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Pilotos do Legacy serão julgados à revelia



Danielle Ribeiro

O juiz federal Murilo Mendes, da Vara de Sinop, no Mato Grosso, determinou nesta segunda-feira (27/8) que os pilotos Joseph Lepore e Jan Paul Paladino sejam julgados à revelia depois de os dois não compareceram à primeira audiência brasileira no processo que apura o acidente do jato Legacy com um Boeing da Gol em setembro de 2006.

Mendes, no entanto, negou pedido de prisão preventiva para os pilotos americanos, feito pela defesa de um familiar de uma das vítimas.

A defesa de Lepore e Paladino voltou a pedir ainda para que eles sejam ouvidos nos Estados Unidos, onde vivem, mas a solicitação foi negada pelo juiz Murilo Mendes.

Para o Murilo Mendes, “em território estrangeiro o juiz brasileiro não tem jurisdição, ou pelo menos não a tem plenamente como convém a um agente investido de poderes estatais para solucionar conflitos de interesse”.

O juiz afirmou ainda que o pedido da defesa pretende inverter a ordem natural das coisas: “o réu deve vir ao juiz, não o juiz ir ao réu”.

A denúncia, oferecida pelo Ministério Público Federal contra os dois pilotos e seis controladores de vôo, foi aceita pela Justiça Federal no dia 1º de junho.

Nesta terça-feira (28/8) devem ser ouvidos quatro controladores de vôo que operavam os equipamentos do Cindacta 1, em Brasília, no dia do acidente. São eles: Jomarcelo Fernandes dos Santos, Lucivando Tibúrcio de Alencar, Leandro José Santos de Barros e Felipe Santos dos Reis.

Acidente

No dia 29 de setembro de 2006, o Legacy chocou-se com o Boeing da Gol que fazia o vôo 1907, de Manaus a Brasília. O Legacy saíra de São José dos Campos (SP), em direção a Manaus. Depois de colidir com o jato, a 37 mil pés de altitude, o Boeing caiu perto de uma fazenda no Norte do estado de Mato Grosso.

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