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Imagem do setor será afetada por muito tempo

Informações de problemas mecânicos em aeronaves levantam questionamentos sobre manutenção Angelo Pavini e Danilo Fariello – Valor Online A imagem do setor aéreo e das companhias deve continuar sofrendo ainda por um bom tempo, avaliam analistas de empresas de corretoras. O difícil trabalho de identificação das vítimas, as investigações sobre as causas e a própria recuperação do local da tragédia - em um dos locais de maior movimento da cidade de São Paulo, ao lado do aeroporto de Congonhas - e as discussões sobre mudanças de rotas e na infra-estrutura vão manter o foco do noticiário no setor, prejudicando as empresas, em especial a TAM. Do acidente para cá, até sexta-feira, a ação preferencial (PN, sem voto) da TAM caiu 17,22%, a PN da Gol perdeu 9,38% e o Ibovespa subiu 0,12%. A companhia teve sua situação mais complicada ainda pelo fato de o avião acidentado ter um problema no reverso do motor que, mesmo que não tenha causado a queda, afeta a imagem da companhia,

Com lei defasada, Anac patina sem credibilidade

Composição da diretoria, a maioria sem passado no setor, é apontada como um dos problemas da agência Daniel Rittner – Valor Online Vítima da crise aérea ou co-responsável pelo apagão? Nenhum órgão regulador no Brasil teve um começo de vida tão tumultuado quanto a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), posta em funcionamento na mesma semana em que um avião da BRA com 115 passageiros derrapou na pista principal do aeroporto de Congonhas, em março de 2006, dando o primeiro alerta da tragédia que ainda estava por vir. Os críticos da Anac dizem que a agência não tem independência decisória, foi loteada politicamente e abrandou o rigor técnico do antigo Departamento de Aviação Civil (DAC), subordinado à Aeronáutica. Seus defensores ponderam que houve ganho de transparência nas decisões e que a agência pouco pôde fazer enquanto lidava com uma inclemente seqüência de crises: a quebra da Varig (com reestruturação do mercado e o estabelecimento de um duopólio no setor), a q

Terminais no Sul do país também precisam de ampliação

Marli Lima, Vanessa Jungerfeld e Sérgio Bueno – Valor Online O forte crescimento do setor aéreo também esbarra em dificuldades nos aeroportos de Curitiba e Florianópolis. A necessidade de ampliá-los é reconhecida há anos, mas as obras ainda não saíram do papel. No aeroporto de Porto Alegre, que vê o número de passageiros crescer a taxas superiores a dois dígitos, há planos de ampliação da pista para permitir o aumento do volume de cargas transportadas e de modernização do sistema de pouso por instrumentos. O Aeroporto Afonso Pena, localizado no município de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, teve seu terminal de passageiros reinaugurado em 1996. De lá pra cá, representantes da indústria e do comércio e dos governos municipal e estadual tentavam a todo custo conseguir a construção de uma terceira pista, ou ao menos o prolongamento de uma das duas que existem, para permitir o pouso e decolagem de aviões de carga. A obra foi incluída no Programa de Acel

No Nordeste, limite de passageiros está próximo

Patrick Cruz e Carolina Mandl – Valor Online O movimento de passageiros nos aeroportos de Salvador e Recife vai alcançar, com pelo menos oito anos de adiantamento, o limite previsto nas respectivas obras de ampliação. Esse estrangulamento que já se desenha é encarado como um dos potenciais pontos de entrave para o desenvolvimento da indústria do turismo no Nordeste. O aeroporto de Salvador, responsável por cerca de 30% do movimento de passageiros no Nordeste, foi reformado em etapas que se estenderam de 1998 a 2001. Entre 2002 e o ano passado, o movimento cresceu mais de 48%, o que elevou de 3,8 milhões para 5,4 milhões o fluxo de passageiros no local. Se repetir o crescimento registrado entre 2005 e 2006, de pouco mais de 19%, o terminal atingirá neste ano a marca de 6,5 milhões de passageiros, volume que, segundo as projeções iniciais, seria alcançado apenas em 2015. Em 2000, quando começou a ampliação do aeroporto Guararapes-Gylberto Freire, no Recife, a Infraer

