto a (lembrança da) mediocridade geral, a incompetência"

No dia da posse de Jobim, TCU aprova devassa aérea

Reunido em sessão plenária no mesmo instante em que Lula dava posse ao novo ministro da Defesa, Nelson Jobim, o TCU aprovou a realização de uma devassa no setor aéreo. A auditoria alcançará das deficiências do controle de tráfego aéreo à desarticulação entre os órgãos públicos incumbidos de gerir o setor aeroportuário. Decidiu-se incluir também na mega-auditoria auditoria do Tribunal de Contas da União uma avaliação da reforma na pista principal do aeroporto de Congonhas. Foi liberada para pousos e decolagens em 29 de junho. Encontra-se interditada desde 17 de julho, dia do acidente com o Airbus da TAM. A inspeção do tribunal terá como ponto de partida o resultado das investigações que estão sendo feitas pela Polícia Federal e pela Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos). Só nesta quarta-feira (25) – nove dias depois do acidente —, começaram a ser abertas as ranhuras que compõem o sistema de drenagem da pista. Em empossar Jobim, o próprio Lul