Tom Jobim, no Rio, opera com grande ociosidade

Janaina Vilella – Valor Online Em meio às discussões sobre a reorganização da malha aérea brasileira, especialistas apontam o aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim, no Rio de Janeiro, como uma alternativa para desafogar Congonhas. O aeroporto operou, ano passado, com ociosidade de 40%, índice que deverá cair para cerca de 30% em 2007. O Tom Jobim tem capacidade de receber 15 milhões de passageiros/ano, mas em 2006 passaram pelos seus dois terminais, na Ilha do Governador, 8,9 milhões de pessoas. O número deve saltar para 10 milhões este ano em função do Pan-Americano. "O Tom Jobim é um aeroporto preparado para crescer. Eu defendo uma divisão do hub [conexão] de São Paulo. Hoje em dia 40% da demanda de São Paulo são vôos de conexão. A minha sugestão é de que um quarto disto, ou seja, 10%, fosse transferido para o Rio, o que nos traria por ano algo em torno de 2,5 milhões de passageiros. Temos capacidade ociosa", disse Pedro Azambuja, superintendente regional d

Mineiros protestaram contra ida de vôos para Cofins

Ivana Moreira – Valor Online Construído no início década de 80, ao custo de US$ 250 milhões, o Aeroporto de Confins era até março de 2005 um aeroporto deserto, utilizando menos de 10% de sua capacidade para atender 5 milhões de passageiros por ano. Foi preciso transferir todos os vôos do Aeroporto da Pampulha, na região norte de Belo Horizonte, para garantir a movimentação de Confins. Foram transferidos da Pampulha para Confins 120 vôos diários. Os mineiros protestaram contra a transferência, que estava prevista para 2004 e ela foi adiada. Resistiam à idéia de percorrer mais de 40 quilômetros para embarcar em Confins. Dois anos depois, porém, já se acostumaram. A previsão da Infraero é de que Confins registre em 2007 um movimento de 4 milhões de passageiros, 80% da sua capacidade. Dezesseis vôos diários para os principais destinos - Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília - haviam sido mantidos na Pampulha, para atender principalmente executivos viajando a trabalho.

Medida deve reduzir vôos e elevar preço

Alteração do perfil de Congonhas vai afetar modelo de negócios da TAM e Gol Daniel Rittner e Roberta Campassi – Valor Online A decisão do governo de proibir conexões e reduzir o número de vôos em Congonhas afetará diretamente o atual modelo de negócios da TAM e da Gol, mas as mudanças são bem vistas pelas empresas menores, especificamente BRA e Ocean Air. Nos bastidores, o governo trabalha com um cenário de aumento de preços e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) prevê que a redistribuição da malha aérea provocará o remanejamento de cerca de mil vôos em todo o país. "No início, vamos ter um subcaos", reconhece o presidente da Infraero, José Carlos Pereira. A Anac tentará consolidar a redução dos vôos, já em vigência, obedecendo a proporção de pousos e decolagens que cada companhia já realiza: 35% da TAM, 25% da Gol e 19% da Varig. Na reunião do Conselho de Aviação Civil (Conac), na sexta-feira, a agência advertiu aos ministros presentes que as mudanças em

Aeronáutica ouve controladores do Cindacta-4

Objetivo é descobrir o que causou apagão na madrugada de sábado. Técnicos realizam inspeção no centro de monitoramento de tráfego. Do G1, em São Paulo , com informações da TV Amazonas Representantes da Aeronáutica começam ouvir nesta segunda-feira (23) as pessoas que estavam trabalhando no momento em que ocorreu o apagão no centro de controle de tráfego aéreo de Manaus (AM), o Cindacta-4, no fim de semana. Cerca de 30 funcionários deveriam estar no centro de monitoramento no momento da pane, segundo um controlador de vôo. A falha no sistema prejudicou vôos no fim de semana e ainda provoca reflexos em terminais de todo o país. Vôos domésticos e internacionais que passavam pela Região Amazônica foram suspensos na madrugada de sábado (21) e passageiros ainda enfrentam filas e atrasos nesta segunda-feira (23). A Aeronáutica não descarta nenhuma hipótese para o que pode ter provocado o problema e não tem estimativa de prazo para o término do trabalho. Um dos principais objetivos da i

Avião da BRA faz pouso de emergência em Lisboa

O Boeing 767 estava com 225 pessoas a bordo. Ninguém ficou ferido; passageiros estão em hotéis. Do G1, em São Paulo , com informações da EFE Um avião da companhia aérea BRA, com 225 pessoas a bordo - sendo 11 delas tripulantes - que viajava com destino a São Paulo, no Brasil, fez um pouso de emergência neste domingo (22) no aeroporto de Portela, em Lisboa, devido a um problema na turbina. . Segundo a assessoria de imprensa da BRA, o vôo 7557 da aeronave Boeing 767 saiu de Lisboa e fez uma escala em Madri às 13h (horário local de Madri). Após decolar para seguir o percurso até o Brasil, a turbina sugou um objeto e ficou danificada. A BRA não soube informar qual era esse objeto. Por conta da avaria, o avião voltou para Lisboa, onde fez o pouso de emergência. A assessoria informou que a decisão de pousar em Lisboa foi tomada pelo comandante da aeronave. A BRA não informou o tempo do percurso Madri-Lisboa. De acordo com Rui Oliveira, assessor de imprensa dos Aeroport

Avião atinge prédio na Suíça e piloto morre

Pelo menos duas pessoas ficaram feridas. Piloto tentava atravessar o Oceano Atlântico sem paradas. Do G1, com informações da AP Bombeiros tentam acabar com fogo no topo do prédio atingido por um avião de pequeno porte em Basel, na Suíça. O piloto morreu e pelo menos duas pessoas ficaram feridas, segundo as autoridades. O piloto viajava sozinho e tentava atravessar o Oceano Atlântico sem paradas em uma viagem de 8 mil quilômetros para fazer uma homenagem ao primeiro homem a obter o feito, Charles A. Lindbergh, em 1927. Ainda não se sabe a razão da queda do avião

Maravilhas da fauna federal

Augusto Nunes – Jornal do Brasil "Ninguém bateu no ar, tá?", zangou-se Denise Abreu, diretora da Agência Nacional da Aviação Civil, no meio da entrevista concedida à jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo. "Então, o acidente não tem nada a ver com o número de vôos em Congonhas. Vocês estão confundindo. O acidente é o acidente. O sistema aéreo é o sistema aéreo". Denise sempre se zanga quando confrontada com questões incômodas. Em outubro passado, dias depois da queda do Boeing da Gol na selva de Mato Grosso, perdeu a paciência com as perguntas de parentes que teimavam em enterrar seus mortos. "O avião caiu de 11 mil metros de altura", esbravejou. "Vocês são inteligentes. O que esperavam? Corpos?". Em março, a advogada favorecida pelo amigo José Dirceu com o empregão na Anac mostrou que, por trás da irritadiça vocacional, há uma festeira das boas. Em todos os aeroportos, multidões amargavam a escala na estação do calv

Brasil precisa de 'intervenção' para resolver caos aéreo, diz federação

Pilotos de companhias internacionais começam a adotar medidas de segurança. Presidente da Anac admite que espera reclamações de empresas estrangeiras. Do G1, em São Paulo , com informações da Agência Estado Para a Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês), o Brasil precisa, com urgência, aceitar uma intervenção internacional para começar a resolver a crise nos aeroportos. A entidade insiste em que o governo "não tem capacidade" de resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional, já que está "preso" num debate político interno. "Chegou o momento de o governo aceitar que o plano de reforma precisa ser proposto e elaborado fora do Brasil. Muitos governos já fizeram isso no passado, inclusive o da Suíça, depois de um choque de aviões em 2003", alertou Marc Baumgartner, presidente da entidade, em Genebra, à reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo". "O Brasil precisa entender que apagão ocorre nu

Presidente da Infraero se irrita com sugestão de intervenção internacional

'São uns imbecis querendo se meter', reagiu. Para José Carlos Pereira, será preciso 'cortar na própria carne'. LÍSIA GUSMÃO Do G1, em Brasília O presidente da Infraero, José Carlos Pereira, reagiu com irritação à sugestão da Federação Internacional dos Controladores Aéreos (Ifacta, na sigla em inglês) de uma intervenção internacional para resolver a crise aérea no Brasil. Para a Ifacta, o governo "não tem capacidade" para resolver a crise sem ajuda da comunidade internacional. "São uns imbecis querendo se meter. O Brasil não precisa de ajuda internacional. Eles que cuidem do espaço aéreo deles e nós cuidamos do nosso", disse, irritado, o brigadeiro José Carlos Pereira, nesta segunda-feira (23), admitindo que houve erros na condução da crise aérea, agravada pelo acidente com o Airbus da TAM com 187 passageiros a bordo. Para o presidente da Infraero, será preciso "cortar na própria carne". "Foi uma tragédia sim, mas é uma tragédi

Para Financial Times, acidente da TAM é 'desastre envolvido em farsa'

BBC Brasil Um artigo assinado pelo correspondente do jornal britânico Financial Times no Brasil, Jonathan Wheatley, critica duramente a resposta do governo brasileiro ao acidente envolvendo o avião da TAM, na semana passada. Com o título "Desastre envolvido em farsa", o texto começa dizendo que "é difícil decidir qual das ações do governo após o pior desastre da história da aviação brasileira é mais representativa da incompetência de sua resposta a uma crise que já durava pelo menos dez meses". O jornalista pergunta, em seguida: "terá sido a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não aparecer em público até três dias depois do acidente ou a de não fazer nenhuma declaração nas primeiras quatro horas (sua mensagem de condolências chegou depois, por exemplo, do que aquela do presidente Néstor Kirchner da Argentina)?" O texto segue listando uma série de críticas ao governo, citando o fato de que o ministro da Defesa Waldir Pires negou ter resp

Investimentos da Infraero até junho equivalem a 32% do previsto para 2007

Depois do maior acidente da história da aviação brasileira com o avião da TAM no Aeroporto de Congonhas, diversas questões a respeito das causas da tragédia foram levantadas. No entanto, um fato é correto, a execução orçamentária de investimentos no setor não apresentou desempenho satisfatório no primeiro semestre de 2007, apesar das recentes obras realizadas nos principais aeroportos do país. Isso é o que mostra o baixo valor investido pela Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero) nos primeiros seis meses do ano. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, foram investidos R$ 320 milhões de janeiro até o início de junho, quantia que representa apenas 32% do previsto para todo o ano de 2007, R$ 1 bilhão. O resultado foi publicado na Portaria n° 09 do dia 30/05 de 2007 do Ministério do Planejamento que divulga o balanço das estatais . O valor, bem abaixo do que seria considerado ideal, é oriundo de recursos próprios da empresa e inclui obras na pista p

Cenipa espera concluir investigação sobre acidente da TAM em dez meses

GABRIELA GUERREIRO da Folha Online , em Brasília O chefe do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), brigadeiro Jorge Kersul Filho, estima que as investigações da Aeronáutica sobre o acidente com o Airbus-A320 da TAM estejam concluídas em dez meses. "Temos a esperança de terminar a investigação desse acidente em prazo um pouco menor. Estimamos que o relatório final da investigação seja de dez meses, o que na nossa visão está dentro de um prazo razoável", afirmou. Segundo o brigadeiro, o acidente com o Boeing da Gol --que ocorreu em outubro do ano passado-- deve ter suas investigações concluídas no prazo de 12 meses. "Na média internacional, uma investigação desse nível é da média de 18 meses. Esperamos concluir as investigações da Gol em 12 meses, o que é razoável. Já fizemos cinco reuniões com familiares da Gol para supri-los com informações que não prejudicam a investigação", disse o brigadeiro. As investigações da Aeron

Anac proíbe venda de novas passagens para vôos com partida em Congonhas; vôos fretados serão proibidos a partir do final de semana

Paulo Mario Martins do UOL News, em Brasília A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) proibiu a venda a partir de amanhã (25) de passagens aéreas para vôos com partida no aeroporto de Congonhas. As empresas TAM e Gol, segundo a Anac, já se comprometeram a interromper as vendas de passagens a partir de hoje (24). O presidente da Anac, Milton Zuanazzi, disse que não há prazo para o fim dessa determinação. Passagens que já foram vendidas continuarão valendo. "Estamos reservando os assentos para serem ocupados para os usuários que já têm o bilhete na mão", declarou Zuanazzi, em Brasília. Ele não descarta a possibilidade de suspensão de venda de passagens em outros aeroportos caso haja sobrecarga de movimento em algum deles. A Anac também proibiu as operações de vôos fretados no aeroporto de Congonhas a partir do próximo final de semana . Os vôos que já estavam autorizados serão transferidos para outros aeroportos, como os de Guarulhos e Viracopos. Zuanazzi disse qu

Caixa-preta aponta que avião desacelerou após pousar; colisão foi a 175 km/h

DENYSE GODOY Enviada especial da Folha de S.Paulo a Washington O Airbus-A320 da TAM que sofreu um acidente na última terça (17), em São Paulo, bateu e explodiu no prédio da TAM Express estava a 175 km/h. Quando pousou, estava na velocidade padrão para o procedimento, entre 240 km/h e 222 km/h. Essa informação faz parte dos primeiros dados retirados da caixa-preta pela NTSB (National Transportation Safety Board), em Washington, EUA. Cerca de 200 morreram na tragédia, entre passageiros e pessoas em solo, no pior desastre da aviação brasileira. A informação foi repassada nesta terça-feira a repórteres pelos deputados Marco Maia (PT-RS) e Efraim Filho (DEM-PB), que acompanham os trabalhos da NTSB. Diferentemente de ontem, os parlamentares evitaram comentar o significado desse dado perante a investigação --se ele indicaria que o piloto tentou frear a aeronave em vez de arremeter, por exemplo. Ontem pela manhã, Efraim chegou a afirmar por telefone a rádios e sites bra

Caixa-Preta : O que é e Como Funciona

Como todo mundo, estamos arrasados com o acidente de ontem em Congonhas. Viajamos muito e todas as vezes que pousamos ali ficamos impressionados com a proximidade dos prédios que parecem encostar na janela da aeronave. Agora, resta aguardar o resultado das investigações. Um dos itens mais importantes para descobrir as causas e ter detalhes precisos do ocorrido é o conteúdo das caixas-pretas do avião, que já foram localizadas e enviadas para análise nos Estados Unidos. Para ver como funcionam, visite o site howstuffworks há onde há uma excelente explicação sobre as caixa-pretas, que na verdade não são pretas, são pintadas de rescue-orange , um laranja bem brilhante para facilitar a sua localização. Também não é apenas uma, geralmente são duas, um CVR (cockpit voice recorder) , que grava toda a comunicação na cabine, e uma unidade de gravação de dados de vôo, ou flight data recorder que registra uma série de informações detalhadas, como hora, posição, velocidade, altit

Piloto decidiu arremeter avião muito tarde, suspeitam militares

Segundo o Cenipa, é certo que o Airbus acelerou depois de tocar o solo na marca correta de aterrissagem BRUNO TAVARES, CAMILLA RIGI, EDUARDO REINA e MARCELO GODOY O Estado de São Paulo A decisão de arremeter o Airbus A-320 da TAM foi tomada tardiamente pelos pilotos. Pela evolução da velocidade com que o avião cruzou os 1,9 km da pista principal de Congonhas, oficiais da Aeronáutica avaliam que isso ocorreu por dois motivos: uma hesitação do comandante ou um conflito na cabine entre os pilotos sobre o que fazer para enfrentar a situação. O brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), disse que é certo que o Airbus acelerou depois de tocar o solo na marca correta de aterrisagem, a 300 metros da cabeceira da pista. O Airbus levou aproximadamente 30 segundos, do momento em que tocou pela primeira vez a pista do aeroporto até mergulhar no prédio da TAM Express. A dinâmica do acidente com o vôo 3054 ainda